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Vitória, .....

de março de 2023
À
.........
At:
C/C:

Referente: EXCLUSÃO DO PIS E COFINS DAS SUAS


PRÓPRIAS BASES DE CÁLCULO.

 
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a repercussão geral
do Tema 1067 referente a constitucionalidade ou não da
inclusão do PIS – Programa de Integração Social e COFINS –
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social em
suas próprias bases de cálculo.
 
Essa discussão possibilitará às empresas em geral, as quais, sejam
tributadas pelos regimes do lucro presumido ou do lucro real,
reduzirem os valores a recolher das duas contribuições, assim
como obterem a restituição dos montantes pagos a maior nos
últimos 60 (sessenta) meses.
 
O ordenamento jurídico define que tanto o PIS, instituído pela Lei
Complementar nº 7/1970, como a COFINS, instituída pela Lei
Complementar nº 70/1991, tem como base de cálculo o
faturamento, definido como o total de receitas auferidas no mês
pela pessoa jurídica. Entretanto, os referidos tributos tratam-se de
contribuições sociais e não representam acréscimo de patrimônio
empresarial, de modo que se afastam do conceito de
faturamento/receita. 

Os valores a serem pagos a título de PIS e COFINS não são


pertencentes à pessoa jurídica, haja vista que são repassados à
União. Assim, por serem verbas que meramente transitam pela

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empresa, não poderiam compor a base de cálculo que sofrerá a
incidência dessas próprias contribuições.
 
Em caso semelhante, o Supremo Tribunal Federal (1), adotando a
mesma linha de raciocínio trazida acima, reconheceu que, por não
se incorporar ao patrimônio do contribuinte e, consequentemente,
não se enquadrar no conceito de faturamento/receita bruta, os
valores arrecadados a título de ICMS não deveriam compor a base
de cálculo do PIS e da COFINS.

Por já ter firmado entendimento nesse sentido, a expectativa é que


o STF mantenha o seu posicionamento quando realizar a análise da
possibilidade da inclusão ou não do PIS e da COFINS em suas
próprias bases de cálculo, observada a similaridade dos casos, sem
maiores minúcias.
 
Não obstante a repercussão geral reconhecida do Tema 1067, o
empresário precisa resguardar seu direito no que concerne aos
valores já recolhidos a maior nos últimos 60 (sessenta) meses.

(1) (STF - RE: 574706 PR, Relator: CÁRMEN LÚCIA, Data de


Julgamento: 15/03/2017, Tribunal Pleno, Data de Publicação:
02/10/2017)

DOS NOSSOS TRABALHOS

Nossos trabalhos consistirão na gestão de Mandado de Segurança


- MS (instrumento este que evita, em caso de perda da ação
impetrada, as custas de sucumbência), visando reaver na forma de
crédito tributário, corrigidas monetariamente pela taxa Selic, as
parcelas pagas a maior nos últimos 60 (sessenta) meses não
prescritos. Após o trânsito em julgado da ação, providenciaremos a
apuração de valores, visando a habilitação dos créditos junto a
Receita Federal do Brasil (RFB).

Após esta habilitação, as parcelas de direito, devidamente


atualizadas monetariamente, poderão ser utilizadas para
pagamento dos custos previdenciários da Sociedade, bem como,

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para pagamento na forma prevista na legislação, dos custos
tributários de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.

DOS HONORÁRIOS

Conforme acordado, pelos trabalhos acima, faremos jus a somente


honorários de êxito, ao percentual de 20% (Vinte por cento), a
serem pagos na medida da utilização dos créditos/benefícios
auferidos, sejam por compensação, ressarcimento ou diminuição da
carga tributária, sendo que quanto aos benefícios contemporâneos,
estes terão como limite o prazo de 12 (doze) meses.

Colocando-nos à disposição para os esclarecimentos adicionais


julgados necessários, agradecemos antecipadamente pela
oportunidade de execução dos trabalhos acima apresentados

Atenciosamente.
____________________________________________
LEGIS JURIS CONSULTORIA LTDA -CONTRATADA
CNPJ: 12.485.929/0001-37

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(CLIENTE)........................................................ –
- CNPJ: ...........................CONTRATANTE.

“DE ACORDO” em: _____/____________/______

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