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Tax

Intelligence
Transformando
complexidade em execução

06 setembro de 2023 | Edição nº 22

Uma “reforma fatiada da tributação sobre a renda”?

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024 foi entregue pelo Governo Federal ao Congresso Nacional
em 31 de agosto de 2023, tendo como um de seus pilares a recomposição da base fiscal do Estado.

Apesar da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 45/2019, que trata da Reforma Tributária sobre o
consumo, estabelecer que o Poder Executivo deveria encaminhar, em até 180 dias após a sua promulgação,
“projeto de lei que reforme a tributação da renda, acompanhado das correspondentes estimativas e estudos de
impactos orçamentários e financeiros”, nos últimos dias foram propostas normas cuja relevância dos seus
respectivos impactos tributários, isoladamente, corresponde a um efetivo “fatiamento” da referida reforma da
tributação sobre a renda, com fins exclusivamente arrecadatórios.

Neste Tax Intelligence (TI), abordamos a Medida Provisória (MP) nº 1.185/2023, que trouxe novas regras acerca
da tributação das subvenções para investimento, e o Projeto de Lei (PL) nº 4.258/2023, que propõe a vedação da
dedução dos Juros sobre o Capital Próprio (JCP) na apuração dos tributos incidentes sobre o lucro (IRPJ e
CSLL), a partir de 1º de janeiro de 2024. Para completa interpretação do seu conteúdo, recomendamos a leitura
dos TIs nº 16 e 20 e do TI Express nº 02, disponíveis em
https://www.pwc.com.br/pt/consultoria-tributaria-societaria/tax-update.html.

1. MP nº 1.185/2023 e as subvenções recebidas dos entes federativos

Em abril deste ano, a não tributação dos incentivos e benefícios fiscais ou financeiro-fiscais relativos ao ICMS,
concedidos pelos Estados e pelo DF, equiparados às subvenções para investimento pela Lei Complementar (LC)
nº 160/2017, que trouxe nova redação ao artigo 30 da Lei nº 12.973/2014, foi objeto de julgamento pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ), afetando todos os contribuintes por meio de recurso repetitivo (Tema nº 1.182).

Naquela oportunidade, analisando os diversos incentivos de ICMS em relação à aplicação da tese do Pacto
Federativo, o STJ decidiu que: (i) é inaplicável o precedente do crédito presumido, baseado na chamada “tese do
pacto federativo”, aos demais benefícios fiscais de ICMS; (ii) para os incentivos de redução de base de cálculo,
isenção, entre outros, uma vez atendidos os requisitos do artigo 10 da LC nº 160 e do artigo 30 da Lei nº 12.973,
que impõem o registro do montante subvencionado em reserva de incentivos fiscais, não distribuível aos sócios,
pode haver a exclusão desses incentivos das bases de IRPJ/CSLL, não devendo ser exigida a demonstração de
que a concessão foi feita como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos; (iii) não se
obsta o direito da Receita Federal proceder ao lançamento do IRPJ/CSLL se, em procedimento fiscalizatório, for
verificado que os valores oriundos do benefício fiscal foram utilizados para finalidade estranha à garantia da
viabilidade do empreendimento econômico.

Conquanto a completa interpretação dessa decisão ainda esteja sujeita a julgamento de embargos de declaração,
parece-nos ter prevalecido o entendimento de que os demais benefícios de ICMS podem ser excluídos das bases
de IRPJ/CSLL sem que haja necessidade de se demonstrar a sua aplicação específica na implantação ou
expansão de empreendimento econômico, mas desde que não haja desvio de finalidade do respectivo
objeto empresarial.

Essa nova MP foi editada exatamente para conter os efeitos da decisão do STJ, ao instituir, de forma ampla, novo
tratamento para as subvenções, revogando a presunção jurídica que estabelece que os benefícios de ICMS,
independentemente de sua natureza econômica (eventualmente de custeio), são subvenções para investimento,
conforme a LC nº 160/2017, combinada com a Lei nº 12.973/2014.
Conforme consta da apresentação do Ministério da Fazenda sobre o PLOA, disponível na íntegra no site, a
medida proposta regulamentaria e daria transparência à decisão do STJ, uma vez que os valores que hoje são
reduzidos das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL passariam a ser “indicados de maneira clara por cada
contribuinte e computados como crédito fiscal (dado que será disponibilizado ao público pela internet, coibindo
abusos), reduzindo muito a litigiosidade e dando maior segurança jurídica aos contribuintes que efetivamente
realizam investimentos com a subvenção recebida”.

● Tratamento para IRPJ, CSLL, PIS e Cofins

A MP revoga o artigo 30 da Lei nº 12.973/2014, bem como o inciso X do § 3º do artigo 1º da Lei nº 10.637/2002 e
o inciso IX do § 3º do artigo 1º da Lei nº 10.833/2003, estabelecendo, assim, que a partir de 1º de janeiro de
2024, as receitas de subvenção passam a ser tributadas pelo IRPJ, CSLL, PIS e Cofins.

● Novo tratamento tributário para os valores subvencionados

A MP passa a tratar o impacto dos valores subvencionados sobre a operação do contribuinte como um crédito
isoladamente, compensável ou restituível financeiramente, ao prever que sobre tais valores, relativos a projetos
de implantação ou expansão de empreendimentos, o contribuinte poderá reconhecer um “crédito fiscal” de
subvenção para investimento, que corresponderá ao produto das receitas de subvenção e da alíquota do IRPJ,
mais seu adicional.

Os termos “implantação” e “expansão” dos empreendimentos estão definidos da seguinte forma:

Implantação: “estabelecimento de empreendimento econômico para o desenvolvimento de atividade a


ser explorada por pessoa jurídica não domiciliada na localização geográfica do ente federativo que
concede a subvenção”.

Expansão: “ampliação da capacidade, modernização ou diversificação da produção de bens ou serviços


do empreendimento econômico, incluído o estabelecimento de outra unidade, pela pessoa jurídica
domiciliada na localização geográfica do ente federativo que concede a subvenção”.

Além de reduzir a definição de subvenções para investimentos como benefícios concedidos especificamente
para “implantação” ou “expansão” de empreendimentos econômicos, a MP de forma geral traz conceitos
mais restritivos.

● Da habilitação prévia e seus requisitos

O crédito fiscal somente será reconhecido para pessoa jurídica beneficiária de subvenção para investimento,
se ela for habilitada previamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), cujo ato concessivo
de subvenção:

(i) seja anterior à data de implantação ou expansão do empreendimento econômico; sendo que a MP
reforça que somente poderão ser computadas as receitas de subvenção que sejam reconhecidas após a
conclusão da implantação da expansão do empreendimento econômico; e

(ii) estabeleça, expressamente, as condições e contrapartidas a serem observadas.

A habilitação pode ser indeferida se a pessoa jurídica não atender aos requisitos acima, ou cancelada, caso ela
não continue cumprindo os requisitos.
● Utilização do crédito fiscal

Após o protocolo do pedido de habilitação, o crédito fiscal será passível de ressarcimento ou compensação com
qualquer tributo federal. Contudo, na prática, como a compensação e ressarcimento dependem da apuração do
crédito na Escrituração Contábil Fiscal (ECF), relativa ao ano-calendário do reconhecimento das receitas de
subvenção, o ressarcimento/compensação somente poderão ocorrer a partir do ano seguinte.

Na hipótese do crédito fiscal não ter sido objeto de compensação, a RFB efetuará o seu ressarcimento no
quadragésimo oitavo mês, contado da entrega da ECF na qual esteja demonstrado o direito creditório. A MP não
prevê a atualização monetária do crédito, aspecto que, dependendo da celeridade do processo, pode implicar
importante perda financeira para as empresas.

● Necessidade de vinculação das receitas de subvenção à implantação ou expansão do


empreendimento econômico

No novo sistema as receitas de subvenção não vinculadas a recursos empregados na implantação ou expansão
do empreendimento econômico não geram créditos fiscais.

Na apuração dos créditos, poderão ser computadas somente as receitas de subvenção que sejam reconhecidas
após a conclusão da implantação ou expansão do empreendimento econômico, o que, naturalmente, tende a
postergar o uso do crédito fiscal em comparação com o sistema atual.

● Limitação a valores investidos

Para fins de cálculo do crédito, as receitas de subvenções estarão limitadas ao valor das receitas computadas nas
bases de cálculo do IRPJ e da CSLL, relacionadas às despesas de depreciação, amortização ou exaustão relativas
à implantação ou à expansão do empreendimento econômico, quando aplicáveis. A MP condiciona o crédito fiscal
a que os recursos subvencionados sejam empregados em ativo imobilizado ou intangível sujeitos à depreciação,
amortização ou exaustão, não abrangendo recursos empregados em outros ativos circulantes (i.e. capital de giro)
ou ativos não circulantes não sujeitos à depreciação, amortização ou exaustão.

● Não tributação do próprio crédito fiscal

O valor do crédito fiscal não será computado nas bases de cálculo do IRPJ, PIS, da CSLL e Cofins.

● Extinção do crédito fiscal

O crédito fiscal será extinto em 31 de dezembro de 2028. Nota-se uma contradição pragmática em relação à LC
nº 160/2017, alterada pela LC nº 186/2021, que convalidou os incentivos fiscais de ICMS até 2032, bem como com
o substitutivo da PEC nº 45 que prevê a recomposição desses incentivos para as empresas.

● Reserva de incentivos fiscais

Após 1º de janeiro de 2024, não haverá mais a obrigatoriedade de se constituir reservas de incentivos fiscais. As
reservas constituídas até 31 de dezembro de 2023, contudo, deverão ser mantidas, podendo ser utilizadas apenas
para os fins já estabelecidos no artigo 30 da Lei nº 12.973/2014.

Se não for convertida em lei dentro do prazo de 60 dias, prorrogável por igual período, a MP perderá seus efeitos.
Como está submetida ao regime de urgência, caso não seja apreciada em até 45 dias, terá o efeito de sobrestar
todas as demais deliberações legislativas.

2. PL nº 4.258/2023 e a vedação da dedutibilidade dos JCP na apuração do lucro real e da base de


cálculo da CSLL

Foi apresentado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, em 31 de agosto de 2023, originalmente sob o
regime de urgência, um PL que propõe a vedação, a partir de 1º de janeiro de 2024, da dedução do JCP na
apuração das bases de IRPJ/CSLL.

A proposição desse PL estava alinhada com a previsão orçamentária de receitas constante do PLOA enviado ao
Congresso na mesma data.

Em 5 de setembro, contudo, o Presidente da República solicitou ao Congresso Nacional o cancelamento da


urgência pedida pelo PL. Assim, o PL, que deveria ser votado pelo regime de urgência no prazo de 45 dias ou
passaria a bloquear a pauta da Câmara ou do Senado (onde estivesse no momento), provavelmente seguirá o rito
legislativo normal.
Takeaways
As proposições da MP nº 1.185/2023 e do PL nº 4.258/2023 podem ser interpretadas como uma tentativa de
promover uma “reforma fatiada dos tributos sobre a renda”, com motivações exclusivamente arrecadatórias,
objetivando-se um suposto equilíbrio fiscal já a partir de 2024. O ideal, sendo esta uma expectativa legítima dos
contribuintes, seria que tais proposições fossem feitas no contexto de uma reforma estruturante sobre a renda,
ampla e previamente debatida pela sociedade, e que tenha racional econômico capaz de contribuir para a melhoria
do ambiente de negócios e da competitividade das empresas instaladas no país.

Especificamente em relação à MP, sua primeira análise identifica um alto potencial de judicialização à vista da
quebra de conceitos basilares relacionados às subvenções, como o fato dessas não representarem renda ou
receitas da pessoa jurídica, visto que constituem transferências patrimoniais dos entes federativos. Some-se a isso
as proteções constitucionais ao pacto federativo, que impedem que os efeitos de renúncias fiscais de um ente
sejam tributadas por outro, a exemplo do que passará a ocorrer no caso concreto.

Modifica-se inteiramente o atual sistema de não tributação das subvenções para investimento no país. Reduzem-se
os benefícios de ICMS que seriam qualificáveis para apuração do crédito fiscal, exigindo-se que sejam concedidos
como estímulo à implantação ou expansão dos empreendimentos econômicos e se restringindo o crédito fiscal ao
produto resultante da aplicação da alíquota de 25% equivalente ao IRPJ às receitas de subvenção, passando então
a tributá-las, em definitivo, para fins de CSLL, PIS e Cofins.

A MP busca legalizar e ir além das restrições historicamente impostas pela RFB (PN CST nº 112/1978 e artigo 198,
parágrafo 7º, da IN RFB nº 1.700/2017), que já haviam sido superadas em disputas administrativas e judiciais, em
relação à necessidade de que o valor da subvenção pública seja aplicado em bens do ativo não circulante de modo
diretamente vinculado, sendo que eventual diferença entre o montante subvencionado e o valor aplicado em bens
ou direitos não se qualificaria como subvenção para investimento.

Nesse contexto, reduz-se e posterga-se a fruição dos efeitos da subvenção, uma vez que o crédito fiscal poderá
ser apurado apenas sobre as receitas de subvenção que sejam reconhecidas após a conclusão da implantação ou
expansão do empreendimento econômico, desconsiderando que há projetos de investimento que duram anos para
serem concluídos e/ou podem ser implementados em fases. Há um nítido descompasso entre a realidade da
dinâmica empresarial para a realização de investimentos em novos empreendimentos e a forma pela qual os
valores subvencionados afetam os resultados do negócio. Da mesma forma, despreza-se a relevância do
investimento em ativos não sujeitos à depreciação, amortização e exaustão (terreno, etc.).

Há de se destacar também o provável aumento do custo de compliance associado ao processamento dos


requisitos exigidos pelo novo sistema.

Em relação aos créditos presumidos de ICMS, entendemos que, por força do repetitivo do STJ, que confirmou a
posição de que referidos créditos não seriam tributáveis com base na “tese do pacto federativo”, esse incentivo, em
princípio, estaria fora da aplicação da norma, continuando a ser excluído na apuração das bases de IRPJ/CSLL por
força do princípio constitucional federativo. Ademais, a incidência da contribuição ao PIS e à Cofins sobre os
créditos presumidos é objeto do Tema nº 843 da Repercussão Geral, no STF, ainda pendente de julgamento.

Contudo, tudo indica não ser esta a interpretação do Governo, segundo tem sido noticiado nos meios de
comunicação, o que tende a ensejar novo contencioso tributário específico após edição da MP, trazendo mais
insegurança jurídica ao nosso ambiente tributário.

Para empresas que apurarem prejuízo fiscal e base negativa da CSLL, como não haverá mais exclusão dos
valores subvencionados das bases dos tributos sobre o lucro, mas sim um crédito fiscal, o novo tratamento pode vir
a ser benéfico a depender do efetivo prazo de monetização do crédito via compensação ou restituição. Também
pode ser vantajoso para empresas que têm como política distribuir seus resultados, uma vez que os valores
subvencionados estarão prospectivamente dispensados de serem mantidos em reserva. Em qualquer hipótese, o
valor nominal do impacto tributário dos valores subvencionados sobre as bases dos tributos e o lucro é adverso em
relação ao sistema atual, ainda mais se considerarmos seus efeitos nas bases do PIS e da Cofins.
A matéria aqui sumariada apresenta importante grau de complexidade e potencial para controvérsias, incluindo
aspectos sobre sua legalidade, já que, ao alterar o conceito de subvenção para investimento, certas subvenções
passam a não mais ser elegíveis ao crédito fiscal e, além disso, mesmo que cumpram as condições estabelecidas
na MP, são tributadas para fins de CSLL, PIS e Cofins, sem a concessão do correspondente crédito fiscal. Outros
aspectos não podem deixar de serem considerados nesse contexto, como, por exemplo, as implicações das novas
regras em relação a negócios beneficiados com incentivos sujeitos ao lucro da exploração, ou ainda em relação à
situação específica da discussão da matéria no âmbito administrativo e no Judiciário.

Sobre o tema do JCP, é importante as empresas terem em perspectiva a possibilidade concreta de sua extinção a
partir do próximo ano. Todavia, há ainda a possibilidade de aprovação do projeto com alterações relevantes no
sentido do estabelecimento de um período de transição e/ou de recomendável aprimoramento do instituto ao invés
de sua extinção, entre outros. Há ainda uma terceira via que seria o adiamento de sua discussão, idealmente para
ocorrer no âmbito da reforma tributária dos tributos sobre o lucro, possivelmente a partir do próximo ano. Esses
elementos devem ser considerados nas projeções de resultados dos negócios.

Nesse cenário, recomendamos que as empresas avaliem, desde já, os potenciais impactos tributários dessas
alterações para o negócio, de modo a se posicionarem estrategicamente da melhor forma para uma adequada
gestão do encargo tributário. Essa avaliação poderá ensejar, por exemplo, meios alternativos para a otimização dos
efeitos atuais do tratamento tributário dos valores subvencionados ainda no ano em curso, antes das mudanças
das regras a partir de 2024, entre outros possíveis cursos de ação.

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Durval Portela
Líder de consultoria tributária e societária da PwC Brasil
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