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DE DIREITO
TRIBUTÁRIO
Lei n. 6.830/1980 e Suas Alterações
(Execução Fiscal)
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NOÇÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Lei n. 6.830/1980 e Suas Alterações (Execução Fiscal)
Diego Degrazia e Lis Ribas
Sumário
Lei n. 6.830/1980 e Suas Alterações (Execução Fiscal)............................................................................3
Dívida Ativa...........................................................................................................................................................................3
Execução Fiscal.................................................................................................................................................................6
Embargos à Execução Fiscal. . ...................................................................................................................................11
Exceção de Pré-Executividade. . ..............................................................................................................................12
Prescrição Intercorrente............................................................................................................................................13
Súmulas................................................................................................................................................................................14
Resumo.................................................................................................................................................................................15
Questões de Concurso.................................................................................................................................................19
Gabarito...............................................................................................................................................................................36
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................37
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Lei n. 6.830/1980 e Suas Alterações (Execução Fiscal)
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§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação
legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais
créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições
estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios,
alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimen-
tos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente jul-
gados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de
hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
Assim, interessa à nossa matéria a Dívida Ativa Tributária, a qual representa o crédito
da Fazenda Pública proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicio-
nais e multas
A repartição administrativa competente pelo respectivo crédito tributário inscreve-o em dí-
vida ativa após esgotamento do prazo de pagamento determinado por lei ou por decisão final
proferida em processo administrativo fiscal.
Ou seja, o sujeito passivo não paga o tributo ou a multa tributária no prazo, a autoridade
administrativa competente avalia as circunstâncias inerentes ao respectivo crédito tributário,
e, constatando a sua regularidade e legalidade, inscreve-o em dívida ativa, preparando-se para
um processo de cobrança.
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente ins-
crita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento,
pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.
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E se por acaso a autoridade competente para gerar o termo de inscrição em dívida ativa
esquecer de registrar um dos itens acima? Ou se o registrar de forma equivocada?
Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo,
são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade
poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula,
devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá
versar sobre a parte modificada.
No entanto, o legislador destacou que a referida nulidade pode ser corrigida pela autorida-
de através de substituição do termo de inscrição em dívida ativa até que seja proferida decisão
de primeiro grau. E, obviamente, o sujeito passivo, o acusado ou o interessado deve (i) ter ciên-
cia da referida modificação e (ii) concessão de novo prazo para que possa apresentar defesa
em relação à parte da certidão que foi alterada.
Especificamente no que se refere aos débitos inscritos em dívida ativa já em fase de co-
brança judicial através de ação de execução fiscal, destaca a Lei n. 6.830/1980, em seu par. 8
do art. 2º, até que momento a Certidão de Dívida Ativa - CDA pode ser emendada/substituída:
§ 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou subs-
tituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
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Sobre o assunto, Superior Tribunal de Justiça editou súmula destacando que a certidão de
dívida ativa que instrui a Ação de Execução Fiscal pode ser substituída até a prolação de sen-
tença de embargos para correção de erro material/formal.
Entretanto, destaca a impossibilidade de alteração do sujeito passivo através de substitui-
ção da CDA, pois com essa modificação estaria, em verdade, sendo alterado o próprio lança-
mento do crédito tributário:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 392, STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até
a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
Sendo assim, a substituição da CDA anexa à Ação de Execução Fiscal não pode ser reali-
zada para alterar elementos inerentes ao lançamento.
Em resumo, o crédito tributário é constituído conforme os mandamentos legais, através do
lançamento, o sujeito passivo é intimado para pagá-lo, mas não o quita até o seu respectivo
vencimento, e a Fazenda Pública, como já visto, inscreve-o em Dívida Ativa gerando um ter-
mo/certidão.
Tal certidão, é um título executivo extrajudicial, que formaliza a dívida e funciona como pro-
va pré-constituída, exteriorizando a presunção de certeza e liquidez da dívida ativa.
Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de
prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova ine-
quívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
O par. único do art. 204 do CTN destaca que a presunção de certeza e liquidez da dívida
inscrita é relativa, pois o sujeito passivo ou terceiro interessado pode demonstrar que tal dívida
não é líquida nem certa, através de prova inequívoca.
Ademais, considera-se que o valor inscrito em dívida ativa abrange a atualização monetá-
ria, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.
Para uma melhor compreensão, juntaremos um quadro esquemático que consta no site da
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional sobre a Dívida Ativa:
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Execução Fiscal
Nas palavras de Leandro Paulsen:
A ação de execução fiscal é a via processual adequada para o sujeito ativo da relação tributária,
munido da Certidão de Dívida Ativa (CDA) como título executivo extrajudicial, buscar a satisfação
compulsória do seu crédito perante o sujeito passivo, seja contribuinte ou responsável tributário. A
execução fiscal também se presta para a cobrança da dívida ativa não tributária.
A execução fiscal é o tipo de ação fiscal mais conhecido e mais temido pelos sujeitos pas-
sivos da obrigação tributária, é a ação judicial proposta pela Fazenda Pública (sujeito ativo)
para cobrar os seus créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa.
Como visto no tópico acima, o crédito tributário definitivamente constituído e cobrado sem
o devido pagamento no prazo legal, acarreta na inscrição do referido débito em dívida ativa e
na emissão da respectiva Certidão de Dívida Ativa – CDA.
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A CDA é um título extrajudicial que é utilizado para ajuizamento de execução fiscal para
cobrar o tributo não pago pelo devedor.
O Código de Processo Civil - CPC, em seu art. 783, dispõe que “a execução para cobrança
de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível”.
Na sequência, no art. 784 do CPC, é previsto que é considerado como título executivo ex-
trajudicial a Certidão de Dívida Ativa:
Sendo assim, a CDA é utilizada para cobrar judicialmente os devedores de tributos que não
os pagaram diante de cobrança administrativa e amigável.
A CDA instrui a ação de execução fiscal, a qual tem rito especial e seguirá as disposições
previstas na Lei n. 6.830/1980, sendo o CPC aplicado de forma subsidiária: esta é a previsão
do art. 1º da referida Lei. Veja:
Art. 1º - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código
de Processo Civil.
Quanto ao destaque de que a CDA será utilizada para instruir e ação de execução fiscal, tal
previsão consta no art. 6º, pars. 1º e 2º da LEF:
§ 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará parte integrante,
como se estivesse transcrita.
§ 2º - A petição inicial e a Certidão de Dívida Ativa poderão constituir um único documento, prepara-
do inclusive por processo eletrônico.
A referida petição deve ter apenas os seguintes elementos (art. 6º, LEF:
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O juiz ao avaliar a petição inicial e a deferir, emitirá despacho determinando que seja cum-
prida as referidas ordens:
Devidamente citado do teor da execução fiscal, o executado terá o prazo de 5 (cinco) dias para
pagar o débito (com juros de mora e demais encargos) ou para garantir a execução (art. 8º, LEF).
A garantia da execução, segundo o art. 9º da Lei n. 6.830/80 poderá se dar das seguin-
tes formas:
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Caso o executado não pague a dívida nem garanta a execução, a penhora poderá recair
sobre qualquer bem do executado, exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis
(art. 10, LEF).
Nesse sentido, o art. 11 da Lei n. 6.830/80 prevê a ordem que deve ser realizada a penhora
ou o arresto de bens:
Além disso, segundo o art. 15 da LEF, em qualquer fase do processo o juiz deferirá:
(i) ao executado, a substituição da penhora por depósito em dinheiro, fiança bancária ou
seguro garantia;
(ii) à Fazenda Pública, a substituição dos bens penhorados por outros, independentemente
da ordem prevista na tabela acima (art. 11), bem como o reforço da penhora insuficiente.
Após o oferecimento da garantia, pode o executado oferecer embargos à execução fiscal
a fim de questionar o teor da execução fiscal, de forma que, nos termos da LEF, a garantia é
indispensável para a oposição dos embargos:
Art. 16, § 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.
Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito
como dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo
devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.
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Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens
à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponi-
bilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos
órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro
público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a
fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.
§ 1º A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, devendo
o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem
esse limite.
§ 2º Os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação de que trata o caput deste artigo
enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos cuja indisponibilidade
houverem promovido.
Ajuizada a execução fiscal, o juízo determinará a citação do executado para que no prazo
de 5 (cinco) dias este pague a dívida ou garanta a execução fiscal, conforme art. 8º da LEF:
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e
multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observa-
das as seguintes normas:
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I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por
outra forma;
II – a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado,
ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III – se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV – o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a
data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
§ 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.
Como se vê, a regra é que a citação seja feita via correios, de modo que se o aviso de recep-
ção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação
será feita por Oficial de Justiça ou por edital.
E caso o executado esteja ausente do país, a citação se dará por edital, com prazo de 60 dias.
Os embargos, uma vez opostos, gerarão um processo autônomo, mas apenso aos autos da
execução fiscal, de forma que, o julgamento do processo de embargos influenciará na conclu-
são do juiz nos autos da execução fiscal.
Sendo julgada procedente a ação de embargos, a execução fiscal será julgada improceden-
te. Caso contrário, se os embargos forem julgados procedentes, será executada a dívida objeto
da CDA anexa à execução fiscal, conforme garantia apresentada pelo executado (embargante).
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Art. 18 - Caso não sejam oferecidos os embargos, a Fazenda Pública manifestar-se-á sobre a garan-
tia da execução.
Art. 19 - Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no caso de garantia
prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos próprios
autos, para, no prazo de 15 (quinze) dias:
I – remir o bem, se a garantia for real; ou
II – pagar o valor da dívida, juros e multa de mora e demais encargos, indicados na Certidão de Divi-
da Ativa pelos quais se obrigou se a garantia for fidejussória.
...
Art. 32 - Os depósitos judiciais em dinheiro serão obrigatoriamente feitos:
...
§ 2º - Após o trânsito em julgado da decisão, o depósito, monetariamente atualizado, será devolvido
ao depositante ou entregue à Fazenda Pública, mediante ordem do Juízo competente.
Por não haver previsão expressa quanto ao efeito suspensivo dos embargos, tal assunto
levantou controvérsias no ordenamento jurídico brasileiro, de forma que a doutrina e jurispru-
dência reconhecem a possibilidade de atribuição do efeito suspensivo aos embargos à execu-
ção fiscal, desde que o embargante faça tal pedido de forma expressa mediante apresentação
de garantia e existência de fundamentação relevante e risco de dano.
Exceção de Pré-Executividade
Da análise da Lei n. 6.830/80 expusemos que o executado é intimado para pagar a dívida
ou para garantira a execução fiscal, e que, após a “apresentação a garantia” é aberto o prazo
para oposição de embargos à execução fiscal.
Ocorre que no ordenamento jurídico brasileiro, embora não tenha previsão na LEF, existe
outra forma de defesa, fruto de construção doutrinária, que diz respeito a uma petição incidental
apresentada pelo executado nos autos da execução fiscal: Exceção de Pré-Executividade - EPE.
A referida defesa pode ser apresentada pelo executado (excipiente) através de simples petição
quando o título executivo estiver com vícios, sem a certeza e a liquidez que lhe é inerente, não sen-
do necessária, nesse caso, a apresentação de garantia como pressuposto de sua admissibilidade.
Nesse sentido, a EPE é admitida nos casos de matérias de ordem pública relativas às con-
dições da ação ou a pressupostos processuais e nulidades absolutas, como, por exemplo,
reconhecimento de prescrição, ilegitimidade passiva, irregularidade na citação, nulidades re-
lativas à execução fiscal e inexistência do débito fiscal. Veja que em tais hipóteses não há
necessidade de produção de provas.
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Ademais, pontue-se que a doutrina não determinou o prazo para a utilização do instrumen-
to de defesa em apreço.
Prescrição Intercorrente
A prescrição intercorrente se dá no curso da ação da execução fiscal, quando não for loca-
lizado o executado ou não encontrarem bens suficientes para garantir a execução, o processo
for suspenso por um ano, arquivado, e passados 5 (cinco) anos do arquivamento e o processo
ainda permaneça arquivado.
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontra-
dos bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fa-
zenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados
bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os
autos para prosseguimento da execução.
§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ou-
vida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.
§ 5º A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4º deste artigo será dispensada no caso de
cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda.
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Súmulas
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 153 do STJ: A desistência da execução fiscal, após o oferecimento dos embar-
gos, não exime o exequente dos encargos da sucumbência.
Súmula n. 392 do STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA)
até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material
ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução”.
Súmula n. 393 do STJ: A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal
relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória.
Súmula n. 406 do STJ: A Fazenda Pública pode recusar a substituição do bem penhorado
por precatório.
Súmula n. 435 do STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de
funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legiti-
mando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
Súmula n. 451 do STJ: É legítima a penhora da sede do estabelecimento comercial.
Súmula n. 558 do STJ: Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indefe-
rida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.
Súmula n. 559 do STJ: Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da peti-
ção inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não pre-
visto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980.
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RESUMO
Dívida Ativa
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Exceção de Pré-Executividade
A referida defesa pode ser apresentada pelo executado (excipiente) através de simples
petição quando o título executivo estiver com vícios, sem a certeza e a liquidez que lhe é ine-
rente, não sendo necessária, nesse caso, a apresentação de garantia como pressuposto de
sua admissibilidade.
Nesse sentido, a EPE é admitida nos casos de matérias de ordem pública relativas às con-
dições da ação ou a pressupostos processuais e nulidades absolutas, como, por exemplo,
reconhecimento de prescrição, ilegitimidade passiva, irregularidade na citação, nulidades re-
lativas à execução fiscal e inexistência do débito fiscal. Veja que em tais hipóteses não há
necessidade de produção de provas.
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Prescrição Intercorrente
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IBFC/ADVOGADO/IDECI/2013-ADAPTADA) Com base no Código Tributário Nacional
(Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966) e na Lei n. 6.830, de 22 de setembro de 1980, que dis-
põe sobre a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública, julgue o item a seguir.
Ajuizada a execução fiscal, o executado será citado para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar
a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou
garantir a execução.
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c) 5 dias, pagar a dívida com juros, multa e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou
garantir a execução, que somente poderá ser embargada se houver sido garantida. O prazo
para embargar será de 30 dias, contados da intimação do depósito, da juntada da prova de
fiança bancária ou de seguro garantia ou da intimação da penhora.
d) 15 dias, pagar a dívida com juros, multa e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa,
ou garantir a execução, que somente poderá ser embargada se houver sido garantida. O prazo
para embargos será de 15 dias, contados da juntada do aviso de recebimento aos autos.
e) 5 dias, pagar a dívida sem a adição de multa, juros ou encargos, os quais somente serão
devidos se o executado embargar a execução, que somente poderá ser embargada se houver
sido garantida. O prazo para embargar será de 15 dias, contados da intimação do depósito, da
juntada da prova de fiança bancária ou de seguro garantia ou da intimação da penhora.
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a) a Certidão de Dívida Ativa, que conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição, inde-
pende de autenticação por qualquer autoridade competente, e, após a distribuição da ação da
execução, não poderá ser emendada ou substituída.
b) a Dívida Ativa da União será apurada e regularmente inscrita na Secretaria da Receita Fede-
ral e goza da presunção absoluta de certeza e liquidez, não podendo ser ilidida pelo executado
ou terceiro a quem aproveite.
c) o executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos; sendo a citação realizada pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazen-
da Pública não a requerer por outra forma, e, se o aviso de recepção não retornar no prazo de
30 (trinta) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça
no prazo de 15 (quinze) dias.
d) a penhora ou arresto de bens obedecerá a ordem em lei estabelecida e, excepcionalmente, a
penhora poderá recair sobre estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, bem como em
plantações ou edifícios em construção.
e) não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no caso de garantia
prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos
próprios autos, para, no prazo de 10 (dez) dias, pagar o valor da dívida, juros e multa de mora e
demais encargos pelos quais se obrigou, se a garantia for real.
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c) a petição inicial indicará o juiz a quem é dirigida, o pedido, o requerimento para a citação e o
demonstrativo de cálculo do débito.
d) poderá ser deferida pelo Juiz até a fase de instrução ao executado, a substituição da penho-
ra por depósito em dinheiro.
e) o Juiz, a requerimento das partes, poderá, por conveniência da unidade da garantia da exe-
cução, ordenar a reunião de processos contra o mesmo devedor.
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Com relação a essa situação hipotética e a aspectos legais a ela correlacionados, julgue o item
à luz do entendimento dos tribunais superiores.
É possível requerer provas e juntar rol de testemunhas quando da oposição dos embargos à
execução fiscal.
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GABARITO
1. E 37. b
2. C 38. b
3. b 39. d
4. d 40. b
5. e 41. E
6. b 42. d
7. d 43. C
8. C 44. E
9. d
45. c
10. d
46. a
11. c
47. E
12. b
48. C
13. a
49. C
14. a
50. E
15. b
16. a
17. d
18. e
19. d
20. c
21. d
22. e
23. b
24. C
25. c
26. a
27. d
28. e
29. e
30. a
31. e
32. a
33. d
34. a
35. e
36. E
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GABARITO COMENTADO
001. (IBFC/ADVOGADO/IDECI/2013-ADAPTADA) Com base no Código Tributário Nacional
(Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966) e na Lei n. 6.830, de 22 de setembro de 1980, que dis-
põe sobre a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública, julgue o item a seguir.
Ajuizada a execução fiscal, o executado será citado para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar
a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou
garantir a execução.
Segundo o art. 8º da Lei n. 6.830/1980, ajuizada a execução fiscal, o executado será citado
para, no prazo de 05 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indi-
cados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução.
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as
seguintes normas:
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por
outra forma;
II – a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado,
ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III – se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV – o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a
data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
Errado.
A alternativa está correta. Além desses valores, o par. 2º do art. 2º da Lei n. 6.830/1980 prevê
que encargos previstos em lei também estão abrangidos na Dívida Ativa da Fazenda Pública.
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Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária
na Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais
de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal.
§ 1º - Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às entidades de que trata o artigo 1º, será
considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública.
§ 2º - A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atu-
alização monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.
Certo.
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I – Certa. Segundo o art. 16, par. 1º da Lei n. 6.830/80, é necessário o oferecimento de garantia
à execução fiscal para que os embargos sejam admitidos.
Quanto ao efeito suspensivo, a LEF não prevê expressamente que a oposição dos embargos
tem essa característica, mas isto é o que se infere de seus dispositivos, de forma que o juiz
deve reconhecer a suspensão da execução fiscal mediante apresentação de garantia e existên-
cia de fundamentação relevante e risco de dano nos embargos à execução fiscal.
II – Errada. Nos termos do art. 16 da Lei n. 6.830/80, o prazo para oposição de embargos à
execução fiscal é de 30 dias contados:
I – do depósito;
II – da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III – da intimação da penhora.
III – Certa. Este é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça que está consolidado através
da edição da Súmula n. 163:
(Não se preocupe quanto à cobrança deste item, em verdade ele trata de assunto de Direito
Tributário).
IV – Errada. Embora não haja previsão expressa na Lei n. 6.830/80 quanto à intimação pessoal
da Defensoria Pública nas execuções, a referida modalidade de intimação é admitida confor-
me a legislação específica do cargo na sua respectiva esfera administrativa.
V – Errada. Nos casos em que houver prestação de serviços e fornecimento de mercadorias,
concomitantemente, prevalecerá a incidência de Imposto sobre Serviços – ISS quando o servi-
ço constar na lista anexa à LC n. 116/03, sem ressalva quanto à incidência de ICMS. Sendo o
serviço previsto na LC com ressalva, incidiria ISS sobre o serviço e ICMS sobre a mercadoria.
E, se o serviço não constasse na lista anexa, incidira ICMS sobre o valor total da operação.
(Não se preocupe quanto à cobrança deste item, em verdade ele trata de assunto de Direito
Tributário).
Letra b.
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I – do depósito;
II – da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III – da intimação da penhora.
Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:
I – do depósito;
II – da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III – da intimação da penhora.
§ 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.
Letra d.
Para responder esta questão é necessário ter conhecimento do art. 11 da LEF, que destaca os
bens que podem ser objeto de penhora ou arresto, estando o gabarito em conformidade com
o par. 1º do mencionado artigo.
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III – pedras e metais preciosos;
IV – imóveis;
V – navios e aeronaves;
VI – veículos;
VII – móveis ou semoventes; e
VIII – direitos e ações.
§ 1º - Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento comercial, industrial ou
agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção.
§ 2º - A penhora efetuada em dinheiro será convertida no depósito de que trata o inciso I do artigo
9º.
§ 3º - O Juiz ordenará a remoção do bem penhorado para depósito judicial, particular ou da Fazen-
da Pública exeqüente, sempre que esta o requerer, em qualquer fase do processo.
Letra e.
a) Errada. Segundo o parágrafo único do art. 174 do CTN há também outras hipóteses inter-
rompem o prazo prescricional. Veja:
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data
da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
II – pelo protesto judicial;
III – por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV – por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito
pelo devedor.
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JURISPRUDÊNCIA
PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CPC. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. TRIBUTÁRIO. EXECU-
ÇÃO FISCAL. ARQUIVAMENTO. ART. 20 DA LEI 10.522/02. BAIXO VALOR DO CRÉDITO
EXECUTADO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. ART. 40, § 4º, DA LEF. APLICABILIDADE.
...
2. Ainda que a execução fiscal tenha sido arquivada em razão do pequeno valor do
débito executado, sem baixa na distribuição, nos termos do art. 20 da Lei 10.522/2002,
deve ser reconhecida a prescrição intercorrente se o processo ficar paralisado por mais
de cinco anos a contar da decisão que determina o arquivamento, pois essa norma não
constitui causa de suspensão do prazo prescricional.
...
5. Recurso especial não provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da
Resolução STJ n. 08/2008.
(REsp 1102554/MG, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
27/05/2009, DJe 08/06/2009)
c) Errada. Não é bem assim. Não sendo localizados os bens, o processo é suspenso por 1 (um)
ano, prazo este que não é computado para fins de prescrição. Se após esse prazo não tiverem
sido localizados os bens, o processo é arquivado. Passados 5 anos sem que tenham localiza-
dos os bens, pode-se afirmar a ocorrência de prescrição intercorrente.
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontra-
dos bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fa-
zenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados
bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os
autos para prosseguimento da execução.
§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois
de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la
de imediato.
§ 5º A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4º deste artigo será dispensada no
caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado
da Fazenda.
A citação por edital na execução fiscal é cabível quando frustradas as demais modalidades.
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e) Errada. Segundo o art. 240, par. 1º do CPC, considera-se como termo a quo a data da propo-
situra da ação.
Art. 240, § 1º A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que
proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.
Letra b.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 392, STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até
a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução”.
Letra d.
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Segundo a Lei de Execuções Fiscais (6.830/80), em seu art. 4º, V, a ação de execução fiscal
pode ser ajuizada contra o responsável tributário:
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Art. 19 - Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no caso de garantia
prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos pró-
prios autos, para, no prazo de 15 (quinze) dias:
I – remir o bem, se a garantia for real; ou
II – pagar o valor da dívida, juros e multa de mora e demais encargos, indicados na Certidão de Divi-
da Ativa pelos quais se obrigou se a garantia for fidejussória.
III – Errada. Pois segundo o art. 24, II, da Lei n. 6.830/80, a Fazenda Pública não poderá adjudi-
car os bens penhorados, mesmo se não houver licitantes pelo preço da avaliação, findo o leilão:
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c) independe de requerimento na inicial, que deve ser instruída com Certidão de Dívida Ativa, a
qual goza de presunção absoluta de liquidez e certeza, podendo ser emendada ou substituída
a qualquer tempo.
d) independe de requerimento na inicial, que deve ser instruída com Certidão de Dívida Ativa,
a qual goza de presunção relativa de liquidez e certeza, podendo ser emendada ou substituída
até decisão de primeira instância.
e) depende de requerimento na inicial, que deve ser instruída com Certidão de Dívida Ativa, a
qual goza de presunção relativa de liquidez e certeza, podendo ser emendada, porém não subs-
tituída, até decisão de primeira instância.
Segundo o art. 6º, par. 3º, da Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF), a produção de
provas pela Fazenda Pública, na execução fiscal, independe de requerimento na petição inicial:
Quanto à Certidão de Dívida Ativa - CDA que instrui a ação de execução fiscal, ela goza de pre-
sunção relativa de liquidez e certeza, segundo o art. 3º da LEF:
Além disso, a CDA pode ser substituída e emendada até a decisão de primeira instância (art.
2º, par. 8º, Lei n. 6.830/80):
§ 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou subs-
tituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
Letra d.
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c) 5 dias, pagar a dívida com juros, multa e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou
garantir a execução, que somente poderá ser embargada se houver sido garantida. O prazo
para embargar será de 30 dias, contados da intimação do depósito, da juntada da prova de
fiança bancária ou de seguro garantia ou da intimação da penhora.
d) 15 dias, pagar a dívida com juros, multa e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa,
ou garantir a execução, que somente poderá ser embargada se houver sido garantida. O prazo
para embargos será de 15 dias, contados da juntada do aviso de recebimento aos autos.
e) 5 dias, pagar a dívida sem a adição de multa, juros ou encargos, os quais somente serão
devidos se o executado embargar a execução, que somente poderá ser embargada se houver
sido garantida. O prazo para embargar será de 15 dias, contados da intimação do depósito, da
juntada da prova de fiança bancária ou de seguro garantia ou da intimação da penhora.
O juiz cita o executado para no prazo de 5 (cinco) dias pagar a dívida com os juros e multa de
mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa - CDA, ou garantir a execução, segundo
o art. 8º da Lei n. 6.830/80:
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as
seguintes normas:
Tendo o executado garantido a execução fiscal, ele pode opor embargos à execução fiscal para
se defender, sendo o prazo de oposição dos referidos embargos de 30 (trinta) dias, conforme
art. 16 da LEF:
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I – Errada. A citação deverá ocorrer preferencialmente por mandado correios, segundo art. 8º
da Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as
seguintes normas:
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer
por outra forma;
II – a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado,
ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III – se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV – o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a
data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
§ 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo
órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos
os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de
findo aquele prazo.
Art. 5º - A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui
a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou
do inventário.
Art. 26 - Se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa for, a qualquer título,
cancelada, a execução fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes.
Letra b.
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A prescrição intercorrente se dá no curso da ação da execução fiscal, quando não for locali-
zado o executado ou não encontrarem bens suficientes para garantir a execução, o processo
for suspenso por um ano, arquivado, e passados 5 (cinco) anos do arquivamento e o processo
ainda permaneça arquivado.
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontra-
dos bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fa-
zenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados
bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.
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§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os
autos para prosseguimento da execução.
§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ou-
vida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.
§ 5º A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4º deste artigo será dispensada no caso de
cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda.
Letra a.
Gabarito nos termos do art. 8º da Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as
seguintes normas:
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por
outra forma;
II – a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado,
ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III – se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV – o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a
data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
§ 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.
a) Errada. Segundo a LEF, art. 8º, § 1º, quando o executado estiver ausente do país, a citação
será feita por edital.
b) e d) Certas. Nos termos do inciso III do art. 8º da LEF.
c) e e) Certas. Segundo o inciso I do art. 8º da LEF, a regra é que a citação seja feita pelos cor-
reios, com aviso de recepção, seja dentro ou fora da comarca.
Letra a.
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Art. 9º - Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados
na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
I – efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que as-
segure atualização monetária;
II – oferecer fiança bancária ou seguro garantia;
III – nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV – indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
...
Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:
I – do depósito;
II – da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III – da intimação da penhora.
Letra b.
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Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens
à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indispo-
nibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico,
aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao regis-
tro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais,
a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.
§ 1º A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, deven-
do o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excede-
rem esse limite.
II – Errada. A decisão judicial que determinar a indisponibilidade dos bens/direitos será co-
municada aos órgãos de transferência de bens. Esta é a previsão do art. 185-A, caput, CTN,
transcrito no item acima.
III – Certa. O art. 185 do Código Tributário Nacional prevê que o sujeito passivo que estiver em
débito perante a Fazenda Pública, já inscrito em dívida ativa, não pode dispor livremente de
seus bens/rendas, devendo reservar, antes, o suficiente para cobrir o valor da dívida. Sem que
seja feita a devida reserva, a alienação ou oneração dos bens ou das rendas serão presumidas
como fraudulentas.
Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito
como dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo
devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.
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Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens
à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponi-
bilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos
órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro
público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a
fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.
§ 1º A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, devendo
o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem
esse limite.
§ 2º Os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação de que trata o caput deste artigo
enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos cuja indisponibilidade
houverem promovido.
Letra a.
I – Errada. Na petição inicial deve constar o requerimento da citação, segundo art. 6º, III, da Lei
de Execuções Fiscais:
II – Errada. O processo de execução fiscal admite sim citação pelos correios, segundo art.
8º da LEF:
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as
seguintes normas:
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por
outra forma;
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II – a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado,
ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III – se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV – o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a
data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
III – Certa. Segundo o art. 16, § 1º da LEF, “não são admissíveis embargos do executado antes
de garantida a execução”.
Letra d.
Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito
como dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo
devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.
II – Certa. Nos termos do art. 6º, par. 3º da Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
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Art. 9º - Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados
na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
...
II – oferecer fiança bancária ou seguro garantia;
Letra e.
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a) e e) Erradas. Os embargos à execução fiscal podem tratar sobre qualquer matéria, segundo
se depreende do art. 16, par. 2º da Lei de Execuções Fiscais – LEF (Lei n. 6.830/80):
§ 2º - No prazo dos embargos, o executado deverá alegar toda matéria útil à defesa, requerer provas
e juntar aos autos os documentos e rol de testemunhas, até três, ou, a critério do juiz, até o dobro
desse limite.
b) Errada. Os embargos à execução fiscal devem ser opostos no prazo de 30 (trinta) dias:
d) Errada. Os embargos à execução fiscal podem ser opostos não somente quando houver
depósito, mas também quando for oferecido fiança bancária, seguro ou bens para penhora,
segundo análise do art. 16 da LEF transcrito na alternativa “b”.
Letra c.
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§ 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou subs-
tituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 392, STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até
a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
c) Errada. A Fazenda Pública não pode sim recusar a substituição de bem penhorado, segundo
art. 15 da LEF:
d) Certa. Conforme se depreende da análise do art. 8º, III, da LEF, em regra, a citação será feita
pelos correios, que, se frustrada, será feita através de Oficial de Justiça ou por edital:
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as
seguintes normas:
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por
outra forma;
II – a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado,
ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III – se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV – o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a
data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
Letra d.
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Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens
à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponi-
bilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos
órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro
público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a
fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.
Letra e.
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a) Errada. A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, sendo
ela relativa, não podendo ser ilidida por prova inequívoca a cargo do credor executado ou de ter-
ceiro, a quem aproveite, segundo art. 3º da Lei de n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
Como o seu edital não previu esse dispositivo expressamente, não faça esforço para
memoriza-lo.
c) Errada. Não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da execução, a penhora só poderá re-
cair sobre bens do executado, e de terceiros, com o consentimento expresso ou tácito, exceto
os que a lei declare absolutamente impenhoráveis, em atenção ao art. 10 da LEF:
Art. 9º - Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados
na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
I – efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que asse-
gure atualização monetária;
II – oferecer fiança bancária ou seguro garantia;
III – nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV – indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
...
Art. 10 - Não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da execução de que trata o artigo 9º, a penhora po-
derá recair em qualquer bem do executado, exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
d) Errada. Em qualquer fase do processo será deferida pelo juiz à Fazenda Pública a substitui-
ção da penhora por depósito em dinheiro, dependendo independentemente da ordem prevista
em lei, segundo art. 15 da LEF:
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Art. 39 - A Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos. A prática dos
atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio depósito.
Parágrafo único. Se vencida, a Fazenda Pública ressarcirá o valor das despesas feitas pela
parte contrária.
Letra b.
Nos termos do par. 1º do art. 16 da Lei n. 6.830/80, “não são admissíveis embargos do execu-
tado antes de garantida a execução”.
Certo.
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a) Errada. O art. 6º da Lei de n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF) destaca que a peti-
ção inicial da ação de execução fiscal indicará apenas:
Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça – STJ tem entendimento consolidado através
de Súmula de que o demonstrativo de cálculo do débito não é obrigatório na petição inicial da
ação de execução fiscal:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 559 do STJ: Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da peti-
ção inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não pre-
visto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 153 do STJ: A desistência da execução fiscal, após o oferecimento dos embar-
gos, não exime o exequente dos encargos da sucumbência.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 558 do STJ: Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indefe-
rida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.
d) Errada. É possível o redirecionamento da execução fiscal aos sócios, nesse caso, conforme
Súmula n. 435 do STJ:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 435 do STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de
funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legiti-
mando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
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JURISPRUDÊNCIA
Súmula 392 do STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA)
até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material
ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução”.
Letra c.
a) Certa. Nos termos do art. 6º da Lei de n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
b) Errada. A petição inicial e a Certidão de Dívida Ativa não poderão constituir um documento
único, segundo par. 2º do art. 6º da LEF:
§ 2º - A petição inicial e a Certidão de Dívida Ativa poderão constituir um único documento, prepara-
do inclusive por processo eletrônico.
d) Errada. O executado ausente do País será citado por edital com prazo de 180 60 dias, segun-
do par. 1º do art. 8º da LEF:
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§ 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.
e) Errada. O despacho do juiz, que ordenar a citação, suspende interrompe a prescrição, segun-
do par. 2º do art. 8º da LEF:
a) Errada. A Certidão de Dívida Ativa, que conterá os mesmos elementos do Termo de Inscri-
ção, independe depende de autenticação por qualquer autoridade competente, e, após a distri-
buição da ação da execução até a decisão de primeira instância não poderá ser emendada ou
substituída, conforme art. 2º, pars. 6º e 8º da Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
§ 6º - A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será auten-
ticada pela autoridade competente.
...
§ 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou subs-
tituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
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b) Errada. A Dívida Ativa da União será apurada e regularmente inscrita na Secretaria da Recei-
ta Federal Procuradoria da Fazenda Nacional, segundo art. 2º, par. 4º da LEF, e goza da presun-
ção absoluta relativa de certeza e liquidez, não podendo ser ilidida pelo executado ou terceiro
a quem aproveite, segundo art. 3º da LEF:
Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária
na Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais
de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal.
...
§ 4º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional.
...
Art. 3º - A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova ine-
quívoca, a cargo do executado ou de terceiro, a quem aproveite.
c) Errada. O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros
e multa de mora e encargos; sendo a citação realizada pelo correio, com aviso de recepção, se
a Fazenda Pública não a requerer por outra forma, e, se o aviso de recepção não retornar no
prazo de 30 (trinta) 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita
por Oficial de Justiça no prazo de 15 (quinze) dias ou por edital, segundo art. 8º, III da LEF:
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as
seguintes normas:
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por
outra forma;
II – a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado,
ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III – se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV – o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a
data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
d) Certa. Segundo art. 11, par. 1º da LEF:
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V – navios e aeronaves;
VI – veículos;
VII – móveis ou semoventes; e
VIII – direitos e ações.
§ 1º - Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento comercial, industrial ou
agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção.
e) Errada. Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no caso de ga-
rantia prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução
nos próprios autos, para, no prazo de 10 (dez) 15 (quinze) dias, pagar o valor da dívida, juros e
multa de mora e demais encargos pelos quais se obrigou, remir o bem, se a garantia for real,
conforme art. 19, da LEF:
Art. 19 - Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no caso de garantia
prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos próprios
autos, para, no prazo de 15 (quinze) dias:
I – remir o bem, se a garantia for real; ou
II – pagar o valor da dívida, juros e multa de mora e demais encargos, indicados na Certidão de Divi-
da Ativa pelos quais se obrigou se a garantia for fidejussória.
Letra d.
a) Errada. A Lei de n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF) destaca que a lei é aplicável
também a autarquias:
Art. 1º - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Fe-
deral, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo
Código de Processo Civil.
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b) Errada. Da análise do art. 9º da LEF constata-se que a garantia deve corresponder ao valor
da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa. Veja:
Art. 9º - Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados
na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
I – efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que asse-
gure atualização monetária;
II – oferecer fiança bancária ou seguro garantia;
III – nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV – indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
d) Errada. a Fazenda Pública poderá adjudicar os bens penhorados antes do leilão, pelo preço
de avaliação, independentemente da oposição de Embargos pelo executado se a execução
não for embargada ou se rejeitados os embargos, segundo o art. 24 da LEF:
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a) Errada. A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, sen-
do essa presunção absoluta relativa e por isso não pode ser ilidida, segundo art. 3º da Lei n.
6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
Art. 5º - A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui
a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou
do inventário.
Além disso, quanto à afirmação de que a petição inicial indicará também o demonstrativo de
cálculo, esta é incorreta, em atenção à Súmula do Superior Tribunal de Justiça:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 559 do STJ: Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da peti-
ção inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não pre-
visto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980.
d) Errada. A substituição da penhora pode ser feita a qualquer tempo, conforme art. 15 da LEF:
Art. 28 - O Juiz, a requerimento das partes, poderá, por conveniência da unidade da garantia da exe-
cução, ordenar a reunião de processos contra o mesmo devedor.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, os processos serão redistribuídos ao Juízo da primeira
distribuição.
Letra e.
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a) Certa. Conforme art. 15, I, da Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de
30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.
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Art. 25 - Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será
feita pessoalmente.
Parágrafo único. A intimação de que trata este artigo poderá ser feita mediante vista dos autos, com
imediata remessa ao representante judicial da Fazenda Pública, pelo cartório ou secretaria.
Letra a.
a) Errada. Segundo o art. 2º, par. 5º, da Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF), o Ter-
mo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter o valor originário da dívida:
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b) Errada. O Termo de Inscrição de Dívida Ativa poderá também ser preparado e numerado por
processo manual, conforme análise do art. 2º, par. 7º da LEF:
§ 7º - O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por
processo manual, mecânico ou eletrônico.
c) Errada. A autenticação pela autoridade não é dispensada, segundo art. 2º, par. 6º da LEF:
§ 6º - A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será auten-
ticada pela autoridade competente.
d) Errada. A petição inicial da execução fiscal será instruída com o termo original de inscrição
em a certidão de dívida ativa, conforme art. 6º, par. 1º da LEF:
§ 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará parte integrante,
como se estivesse transcrita.
§ 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou subs-
tituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
Letra e.
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a) Errada. A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pú-
blica exclui a de qualquer outro juízo, exceto inclusive o da falência e da concordata, conforme
art. 5º da Lei nn. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF):
Art. 5º - A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui
a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou
do inventário.
b) Errada. O executado será citado para, no prazo de 03 (três) 05 (cinco) dias, pagar a dívida
com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, conforme
art. 8 da LEF:
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as
seguintes normas:
Art. 39 - A Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos. A prática dos
atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio depósito.
Parágrafo único. Se vencida, a Fazenda Pública ressarcirá o valor das despesas feitas pela
parte contrária.
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Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:
I – do depósito;
II – da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III – da intimação da penhora.
§ 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 559 do STJ: Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da peti-
ção inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não pre-
visto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980.
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Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e
multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observa-
das as seguintes normas:
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por
outra forma;
II – a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado,
ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III – se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV – o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a
data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
b) Errada. Segundo o art. 19 da LEF, não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os
embargos, no caso de garantia prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra
ele prosseguir a execução nos próprios autos, para, no prazo de 5 (cinco) 15 (quinze) dias remir
o bem, se a garantia for real, ou pagar o valor da dívida, juros e multa de mora e demais encar-
gos, indicados na Certidão de Divida Ativa pelos quais se obrigou se a garantia for fidejussória.
c) Errada. Segundo o par. 1º do art. 8º da LEF, o executado ausente do país será citado por
edital, com prazo de 30 (trinta) 60 (sessenta) dias.
d) Errada. Segundo o art. 17 da LEF, recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda,
para impugná-los no prazo de 60 (sessenta) 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiên-
cia de instrução e julgamento.
e) Errada. Segundo art. 8 º, II, da LEF, a citação pelo correio considera-se feita na data da en-
trega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 15
(quinze) 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal.
Letra a.
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c) O juiz, de ofício, poderá, por conveniência da unidade da garantia da execução, ordenar a reu-
nião de processos contra o mesmo devedor, e, nesta hipótese, os processos serão redistribuí-
dos, por dependência, ao juízo onde houver maior incidência de bens, garantindo a execução.
d) A arrematação será precedida de edital, afixado no local de costume, na sede do juízo, e
publicado em resumo, uma só vez, gratuitamente, como expediente judiciário, no órgão oficial
bem como em jornal de circulação local, sendo que o prazo entre as datas de publicação do
edital e do leilão não poderá ser superior a 30 (trinta) nem inferior a 15 (quinze) dias.
e) A Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos, e, se vencida,
ressarcirá o valor das despesas feitas pela parte contrária.
a) Errada. Segundo o art. 24 da Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais – LEF), a Fazenda
Pública poderá adjudicar os bens penhorados, findo o leilão, se não houver licitante, pelo preço
da avaliação, e, havendo licitantes, com preferência, em igualdade de condições com a melhor
oferta, no prazo de 15 (quinze) 30 (trinta) dias.
b) Errada. Na execução fiscal, a intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será
feita pessoalmente, conforme art. 25 da LEF:
Art. 25 - Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será
feita pessoalmente.
Além disso, segundo o art. 27 da LEF, as publicações de atos processuais poderão ser feitas
resumidamente ou reunir num só texto os de diferentes processos.
c) Errada. Segundo o art. 28 da LEF, O juiz, de ofício, a requerimento das partes, poderá, por con-
veniência da unidade da garantia da execução, ordenar a reunião de processos contra o mesmo
devedor, e, nesta hipótese, os processos serão redistribuídos, por dependência, ao juízo onde
houver maior incidência de bens, garantindo a execução ao Juízo da primeira distribuição.
d) Errada. Segundo o art. 22 da LEF, a arrematação será precedida de edital, afixado no local de
costume, na sede do juízo, e publicado em resumo, uma só vez, gratuitamente, como expedien-
te judiciário, no órgão oficial bem como em jornal de circulação local, sendo que o prazo entre
as datas de publicação do edital e do leilão não poderá ser superior a 30 (trinta) nem inferior
a 15 (quinze) 10 (dez) dias.
e) Certa. Nos termos do art. 39 da LEF.
Letra e.
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JURISPRUDÊNCIA
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-
-EXECUTIVIDADE. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBA-
TÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES.
1. Esta Corte Superior possui o entendimento firmado de que a exceção de pré-execu-
tividade não constitui meio legítimo para discutir matérias em execução fiscal quando
necessária a dilação probatória.
2. No caso, colhe-se do acórdão recorrido que “as provas, favoráveis ao(s) administrador(es)
no sentido de contrariar a presunção de responsabilidade inerente à dissolução irregular e
à prática de atos com excesso de poderes ou a infração da lei, estatuto ou contrato social,
devem ser produzidas, pelo interessado, na via larga da ação cognitiva incidental”.
3. Entendimento contrário ao da Corte de origem exigiria a incursão no contexto fático
dos autos, impossível na via eleita processual escolhida pelo recorrente ante o óbice da
Súmula 7/STJ.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no REsp 1559898/SP, Rel. Ministra DIVA MALERBI (DESEMBARGADORA CONVO-
CADA TRF 3ª REGIÃO), SEGUNDA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 27/04/2016)
Errado.
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c) Não há benefício de ordem entre a fazenda pública e os credores privados: a ordem crono-
lógica do registro das penhoras deve ser observada.
d) Os créditos da fazenda pública devem ser apurados primeiramente, sendo feita a repartição
entre os entes públicos federais, estaduais e municipais com base no critério pro rata.
Segundo o art. 29 da Lei n. 6.830/80, “A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública
não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inven-
tário ou arrolamento”.
Ademais, o par. único do art. 29 destaca que há preferência entre os entes federativos. Veja:
Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores
ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento
Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito
público, na seguinte ordem:
I – União e suas autarquias;
II – Estados, Distrito Federal e Territórios e suas autarquias, conjuntamente e pro rata;
III – Municípios e suas autarquias, conjuntamente e pro rata.
Letra b.
A execução fiscal é regida pela Lei n. 6.830/80 (LEF), e quando esta não tratar de determinado
tema, é preciso recorrer à previsão do Código de Processo Civil, em atenção ao art. 1º da LEF:
Art. 1º - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código
de Processo Civil.
Como a LEF não fez qualquer previsão sobre o foro de ajuizamento da execução fiscal, aplica-
-se o Código de Processo Civil:
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Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em
regra, no foro de domicílio do réu.
...
§ 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar
onde for encontrado.
Letra b.
a) Errada. No caso da questão ocorreu a prescrição quinquenal. Tendo em vista que o despa-
cho que ordena a citação (no caso, considerar a citação válida) interrompe o prazo prescricio-
nal, e que só após 6 anos é que a execução fiscal foi redirecionada, houve prescrição.
b) Errada. A emenda à execução fiscal decorreria de alteração de sujeito passivo na Certidão
de Dívida Ativa, o que não é possível, segundo a Súmula n. 392 do STJ:
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JURISPRUDÊNCIA
Súmula 392, STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até
a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução”.
c) Errada. Não há legitimidade passiva. Como o sócio faleceu antes de ter citado, não é aceitá-
vel redirecionamento contra o espólio, conforme posicionamento do STJ:
JURISPRUDÊNCIA
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. FALECI-
MENTO DO EXECUTADO ANTES DA PROPOSITURA DA AÇÃO. REDIRECIONAMENTO AO
ESPÓLIO. INVIABILIDADE. SÚMULA 83/STJ. REEXAME PROBATÓRIO VEDADO. SÚMULA
7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL PREJUDICADO. MULTA PREVISTA NO ART. 1021,
§4º, DO CPC/2015 REVOGADA.
1. Ao dirimir a controvérsia, a Corte estadual ratificou a sentença de piso desta forma (fls.
88-91, e-STJ, grifou-se): “Os autos noticiam que os débitos fazendários reclamados pelo
Fisco originaram-se em fatos ocorridos nos exercícios de 1999 a 2001. O titulo executivo
foi emitido em 10.06.2003 e a execucional deflagrada em 22.09.2003 (fl. 01). Contudo
o executado faleceu em 13 de janeiro de 2001 (fl. 09), ou seja, antes mesmo do ajuiza-
mento do feito e, notadamente, nessa hipótese, não há como redirecionar a execucional
ao espólio como pretende o exequente. (...) Do mesmo modo, está assentado na juris-
prudência do Superior Tribunal de Justiça, em sede de julgamento submetido ao rito
dos repetitivos, o entendimento que corrobora a impossibilidade de redirecionamento
da execução nos casos em que o falecimento do executado tenha ocorrido em momento
anterior a sua devida citação nos autos da execução fiscal (...)”. 2. De fato, corretamente
o acórdão reiterou a sentença, pois o STJ possui o entendimento pacífico de que o redi-
recionamento da execução contra o espólio só é admitido quando o falecimento do con-
tribuinte ocorrer depois de ele ter sido devidamente citado nos autos da execução fiscal,
o que não é o caso dos autos, já que o devedor apontado faleceu antes do ajuizamento
da demanda. Aplica-se a Súmula 83/STJ. 3. Outrossim, avaliar os fatos processuais dos
autos e as datas de suas ocorrências - como a da constituição do tributo e a morte do
devedor - implica reexame probatório vedado pela Súmula 7/STJ.
...
5. Recurso Especial parcialmente conhecido, somente quanto ao pedido de anulação da
multa processual, e, nesse ponto, dou-lhe provimento.
(REsp 1835711/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
05/11/2019, DJe 18/11/2019)
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NOÇÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO
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d) Certa. Conforme art. 16, par. 1º da Lei n. 6.830/80, para que os embargos à execução fiscal
sejam admitidos é necessário o oferecimento de garantia, podendo esta defesa poderá tratar
sobre qualquer matéria (como, por exemplo, o argumento de que inexiste relação jurídico-tribu-
tária, conforme art. 16, par. 2º da Lei n. 6.830/80
Art. 16, § 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.
§ 2º - No prazo dos embargos, o executado deverá alegar toda matéria útil à defesa, requerer provas
e juntar aos autos os documentos e rol de testemunhas, até três, ou, a critério do juiz, até o dobro
desse limite.
Letra d.
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a) Errada. O ITBI é imposto municipal, logo é o Município que deve figurar como sujeito ativo
da execução fiscal.
b) Certa. Considerando que a referida integralização é imune ao ITBI, segundo o art. 156, par.2º,
I, CF/88 (este assunto é estudado em Direito Tributário).
c) Errada. O prazo para oposição de embargos à execução fiscal é de 30 dias contados:
I – do depósito;
II – da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III – da intimação da penhora.
Segundo o art. 11 da Lei 6.830/80, os navios também podem ser objeto de penhora ou arresto:
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Segundo o art. 4º da Lei 6.830/80, a execução fiscal poderá ser promovida contra:
§ 2º - No prazo dos embargos, o executado deverá alegar toda matéria útil à defesa, requerer provas
e juntar aos autos os documentos e rol de testemunhas, até três, ou, a critério do juiz, até o dobro
desse limite.
Certo.
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A exceção de pré-executividade é uma forma de defesa contra a execução fiscal que não está
prevista em nenhuma lei, é fruto de construção doutrinária e jurisprudencial, não havendo pra-
zo para a sua apresentação. Ou seja, é possível a sua utilização a qualquer tempo, desde que
trate de matéria de matéria que seja de ordem pública, que não precise de dilação probatória,
e que acarrete na nulidade da Certidão da Dívida Ativa.
Errado.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 435, STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcio-
nar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o
redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
Letra c.
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I – Certa. Nos termos do art. 2º, par. 3º da Lei de Execuções Fiscais - LEF (Lei n. 6.830/80):
§ 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo
órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos
os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de
findo aquele prazo.
III – Errada. As dívidas ativas das autarquias, tributárias ou não tributárias, se submetem à Lei
n. 6.830 (Lei de Execuções Fiscais), segundo arts. 1º e 2º:
Art. 1º - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código
de Processo Civil.
Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária
na Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964
, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Letra a.
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Segundo a Lei de Execução Fiscal (Lei n. 6.830/80), é preciso o oferecimento de garantia sufi-
ciente para admissão de embargos à execução fiscal.
Ocorre que, caso o juiz constate que a garantia não é suficiente para cobertura do débito, ele
deve intimar o embargante para que reforce a garantia, ao invés de extinguir os embargos limi-
narmente, como afirmado pelo examinador, razão pela qual o item está incorreto.
Veja julgado do Superior Tribunal de Justiça que trata sobre esse tema:
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CON-
TROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. DETERMINAÇÃO
DE REFORÇO DE PENHORA PELO JUIZ EX OFFICIO. IMPOSSIBILIDADE. EXISTÊNCIA DE
REQUERIMENTO PELA FAZENDA EXEQUENTE, IN CASU. INSUFICIÊNCIA DA PENHORA.
ADMISSIBILIDADE DOS EMBARGOS. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA.
...
9. A insuficiência de penhora não é causa bastante para determinar a extinção dos
embargos do devedor, cumprindo ao magistrado, antes da decisão terminativa, conce-
der ao executado prazo para proceder ao reforço, à luz da sua capacidade econômica
e da garantia pétrea do acesso à justiça. (Precedentes: REsp 973.810/RS, Rel. Minis-
tra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/10/2008, DJe 17/11/2008; REsp
739.137/CE, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/10/2007,
DJ 22/11/2007; AgRg no Ag 635829/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, DJ 18/04/2005;
REsp 758266/MG, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ 22/08/2005)
...
14. Recurso a que se nega provimento. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do
CPC e da Resolução STJ 08/2008.
(REsp 1127815/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 24/11/2010,
DJe 14/12/2010)
Errado.
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A ação de execução fiscal é ajuizada pelos entes públicos para cobrança de débitos tributários
ou não tributários que são objeto de Certidão de Dívida Ativa – CDA, título executivo extrajudi-
cial que goza de presunção de certeza e liquidez.
A emissão de CDA se dá após a realização de procedimento administrativo em que se dá opor-
tunidade ao devedor de se defender ou de pagar a dívida, amigavelmente, de modo que, se o
devedor não pagá-la, o ente público expede a respectiva certidão para formalizar a existência
do débito e cobrá-lo judicialmente através de ação de execução fiscal.
Em resumo, a primeira parte da assertiva está correta, e em conformidade com o art. 6º, par.
1º da Lei n. 6.830/80:
Art. 6º, § 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará parte inte-
grante, como se estivesse transcrita.
Já a segunda parte está correta, em razão do art. 185 do Código Tributário Nacional. Veja:
Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito
como dívida ativa.
Certo.
É possível substituir a Certidão de Dívida Ativa – CDA até a decisão de primeira instância, nos
termos do par. 8º, art. 2º da Lei de Execução Fiscal (LEF) – Lei n. 6.830/80:
§ 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou subs-
tituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
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Já a modificação do sujeito passivo da execução fiscal de fato não pode ser efetivada, pois
não há esta autorização na LEF. Este posicionamento, inclusive, é objeto da Súmula n. 392 do
Superior Tribunal de Justiça – STJ, que destaca com mais detalhe a possibilidade de substitui-
ção da CDA. Enquanto a lei diz que é possível substitui-la até a decisão de primeira instância,
a súmula afirma que é possível a substituição até a prolação da sentença que analisa os em-
bargos, e nos casos em que houver a intenção de corrigir erro material ou formal. A redação da
Súmula foi copiada pela banca examinadora. Veja:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 392, STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até
a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
Certo.
A execução fiscal pode ser redirecionada aos sócios-gerentes, independentemente de constar seu
nome na certidão de dívida ativa, nos casos em que há prova de indícios do cometimento, pelos
sócios, de ato com excesso de poder, contrário à lei ou ao contrato social, ou mesmo à prova indi-
ciária da dissolução irregular da empresa segundo jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. REDIRECIONAMENTO DO PLEITO
EXECUTIVO AOS SÓCIOS-GERENTES CUJOS NOMES NÃO CONSTAM DA CDA.REDIRE-
CIONAMENTO AUTOMÁTICO. IMPOSSIBILIDADE. DISSOLUÇÃO IRREGULAR. INCIDÊNCIA
DAS SÚMULAS 7 E 211/STJ.
1. É pacífica a jurisprudência do STJ no sentido de que, não constando expressamente o
nome dos sócios-gerentes como corresponsáveis tributários, não é cabível o redireciona-
mento automático da Execução Fiscal, sendo necessária a prova de indícios do cometi-
mento, pelos sócios, de ato com excesso de poder, contrário à lei ou ao contrato social,
ou mesmo à prova indiciária da dissolução irregular da empresa.
2. Não conheço da irresignação recursal no tocante à ocorrência de dissolução irregular
ante os óbices sumulares n. 7 e 211/STJ.
Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp 677.880/PI, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, jul-
gado em 07/05/2015, DJe 13/05/2015)
Errado.
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Diego Degrazia
Professor em cursos para concursos em Porto Alegre e em cursos online. Jornalista. Graduando em Direito.
Atualmente, é auditor-fiscal da Receita Estadual/RS (ICMS-RS), aprovado em 24º lugar no concurso de
2009. Foi assistente técnico administrativo do Ministério da Fazenda, aprovado em 12º lugar. Foi também
aprovado em 1º lugar no concurso de analista de Orçamentos do Ministério Público da União. É o fundador
do Grupo de Estudos do Degrazia, no Facebook, comunidade que reúne mais de 11 mil concurseiros de
todo o País. Orientador de alunos, ajudou diretamente na aprovação de diversos alunos nos principais
concursos fiscais do País, em especial na 1º colocação do ICMS-SC.
Lis Ribas
Auditora Pública Externa do TCE-RS, Especialista em Direito Tributário pela UFBA (2014), já advogou na
área tributária e foi aprovada nos seguintes concursos: Analista do MP-AL (2018); Auditora TCM-BA
(2018); Analista de Planejamento e Orçamento da Câmara Municipal de Maceió-AL (2018); Analista de
Controle Interno de Maceió (2017).
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