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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS CÂMARA MUNICIPAL DE LINS

Estado de São Paulo Estado de São Paulo


LEI COMPLEMENTAR nº 256, de 06/03/1995 anualmente, por Decreto do Executivo, respeitados os índices de variação oficiais, vigentes à
época.

Artigo 5º - O Prefeito regulamentará, por Decreto, as Leis que versem sobre matéria tributária
AUTÓGRAFO nº 3.135 de competência do município, observando:
I - as normas constitucionais vigentes;
II - as normas gerais de Direito tributário estabelecidas pelo Código Tributário Nacional, Lei nº
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 60/1994 5.172, de 25/10/1966, e Legislação Federal posterior;
III - as disposições deste código e das Leis Municipais a ele subsequentes.

A CÂMARA MUNICIPAL DE LINS DECRETA: Parágrafo único - O conteúdo e o alcance dos regulamentos restringir-se-ão aos das leis em
função das quais tenham sido expedidos não podendo, em especial:
Artigo 1º - Esta Lei Complementar disciplina a atividade tributária do município de Lins e I - dispor sobre matéria não tratada na Lei;
estabelece normas complementares de Direito tributário a ela relativas. II - acrescentar ou ampliar disposições legais;
III - suprimir ou limitar disposições legais;
Parágrafo único - Esta Lei Complementar tem a denominação de Código Tributário do IV - interpretar a Lei de modo a restringir ou ampliar o alcance dos seus dispositivos.
município de Lins.
Artigo 6º- São normas complementares das Leis e Decretos:
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
LIVRO PRIMEIRO II - as decisões administrativas proferidas pelas autoridades julgadoras de primeira e segunda
instância, nos termos estabelecidos na Parte Processual, Título II, deste Código;
PARTE GERAL III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
IV - os convênios celebrados entre o Município e os governos Federal e Estadual.
TÍTULO I
Artigo 7º - Entra em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua
publicação, a Lei ou dispositivo de Lei que:
DAS NORMAS GERAIS E COMPLEMENTARES I - defina novas hipóteses de incidência;
II - extingüa ou reduza isenções, salvo se dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Artigo 2º - A expressão legislação tributária compreende as Leis, Decretos, Normas
Complementares que verse, no todo ou em parte, sobre tributos de competência do município e Artigo 8º - Todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança e fiscalização dos
relações jurídicas a eles pertinentes. tributos municipais, aplicação de sanções por infração à legislação tributária do município, bem
como às medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas pelos órgãos fazendários e
Artigo 3º- Somente a Lei pode estabelecer: repartições a eles hierarquicamente, ou funcionalmente subordinadas, segundoasatribuições
I - a instituição de tributos ou a sua extinção; constantes da Lei de organização administrativa do Município e dos respectivos regimentos
II - a majoração de tributos ou a sua redução; internos.
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal e de seu sujeito passivo;
IV - a fixação da alíquota do tributo e da sua base de cálculo; Parágrafo único - Aos órgãos referidos neste artigo reserva-se a denominação de "Fisco" ou
V - a instituição de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos ou para "Fazenda Municipal".
outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de suspensão, extinção e exclusão de créditos tributários, ou de dispensa ou Artigo 9º - Os órgãos e servidores incumbidos do lançamento, cobrança e fiscalização dos
redução de penalidades. tributos, sem prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas
atividades, darão assistência técnica aos contribuintes e responsáveis, prestando-lhes
Artigo 4º - Não constitui majoração de tributo, para os efeitos do inciso II do artigo anterior, a esclarecimentos sobre a interpretação e fiel observância da legislação tributária.
atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. A atualização será feita,
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Artigo 10 - é facultado a qualquer interessado dirigir consulta às repartições competentes sobre
assuntos relacionados com a interpretação e aplicação da legislação tributária. Do Fato Gerador
Parágrafo único - A consulta deverá ser formulada com objetividade e clareza e somente poderá Artigo 13 - Fato gerador de obrigação tributária principal é a situação definida neste Código
focalizar dúvidas ou circunstâncias atinentes à situação: como necessária e suficiente para justificar o lançamento e a cobrança de cada um dos tributos de
I - do contribuinte ou responsável; competência do município.
II - de terceiro, sujeitado, nos termos da legislação tributária, ao cumprimento da obrigação.
Artigo 14 - Fato gerador da obrigação tributária acessória é qualquer situação que, na forma da
Artigo 11 - A autoridade julgadora dará solução à consulta no prazo de até 15 (quinze) dias legislação tributária, imponha a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação
contados da data de sua apresentação. principal.

§ 1º - A solução dada à consulta traduz, unicamente, a orientação do órgão sendo que a resposta
desfavorável ao contribuinte ou responsável obriga-o, desde logo, ao pagamento do tributo ou da
Seção III
penalidade pecuniária, se for o caso, independentemente do recurso que couber.
Do Sujeito Ativo
§ 2º - A formulação da consulta não terá efeito suspensivo da cobrança dos tributos e penalidades
pecuniárias. Artigo 15 - Na qualidade de sujeito ativo da obrigação tributária, o Município é a pessoa de
direito público titular da competência para lançar, cobrar, fiscalizar os tributos especificados
§ 3º - Ao contribuinte ou responsável que procedeu de conformidade com a solução dada à sua neste Código e nas Leis a ela subsequentes.
consulta, não poderão ser aplicadas penalidades que decorram de decisão divergente proferida
pela instância Superior, mas ficará um ou outro obrigado a agir de acordo com essa decisão tão § 1º - A competência tributária é indelegável, salvo a atribuição da função de arrecadar ou
logo ela lhe seja comunicada. fiscalizar tributos, ou de executar Leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária, conferida a outra pessoa de direito público.
CAPÍTULO III
§ 2º - Não constitui delegação de competência o cometimento a pessoa de direito privado do
encargo ou função de arrecadar tributos.
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Seção IV
Seção I
Do Sujeito Passivo
Das Modalidades
Artigo 12 - A obrigação tributária compreende as seguintes modalidades: Subseção I
I - obrigação tributária principal;
II - obrigação tributária acessória. Das Disposições Gerais
§ 1º - Obrigação tributária principal é a que surge com a ocorrência do fato gerador e tem por Artigo 16 - Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa física ou jurídica
objeto o pagamento do tributo ou de penalidade pecuniária, extinguindo-se juntamente com o obrigada, nos termos deste Código, ao pagamento de tributos ou penalidade pecuniária da
crédito dela decorrente. competência do Município.

§ 2º - Obrigação tributária acessória é a que decorre da legislação tributária e tem por objeto a Parágrafo único - O sujeito passivo da obrigação principal será considerado:
prática ou a abstenção de atos nela previstos, no interesse do lançamento, da cobrança e da I - contribuinte, quando tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo
fiscalização dos tributos. fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorrer de
§ 3º - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converter-se-á disposições expressas neste Código.
em principal, relativamente à penalidade pecuniária.

Seção II
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Artigo 17 - Sujeito Passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada a prática ou à abstenção
de atos discriminados na legislação tributária do Município, que não configurem obrigação § 2º - Quando não couber a aplicação das regras previstas em quaisquer dos incisos do parágrafo
principal. anterior, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram ou que poderão dar origem à
Artigo 18 - Salvo os casos expressamente previstos em Lei, as convenções particulares e obrigação tributária.
contratos relativos à responsabilidade pelo pagamento de tributos não podem ser opostos à
Fazenda Municipal, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias § 3º - A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando sua localização ou
correspondentes. acesso ou quaisquer outras características impossibilitem ou dificultem a arrecadação e a
fiscalização do tributo, aplicando-se, então, a regra do parágrafo anterior.
Subseção II
Artigo 22 - O domicílio tributário será obrigatoriamente consignado nas petições,
requerimentos, consultas, reclamações, recursos, declarações, guias e quaisquer outros
Da Solidariedade documentos dirigidos ou apresentados ao fisco municipal.

Artigo 19 - São solidariamente obrigados:


I - as pessoas expressamente designadas neste Código; Seção V
II - as pessoas que, ainda que não expressamente designadas neste Código, tenham interesse
comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. Da Responsabilidade Tributária
Parágrafo único - A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. Subseção I
Artigo 20 - Salvo os casos expressamente previstos em Lei, a solidariedade produz os seguintes
efeitos:
Da Responsabilidade dos Sucessores
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão do crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente Artigo 23 - Os créditos tributários referentes a impostos, as taxas pela prestação de serviços ou a
a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; contribuição de melhoria sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando
III - a interrupção da prescrição em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos conste do título a prova de sua quitação.
demais.
Parágrafo único - No caso de arrematação em hasta pública a sub-rogação ocorre sobre o
respectivo preço.
Subseção III
Artigo 24 - São pessoalmente responsáveis:
Do Domicílio Tributário I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos sem que
tenha havido prova de sua quitação;
Artigo 21 - Ao contribuinte ou responsável é facultado escolher e indicar à repartição fazendária, II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos até a data da partilha
na forma e nos prazos previstos em regulamento, o seu domicílio tributário no Município, assim ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;
entendido o lugar onde a pessoa física ou jurídica desenvolve a sua atividade, responde por suas III - o espólio, pelos tributos devidos pelo "de cujus" até a data da abertura da sucessão.
obrigações perante a Fazenda Municipal e pratica os demais atos que constituam ou possam
constituir a obrigação tributária. Artigo 25 - A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, cisão, transformação ou
incorporação de outra pessoa jurídica, ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a
§ 1º - Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, do domicílio tributário, considerar-se- data do ato jurídico de fusão, cisão, transformação ou incorporação, com relação às obrigações
á como tal: tributárias devidas pela pessoa jurídica ou pessoas jurídicas originárias, sendo que, no caso da
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o cisão, esta responsabilidade tributária é solidária entre todas as novas pessoas jurídicas cujo
centro habitual de suas atividades; capital foi vertido, originando sua fundação.
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou as firmas individuais, o lugar de sua sede
ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação tributária, o de cada Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de
estabelecimento; direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território do remanescente ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual.
Município.
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Artigo 26 - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a qualquer II - quanto às infrações conceituadas por Lei como crimes ou contravenções, salvo quando
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no
respectiva exploração, sob a mesma razão ou sob outra razão social ou sob firma ou nome cumprimento de ordem expressamente emitida por quem de direito;
individual, responde pelos tributos devidos até a data do ato, relativos ao fundo ou III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:
estabelecimento adquirido: a) das pessoas referidas no artigo 27, contra aquelas por quem respondem;
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; b) dos mandatários, prepostos e empregados contra seus mandantes, preponentes ou
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis empregadores;
meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, c) dos diretores, parentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra
indústria ou profissão. estas.

Subseção II Artigo 31 - A responsabilidade é exclusiva pela denúncia espontânea da infração, acompanhada,


se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância
arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Da Responsabilidade de Terceiros
Parágrafo único - Não será considerada espontânea a denúncia apresentada após o início de
Artigo 27 - Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal qualquer procedimento administrativo, ou medida de fiscalização, relacionadas com a infração.
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos em que intervierem, pelas
omissões cometidas, pelos atos praticados com excesso de poderes, ou contrários aos estatutos ou
contrato social, respectivamente: CAPÍTULO IV
I - os pais, pelos tributos devidos pelos filhos menores de idade;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos pelos seus tutelados e curatelados; DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
III - os administradores de bens, gestores de negócios ou mandatários, pelos tributos devidos por
atos e bens; Seção I
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida e pela concordatária;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários das notas e ofício, pelos tributos devidos sobre Das Disposições Gerais
os atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício;
VII - os sócios, nos casos de liquidação de sociedades de pessoas ou extinção da pessoa jurídica a Artigo 32 - O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
eles relativa.
Artigo 33 - As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos,
Artigo 28 - São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obrigações ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração da Lei, contrato obrigação tributária que lhe deu origem.
social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior; Artigo 34 - O crédito tributário, regularmente constituído, somente se modifica ou se extingue,
II - os mandatários, prepostos e empregados; ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída nos casos expressamente previstos neste Código,
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. obedecidos os preceitos básicos fixados no Código Tributário Nacional, fora dos quais não podem
ser dispensados, sob pena de responsabilidade funcional, na forma da Lei, o seu recebimento ou as
respectivas garantias.
Subseção III
Seção II
Da Responsabilidade por Infrações
Artigo 29 - Salvo os casos expressamente ressalvados em Lei, a responsabilidade por infração da
Das Limitações do Poder de Tributar
legislação tributária do Município, independe da intenção do agente ou do responsável, da
efetividade, natureza e da extensão dos efeitos do ato. Artigo 35 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado ao
município:
Artigo 30 - A responsabilidade é pessoal ao agente: I - exigir ou aumentar tributo sem Lei que o estabeleça;
I - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;

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II - instituir tratamento desigual entre contribuintes, que se encontrem em situação equivalente, I - verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, II - determinar a matéria tributável;
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; III - calcular o montante do tributo devido;
III - cobrar tributos: IV - identificar o sujeito passivo;
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da Lei que os houver V - propor, sendo o caso, a aplicação de penalidade cabível;
instituído ou aumentado; VI - emitir os avisos-recibos respectivos.
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a Lei que os instituiu ou
aumentou; Parágrafo único - A atividade administrativa do lançamento é vinculada e obrigatória, sob
c) sobre a implantação de galerias de águas pluviais; *(Redação dada pela Lei Complementar nº pena de responsabilidade funcional.
374, de 23/04/1997).
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; Artigo 37 - O lançamento reporta-se a data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
V – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos intermunicipais, pela Lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
VI - instituir impostos sobre: (Imunidade) Parágrafo único - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato
a) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das gerador da obrigação tributária, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e assistência social, sem fins fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado
lucrativos, atendidos os requisitos da Lei Federal; ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para efeito de atribuir
b) patrimônio, rendas ou serviços federais e estaduais; responsabilidade tributária a terceiros.
c) templo de qualquer culto;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. Artigo 38 - O lançamento compreende as seguintes modalidades:
I - lançamento direto - quando sua iniciativa competir à Fazenda Municipal, sendo o mesmo
§ 1º - A vedação do inciso VI, alínea "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e procedido com base nos dados apurados diretamente pela repartição fazendária junto ao
mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculadas as contribuinte ou responsável, ou a terceiros que disponham desses dados;
suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. II - lançamento por homologação - quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade fazendária, operando-se o lançamento
§ 2º - As vedações do inciso VI, alínea "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo
a renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas obrigado, expressamente o homologue;
normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de III - lançamento por declaração - quando for efetuado pelo fisco com base na declaração do sujeito
preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar passivo ou de terceiros, quando um e outro, na forma da legislação tributária, prestar à
imposto relativamente ao bem imóvel. autoridade fazendária informações sobre matéria de fato, indispensável à sua efetivação.

§ 3º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, § 1º - A omissão ou erro do lançamento, qualquer que seja a sua modalidade, não exime o
a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. contribuinte da obrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita.

§ 4º - é vedado ao município estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em § 2º - O pagamento antecipado pelo obrigado, nos termos do inciso II, deste artigo, extingue o
razão de sua procedência ou de seu destino. crédito, sob condição resolutória de ulterior homologação do lançamento.

Seção III § 3º - Na hipótese do inciso II deste artigo, não influem sobre a obrigação tributária quaisquer
atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiros, visando à extinção
Da Constituição do Crédito Tributário total ou parcial do crédito; tais atos serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura
devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou na sua graduação.

Subseção I § 4º - É de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, o prazo para homologação do
lançamento a que se refere o inciso II deste artigo; expirado esse prazo sem que a Fazenda
Do Lançamento Municipal se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente
extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Artigo 36 - Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo que tem por objetivo:

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§ 5º- Na hipótese do inciso III deste artigo, a retificação da declaração feita pelo contribuinte, § 2º - Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer através de entrega
quando visar a redução ou a exclusão do débito tributário, só será admissível mediante pessoal da notificação, quer através de sua remessa por via postal, reputar-se-á efetuado o
comprovação do erro em que se fundar, e antes de notificado o lançamento. lançamento ou efetivadas as suas alterações:
I - mediante comunicação publicada através de uma das seguintes formas:
§ 6º - Os erros contidos na declaração a que se refere o inciso III deste artigo, apurados quando a) do órgão oficial do Município;
do seu exame, serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a qual competir a revisão. b) de qualquer órgão da imprensa local ou de comprovada circulação no território do
Município;
Artigo 39 - As alterações e substituições dos lançamentos originais serão feitas através de novos c) do órgão oficial do Estado;
lançamentos, a saber: II - mediante fixação de edital na Prefeitura.
I - lançamento de ofício, quando o lançamento original for efetuado ou revisto pela autoridade
administrativa, nos seguintes casos: Artigo 41 - A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento ou a
a) quando não for prestada declaração, por quem de direito, na forma e nos prazos da impossibilidade de localizá-lo pessoalmente ou através de via postal, não implica em dilatação de
legislação tributária; prazo concedido para o cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de
b) quando a pessoa legalmente obrigada, tenha prestado declaração nos termos da alínea reclamações ou interposição de recursos.
anterior, deixar de atender, no prazo e na forma da legislação, pedido de esclarecimento
formulado pela autoridade administrativa, recusar-se a prestá-lo ou não prestar Artigo 42 - É facultado à Fazenda Municipal o arbitramento de bases tributárias, quando o
satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; montante das bases for desconhecido ou não for conhecido com exatidão.
c) quando se comprovar falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido
na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; § 1º - O arbitramento determinará, justificadamente, a base tributária presumida.
d) quando se comprovar omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada,
nos casos de lançamento por homologação; § 2º - O arbitramento a que se refere este artigo não prejudica a liquidez do crédito tributário.
e) quando se comprovar ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; Subseção II
f) quando se comprovar que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com
dolo, fraude ou simulação;
g) quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não aprovado por ocasião do Da Fiscalização
lançamento;
h) quando se comprovar que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional de Artigo 43 - Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
autoridade que efetuou, ou omissão, pela autoridade, de ato ou formalidade essencial; declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis e determinar, com precisão, a
i) nos demais casos expressamente designados neste Código ou em Lei subsequente; natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:
II - lançamento aditivo, quando o lançamento original consignar diferença a menor contra o I - exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e operações que
fisco, em decorrência de erro de fato em qualquer de suas fases de execução; constituam ou possam vir a constituir fato gerador de obrigação tributária;
III - lançamento substitutivo, quando em decorrência de erro de fato, houver necessidade de II - fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabelecimentos onde se
anulação do lançamento original, cujos defeitos o invalidarem para todos os fins de direito. exercerem atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituírem matéria tributável;
III - exigir informações escritas ou verbais;
Artigo 40 - O lançamento e suas alterações serão comunicados ao contribuinte por qualquer IV - notificar o contribuinte ou responsável para comparecer à repartição fazendária;
uma das seguintes formas: V - requisitar o auxílio de força policial, ou requerer ordem judicial, quando indispensável à
I - por notificação direta; realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos,
II - por publicação no órgão oficial do Município ou do Estado; assim como dos bens e documentação dos contribuintes e responsáveis.
III - por publicação em órgão de imprensa local;
IV - por Edital afixado na Prefeitura; § 1º - Os agentes fazendários, no exercício de suas atividades, poderão ingressar nos
V - por qualquer outra forma estabelecida na legislação tributária do Município. estabelecimentos e demais locais onde se pratiquem atividades tributáveis a qualquer hora do dia
e ou da noite, desde que os mesmos estejam em funcionamento, ainda que somente em expediente
§ 1º - Quando o domicílio tributário do contribuinte localizar-se fora do território do Município, interno.
a notificação, quando direta, considerar-se-á feita com a remessa do aviso por via postal.
§ 2º - Em caso de embaraço ou desacato no exercício da função, os agentes fazendários, poderão
requisitar o auxílio das autoridades policiais, previsto no inciso V deste artigo, ainda que não se
configure fato definido em Lei como crime ou contravenção.

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§ 3º - O disposto neste artigo aplica-se inclusive às pessoas naturais ou jurídicas que gozem de Artigo 47 - A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de
imunidade ou sejam beneficiadas por isenções ou quaisquer outras formas de suspensão ou fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento fiscal,
exclusão do crédito tributário. na forma da legislação aplicável, que fixará o prazo máximo para a conclusão daquelas.

§ 4º - Para os efeitos da legislação tributária do município, não tem aplicação quaisquer Parágrafo único - Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em
disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, um dos livros fiscais exibidos; quando lavrado em separado, deles se entregará a pessoa sujeita à
arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais e ou fiscais dos comerciantes, industriais ou fiscalização, cópia autenticada pela autoridade que proceder ou presidir a diligência.
produtores, ou da obrigação destes de exibí-los.
Subseção III
Artigo 44 - Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à Fazenda Municipal todas as
informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; Da Cobrança e Recolhimento
II - os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras;
III - as empresas de administração de bens; Artigo 48 - A cobrança e o recolhimento dos tributos far-se-ão na forma e nos prazos
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; estabelecidos no regulamento, e nas Leis subsequentes.
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários; Artigo 49 - Aos créditos tributários do Município aplicam-se as normas de correção monetária
VII - os inquilinos e os titulares dos direitos de usufruto, uso ou habitação; estabelecidas na Lei Federal n. 4.357, de 16 de julho de 1964.
VIII - os síndicos ou qualquer dos condôminos nos casos de propriedade em condomínio;
IX - os responsáveis por repartições do Governo Federal, Estadual ou Municipal, da Artigo 50 - Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que se
Administração direta ou indireta; expeça a competente guia ou conhecimento, na forma estabelecida em Regulamento.
X - os responsáveis por cooperativas, associações desportivas e entidades de classe;
XI - quaisquer outras entidades ou pessoas que em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, Parágrafo único - No caso de expedição fraudulenta de guias ou conhecimentos, responderão
atividade ou profissão detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer forma, civil, criminal e administrativamente, os servidores que os houverem subscrito, emitido ou
informações sobre bens, negócios, ou atividades de terceiros. fornecido.

Parágrafo único - A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações Artigo 51 - O pagamento não importa em quitação do crédito fiscal, valendo recibo somente
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em como prova do recolhimento da importância nele referida, continuando o contribuinte obrigado a
razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. satisfazer quaisquer diferenças que vierem a ser posteriormente apuradas.

Artigo 45 - Sem prejuízo do disposto na legislação criminal é vedada a divulgação, por qualquer Artigo 52 - Na cobrança a menor de tributo ou penalidade pecuniária respondem solidariamente
meio e para qualquer fim, por parte do fisco ou de seus funcionários, de qualquer informação tanto o servidor responsável pelo erro quanto o sujeito passivo, cabendo àquele o direito
obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de regressivo de reaver deste o total do desembolso.
terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades.
Artigo 53 - O Prefeito poderá firmar convênios com estabelecimentos bancários, oficiais ou não,
Parágrafo único - Excetuam-se do disposto neste artigo, unicamente: com sede, agência ou escritório no território do Município, visando ao recebimento de tributos e
I - a prestação de mútua assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e a permuta de penalidades pecuniárias, vedada a atribuição de qualquer parcela da arrecadação a título de
informações entre órgãos federais, estaduais e municipais, nos termos do artigo 199 do Código remuneração, bem como visando ao recebimento de juros desses depósitos.
Tributário Nacional;
II - os casos de requisição regular da autoridade judiciária, no interesse da Justiça. Parágrafo único - O regulamento disporá sobre o sistema de arrecadação de tributos através de
rede bancária, podendo autorizar, em casos especiais, a inclusão, no convênio, de
Artigo 46 - O município poderá instituir livros e registros obrigatórios de bens, serviços e estabelecimentos bancários com sede, agência ou escritório em locais fora do território do
operações tributáveis, a fim de apurar os elementos necessários ao seu lançamento e fiscalização. Município, quando o número de contribuintes neles domiciliados justificar tal medida.

Parágrafo único - O regulamento disporá sobre a natureza e as características dos livros e Subseção IV
registros de que trata este artigo.
Da Restituição

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Estado de São Paulo Estado de São Paulo
Artigo 54 - As quantias devidamente recolhidas em pagamento de créditos tributários serão III - as reclamações e os recursos, nos termos definidos na Parte Processual, Título II deste
restituídas no todo ou em parte, independentemente de prévio protesto do sujeito passivo e seja Código;
qual for a modalidade do pagamento, nos seguintes casos: IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido, em face da
legislação tributária aplicável ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador Parágrafo único - A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o
efetivamente ocorrido; cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja
II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação de alíquota aplicável, no cálculo do suspenso, ou dela consequentes.
montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento; Subseção II
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

Artigo 55 - A restituição total ou parcial de tributos dá lugar à restituição, na mesma proporção, Da Moratória
dos juros de mora, penalidades pecuniárias e demais acréscimos legais a eles relativos.
Artigo 60 - Constitui moratória a concessão de novo prazo ao sujeito passivo, após o vencimento
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica às infrações de caráter formal, que não do prazo originalmente assinalado para pagamento do crédito tributário.
são afetadas pela causa assecuratória da restituição.
§ 1º - A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da Lei ou do
Artigo 56 - A restituição de tributos que comportar, pela sua natureza, transferência do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado naquela data por ato
respectivo encargo financeiro, somente poderá ser feita a quem provar haver assumido o referido regularmente notificado ao sujeito passivo.
encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por ele expressamente autorizado a
recebê-la. § 2º - A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de
terceiros em benefício daquele.
Artigo 57 - O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 05 (cinco)
anos, contados: Artigo 61 - A moratória somente poderá ser concedida:
I - nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 54, da data da extinção do crédito tributário; I - em caráter geral, por Lei que pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a
II - na hipótese do inciso III, do artigo 54, da data em que se tornar definitiva a decisão determinada região do território do Município ou a determinada classe ou categoria de sujeitos
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado passivos;
ou reincidido a ação condenatória. II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, a requerimento do sujeito
passivo.
Artigo 58 - Prescreve em 02 (dois) anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar
a restituição. Artigo 62 - A Lei que conceder moratória em caráter geral ou o despacho que a conceder em
caráter individual obedecerão aos seguintes requisitos:
Parágrafo único - O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, I - na concessão em caráter geral, a Lei especificará o prazo de duração do favor e, sendo o caso:
recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao a) os tributos a que se aplica;
representante judicial da Fazenda Municipal. b) o número de prestação e os seus vencimentos;
II - na concessão em caráter individual, o regulamento especificará as formas e as garantias para
a concessão do favor;
Seção IV III - o número de prestações não excederá a 36 (trinta e seis) e o seu vencimento será mensal e
consecutivo, vencendo juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração;
Da Suspensão do Crédito Tributário IV - a falta de pagamento de 03 (três) prestações consecutivas implicará no cancelamento
automático do parcelamento, independentemente de prévio aviso ou notificação, promovendo-se
Subseção I de imediato a inscrição do saldo devedor na dívida ativa, para cobrança executiva.

Artigo 63 - A concessão de moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será
Das Modalidades de Suspensão revogada de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as
condições ou não cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor,
Artigo 59 - Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: cobrando-se o crédito de juros de mora:
I - a moratória; I - com a imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo, fraude ou simulação do beneficiado
II - o depósito do seu montante integral; ou de terceiro em benefício daquele;
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II - sem imposição de penalidades, nos demais casos.
Artigo 68 - O depósito poderá ser efetuado nas seguintes modalidades:
§ 1º - No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua I - em moeda corrente no País;
revogação não se computa para efeito de prescrição do direito à cobrança do crédito. II - por cheque;
III - por vale postal.
§ 2º - No caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido
direito. § 1º - O depósito efetuado por cheque somente suspende a exigibilidade do crédito tributário após
o resgate dele pelo sacado.
Subseção III
§ 2º - A legislação tributária pode exigir, nas condições que estabelecer, que os cheques entregues
para depósito, objetivando a suspensão de exigibilidade do crédito tributário, sejam previamente
Do Depósito visados pelos estabelecimentos bancários sacados.

Artigo 64 - O sujeito passivo poderá efetuar o depósito do montante integral da obrigação Artigo 69 - Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito, especificar qual o
tributária: crédito tributário ou a parcela do crédito tributário quando este for exigido em prestação,
I - quando preferir o depósito à consignação judicial prevista no artigo 84 deste Código; abrangido pelo depósito.
II - para atribuir efeito suspensivo:
a) à consulta formulada na forma dos artigos 10 e 11 deste Código; Parágrafo único - A efetivação do depósito não importa em suspensão de exigibilidade do
b) à reclamação e à impugnação referentes à Contribuição de Melhoria; crédito tributário:
c) a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativa ou judicialmente, visando a I - quando parcial, das prestações vincendas em que tenha sido composto;
modificação, extinção ou exclusão, total ou parcial, da obrigação tributária. II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou penalidades
pecuniárias.
Artigo 65 - A legislação tributária poderá estabelecer hipóteses de obrigatoriedade de depósito
prévio:
I - para garantia de instância, na forma prevista nas Normas Processuais deste Código, Título II; Subseção IV
II - como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensação;
III - como compensação por parte do sujeito passivo, nos casos de transação; Da Cessação do Efeito Suspensivo
IV - em qualquer outras circunstâncias nas quais se fizer necessário resguardar os interesses do
fisco. Artigo 70 - Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do crédito tributário:
I - pela extinção do crédito tributário por qualquer das formas previstas no artigo 71;
Artigo 66 - A importância a ser depositada corresponderá ao valor integral do crédito tributário, II - pela exclusão do crédito tributário por qualquer das formas previstas no artigo 86;
apurado: III - pela decisão administrativa desfavorável no todo ou em parte, ao sujeito passivo;
I - pelo fisco, nos casos de: IV - pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança.
a) lançamento direto;
b) lançamento por declaração; Seção V
c) alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que tenha sido a sua
modalidade;
d) aplicação de penalidades pecuniárias;
Da Extinção do Crédito Tributário
II - pelo próprio sujeito passivo, nos casos de:
a) lançamento por homologação; Subseção I
b) retificação da declaração, nos casos de lançamento por declaração, por iniciativa do
próprio declarante; Das Modalidades de Extinção
c) confissão espontânea da obrigação, antes do início de qualquer procedimento fiscal;
III - na decisão administrativa desfavorável no todo ou em parte, ao sujeito passivo; Artigo 71 - Extinguem o crédito tributário:
IV - mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco, sempre que não puder ser I - o pagamento;
determinado o montante integral do crédito tributário. II - a compensação;
III - a transação;
Artigo 67 - Considerar-se-á suspensa a exigibilidade do crédito tributário a partir da data da IV - a remissão;
efetivação do depósito na Tesouraria da Prefeitura, observando o disposto no artigo seguinte.
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V - a prescrição e a decadência; com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda
VI - a conversão do depósito em renda; Municipal.
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento, nos termos do disposto neste
Código; Subseção IV
VIII - a consignação em pagamento, quando julgada procedente nos termos do disposto neste
Código;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida e definitiva na órbita administrativa,
Da Transação
que não mais possa ser objetivo de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado. Artigo 77 - O Poder Executivo, autorizado por Lei, poderá celebrar transação que, mediante
concessões mútuas, importe em prevenir ou terminar litígio e, consequentemente, em extinguir o
crédito tributário a ele referente.
Subseção II
Parágrafo único - O regulamento estipulará as condições e as garantias sob as quais dar-se-á a
Do Pagamento transação, indicando a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso.

Artigo 72 - A legislação tributária fixará as formas e os prazos para pagamento dos tributos de Subseção V
competência do Município e das penalidades pecuniárias aplicadas por infração a sua legislação
tributária.
Da Remissão
Artigo 73 - O crédito não integralmente pago no vencimento será acrescido de juros de mora de
1% (um por cento) ao mês ou fração, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo: Artigo 78 - A Lei pode autorizar o Poder Executivo a conceder, por despacho fundamentado,
I - da imposição das penalidades cabíveis; remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
II - da correção monetária do débito, na forma estabelecida neste Código; I - à situação econômica do sujeito passivo;
III - da aplicação de quaisquer medidas de garantias previstas na legislação tributária municipal. II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
Artigo 74 - O pagamento poderá ser efetuado por qualquer das seguintes modalidades: IV - às considerações de equidade em relação às características pessoais ou materiais do caso;
I - em moeda corrente no País; V - as condições peculiares a determinada região do território do Município.
II - por cheque;
III - por vale postal. Parágrafo único - O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se,
quando cabível, o disposto no artigo 62.
§ 1º - O crédito pago por cheque somente considerar-se-á extinto com o resgate dele pelo sacado.
Subseção VI
§ 2º - Poderá ser exigido nas condições estabelecidas pela legislação tributária, que os cheques
sejam previamente visados pelos respectivos estabelecimentos bancários contra os quais forem Da Prescrição
emitidos.
Artigo 79 - A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da
Artigo 75 - O pagamento de um crédito tributário não importa em presunção de pagamento: data de sua constituição definitiva.
I - quando parcial, das prestações em que se decompõe;
II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou penalidades Parágrafo único - A prescrição se interrompe:
pecuniárias. I - pela citação pessoal feita ao devedor;
II - pelo protesto judicial;
Subseção III III - por qualquer ato judicial;
IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do
Da Compensação débito pelo devedor.

Artigo 76 - A Lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em Artigo 80 - Ocorrendo a prescrição e não tendo sido ela interrompida na forma do Parágrafo
cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários único do artigo anterior, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades na
forma da Lei.

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Da Homologação do Lançamento
§ 1º - Constitui falta de exação no cumprimento do dever deixar o servidor municipal prescrever
débitos tributários sob sua responsabilidade. Artigo 83 - Extingue-se o crédito tributário a homologação do lançamento, na forma do inciso II
do artigo 38, observadas as disposições dos seus parágrafos 2., 3. e 4.
§ 2º - O servidor municipal, qualquer que seja o seu cargo ou função e independentemente do
vínculo empregatício ou funcional com o Governo do Município, responderá civil, criminal e
administrativamente pela prescrição de débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo- Subseção X
lhe indenizar o Município no valor dos débitos prescritos.
Da Consignação em Pagamento
Subseção VII
Artigo 84 - Ao sujeito passivo é facultado consignar judicialmente a importância do crédito
tributário nos casos:
Da Decadência I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou penalidade
ou ao cumprimento de obrigação acessória;
Artigo 81 - O direito da Fazenda Municipal de constituir o crédito tributário, extinguir-se-á em II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigência administrativa sem
05 (cinco) anos, contados: fundamento legal;
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento deveria ter sido efetuado; III - de exigência, por mais de uma pessoa de direito público, de tributo idêntico sobre o mesmo
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o fato gerador.
lançamento anteriormente efetuado.
§ 1º - A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propuser a pagar.
§ 1º - O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com decurso do prazo nele
previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito pela notificação, ao § 2º - Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância
sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. consignada convertida em renda; julgada improcedente a consignação, no todo ou em parte,
cobrar-se-á o crédito acrescido de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, sem
§ 2º - Ocorrendo a decadência, aplicam-se as normas do artigo 80 e seus parágrafos, no tocante prejuízo de aplicação das penalidades cabíveis.
às apurações de responsabilidade e a caracterização da falta.
§ 3º - Na conversão da importância consignada em renda, aplicam-se as normas dos parágrafos
Subseção VIII 1. e 2. do artigo 82 deste Código.

Da Conversão do Depósito em Renda Subseção XI


Artigo 82 - Extingue o crédito tributário a conversão em renda, de depósito em dinheiro Das Demais Modalidades de Extinção
previamente efetuado pelo sujeito passivo:
I - para garantia de instância; Artigo 85 - Extingue o crédito tributário a decisão administrativa ou judicial, que
II - em decorrência de qualquer outra exigência da legislação tributária. expressamente:
I - declare a irregularidade de sua constituição;
§ 1º - Convertido o depósito em renda, o saldo porventura apurado contra ou a favor do fisco será II - reconheça a inexistência da obrigação que lhe deu origem;
exigido ou restituído na seguinte forma: III - exonere o sujeito passivo do cumprimento da obrigação;
I - a diferença contra a Fazenda Municipal será exigida através de notificação direta, publicada IV - declare a incompetência do sujeito ativo para exigir o cumprimento da obrigação.
ou entregue pessoalmente ao sujeito passivo, na forma e nos prazos previstos em regulamento;
II - o saldo a favor do contribuinte será restituído de ofício, independentemente de prévio protesto § 1º- Somente extingue o crédito tributário a decisão administrativa irreformável, assim
na forma estabelecida para as restituições totais ou parciais do crédito tributário. entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória,
bem como a decisão judicial passada em julgado.
§ 2º - Aplicam-se à conversão do depósito em renda as regras de imputação do pagamento,
estabelecidas no artigo 68 deste Código. § 2º - Enquanto não tornada definitiva a decisão administrativa ou passada em julgado a decisão
judicial, continuará o sujeito passivo obrigado nos termos da legislação tributária, ressalvadas as
Subseção IX hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito, previstas neste Código.

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Seção VI Subseção III

Da Exclusão do crédito tributário Da Anistia

Subseção I Artigo 90 - A anistia, assim entendido o perdão das infrações cometidas e a consequente
dispensa do pagamento das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange exclusivamente as
Artigo 86 - Excluem o crédito tributário: infrações cometidas anteriormente à vigência da Lei que a conceder, não se aplicando:
I - a isenção; I - aos atos com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
II - a anistia. daquele;
II - aos atos qualificados como crime de sonegação fiscal, nos termos da Lei Federal n. 4.729, de
Parágrafo único - A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações 14 de julho de 1965;
acessórias dependentes da obrigação principal, cujo crédito seja excluído, ou dela consequentes. III - às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

Artigo 91 - A Lei que conceder anistia poderá fazê-la:


Subseção II I - em caráter geral;
II - limitadamente:
Da Isenção a) às infrações de legislação relativa a determinado tributo;
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinada importância,
Artigo 87 - Isenção é a dispensa do pagamento de um tributo, em virtude de disposições conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;
expressas neste Código ou em Lei Municipal subsequente. c) à determinada região do território do Município, em função das condições a ela
peculiares;
Parágrafo único - A isenção concedida expressamente para determinado tributo, não se d) sob condição do pagamento do tributo no prazo fixado pela Lei que a conceder, ou cuja
aproveita aos demais, não sendo também extensiva a outros instituídos posteriormente à sua fixação seja atribuída pela Lei à autoridade administrativa.
concessão.
§ 1º - A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada em cada caso, por despacho
Artigo 88 - A isenção pode ser: do Prefeito Municipal, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das
I - em caráter geral, concedida por Lei, que pode circunscrever expressamente a sua condições e do cumprimento dos requisitos previstos em Lei para a sua concessão.
aplicabilidade a determinada região do território do Município;
II - em caráter individual, efetivada por despacho da autoridade administrativa, em requerimento § 2º - O despacho referido neste artigo, não gera direito adquirido, aplicando-se quando cabível, à
no qual o interessado fizer prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos regra do artigo 63.
requisitos previstos em Lei ou contrato para a sua concessão.
Artigo 92 - A concessão da anistia dá a infração por não cometida e, por conseguinte, a infração
§ 1º - Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho a que se refere o anistiada não constitui antecedentes para efeito de imposição ou graduação de penalidades por
inciso II deste artigo deverá ser renovado antes da expedição de cada período, cessando outras infrações de qualquer natureza a ela subsequentes, cometidas pelo sujeito passivo
automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado beneficiado por anistia anterior.
deixou de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.
Capítulo V
§ 2º - O despacho a que se refere o inciso II deste artigo, bem como as renovações a que alude o
parágrafo anterior, não geram direito adquirido, aplicando-se, quando cabível a regra do artigo
63. Da Dívida Ativa

Artigo 89 - A concessão de isenção por Leis especiais apoiar-se-á sempre em fortes razões de Artigo 93 - Constitui dívida ativa tributária do Município a proveniente de Impostos e Taxas,
ordem pública ou de interesse do Município e não poderá ter caráter pessoal. Contribuições de Melhoria, Preços Públicos e Multa de qualquer natureza, decorrentes de
quaisquer infrações à legislação tributária, regularmente inscrita na repartição administrativa
Parágrafo único - Entende-se como favor pessoal não permitindo a concessão, em Lei, de competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela legislação tributária ou por
isenção de tributos a determinada pessoa física ou jurídica. decisão final proferida em processo regular.

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Artigo 94 - A dívida ativa tributária regularmente inscrita goza da presunção de certeza e III – pagamento da primeira parcela no ato da solicitação do parcelamento. *(Redação dada pela Lei
liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. Complementar nº 440, de 23/12/1997; e alterada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999).

§ 1º - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser aludida por prova inequívoca, a Parágrafo único - A partir da terceira parcela em atraso, torna-se sem efeito o parcelamento,
cargo do sujeito passivo ou de terceiro que a aproveite. independente de prévio aviso ou notificação, e o saldo devedor da Dívida Ativa ficará sujeito a
imediata execução fiscal.
§ 2º - A fluência de juros de mora e a aplicação de índice de correção monetária não excluem a
liquidez do crédito. Capítulo VI
Artigo 95 - O registro de inscrição da Dívida Ativa, autenticado pela autoridade competente, Da Prova De Inexistência Do Débito Tributário
indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo o caso, os dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o Das Certidões Negativas
domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; Artigo 98 - A prova de inexistência do débito tributário será feita por certidão negativa, com os
III - a origem e a natureza do crédito, mencionando especificamente a disposição legal em que efeitos estabelecidos no artigo 1.137 e seu parágrafo único, combinado com o artigo 677 e seu
esteja fundado; parágrafo único do Código Civil, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha
IV - a data em que foi inscrita; todas as informações necessárias e regulamentares, e especificamente relativas à identificação da
V - o número do processo administrativo de que se originou o crédito, se for o caso. pessoa do requerente, domicílio fiscal, ramo de negócio ou atividade, indicando, ainda, o período a
que se refere o pedido.
§ 1º - A certidão da dívida ativa conterá, além dos elementos previstos neste artigo, a indicação
do livro e da folha de inscrição. Artigo 99 - A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e
será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição, sob pena
§ 2º - As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou consequentes, poderão ser de responsabilidade funcional.
englobadas na mesma certidão.
§ 1º - Tem o mesmo efeito previsto no artigo anterior, a certidão de que constar a existência de
§ 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, a ocorrência de qualquer forma de suspensão, extinção, créditos não vencidos, pendentes de decisão de defesa ao recurso administrativo, em curso de
ou exclusão de crédito tributário não invalida a certidão nem prejudica os demais débitos objetos cobrança judicial executiva, em que tenha sido garantido o Juízo, ou cuja exigibilidade esteja
da cobrança. suspensa por procedimento judicial específico, fazendo-se anotar, necessariamente, nesses casos,
as devidas ressalvas.
§ 4º - O registro da dívida ativa e a expedição das certidões poderão ser feitos, a critério da
Administração, através de sistema eletrônico ou mecânico com a utilização de fichas e róis em § 2º - Havendo débito em aberto, sem a ocorrência de qualquer das hipóteses do parágrafo
folhas soltas, desde que atendam aos requisitos estabelecidos neste artigo. anterior, a certidão será indeferida e o pedido arquivado, se dentro do prazo fixado no "caput"
deste artigo.
Artigo 96 - A cobrança da dívida ativa tributária do Município será procedida:
I - por via amigável, quando processada pelos órgãos administrativos competentes; Artigo 100 - A certidão negativa expedida com dolo, fraude ou simulação, que contenha erro
II - por via judicial, quando processada pelos órgãos judiciários. contra a Fazenda Municipal responsabilizando, pessoalmente, o funcionário que a expediu, pelo
pagamento do crédito tributário, correção monetária e juros de mora acrescido.
Parágrafo único - As duas vias a que se refere este artigo são independentes uma da outra,
podendo a Administração, quando o interesse da Fazenda assim o exigir, providenciar Parágrafo único - O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e
imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento administrativa que couber e é extensiva a quantos colaborem, por ação ou omissão, no erro contra
amigável, ou ainda proceder simultaneamente aos dois tipos de cobrança. a Fazenda Municipal.

Artigo 97 - O pagamento dos débitos arrolados em Dívida Ativa poderá ser feito parceladamente Artigo 101 - A venda, cessão, transferência ou qualquer forma de transmissão onerosa, de
em até vinte e quatro meses, desde que preenchidos os seguintes requisitos: *(Redação alterada pelas estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, produtor ou de bens imóveis, não
Leis Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). poderá efetuar-se sem que conste do título respectivo, a apresentação da certidão negativa de
I – total dos débitos inscritos não inferior a vinte e cinco UFIR’s; *(Redação dada pela Lei tributos municipais a que estiverem sujeitos estes estabelecimentos, sem prejuízo da
Complementar nº 440, de 23/12/1997; e alterada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999). responsabilidade solidária do adquirente, cessionário, sucessor ou quem quer que os tenha
II – prestação mensal do parcelamento concedido não inferior a treze UFIR’s; *(Redação dada pela recebido em transmissão.
Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997; e alterada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999).

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Artigo 102 - Sem prova, por certidão negativa, ou por declaração de isenção ou de a) multa de dezesseis centésimos por cento ao dia, aplicada dentro dos primeiros trinta
reconhecimento de imunidade relativas aos tributos ou a quaisquer outros ônus em relação ao dias após o vencimento, e de cinco por cento após aquele período, desconsiderando-se a
imóvel até o ano da operação inclusive, os escrivães, tabeliães e oficiais de registro não poderão multa diária. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 360, de 05/12/1996; e alteradas pelas Leis
lavrar, inscrever, transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos a imóveis. Complementares nºs 485, 05/03/1999; e 500, de 16/06/1999).
II - quando se tratar do não cumprimento de obrigação tributária acessória, da qual resulte a
Parágrafo único - A certidão será obrigatoriamente referida nos atos e contratos de que trata falta de pagamento do tributo no todo ou em parte: multa de oitenta a trezentos UFIR’s; *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 485, 05/03/1999).
este artigo.
III - quando ocorrer falta de pagamento ou recolhimento a menor, após o início do procedimento
fiscal, multa de vinte e cinco por cento do valor do tributo devido; *(Redação dada pela Lei
Artigo 103 - A expedição da certidão negativa não impede a cobrança de débito anterior, Complementar nº 485, 05/03/1999).
posteriormente apurado. IV - em caso de sonegação fiscal e independentemente da ação criminal que couber: multa de
100% (cem por cento) do tributo devido e sonegado. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 485,
CAPÍTULO VII 05/03/1999).
V - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 485, 05/03/1999).
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Artigo 108 - As infrações às normas relativas ao tributo sujeitam o infrator às seguintes
penalidades: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
Artigo 104 - Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na I - infrações relativas à inscrição e alterações cadastrais: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
inobservância, por parte do sujeito passivo ou de terceiros, de normas estabelecidas na legislação 440, de 23/12/1997).
tributária municipal. a) multa de quinhentas UFIR's, aos que deixarem de efetuar na forma e prazos
regulamentares, a inscrição inicial, as alterações de dados cadastrais ou o encerramento de
Artigo 105 - Os infratores sujeitam-se às seguintes penalidades: atividade quando a infração for apurada através de ação fiscal ou denunciada após o seu início;
I - aplicação de multas; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
II - sujeição a sistema especial de fiscalização; b) multa de duzentas e cinquenta UFIR's, aos contribuintes que promoverem alterações
III - proibição de transacionar com os órgãos integrantes da Administração direta e indireta do de dados cadastrais ou encerramento de atividade, quando ficar evidenciado não terem ocorrido
município. as causas que ensejarem essas modificações cadastrais; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440,
de 23/12/1997).
II - as infrações relativas aos livros destinados à escrituração do referido tributo e a qualquer
Parágrafo único - A imposição de penalidades:
outro livro fiscal que deva conter o valor do mesmo, quando apuradas através de ação fiscal ou
I - não exclui:
denunciadas após o seu início, nos casos em que não houver sido recolhido, integralmente, o
a) o pagamento do tributo;
tributo correspondente ao período de infração: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de
b) a fluência de juros de mora; 23/12/1997).
c) a correção monetária do débito; a) a multa de cento e cinquenta UFIR's aos que não possuírem os livros, ou ainda, aos
II - não exime o infrator: que os possuem, mas não estejam devidamente escriturados, na conformidade das disposições
a) do cumprimento da obrigação tributária acessória; regulamentares; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
b) de outras sanções cíveis, administrativas ou criminais que couberem. b) multa de oitenta UFIR's aos que possuindo os livros devidamente autenticados, não
efetuarem a escrituração nos prazos regulamentares; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de
Artigo 106 - As multas cujos montantes não estiverem expressamente fixadas neste código serão 23/12/1997).
graduadas pela autoridade administrativa competente, observadas as disposições e os limites nele c) multa de sessenta UFIR's aos que escriturarem, ainda que na forma e prazos
fixados. regulamentares, livros não autenticados nas conformidades das disposições regulamentares;
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
Parágrafo único - Na imposição e na graduação da multa, levar-se-á em conta: III - infrações relativas aos livros destinados à escrituração, ou a qualquer outro livro fiscal deva
I - a menor ou a maior gravidade da infração; conter o valor do tributo quando apuradas através de ação fiscal ou denunciadas após seu início,
II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes; nos casos em que houver sido recolhido, integralmente, o tributo correspondente ao período da
III - os antecedentes do infrator com relação às disposições da legislação tributária, observado o infração: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
disposto no artigo 91. a) multa de cem UFIR's aos que não possuírem os livros, ou ainda, que possuam, mas
que não estejam devidamente escriturados e autenticados, na conformidade das disposições
Artigo 107 - As infrações serão punidas com as seguintes multas: *(Redação alterada pela Lei regulamentares; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
Complementar nº 485, 05/03/1999). b) multa de setenta e cinco UFIR's aos que possuem livros devidamente autenticados, e
I - quando ocorrer atraso no pagamento de tributo: *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs não efetuarem a escrituração nos prazos regula-mentares; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
360, de 05/12/1996; 485, 05/03/1999; e 500, de 16/06/1999). 440, de 23/12/1997).

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c) multa de cinquenta UFIR's aos que escriturarem, ainda que na forma e prazos Parágrafo único - Apurada a prática de crime de sonegação fiscal, a Fazenda Municipal
regulamentares, livros não autenticados na co-formidade das disposições regulamentares; ingressará com ação penal, invocando o & 1º da Lei Federal nº 4.729, de 14/07/1965, que prevê
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). pena de detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa de 2 (duas) a 5 (cinco) vezes o valor do
IV - infrações relativas à fraude, adulteração, extravio ou inutilização de livros fiscais: *(Redação tributo sonegado.
alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
a) multa de duzentas e cinquenta UFIR's quando se tratar dos livros destinados à
Artigo 110 - As multas serão aplicadas em dobro, no caso de reincidência específica, e ainda
escrituração das operações referentes ao tributo ou qualquer outro livro que deva conter o valor
serão cumulativas, quando resultarem concomitantemente do não cumprimento de obrigação
do referido tributo; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
tributária acessória e principal.
b) multa de cem UFIR's, por livro, nos demais casos; *(Redação alterada pela Lei Complementar
nº 440, de 23/12/1997).
V - infrações relativas aos documentos fiscais: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de § 1º - Apurando-se, no mesmo processo, o não cumprimento de mais de uma obrigação tributária
23/12/1997). acessória pelo mesmo sujeito passivo, impor-se-á penas conjuntas uma para cada infração ainda
a) multa de cinquenta UFIR's, por lote impresso, aos que mandarem imprimir que, capituladas em um mesmo dispositivo legal.
documento fiscal sem a correspondente autorização para impressão; *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 440, de 23/12/1997). § 2º - Quando o sujeito passivo infringir de forma continuada o mesmo dispositivo da legislação
b) multa de cem UFIR's, por lote impresso, aos que imprimirem documentos fiscais, para tributária, impor-se-á uma só multa acrescida de 50% (cinquenta por cento), desde que a
si ou para terceiros, sem a correspondente autorização para impressão; *(Redação alterada pela Lei continuidade não caracterize reincidência e de que dela não resulte falta de pagamento do tributo
Complementar nº 440, de 23/12/1997).
no todo ou em parte.
c) multa de cinquenta UFIR's aos que obrigados ao pagamento do tributo, deixarem de
umitir ou fizerem com importância diversa do valor da operação adulterarem, extraviarem ou
Artigo 111 - Serão punidos com multa de 1 (uma) até 20 (vinte) vezes o valor da Unidade Fiscal
inutilizarem nota fiscal ou outro documento previsto em regulamento; *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 440, de 23/12/1997). Municipal:
VI - infrações relativas à ação fiscal: multa de duzentas e cinquenta UFIR's, aos que recusarem a I - o síndico, leiloeiro, corretor, despachante ou quem quer que facilite, proporcione ou auxilie por
exibição de livros ou documentos fiscais, embaraçarem a ação fiscal ou sonegarem documentos quaisquer formas a sonegação do tributo no todo ou em parte;
para a apuração de exatidão do tributo devido ou da fixação de estimativas; *(Redação alterada pela II - o árbitro que prejudicar a Fazenda Municipal por negligência ou má fé nas avaliações;
Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). III - as tipografias e estabelecimentos congêneres que:
VII - infrações relativas às declarações: multa de cento e cinte UFIR's, aos que deixarem de a) aceitarem encomendas para confeçcão de livros e documentos fiscais estabelecidos pelo
apresentar quaisquer declarações a que obrigados, ou o fizerem com dados inexatos, ou omissão Município, sem a competente autorização da Fazenda Municipal;
de elementos indispensáveis à apuração de tributo devido, na forma e prazos regulamentares; b) não tiverem e mantiverem registros atualizados de encomendas, execuções e entregas
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). de livros e documentos fiscais, na forma do regulamento;
VIII - infrações para as quais não haja penalidade específica prevista nesta Lei: multa de cem IV - as autoridades, funcionários administrativos e quaisquer outras pessoas, independentemente
UFIR's; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão, que embaraçarem, iludirem ou
IX - no concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente uma para cada dificultarem a ação da Fazenda Municipal;
infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal. *(Redação alterada pela Lei Complementar V - quaisquer outras pessoas físicas ou jurídicas que infringirem dispositivos da legislação
nº 440, de 23/12/1997).
tributária do Município, para os quais não tenham sido especificadas penalidades próprias.
Artigo 109 - Para os efeitos deste Código, entende-se por sonegação fiscal a prática, pelo sujeito
Artigo 112 - O valor da multa será reduzido de 50% (cinquenta por cento) e o respectivo
passivo ou por terceiro, em benefício daquele, de quaisquer dos atos definidos na Lei Federal nº
processo arquivado, se o infrator, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data em que
4.729, de 14 de julho de 1965, como crimes de sonegação fiscal a saber:
o autuado tomou conhecimento do auto de infração e imposição de multa, efetuar o pagamento de
I - prestar declaração falsa ou emitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a
débito, desde que não enquadrado nos casos de sonegação.
agentes do fisco, com intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento do tributo e
quaisquer outros adicionais devidos por Lei;
Artigo 113 - Considera-se atenuante, para efeito de imposição e de graduação de penalidades, o
II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em
fato de o sujeito passivo procurar espontaneamente à repartição competente para sanar infração à
documentos ou livros exigidos pelas Leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de
legislação tributária, antes do início de procedimento fiscal.
tributos devidos à Fazenda Municipal;
III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis, com o propósito de
Artigo 114 - As multas não pagas no prazo assinalado serão inscritas na dívida ativa para
fraudar a Fazenda Municipal;
cobrança executiva, sem prejuízo da fluência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou
IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo
fração.
de obter redução de tributos à Fazenda Municipal.

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Artigo 115 - O sistema especial de fiscalização será aplicado, a critério das autoridades pela legislação federal para a atualização dos débitos de igual natureza para com a Fazenda
fazendárias: Municipal.
I - quando o sujeito passivo reincidir em infração à legislação tributária;
II - quando houver dúvida quanto à veracidade ou a autenticidade dos registros referentes a § 1º - Para os fins do disposto no "caput" deste artigo, a Secretaria das Finanças fica autorizada
operações realizadas e aos tributos devidos; a divulgar o coeficiente de atualização monetária, baseando-se para o seu cálculo na legislação
III - em quaisquer outros casos, hipóteses ou circunstâncias que justifiquem a sua aplicação. federal pertinente e nas respectivas normas regulamentares.

Parágrafo único - O sistema especial a que se refere este artigo será disciplinado em § 2º - A atualização monetária e os juros de mora incidirão sobre o valor integral do crédito,
regulamento e poderá consistir, inclusive, no acompanhamento temporário das operações sujeitas neste compreendida a multa.
ao tributo, por agentes da Fazenda Municipal.
§ 3º - Os juros moratórios serão calculados à razão de 1% (um por cento) ao mês, sobre o
Artigo 116 - Os contribuintes que estiverem em débitos com a Fazenda Municipal por tributos montante do débito corrigido monetariamente.
ou penalidades, não poderão:
I - participar de licitações, qualquer que seja a modalidade, promovidas pelos órgãos da Artigo 120 - A atualização estabelecida na forma do artigo anterior, aplicar-se-á, inclusive, aos
Administração direta ou indireta do Município; débitos cuja cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial, salvo se o interessado
II - celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com os houver depositado em moeda, a importância questionada.
órgãos da Administração direta ou indireta do Município, com exceção:
a) da formalização dos termos e garantias necessárias à concessão da moratória; § 1º - Na hipótese de depósito parcial, far-se-á a atualização da parcela não depositada.
b) da compensação e da transação a que se referem os artigos 76 e 77.
§ 2º - O depósito em lide, ainda, a aplicação da multa moratória, dos juros ou de ambos,
Parágrafo único - Será obrigatória, para a prática dos atos previstos neste artigo, a consoante seja efetuado antes do prazo fixado para a incidência da multa, dos juros ou de ambos.
apresentação da certidão negativa, na forma estabelecida na legislação tributária.
Artigo 121 - O valor do depósito, se devolvido por terem sido julgados procedentes reclamações,
CAPÍTULO VIII recursos ou medidas judiciais, será atualizado monetariamente, em consonância com as
disposições desta Lei Complementar.
DOS PRAZOS Parágrafo único - A atualização do depósito cessará se o interessado deixar de comparecer na
repartição competente, no prazo de 30 (trinta) dias contados de sua regular notificação, para
Artigo 117 - Os prazos fixados na legislação tributária do Município serão contínuos, receber a importância a ser devolvida.
excluindo-se, na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.
Artigo 122 - ** SUPRIMIDO **. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999; e
Parágrafo único - A legislação tributária poderá fixar, ao invés da concessão do prazo em dias, revogado pela Lei Complementar nº 1.124, de 15/05/2009).
data certa para o vencimento de tributos ou pagamento de multas.
TÍTULO II
Artigo 118 - Os prazos só se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal da repartição
Fazendária Municipal.
DAS NORMAS PROCESSUAIS
Parágrafo único - Não ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, o início ou a expiração do
prazo será transferido ou prorrogado para o primeiro dia útil de expediente normal, CAPÍTULO I
imediatamente seguinte ao anteriormente estabelecido.
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO IX
Seção I
DA CORREÇÃO MONETÁRIA
Da Apreensão de Bens ou Documentos
Artigo 119 - Os débitos para com a Fazenda Municipal de qualquer natureza, inclusive fiscal,
incluídas as multas de qualquer espécie, provenientes da impontualidade total ou parcial nos Artigo 123 - Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos,
respectivos pagamentos, serão atualizados monetariamente, de acordo com os índices adotados existentes em estabelecimento comercial, industrial, agrícola ou profissional do contribuinte,
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responsável ou de terceiros, ou em outros lugares ou em trânsito, que constituam prova material Artigo 129 - A notificação preliminar será feita em fórmula destacada do talonário próprio, no
de infração à legislação tributária do Município. qual ficará cópia a carbono com o ciente do notificado, e conterá, entre outros, os seguintes
elementos:
Parágrafo único - Havendo prova ou fundada suspeita de que as coisas se encontram em I - nome do notificado;
residência particular ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas a busca e apreensão II - local, dia e hora da lavratura;
judiciais, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina pelo infrator. III - descrição sumária do fato que motivou a lavratura e indicação do dispositivo legal violado,
quando couber;
Artigo 124 - Da apreensão, lavrar-se-á auto com os elementos do auto de infração, observando- IV - valor do tributo e da multa devidos, se for o caso;
se, no que couber, o disposto no artigo 135. V - assinatura da notificação;
VI - data de emissão e assinatura do autuante e de testemunhas, se houver.
Parágrafo único - O auto de apreensão conterá a descrição das coisas dos documentos
apreendidos, a indicação do lugar onde ficarão depositados e a assinatura do depositário, o qual § 1º - A notificação preliminar será lavrada no estabelecimento ou local onde se verificar a
será designado pelo autuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a fiscalização ou a constatação da infração, ainda que aí não resida o fiscalizado ou infrator, e
juízo do autuante. poderá ser datilografada ou impressa com relação às palavras rituais, devendo os claros ser
preenchidos e inutilizados as entrelinhas em branco.
Artigo 125 - Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe
devolvidos, ficando no processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o § 2º - Ao fiscalizado ou infrator, dar-se-á cópia da notificação autenticada pela autoridade, contra
original não seja indispensável a esse fim. recibo no original.

Artigo 126 - As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das § 3º - A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade autuante, não aproveita aos
quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, com limite nunca fiscalizados ou infratores, nem os prejudica.
superior ao valor de mercado, ficando retidos, até decisão final, os espécimes necessários à prova.
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior é aplicável, inclusive, aos fiscalizados ou infratores:
Artigo 127 - Se o autuado não provar o preenchimento dos requisitos ou o cumprimento das I - analfabetos ou impossibilitados de assinar;
exigências legais para liberação dos bens apreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias após a II - aos incapazes, tal como definidos na Lei Civil:
apreensão, serão os bens levados a hasta pública ou leilão. III - aos responsáveis por negócios ou atividades não regularmente constituídos.

§ 1º - Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, estes poderão ser doados, a § 5º - Na hipótese do parágrafo anterior, a autoridade autuante declarará essa circunstância na
critério da Administração, às Associações de caridade e demais entidades beneficentes ou de notificação.
assistência social.
§ 6º - A notificação preliminar não comporta reclamação, recurso ou defesa.
§ 2º - Apurando-se, na venda em hasta pública ou no leilão, importância superior aos tributos,
acréscimos legais e demais custos resultantes dessa modalidade de venda, será o autuado Artigo 130 - Considera-se convencido do débito fiscal o contribuinte que pagar tributo mediante
notificado para, em prazo não inferior a 30 (trinta) dias, receber o excedente, se já não houver notificação preliminar.
comparecido para fazê-lo.
Artigo 131- Não caberá notificação preliminar, devendo o contribuinte ser imediatamente
Seção II autuado:
I - quando for encontrado no exercício de atividade tributável, sem prévia inscrição;
II - quando houver provas de tentativa de eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo;
Da Notificação Preliminar III - quando for manifesto o ânimo de sonegar;
IV - quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de decorrido 1
Artigo 128 - Verificando-se omissão não dolosa do pagamento de tributos, ou qualquer infração (um) ano, contado da última notificação preliminar.
da legislação tributária da qual possa resultar evasão de receita, será expedida contra o infrator
notificação preliminar para que, no prazo de 10 (dez) dias, regularize a situação.
Seção III
Parágrafo único - Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem que o infrator tenha
regularizado a situação perante a repartição competente, lavrar-se-á o auto de infração. Da Representação

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Artigo 132 - Quando incompetente para notificar preliminarmente ou autuar, o agente do fisco II - por carta, acompanhada de cópia do auto, com aviso de recebimento (AR), datado e firmado
deve, e qualquer pessoa pode, representar contra toda ação ou omissão contrária às disposições da pelo destinatário ou por alguém do seu domicílio ou residência;
legislação tributária municipal. III - por edital na imprensa oficial ou em órgão de circulação local, com prazo não inferior a 30
(trinta) dias, se o infrator não puder ser encontrado pessoalmente ou por via postal, com AR
Artigo 133 - A representação, far-se-á por escrito e conterá, além da assinatura do autor ou seu (Aviso de Recebimento).
nome, a profissão e endereço; será acompanhada de provas ou indicará os elementos destas e
mencionará os meios ou as circunstâncias em razão dos quais se tornou conhecida a infração. Artigo 138 - A intimação presume-se feita:
I - quando pessoal, na data do recibo;
Artigo 134 - Recebida a representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as II - quando por carta, na data do recibo de volta e, se for esta omissa, 15 (quinze) dias após a
diligências para verificar a respectiva veracidade e, conforme couber, notificará preliminarmente entrega por carta no correio;
o infrator, autuá-lo-á ou arquivar-se-á a representação. III - quando por edital, no termo do prazo, contado este da data da publicação.

CAPÍTULO II Artigo 139 - As intimações subsequentes à inicial far-se-ão pessoalmente, caso em que serão
certificadas no processo, e por carta ou edital conforme as circunstâncias, observado o disposto
nos artigos 137 e 138.
DOS ATOS INICIAIS
Seção II
Seção I
Da Reclamação Contra o Lançamento
Do Auto de Infração
Artigo 140 - O contribuinte que não concordar com o lançamento poderá reclamar no prazo de
Artigo 135 - O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou 20 (vinte) dias, contados na forma prevista para as intimações, no artigo 138.
rasuras deverá:
I - mencionar o local, dia e hora da lavratura; Artigo 141 - A reclamação contra o lançamento far-se-á por Petição, facultada a juntada de
II - referir-se ao nome do infrator e das testemunhas, se houver; documentos.
III - descrever sumariamente o fato que constitui infração e as circunstâncias pertinentes,
indicar o dispositivo da lei violado e fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou Artigo 142 - A reclamação contra o lançamento terá efeito suspensivo da cobrança dos tributos
a infração, quando for o caso; lançados.
IV - conter a intimação ao infrator para pagar os tributos e multas devidos ou apresentar defesa e
provas nos prazos previstos.
Seção III
§ 1º - As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade quando do processo
constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator. Da Defesa
§ 2º - A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto e não Artigo 143 - O autuado apresentará defesa no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da
implica em confissão, nem a recusa agravará a pena. intimação.

§ 3º - Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á Artigo 144 - A defesa do autuado será apresentada por Petição ao Secretário Municipal de
menção dessa circunstância. Finanças ou titular do cargo equivalente, mediante o respectivo protocolo.

Artigo 136 - O auto de infração poderá ser lavrado conjunta ou cumulativamente com o de Parágrafo único - Apresentada a defesa, o autuante terá o prazo de 30 (trinta) dias para
apreensão e então conterá, também, os elementos deste conforme relacionados no Parágrafo único impugná-la, o que fará na forma do artigo seguinte.
do artigo 124.
Artigo 145 - Na defesa o autuado alegará toda a matéria que entender útil, indicará e requererá
Artigo 137 - Da lavratura do auto será intimado o infrator: as provas que pretenda produzir, juntará logo as que possuir e sendo o caso, arrolará
I - pessoalmente sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao autuado, seu testemunhas até o máximo de 03 (três).
representante ou preposto, contra recibo datado no original;

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Artigo 146 - Nos processos iniciados mediante reclamação contra o lançamento, será dada vista
a funcionário da repartição lançadora, a fim de informá-lo no prazo de 10 (dez) dias, contados da § 4º - Se não se considerar habilitada a decidir, a autoridade poderá converter o processo em
data em que receber o processo. diligência e determinar a produção de novas provas, observado o disposto no Capítulo III deste
Título e prosseguindo na forma deste Capítulo, na parte aplicável.
CAPÍTULO III
Artigo 153 - A decisão, redigida com simplicidade e clareza, concluirá pela procedência ou
improcedência do auto de infração ou da reclamação contra o lançamento, definindo
DAS PROVAS expressamente os seus defeitos num e noutro caso, intimando-se as partes.

Artigo 147 - Findos os prazos a que se referem os artigos 140 e 143, o dirigente da repartição Artigo 154 - Não sendo proferida decisão no prazo legal, nem convertido o julgamento em
fiscal responsável pelo lançamento deferirá, no prazo de 10 (dez) dias, a produção de provas que diligência, poderá a parte interpor recurso voluntário como se fora julgado procedente o auto de
não forem manifestamente inúteis ou protelatórias, ordenará a produção de outras que entender infração ou improcedente a reclamação contra o lançamento, cessando, com a interposição do
necessárias e fixará o prazo, não superior a 30 (trinta) dias, em que uma e outra devam ser recurso, a jurisdição da autoridade de primeira instância.
produzidas.

Artigo 148 - As perícias deferidas competirão ao perito designado pela autoridade competente, CAPÍTULO V
na forma do artigo anterior; quando requeridas pelo autuante ou, nas reclamações contra o
lançamento, pelo funcionário da fazenda, ou ainda quando ordenadas de ofício, poderão ser DOS RECURSOS
atribuídas a agentes do fisco.
Seção I
Artigo 149 - Ao autuado e ao autuante será permitido sucessivamente, reinquirir as
testemunhas; do mesmo modo, ao reclamante e ao responsável pelo lançamento nas reclamações
contrárias a ele. Do Recurso Voluntário

Artigo 150 - O autuado e o reclamante poderão participar das diligências, pessoalmente, ou Artigo 155 - Da decisão de primeira instância contrária ao contribuinte, no todo ou em parte,
através de seus prepostos ou representantes legais, e as alegações que fizerem serão juntadas ao caberá recurso voluntário para o Prefeito, com efeito suspensivo, interposto no prazo de 30
processo ou constarão do termo de diligência para serem apreciadas no julgamento. (trinta) dias, contados da ciência da decisão.

Artigo 151 - Não se admitirá prova fundada em exame de livros ou arquivos da Fazenda Parágrafo único - À ciência da decisão aplicam-se as normas e os prazos dos artigos 140 e 143.
Municipal, ou em depoimento pessoal de seus representantes e ou servidores.
Artigo 156 - É vedado reunir em uma só petição recursos referentes a mais de uma decisão,
ainda que versarem sobre o mesmo assunto e alcançarem o mesmo contribuinte, salvo quando
CAPÍTULO IV proferidas no mesmo processo fiscal.

DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA Artigo 157 - O recurso voluntário será encaminhado ao Prefeito, com ou sem o prévio depósito
em dinheiro das quantias exigidas.
Artigo 152 - Findo o prazo para a produção de provas, ou perempto o direito de apresentar
defesa, o processo será apresentado à autoridade julgadora, que proferirá decisão no prazo de 10 Artigo 158 - Quando a importância total em litígio exceder o valor da Unidade Fiscal do
(dez) dias. exercício, permitir-se-á a prestação de fiança.

§ 1º - Se entender necessário, a autoridade poderá, no prazo deste artigo, a requerimento da parte § 1º - A fiança prestar-se-á por termo, mediante a indicação de fiador idôneo a juízo da dívida
ou de ofício, dar vista, sucessivamente, ao autuado e ao autuante, ou ao reclamante e ao pública da União, dos Estados ou dos Municípios.
responsável pelo lançamento, por 05 (cinco) dias a cada um, para as alegações finais.
§ 2º - A caução far-se-á no valor dos tributos, multas e outros adicionais exigidos e pela cotação
§ 2º - Verificada a hipótese do parágrafo anterior, a autoridade terá novo prazo de 10 (dez) dias dos títulos no mercado, devendo o recorrente declarar no requerimento que se obriga a efetuar o
para proferir a decisão. pagamento do remanescente da dívida no prazo de 08 (oito) dias, contados da notificação, se o
produto da venda de títulos não for suficiente para a liquidação do débito.
§ 3º - A autoridade não ficará adstrita às alegações das partes, devendo julgar de acordo com a
sua convicção, em face das provas produzidas no processo.
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Artigo 159 - No requerimento em que se indicar o fiador deverá este manifestar sua expressa Artigo 168 - Das decisões de primeira instância contrárias no todo ou em parte à Fazenda
aquiescência, bem como de seu cônjuge, conforme o regime aplicável de bens do casal, sob pena de Municipal, inclusive por desclassificação da infração, será interposto recurso de ofício, com efeito
indeferimento. suspensivo, sempre que a importância em litígio exceder o valor da Unidade Fiscal do Município.

Parágrafo único - O requerimento a que se refere este artigo cumpridas as exigências nele Parágrafo único - Se a autoridade julgadora deixar de recorrer de ofício no caso previsto neste
relacionadas, ficará anexado ao processo. artigo, cumpre ao servidor iniciador do processo, ou a qualquer outro que o fato tomar
conhecimento, interpor o recurso, em petição encaminhada por intermédio daquela autoridade.
Artigo 160 - Se a autoridade julgadora de primeira instância aceitar o fiador, marcar-lhe-á prazo
de 10 (dez) dias para assinar o respectivo termo. Artigo 169 - Subindo o processo em grau de recurso voluntário, e sendo também o caso de
recurso de ofício, não interposto, o Prefeito tomará conhecimento pleno do processo, como se
Parágrafo único - Se o fiador não comparecer no prazo marcado ou for julgado inidôneo, poderá estivesse recusado de ofício.
o recorrente, depois de intimado e dentro do prazo igual ao que restava quando protocolado o
requerimento de prestação de fiança, oferecer outro fiador, indicando os elementos comprovadores CAPÍTULO VI
da idoneidade do mesmo.

Artigo 161 - Recusados 02 (dois) fiadores, será o recorrente intimado a efetuar depósito, dentro DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS
de 05 (cinco) dias, ou em prazo igual ao que lhe restava quando protocolado o segundo
requerimento de prestação de fiança, se este prazo for maior. Artigo 170 - As decisões fiscais definitivas serão cumpridas:
I - pela notificação do sujeito passivo e, quando for o caso, também do seu fiador, para, no prazo
Artigo 162 - A venda de títulos da dívida pública aceitos em caução não se realizará abaixo da de 10 (dez) dias, satisfazer ao pagamento do valor da condenação;
cotação, deduzidas as despesas legais da venda, inclusive as taxas oficiais de corretagem, II - pela notificação do sujeito passivo para vir receber importância indevidamente recolhida
proceder-se-á, em tudo o que couber na forma do inciso III, alínea "b", do artigo 170 e do & 2., do como tributo ou multa;
artigo 158. III - pela notificação do sujeito passivo para vir receber, ou quando for o caso, pagar no prazo de
10 (dez) dias a diferença entre:
Artigo 163 - Não ocorrendo a hipótese de prestação de fiança, o depósito deverá ser feito no prazo a) o valor da condenação e a importância depositada em garantia da instância;
de 10 (dez) dias, a contar da data em que o recurso der entrada no protocolo. b) o valor da condenação e o produto da venda dos títulos caucionados, quando não
satisfeito o pagamento no prazo legal;
Artigo 164 - Após protocolado, o recurso será encaminhado à autoridade julgadora de primeira IV - pela liberação dos bens, mercadorias ou documentos apreendidos ou depositados, ou pela
instância, que aguardará o depósito da quantia exigida ou a apresentação do fiador, conforme o restituição do produto de sua venda, se tiver havido alienação, ou do seu valor de mercado, se
caso. houver ocorrido doação;
V - pela imediata inscrição na Dívida Ativa e remessa da certidão para a cobrança executiva, dos
Artigo 165 - Efetuado o depósito ou prestada a fiança a autoridade julgadora de primeira débitos a que se referem os incisos I e III deste artigo, se não tiverem sido pagos no prazo
instância verificará se foram trazidos ao recurso fatos ou elementos novos não constantes da estabelecido.
defesa ou da reclamação que lhe deu origem.
TÍTULO III
Artigo 166 - Os fatos novos porventura trazidos ao recurso serão examinados pela autoridade
julgadora de primeira instância, antes do encaminhamento do processo, justificar o seu despacho. DO CADASTRO FISCAL
Artigo 167 - O recurso deverá ser remetido ao Prefeito no prazo máximo de 10 (dez) dias, a
contar da data do depósito ou da prestação da fiança caso exigido, independentemente da CAPÍTULO ÚNICO
apresentação ou não de fatos ou elementos novos, que possam levar a autoridade julgadora de
primeira instância a proceder na forma do artigo anterior. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Seção II Artigo 171 - O Cadastro Fiscal da Prefeitura compreende:


I - o Cadastro Imobiliário;
II - o Cadastro da Indústria e Comércio;
Do Recurso de Ofício III - o Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza.

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§ 1º - o Cadastro Imobiliário compreende: Artigo 175 - Para efetivar a inscrição no Cadastro Imobiliário dos Imóveis Urbanos, promoverá,
a) os terrenos vagos existentes, ou que venham a existir nas áreas urbanas ou destinadas uma ficha de inscrição para cada imóvel, conforme modelo fornecido pela Prefeitura.
à urbanização;
b) as edificações existentes, ou que vierem a ser construídas, nas áreas urbanas e § 1º - A inscrição será efetuada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da escritura
urbanizáveis. definitiva ou de promessa de compra e venda do imóvel.

§ 2º - O Cadastro dos Industriais e Comerciantes compreende os estabelecimentos de indústria e § 2º - Por ocasião da entrega da ficha de inscrição, devidamente preenchida, deverá ser exibido o
comércio, habituais e lucrativos exercidos no âmbito do Município, em conformidade com as título de propriedade transcrito, ou de compromisso de compra e venda devidamente averbado no
disposições do Código Tributário Nacional e da Lei Estadual relativa ao imposto incidente sobre a Cartório competente.
circulação de mercadorias.
§ 3º - Não sendo feita a inscrição no prazo estabelecido no & 1. deste artigo, o órgão competente,
§ 3º - O Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza compreende as empresas ou valendo-se dos elementos de que dispuser, preencherá a ficha de inscrição e expedirá edital
profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço sujeito à tributação convocando o proprietário para, no prazo de 30 (trinta) dias, cumprir as exigências deste artigo,
municipal. sob pena de multa prevista neste Código para os faltosos.

Artigo 172 - Todos os proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis mencionados Artigo 176 - Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal
no § 1º, do artigo anterior, e todas as pessoas Físicas ou Jurídicas de qualquer natureza, referidas circunstância, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores do imóvel, a natureza do feito,
no § 2º, sujeitas à fiscalização municipal, em razão da localização, instalação e funcionamento de juízo e o Cartório por onde a ação tramitou.
qualquer atividade no Município, constantes da Tabela III anexa a este Código, estão sujeitos à
inscrição obrigatória no Cadastro Fiscal da Prefeitura. Parágrafo único - Incluem-se também na situação prevista neste artigo o espólio, a massa falida
e as sociedades em liquidação.
Parágrafo único - Incluem-se entre as atividades sujeitas à fiscalização as de comércio,
indústria, de prestação de serviços em geral e, ainda, as exercidas por entidades, sociedades ou Artigo 177 - Em se tratando de área loteada, cujo loteamento houver sido aprovado pela
associações civis, desportivas ou decorrentes de profissão, arte e ofício. Prefeitura, deverá o impresso de inscrição ser acompanhado de uma planta completa, em escala,
que permita a anotação dos desdobramentos e designar o valor da aquisição, os logradouros, as
Artigo 173 - O Poder Executivo poderá celebrar convênios com a União e os Estados visando a quadras e os lotes, área total, as alienadas, com a identificação dos respectivos adquirentes.
utilizar os dados e os elementos cadastrais disponíveis, bem como o número de inscrição do
Cadastro Geral de Contribuintes, de âmbito federal, para melhor caracterização de seus registros. Artigo 178 - Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Prefeitura, dentro do prazo de 30
(trinta) dias, todas as ocorrências verificadas com relação ao imóvel que possam afetar as bases de
Seção I cálculo do lançamento dos tributos municipais.

Parágrafo único - A comunicação a que se refere este artigo, devidamente processada e


Da Inscrição no Cadastro Imobiliário informada, servirá de base para a alteração respectiva na ficha de inscrição.

Artigo 174 - A inscrição dos imóveis urbanos no Cadastro Imobiliário será promovida: Artigo 179 - A concessão de "habite-se" à edificação nova ou a aceitação de obras em edificação
I - pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a qualquer título; reconstruída ou reformada só se completará com a remessa do processo respectivo à repartição
II - por qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio; fazendária competente e com a certidão desta de que foi atualizada a respectiva inscrição no
III - pelo compromissário-comprador, nos casos de compromisso de compra e venda; Cadastro Imobiliário.
IV - pelo possuidor do imóvel a qualquer título;
V - de ofício, em se tratando de próprio federal, estadual, municipal ou de entidade autárquica, ou
ainda, quando a inscrição deixar de ser feita no prazo regulamentar;
Seção II
VI - pelo inventariante, síndico ou liquidante, quando se tratar de imóvel pertencente a espólio,
massa falida ou sociedade em liquidação. Da Inscrição no Cadastro de Industriais e Comerciantes
Parágrafo único - As apresentações de declarações pelos contribuintes, no ato da inscrição ou Artigo 180 - A inscrição no Cadastro de Industriais e Comerciantes será feita pelo responsável,
da atualização cadastral, não obrigam sua aceitação pelo fisco, que poderá revê-las a qualquer ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repartição competente ficha própria
tempo, independentemente de prévia ressalva ou comunicação. para cada estabelecimento, fornecida pela Prefeitura. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de
22/12/2003).

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Parágrafo único - Entende-se por industrial ou comerciante, para os efeitos de tributação Do Cadastro de Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza
municipal do imposto incidente sobre a circulação de mercadorias, aquelas pessoas físicas
estabelecidas ou não, assim definidas e qualificadas como responsáveis pelo tributo, pela Artigo 186 - Todas as pessoas físicas ou jurídicas com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam,
legislação estadual e regulamentos. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das atividades
relacionadas na Lista de Serviços constante na Tabela I do Anexo III, que integra este Código,
Artigo 181 - A ficha de inscrição no Cadastro de Industriais e Comerciantes deverá conter: ficam obrigadas à inscrição no Cadastro Fiscal, mesmo nos casos de imunidade ou isenção fiscal.
I - o nome, a razão social ou denominação sob cuja responsabilidade deva funcionar o *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
estabelecimento ou serem exercidos os atos de comércio e indústria;
II - a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a numeração Parágrafo único - A inscrição no Cadastro a que se refere este artigo será promovida pelo
do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou sede, conforme o caso; contribuinte ou responsável, na forma e nos prazos estipulados em regulamento. *(Redação alterada
III - a espécie principal e acessória de atividade; pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
IV - outros dados previstos em regulamento.
Artigo 187 - As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável no ato da inscrição ou da
Parágrafo único - A entrega da ficha de inscrição deverá ser feita pelos estabelecimentos novos, atualização dos dados cadastrais não implicam a aceitação pelo fisco, que poderá revê-las a
antes da respectiva abertura ou do início dos negócios. qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

Artigo 182 - A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado Parágrafo único - A inscrição, alteração ou retificação de ofício não eximem o infrator das
a comunicar à repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que multas que couberem.
ocorrerem, as alterações que se verificarem em qualquer das características mencionadas no
artigo anterior. Artigo 188 - A inscrição deverá operar-se antes do início das atividades do prestador de serviços.

Parágrafo único - No caso de venda ou transferência do estabelecimento, sem a observância do Artigo 189 - O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação da atividade, no prazo e na forma
disposto neste artigo, o adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas do do regulamento.
contribuinte inscrito.
Parágrafo único - A anotação de atividade não implica a quitação ou dispensa de pagamento de
Artigo 183 - A cessão do estabelecimento será comunicada à Prefeitura dentro do prazo de 30 quaisquer débitos existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente a declaração do
(trinta) dias, a fim de ser anotado no Cadastro. contribuinte.

Parágrafo único - A anotação no Cadastro será feita após a verificação da veracidade da LIVRO SEGUNDO
comunicação, sem prejuízo de qualquer débito de tributos pelo exercício de atividade ou negócios
de indústria ou comércio.
PARTE ESPECIAL
Artigo 184 - Para os efeitos deste Capítulo, considera-se estabelecimento o local, fixo ou não, de
exercício de qualquer atividade industrial, comercial ou similar em caráter permanente ou TÍTULO I
eventual, ainda que no interior de residência, desde que a atividade não seja caracterizada como
de prestação de serviço. DO SISTEMA TRIBUTÁRIO
Artigo 185 - Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no Cadastro:
CAPÍTULO ÚNICO
I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II - os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócios, estejam DA ESTRUTURA
localizados em prédios distintos ou locais diversos.
Artigo 190 - Integram o Sistema Tributário no Município:
Parágrafo único - Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e I - impostos:
com comunicação interna, nem os pavimentos de um mesmo imóvel. a) predial e territorial urbano;
b) sobre serviços de qualquer natureza;
Seção III

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c) sobre a Transmissão "Inter-vivos" a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física, e de transmissão de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos Do Cálculo
reais de garantia e a cessão de direitos a sua aquisição;
d) sobre as Vendas a Varejo, de Combustíveis Líquidos e Gasosos, exceto o óleo diesel; Artigo 194 - A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel ao qual se aplica a alíquota
II - taxas: de 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento) se predial e territorial, e de 1,5% (um e meio por
a) decorrentes, de atividades do poder de polícia do Município; cento) se territorial. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 362, de 27/12/1996; e 440, de 23/12/1997).
b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços municipais
específicos e divisíveis; Parágrafo único - Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis
III - contribuição de melhoria; mantidos em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização,
IV - contribuição previdenciária a ser cobrada dos servidores, na forma do artigo 149, Parágrafo exploração, aformoseamento ou comodidade.
único da Constituição Federal;
V - preços públicos. Artigo 195 - O imóvel de área urbanizada, para efeitos deste imposto, é classificado em territorial
ou predial e territorial.
TÍTULO II
§ 1º - É territorial e, como tal, considerado apenas o imóvel sem a construção ou que, tendo
DOS IMPOSTOS construção esta se encontre em andamento ou em ruínas.

§ 2º - É predial e territorial o imóvel com construção, considerando-se o terreno e as respectivas


CAPÍTULO I edificações que sirvam para habilitação permanente ou temporária, uso, recreio ou para o
exercício de quaisquer atividades lucrativas ou não, seja qual for sua forma ou destinação
DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO aparente ou declarada.

Seção I § 3º - Integram o imóvel construído, para os efeitos deste imposto, os terrenos de propriedade do
mesmo contribuinte, contíguos a estabelecimentos residenciais e os comerciais, industriais e de
serviços, desde que sejam totalmente utilizados, de modo permanente, para as finalidades
Da Incidência e dos Contribuintes licenciadas.

Artigo 191 - Os Impostos Predial e Territorial Urbano têm como fato gerador a propriedade, o § 4º - Para os fins deste imposto, os tanques e reservatórios acima ou abaixo do solo, para
domínio útil ou a posse de todo e qualquer bem imóvel por natureza ou por cessão física, tal como qualquer fim são considerados construções, desde que não utilizados exclusivamente como
definido na Lei Civil, situado no território do Município e que, independentemente de sua reservatórios de água de uso doméstico da habitação.
localização, não se destine à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agro industrial.
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
§ 5º - São ainda, consideradas, para o fim de imposto as áreas urbanizáveis, ou de expansão
I – ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
urbana, constantes de loteamentos aprovados dentro do Plano do Município, destinados à
II – ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
indústria, a serviços, ao comércio e à recreação ou habilitação temporária, mesmo que localizadas
fora das áreas definidas nos termos do parágrafo anterior.
Artigo 192 - O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil
ou o seu possuidor a qualquer título.
§ 6º - Os sítios de recreio, cuja eventual produção, não se destine ao comércio, estão sujeitos ao
imposto tratado neste Capítulo.
Parágrafo único - Respondem, solidariamente, pelo pagamento do imposto o titular do domínio
pleno, o justo possuidor, os titulares do direito de usufruto, uso ou habitação, os promitentes
Artigo 196 - Para efeito da exigência do Imposto Predial e Territorial Urbano, entendem-se como
compradores imitidos na posse, os cessionários, os promitentes cessionários, os posseiros, os
Zonas de Abrangência Fiscal (ZAF) constantes na tabela I do anexo I desta Lei Complementar,
comodatários e os ocupantes a qualquer título do imóvel, ainda que pertencente a qualquer pessoa
observada a existência de no mínimo 2 (dois) dos seguintes melhoramentos:
física ou jurídica, de direito público ou privado, isenta do imposto ou a ele imune.
I - meio-fio, pavimentação ou calçamento, com ou sem canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água potável;
Artigo 193 - O imposto é anual e, na forma da Lei Civil, transmite-se aos adquirentes, salvo se
III - sistemas de esgotos sanitários;
constar da escritura certidão negativa de débitos fiscais.
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar;
V - escola de primeiro grau ou posto de saúde dentro de área urbanizada.
Seção II
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Artigo 197 - O valor venal do imóvel em área urbanizada, predial e territorial, ou apenas B Simples 26 a 50 pontos
territorial, é anualmente apurado da forma seguinte: *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs C Regular 51 a 75 pontos
440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). D Bom 76 a 90 pontos
I - se territorial, pela multiplicação de sua área ou de sua parte ideal, pelo valor unitário do metro E Fino 91 a 140 pontos
quadrado de terreno indicado na Planta Genérica de Valores para a ZAF (Zona de Abrangência
F Luxo Acima de 141 pontos
Fiscal) em que se encontra na Tabela I do Anexo I, aplicando-se sobre o valor obtido o Índice de
Correção apurado na Tabela II do Anexo I: *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 440, de
23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). Seção III
a) o Índice de Correção será calculado pela média aritimética dos valores constantes da
Tabla II do Anexo I, letras A a E; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997; e alterada Da Extrafiscalidade
pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999).
II - se predial e territorial, pela soma do valor do terreno obtido na forma do inciso anterior com o
valor da construção que é calculada na forma dos incisos seguintes; *(Redação alterada pelas Leis Artigo 198 - Os terrenos não edificados, subutilizados ou não utilizados, situados no perímetro
Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). urbano, delimitados por Decreto do Executivo, serão submetidos à tributação com alíquotas
III - o valor venal da construção é obtido pela multiplicação da área construída pelo valor do aumentadas em progressão, a saber:
metro quadrado correspondente ao tipo de construção, constante da Tabela V do Anexo I, a) acréscimo de 300% (trezentos por cento), do imposto, se estiver murado e provido de
aplicando-se o índice de Correção “A” da Tabela IV do Anexo I; *(Redação alterada pelas Leis calçada, em sua extensão frontal;
Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). b) acréscimo de 400% (quatrocentos por cento), do imposto, se estiver fechado, porém,
IV – o tipo de construção é apurado pela somatória da pontuação das caracterísitcas da desprovido de calçada, em sua extensão frontal;
construção, constantes na Tabela III do Anexo I, letras de A a S, aplicando-se sobre o montante c) acréscimo de 500% (quinhentos por cento), do imposto, se não estiver fechado e
obtido o Índice de Correção “B”, constante na Tabela IV do Anexo I. *(Redação dada pela Lei desprovido de calçada, em sua extensão frontal.
Complementar nº 440, de 23/12/1997; e alterada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999).

Parágrafo único - A Fazenda Pública poderá efetuar os lançamentos suplementares do imposto,


§ 1º - A Planta Genérica de Valores Urbanos conterá, de forma zoneada, o valor em UFIR’s, por sempre com base nos limites previstos no caput deste artigo.
metro quadrado, dos imóveis, considerando: *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 440, de
23/12/1997; e 485, de 05/03/1999).
a) preços correntes das transações ocorridas para imóveis da área, na época da fixação; Artigo 199 - O lançamento far-se-á à vista de elementos constantes do Cadastro Fiscal e
*(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). Imobiliário.
b) equipamentos urbanos postos à disposição do Município; *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). § 1º - Na hipótese de condomínio, figurará no lançamento o nome de cada um, de alguns ou de
c) importância da área para a política urbana do Município; *(Redação alterada pelas Leis todos os condôminos conhecidos, sem prejuízo da responsabilidade solidária de todos os co-
Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999).
proprietários do terreno, devendo entretanto ser lançado separadamente cada propriedade
d) localização no Município. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, autônoma nos termos da legislação civil.
de 05/03/1999).

§ 2º A apuração do Valor Venal dos imóveis obedecerá aos seguintes critérios: *(Redação alterada
§ 2º - Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem esteja na
pelas Leis Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). posse do terreno.
a) localização do imóvel dentro da Zona de Abrangência Fiscal, conforme Tabela I do
Anexo I; *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de 05/03/1999). § 3º - Quanto ao imóvel sujeito a inventário, far-se-á o lançamento em nome do espólio e, feita a
b) os fatores de correção constantes nas Tabelas II e III do Anexo I, integrantes da partilha, será transferido para o nome dos sucessores, para esse fim, os herdeiros são obrigados a
presente Lei Complementar. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 440, de 23/12/1997; e 485, de promover a transferência perante o órgão fazendário competente.
05/03/1999).
c) ** SUPRIMIDA **. *(Revogada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). § 4º - O lançamento do terreno pertencente a massas falidas ou sociedades em liquidação será
d) ** SUPRIMIDA **. *(Revogada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). feito em nome das mesmas, mas os avisos ou notificações serão enviados aos seus representantes
e) ** SUPRIMIDA **. *(Revogada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). legais, anotando-se os nomes e endereços nos registros.
f) ** SUPRIMIDA **. *(Revogada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
§ 5º - No caso de terreno objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será feito em
§ 3º - As áreas construídas serão classificadas em padrões, que obedecerão as pontuações abaixo, nome do promitente-vendedor ou do compromissionário-comprador, se este estiver na posse
apuradas mediante aplicação do disposto na Tabela III do Anexo I, que faz parte integrante da doimóvel.
presente Lei Complementar, a saber: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997; e alterada
pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999).
A Rústico 0 a 25 pontos
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§ 6º - O imposto territorial de áreas arruadas e loteamentos será lançado separadamente para IX - os imóveis de propriedade de aposentados, pensionistas e beneficiados de auxílio doença do
cada lote, ficando o proprietário obrigado a comunicar à Prefeitura, as vendas ou promessas de Sistema Previdenciário Federal, Estadual ou Municipal, desde que preenchidos os seguintes
vendas efetuadas no exercício. requisitos: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
a) possuam comprovadamente um único imóvel residencial, classificado como simples ou
Artigo 200 - O lançamento e o recolhimento do imposto serão efetuados na época e forma rústico, no Município; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
estabelecidas pelos parágrafos deste artigo. b) com destinação ao uso próprio, somente para residências (moradia); *(Redação alterada
pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
§ 1º - O lançamento será anual e o pagamento do imposto à data do seu pagamento, sendo a c) percebem até um salário mínimo e meio ao mês. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
440, de 23/12/1997).
primeira parcela com vencimento em data idêntica àquela do pagamento total, e as demais
parcelas com vencimentos nos meses subsequentes respectivamente.
§ 1º - A vedação é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, vinculados as suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. *(Redação alterada pela Lei
§ 2º - O pagamento de uma só vez, de todas as parcelas, até o vencimento da primeira, gozará de Complementar nº 440, de 23/12/1997).
redução de 10% (dez por cento) sobre o montante do lançamento.
§ 2º - As vedações do inciso I, a, e do parágrafo anterior não se aplicam as propriedades
§ 3º - Quando do pagamento parcelado de que trata o § 1º, deste artigo poderão ser incluídos os relacionadas com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a
demais tributos que incidirem sobre a propriedade imóvel sobre a qual o aludido imposto recair. empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas
pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente
Seção IV ao bem imóvel. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).

Da Imunidade e das Isenções § 3º - O disposto no inciso II deste artigo aplica-se a todo e qualquer imóvel em que se pratique,
permanentemente, qualquer atividade que, pelas suas características, possa ser qualificada como
culto, independentemente da fé processada; a imunidade, todavia, se restringe ao local do culto
Artigo 201 - É vedado o lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano sobre: *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). não se estendendo a outros imóveis de propriedade, uso ou posse da entidade religiosa que não
I - imóveis de propriedade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; *(Redação satisfaçam as condições estabelecidas neste artigo. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de
alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). 23/12/1997).
II - templos de qualquer culto; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
III - imóveis de propriedade de partidos políticos, associações e dos sindicatos de trabalhadores; § 4º - O disposto no inciso IV deste artigo é subordinado à observância dos seguintes requisitos
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). pelas entidades nele referidas: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
IV - imóveis de propriedade de instituições de educação e de assistência social, observados os I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou
requisitos do § 4º, deste artigo; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). participação no seu resultado; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
V - o imóvel de propriedade de ex-combatente da Revolução Constitucionalista de 1932, ou de II - aplicarem integralmente, no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
sua viúva, desde que nele resida; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). institucionais; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
VI - o imóvel de propriedade de ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira, bem assim o III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
daquele que haja participado efetivamente de operações militares da 2a. Guerra Mundial, desde capazes de assegurar a sua exatidão. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
que um e outro, ou a viúva, nele residam; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
VII - os imóveis com área construída de até 50 m2, desde que preenchidos os seguintes requisitos: § 5º - Na falta de cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o Prefeito determinará a
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997). suspensão do benefício a que se refere este artigo. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de
a) possuam comprovadamente o domínio e a propriedade sobre um único imóvel 23/12/1997).
residencial no Município; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
b) que, este imóvel seja classificado como simples ou rústico; *(Redação dada pela Lei § 6º - O prazo para requerer a concessão dos benefícios previstos nos incisos VII e IX deste
Complementar nº 440, de 23/12/1997). artigo, será impreterivelmente, até o último dia do mês de novembro do exercício imediatamente
c) que, seja edificado em terreno de até 300 m2; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de anterior ao do lançamento, mediante requerimento do interessado. *(Redação alterada pela Lei
23/12/1997).
Complementar nº 440, de 23/12/1997).
d) que, tenha destinação para uso próprio de moradia do proprietário; *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 440, de 23/12/1997).
Artigo 202 - Ficam isentos do pagamento do imposto predial e territorial urbano os imóveis
VIII - os empreendimentos imobiliários, loteamentos, pelo prazo 02 (dois) anos a partir da
localizados fora dos aglomerados urbanos, desde que observada a existência dos seguintes
aprovação do projeto de loteamento junto à Municipalidade; *(Redação alterada pela Lei Complementar
nº 440, de 23/12/1997). requisitos:
I - possuam área igual ou superior a 10.000m2 (dez mil metros quadrados);

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II - sejam cultivados, com pouca expressão econômica ou com caráter de cultura de subsistência Seção I
só ou com o auxílio de sua família, pelo proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a
qualquer título, que não detenha, de fato, ou de direito, quaisquer dos poderes inerentes ao
domínio de outro imóvel localizado no território do Município; Da Incidência e dos Contribuintes
III - não possuam edificações suntuosas nem outras obras de embelezamento ou aformoseamento
que possam caracterizá-los como casas de veraneio, sítios de recreio, ou outro tipo qualquer de Artigo 204 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN tem como fato gerador a
benfeitorias destinadas à habitação, lazer ou recreação; prestação de serviços, por empresa ou profissional autônomo com ou sem estabelecimento fixo,
IV - não possam ser caracterizados como empresas agrícolas, industriais, extrativas ou qualquer constantes da lista descrita na Tabela I, do Anexo II, desta Lei Complementar, ainda que esses
modalidade de atividade empresarial. não se constituam como atividade preponderante do prestador. *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).

Artigo 203 - Ficam isentos do pagamento do imposto predial e territorial urbano os prédios ou § 1º - O ISSQN incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação
unidades autônomas cedidos gratuitamente, em sua totalidade, para uso da União, dos Estados, se tenha iniciado no exterior do País. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
do Distrito Federal ou dos Municípios.
§ 2º - Ressalvadas as exceções expressas na lista descrita na Tabela I, do Anexo II, os serviços
§ 1º – São igualmente isentos os imóveis: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 519, de 24/09/1999). nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
I - de propriedade das Sociedades Amigos de Bairros; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 519, de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
24/09/1999).
II - de propriedade das creches instaladas no Município; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 519, Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva o fornecimento de mercadorias. *(Redação
alterada pelas Leis Complementares nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
de 24/09/1999).
III - de propriedade das pessoas aposentadas que possuam apenas um imóvel e recebam o salário
equivalente a um salário mínimo e meio por mês; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 519, de § 3º - O ISSQN incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços
24/09/1999). públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o
IV - de propriedade de pessoas comuns mas que sejam alugados para pessoas aposentadas que pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. *(Redação alterada pela Lei
paguem apenas aluguel de uma residência, não sejam proprietários de qualquer imóvel e que Complementar nº 758, de 22/12/2003).

recebam o salário equivalente a um salário mínimo e meio por mês. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 519, de 24/09/1999). § 4º - A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).

§ 2º - Para a comprovação das exigências apresentadas nos incisos III e IV, o interessado deverá
apresentar, junto ao setor de tributos da Prefeitura Municipal: *(Redação dada pela Lei Complementar § 5º - Incluem-se na obrigatoriedade a que se refere o “caput” deste artigo, a pessoa jurídica,
nº 519, de 24/09/1999). ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços. *(Redação alterada pela Lei
a) declaração do I.N.S.S., constando que recebe um salário e meio por mês; *(Redação dada pela Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
Lei Complementar nº 519, de 24/09/1999).
b) certidão do Cartório de Registro de Imóveis com declaração que possui apenas um imóvel Artigo 205 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
ou, no caso da letra “d”, de que não possui qualquer imóvel; *(Redação dada pela Lei Complementar nº
519, de 24/09/1999). Artigo 205-A – O imposto não incide sobre: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
c) no caso de espólio, certidão de óbito, certidão de casamento e certidão constando a I – as exportações de serviços para o exterior do País; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de
inexistência de formal de partilha; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 519, de 24/09/1999). 22/12/2003).
d) cópia do contrato do aluguel. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 519, de 24/09/1999). II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e
membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos
Obs.: O artigo 2º da Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999, tem a seguinte redação: “A sócios-administrativos; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
partir do exercício de 1999, será concedida isenção do Imposto sobre Serviços de III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
Qualquer Natureza por um ano, aos profissionais liberais que comprovarem ser o bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas
primeiro ano de exercício na atividade.” por instituições financeiras. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).

CAPÍTULO II Parágrafo único - Não se enquadra no disposto no inciso I, os serviços desenvolvidos no Brasil,
cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER
NATUREZA

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Artigo 206 - Contribuinte do imposto é o prestador de serviço, assim entendida a pessoa física ou XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18, da lista na Tabela I,
jurídica com ou sem estabelecimento fixo, que exerça, habitual ou temporariamente, qualquer das do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
atividades relacionados na presente Lei Complementar. XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003;
Parágrafo único - As empresas ou profissionais autônomos são solidariamente responsáveis e 1.566, de 27/09/2017).
pelo pagamento do imposto relativo aos serviços a ele prestados por terceiros, se não exigirem do XIV – dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados,
prestador de serviços a comprovação da respectiva inscrição no cadastro de contribuintes da no caso dos serviços descritos no subitem 11.02, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação
alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
Prefeitura.
XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.04, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis
Artigo 207 - O serviço considera-se prestado, e o imposto devido, no local do estabelecimento Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
previstas nos incisos I a XXIII, quando o imposto será devido no local, conforme se especifica: serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista na Tabela I, do Anexo II;
*(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017). *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
a) ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
b) ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). item 16, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 3º, do artigo 204, desta Lei Complementar; *(Redação XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele
alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017). estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista descrita na Tabela I
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços do Anexo II; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
descritos no subitem 3.05, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e
Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista descrita na Tabela I do
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19, da lista na
Anexo II; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de
27/09/2017). XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04, da lista na Tabela I, do Anexo serviços descritos pelo item 20 da lista descrita na Tabela I do Anexo II; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 758, de 22/12/2003).
II; *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
XXI – do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09, da lista na Tabela I,
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos
do Anexo II; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
no subitem 7.05, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758,
de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017). XXII – do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01, da lista na Tabela I, do Anexo
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no II; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
subitem 7.09, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de XXIII – do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09, da lista na Tabela I, do
22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017). Anexo II. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10, § 1º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista descrita na Tabela I do Anexo
da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, II, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território
de 27/09/2017). haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado
descritos no subitem 7.11, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis ou não. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
§ 2º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista descrita na Tabela I do Anexo
biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12, da lista na Tabela I, do Anexo II;
*(Redação alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017). II, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território
X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, haja extensão de rodovia explorada. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres I - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quais quer fins e por II - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
quaisquer meios, descritas no subitem 7.16, da lista descrita na Tabela I, do Anexo II; *(Redação III - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
alterada pelas Leis Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017). IV - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos V - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
serviços descritos no subitem 7.17, da lista na Tabela I, do Anexo II; *(Redação alterada pelas Leis
Complementar nºs 758, de 22/12/2003; e 1.566, de 27/09/2017).

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§ 3º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos IX – os hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, ambulatórios, prontos-socorros,
serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 da manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação, planos de saúde e congêneres; *(Redação
lista descrita na Tabela I do Anexo II. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
X – os hotéis, pensões, pousadas ou congêneres; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de
22/12/2003).
§ 4º - Na hipótese de descumprimento do disposto no § 3º, do artigo 207, desta Lei
XI – os estabelecimentos industriais, os super/hiper-mercados e “Shopping Centers” (Central de
Complementar ou no caput do artigo 8º-A, da Lei Complementar Federal nº 116/2003, o imposto
Compras). *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
será devido no local do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003; e
acrescentado pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017). § 2º - Quando o prestador do serviço não emitir ou estiver impedido de emitir documento fiscal
próprio para a operação, ou deixar de comprovar sua inscrição cadastral, a fonte pagadora do
§ 5º - No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, da Tabela I, do Anexo II, o valor serviço reterá o montante do imposto devido, e o recolherá no prazo fixado para o seu pagamento.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
do imposto é devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física
tomadora do serviço, conforme informação prestada por este. *(Redação dada pela Lei Complementar nº
1.566, de 27/09/2017). § 3º - Os responsáveis pelo crédito tributário estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
§ 6º - No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito descritos
no subitem 15.01, da Tabela I, do Anexo II, os terminais eletrônicos ou as máquinas das
§ 4º - Sem prejuízo do disposto no caput e no § 3º deste artigo, são responsáveis: *(Redação dada
operações efetivadas deverão ser registrados no local do domicílio do tomador do serviço. *(Redação pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior do País; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Artigo 207-A - A liberação do “Habite-se e/ou Certificado de Conclusão de Obra” fica
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isente, tomadora ou intermediária dos serviços
condicionada, à comprovação pelo contribuinte do recolhimento do Imposto Sobre Serviços de
descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02,
Qualquer Natureza - ISSQN, incidente sobre as atividades realizadas na obra. *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). 17.05 e 17.10 da lista descrita na Tabela I do Anexo II. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de
22/12/2003).
III - ao final da obra, o responsável tributário deverá apresentar toda a documentação fiscal
Parágrafo único - Da execução de obras contratadas por pessoa física para efeito de
referente aos serviços prestados e ao imposto recolhido; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566,
recolhimento do ISSQN no disposto no caput deste artigo, será aplicada a Tabela XIII, do Anexo de 27/09/2017).
III, com base no metro quadrado edificado. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013). IV – Os serviços realizados sem a documentação fiscal correspondente e sem a prova de
pagamento do imposto serão objeto de arbitramento, na forma prevista na legislação tributária
Artigo 207-B – O responsável tributário é a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da aplicável a matéria; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
respectiva obrigação, atribuindo ao contribuinte caráter supletivo do cumprimento total ou V– a pessoa jurídica tomadora ou intermediaria de serviços, ainda que imune ou isente, na
parcial da obrigação, inclusive no que se refere a multa e os acréscimos legais. *(Redação dada pela hipótese prevista no § 4º, do artigo 207-B, desta Lei Complementar. *(Redação dada pela Lei
Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).

§ 1° - São responsáveis tributários pela retenção na fonte e recolhimento do Imposto Sobre § 5º – Sem prejuízo do disposto no § 2º deste artigo, os responsáveis tributários ficam
Serviços de Qualquer Natureza –ISSQN: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). desobrigados da retenção e do pagamento do imposto em relação aos serviços tomados ou
I - as companhias de aviação; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). intermediados, quando o prestador de serviços: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de
II - as instituições financeiras; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). 22/12/2008).
III - as empresas seguradoras; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). I - for profissional autônomo; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
IV - as agências de propaganda; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). II – for profissional liberal; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
V - qualquer entidade pública ou privada responsável direta pelo estabelecimento em que ocorrer III – for sociedade constituída na forma do § 5º do artigo 208. *(Redação dada pela Lei Complementar
a realização de eventos, que configurem fato gerador de imposto, no Município; *(Redação dada pela nº 1.107, de 22/12/2008).
Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
VI - os órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, empresas públicas, sociedades de § 6º – Para fins do disposto no parágrafo anterior, o responsável tributário deverá exigir que o
economia mista, autarquias e fundações, quer Federais, Estaduais ou Municipais; *(Redação dada prestador dos serviços comprove seu enquadramento em uma das condições previstas nos incisos
pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). I, II e III, por meio de declaração cadastral, além de exigir a apresentação dos seguintes
VII - as Entidades Educacionais e Assistenciais, com ou sem fins lucrativos; *(Redação dada pela Lei documentos fiscais: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
Complementar nº 758, de 22/12/2003).
a) nota fiscal de serviços se for sociedade constituída na forma do § 5º do artigo 208, ou
VIII – as Concessionárias de Serviços Públicos; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de
22/12/2003). recibo, de que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição
no Cadastro de Contribuintes Mobiliários - CCM, seu endereço, a descrição do serviço
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prestado, o nome do tomador do serviço e o valor do serviço, se for profissional liberal
ou autônomo; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/2008). § 1º - Para os contribuintes optantes pelo regime tributário do Simples Nacional (Lei
b) comprovante de que tenha sido recolhido o Imposto (I.S.S.Q.N.), correspondente ao Complementar Federal nº 123/2006 – Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de
exercício anterior, salvo se inscrito posteriormente; *(Redação dada pela Lei Complementar Pequeno Porte), bem como para o Microempreendedor Individual –MEI, deverá ser aplicada a
nº 1.107, de 22/12/2008). alíquota dos percentuais previstos na respectiva Legislação Federal. *(Redação dada pela Lei
c) cópia da ficha de inscrição no cadastro fiscal mobiliário. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
§ 2º - Fica o prestador dos serviços obrigado a informar no documento fiscal a alíquota a ser
§ 7º – Os responsáveis tributários de que trata o § 5º e caput deste artigo, não ficam dispensados retida, e na hipótese do contribuinte não informar, aplicar-se-á a alíquota correspondente ao
da emissão e escrituração de documentos fiscais referentes aos serviços por eles tomados, percentual de 5 % (cinco por cento). *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
aplicando-se a eles, no que couber, as demais normas da legislação municipal do Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza – I.S.S.Q.N.”. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de § 3º - O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou
22/12/2008).
financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob
qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a
§ 8º - No interesse da arrecadação e da administração tributária, poderá a Fazenda Municipal,
decorrente da aplicação da alíquota mínima de 2% (dois por cento), exceto para os serviços a que
por Ato Administrativo, adicionar ou suspender, no todo ou em parte, a aplicação do regime de
se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01, da lista na Tabela I, do Anexo II, desta Lei
substituição tributária previsto neste artigo, bem como baixar normas regulamentadoras sobre o
Complementar. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
assunto. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
§ 4º - É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as disposições
Artigo 207-C - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a
relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de serviços prestados a tomador ou
atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade
intermediário localizado em município diverso daquele onde está localizado o prestador de
econômica ou profissional, sendo irrelevante para sua caracterização as denominações de sede,
serviço. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contrato ou
quaisquer outras que venham a ser utilizadas. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de
22/12/2003).
§ 5º - A nulidade a que se refere o § 4º, deste artigo, gera para o prestador do serviço, perante o
Município ou o Distrito Federal que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à
§ 1º - A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjunção parcial ou total, entre restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
outros, dos seguintes elementos: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). calculados sob a égide da lei nula. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/2017).
I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos, equipamentos necessários à
execução dos serviços; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). Seção II
II - estrutura organizacional ou administrativa; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de
22/12/2003).
III - inscrição nos órgãos previdenciários; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Do Cálculo e do Lançamento do Imposto
IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 758, de 22/12/2003). Artigo 208 - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço aplicando-se as alíquotas
V - permanência ou ânimo de permanência no local, para exploração econômica de atividade de relacionadas na Tabela I do Anexo II que integra a presente Lei Complementar. *(Redação alterada
prestação de serviços. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). pelas Lei Complementares nºs 440, de 23/12/1997; 485, de 05/03/1999; e 758, de 22/12/2003).
I - ** SUPRIMIDO **; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999; e revogado pela Lei
Complementar nº 758, de 22/12/2003).
§ 2º - A circunstância do serviço por sua natureza, ser executado habitual ou eventualmente, II - ** SUPRIMIDO **; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999; e revogado pela Lei
fora do estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento prestador, para os efeitos Complementar nº 758, de 22/12/2003).
deste artigo. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). III - ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/1999; e revogado pela Lei
Complementar nº 758, de 22/12/2003).
§ 3º - São também considerados estabelecimentos prestadores, os locais onde forem exercidas as
atividades de prestação de serviços de diversões públicas de natureza itinerante. *(Redação dada pela § 1º - Observada a hipótese da prestação do serviço se der pelo trabalho pessoal executado pelo
Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). próprio contribuinte, trabalhador autônomo e profissional liberal, o imposto será cobrado por
meio de alíquotas fixas ou variáveis em função da natureza do serviço ou outros fatores
Artigo 207-D - Aplicam-se, à base de cálculo do imposto, a alíquota de 2% a 5% (dois a cinco pertinentes, não compreendidos nestes a renda proveniente da remuneração do próprio trabalho,
por cento), conforme disposto na Tabela I, do Anexo II, e, em se tratando de pessoa física de acordo com a Tabela I do Anexo II da presente Lei Complementar. *(Redação alterada pelas Lei
enquadrada no artigo 206, “caput” e Parágrafo único. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, Complementares nºs 440, de 23/12/1997; 485, de 05/03/1999; e 758, de 22/12/2003).
de 27/09/2017).

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§ 2º - Considera-se trabalhador autônomo, para efeito do § 1º deste artigo, aquele que presta
serviço em caráter domiciliar, com ou sem estabelecimento fixo, a uma ou mais pessoas físicas ou § 8º - Excluem-se do disposto no § 5º deste artigo as sociedades que: *(Redação dada pela Lei
jurídicas, sem relação de emprego com aquelas. *(Redação alterada pelas Lei Complementares nºs 440, de Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
23/12/1997; 485, de 05/03/1999; e 758, de 22/12/2003). I - tenham como sócio pessoa jurídica; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
II - sejam sócias de outra sociedade; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
§ 3º - Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista descrita na Tabela I do Anexo II III - desenvolvam atividade diversa daquela a que estejam habilitados profissionalmente os
forem prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, sócios; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de IV - tenham sócio que delas participe tão-somente para aportar capital ou administrar; *(Redação
qualquer natureza, ou ao número de postes existentes em cada Município. *(Redação dada pela Lei dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
Complementar nº 758, de 22/12/2003). V - explorem mais de uma atividade de prestação de serviços; *(Redação dada pela Lei Complementar nº
1.107, de 22/12/2008).
§ 4º - Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – VI – tenham sócio não habilitado para o exercício pleno do objeto social da sociedade; *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
ISSQN: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
VII – sejam formadas por sócios não exercentes da mesma profissão. *(Redação dada pela Lei
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
da lista descrita na Tabela I do Anexo II desta Lei Complementar; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 758, de 22/12/2003).
§ 9º – As sociedades profissionais elencadas no § 5º deste artigo, recolherão o imposto sobre
II – e, se houver, o valor da sub-empreitada já tributado. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758,
de 22/12/2003). serviços de qualquer natureza por cota fixa mensal, devendo o tributo ser calculado com base no
valor fixo anual em UFM, determinado na Tabela I do Anexo II, integrantes da presente Lei
§ 5º - Excetuam-se da incidência do ISSQN previsto na Tabela I, do Anexo II desta Lei Complementar, levando em consideração a natureza do serviço prestado, dividido pelo número de
Complementar, os serviços constantes nos itens: 1.01, 1.02, 1.04, 4.01, 4.02, 4.04 a 4.16, 4.18, meses que compõe o exercício fiscal vigente, sendo tal valor multiplicado pelo número de
5.01, 5.03, 5.04. 7.01, 7.11. 7.19, 8.01, 8.02, 9.02, 17.06, 17.09, 17.14, 17.16, 17.19, 17.20, profissionais habilitados, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome das ditas
27.01, 29.01, 30.01, 31.01, 32.01, 35.01 e 37.01, desde que prestados por sociedades, inclusive sociedades. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
empresariais, que ficarão sujeitas ao imposto calculado em relação a cada profissional habilitado,
sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo a § 10 – Quando não atendido qualquer dos requisitos fixados nos incisos I ao VII do § 8º deste
responsabilidade pessoal, nos termos da legislação aplicável, e não sobre o faturamento. *(Redação artigo, o I.S.S.Q.N. será calculado com base no preço do serviço, mediante a aplicação das
dada pela Lei Complementar nº 1.036, de 08/02/2008). alíquotas previstas na Tabela I do Anexo II, integrantes da presente Lei Complementar. *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
§ 6º – Para que as sociedades de que trata o parágrafo anterior obtenham o direito de inserir-se
no tratamento fiscal diferenciado ali disposto, deverá a parte legítima (interessado), ou o seu § 11 – Os prestadores de serviços de que tratam o § 5º deste artigo, não ficam dispensados da
representante legal, dirigir requerimento à Fazenda Pública Municipal, em cujo texto conste a emissão e escrituração de documentos fiscais referentes aos serviços por eles prestados, aplicando-
razão social, os números de inscrição municipal, e no CNPJ, endereço completo, telefone para se a eles, no que couber, as demais normas da legislação municipal do Imposto Sobre Serviços de
contato, exposição clara do pedido, devendo acompanhar o respectivo requerimento os seguintes Qualquer Natureza – I.S.S.Q.N. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
documentos necessários: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
I – cópia do Contrato Social e/ou Ato Constitutivo, devidamente registrados nos órgãos Artigo 209 - No caso de prestação de serviço a crédito, sob qualquer modalidade, o imposto deve
competentes; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008). ser pago de uma só vez, sobre o valor total da operação.
II – cópia da Ficha de Inscrição no Cadastro Mobiliário Municipal; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 1.107, de 22/12/2008). Parágrafo único - Incluem-se na base de cálculo do imposto o ônus relativo à concessão do
III – instrumento particular de procuração, se for o caso, devidamente acompanhado da cópia crédito, ainda que cobrados em separado.
xerográfica do RG e CPF do procurador; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008).
IV – cópia das carteiras de registro dos profissionais junto às entidades de classe representativa Artigo 210 - O valor declarado pelo contribuinte não poderá ser inferior ao vigente no mercado
das respectivas categorias, que habilitam os mesmos ao exercício da atividade a que dispostos no local.
objeto contratual da sociedade requerente, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome
da mesma, embora assumindo a responsabilidade pessoal, nos termos da legislação aplicável. § 1º - No caso de declaração de valores notoriamente inferiores aos vigentes no mercado local, a
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008). Fazenda Municipal arbitrará a importância a ser paga, sem prejuízo da cominação das
penalidades cabíveis.
§ 7º - As sociedades de que trata o § 5º são aquelas cujos profissionais (sócios, empregados ou
não) sejam habilitados ao exercício da mesma atividade e todos eles prestem serviços § 2º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos casos de:
pessoalmente, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da I - inexistência da declaração nos documentos fiscais;
legislação específica. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.107, de 22/12/2008). II - não emissão dos documentos fiscais das operações.
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registradas em livro próprio do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N.
Artigo 211 - Quando o contribuinte exercer mais de uma atividade tributária, adotar-se-á para *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
cálculo do imposto o coeficiente ou a alíquota correspondente à atividade predominante, assim
entendida, a critério da Administração e de acordo com a natureza das atividades: Artigo 216 - A nota de transação obedecerá aos requisitos legais, não podendo ser emendada ou
I - a que contribui em maior parte para a formação da receita bruta mensal; rasurada de modo que lhe prejudique a clareza ou a veracidade.
II - a que ocupa maior número de pessoal;
III - a que demanda maior prazo de execução. Artigo 217 - A impressão das notas de transação dependerá de prévia autorização da repartição
fazendária competente.
Artigo 212 - O imposto será calculado e cobrado por estabelecimento distinto.
Parágrafo único - As tipografias e estabelecimentos congêneres são obrigados a manter
Parágrafo único - Consideram-se estabelecimentos distintos, para efeitos deste artigo: registros próprios das notas de transação que imprimirem sempre com autorização prévia.
a) os que, embora no mesmo local, ainda que com idênticas atividades, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas; Artigo 218 - Quando o contribuinte pretender emitir a nota fiscal referente ao Imposto Sobre
b) os que, embora pertencentes a mesma pessoa jurídica ou física, funcionem em locais Serviço de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N. conjuntamente com a nota referente ao I.C.M.S., em
diversos, não se considerando como tal 02 (dois) ou mais imóveis contíguos e com comunicação modelo aceito pela autoridade fazendária estadual, ficará obrigado a obter, anteriormente, a
interna, nem as várias salas ou pavimentos de um mesmo imóvel. autorização fazendária municipal. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).

Artigo 213 - Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta, ou ainda quando Artigo 219 - Constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal, os livros de contabilidade
os registros relativos ao imposto não merecem fé, o imposto será pelo Fisco calculado sobre a geral do contribuinte, tanto os de uso obrigatório quanto os auxiliares, documentos fiscais, as
receita bruta arbitrada, a qual não poderá, em qualquer hipótese, ser inferior ao total das guias de recolhimento do imposto e demais documentos, ainda que pertencentes ao arquivo de
seguintes parcelas: terceiros, que se relacionem direta ou indiretamente, com os lançamentos efetuados na escrita
I - valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados no fiscal ou comercial do contribuinte ou responsável.
período;
II - valor da folha de salários pagos durante o período, adicionada de todos os rendimentos pagos Artigo 220 - Cada estabelecimento, seja matriz, filial, depósito, sucursal, agência ou repartição,
no período, inclusive honorários de diretores e retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, bem terá, no referente à competência do Município, escrituração fiscal própria, vedada a sua
como das respectivas obrigações trabalhistas e sociais; centralização na matriz ou estabelecimento principal.
III - 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel, ou parte dele, e das máquinas e equipamentos
utilizados na prestação do serviço, computados ao mês ou fração; Artigo 221 - Os contribuintes ficam obrigados a apresentar, anualmente, através de formulário
IV - despesas com fornecimento de água, luz, telefone e demais encargos mensais obrigatórios do próprio, nos prazos estabelecidos em regulamento, à Prefeitura Municipal de Lins, uma
contribuinte. declaração anual de movimento econômico, sendo dispensados desta obrigação os trabalhadores
autônomos, os profissionais liberais e os contribuintes sujeitos ao regime de alíquota fixa.
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Artigo 214 - O lançamento do imposto far-se-á: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de
22/12/2003).
I - anualmente, pelo órgão fazendário, com relação as atividades relacionadas na Tabela I, do Parágrafo único - Os contribuintes que encerrarem as atividades no decorrer do exercício
Anexo II, que integra este Código, quando exercidas por trabalhadores autônomos e profissionais apresentarão a declaração referida neste artigo no ato da baixa da inscrição no Cadastro de
liberais; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). Contribuintes. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
II - mensalmente, mediante lançamento por homologação, com relação às atividades relacionadas
na Tabela I do Anexo II, que integra este Código, quando exercidas por empresas prestadoras de Seção IV
serviços ou pessoas a elas equiparadas. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Da Fiscalização
Seção III
Artigo 222 - A fiscalização do imposto sobre serviços será feita, sistematicamente, nos
Da Documentação Fiscal estabelecimentos, vias públicas e demais locais onde se exerçam atividades tributáveis, pelo órgão
competente da Prefeitura, na forma da Legislação Tributária, observadas as normas deste Código.
Artigo 215 - É obrigatória, por parte dos contribuintes sujeitos ao regime de lançamento por
Artigo 223 - O sujeito passivo fornecerá todos os elementos necessários à verificação da exatidão
homologação, a emissão de nota de todas as operações que constituam ou possam constituir fato
dos totais das operações sobre as quais pagou imposto e exibirá todos os elementos da escrita
gerador do imposto, na forma estabelecida neste Código, as quais deverão estar devidamente
fiscal e da contabilidade geral, sempre que exigidos pelos agentes da Fazenda Municipal.

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I - sobre a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou domínio útil de bens imóveis por
Seção V natureza ou por acessão física, como definidos na Lei Civil;
II - sobre a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais
Da Imunidade, Isenção e não Incidência de garantia e as servidões:
III - sobre a cessão de direitos relativos à aquisição dos bens imóveis.
Artigo 224 - É vedado o lançamento do imposto sobre serviços gravando:
Parágrafo único - O imposto que trata este artigo refere-se a atos e contratos relativos a imóveis
I - os serviços prestados pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios;
situados no território deste Município.
II - os serviços religiosos de qualquer culto;
III - os serviços de partidos políticos;
Artigo 228 - Estão compreendidos na incidência do imposto:
IV - os serviços prestados por instituições de educação e de assistência social.
I - compra e venda;
II - a dação em pagamento;
§ 1º - O disposto no inciso I deste artigo é extensivo às autarquias no que se refere aos serviços
III - a permuta;
efetivamente vinculados às suas finalidades essenciais ou dela decorrentes, mas não se estende
IV - o usufruto e a enfiteuse;
aos serviços públicos concedidos.
V - os mandatos em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão de imóveis e
respectivos subestabelecimentos ressalvado o disposto no artigo 229, inciso IV desta Lei
Artigo 225 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017).
Complementar;
I - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017).
VI - a arrematação, a adjudicação e a remissão;
II - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017).
VII - a cessão de direitos do arredante ou adjudicatário depois de assinado o auto de arrematação
III - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017).
ou adjudição;
IV - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017).
VIII - o valor dos bens imóveis que, na divisão do patrimônio comum ou na partilha, forem
c) ** SUPRIMIDA **; *(Revogada pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017).
atribuídos a um dos cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge supérstite ou a qualquer
d) ** SUPRIMIDA **; *(Revogada pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017).
herdeiro acima da respectiva meação ou quinhão;
V - ** SUPRIMIDO **; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003; e revogado pela Lei
Complementar nº 1.578, de 13/12/2017). IX - a cessão de direitos à sucessão;
VI - ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003; e revogado pela Lei X - a cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda;
Complementar nº 1.578, de 13/12/2017). XI - a cessão de benfeitorias e construção em terreno compromissado à venda ou alheio;
XII - todos os demais atos onerosos translativos de imóveis, por natureza ou acessão física, e de
Parágrafo único - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017). direitos reais sobre imóveis.

Artigo 226 - O Imposto Sobre Serviços não incide: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de Seção II
22/12/2003).
I - sobre os serviços prestados: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
a) em relação de emprego, quer no setor público, quer no privado; *(Redação alterada pela Lei Da Não Incidência
Complementar nº 758, de 22/12/2003).
b) pelos diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedades; *(Redação Artigo 229 - O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos:
alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
I - quando efetuado para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, em pagamento de
II – ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.578, de 13/12/2017).
capital nela subscrito;
II - quando decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica;
CAPÍTULO III III - aos mesmos alienantes, em decorrência de sua desincorporação do patrimônio da pessoa
jurídica a que foram conferidos;
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO BENS IMÓVEIS IV - no mandato em causa própria ou com poderes equivalentes e seu subestabelecimento quando
outorgado para o mandatário receber a escritura definitiva do imóvel;
V - na retrovenda, retrocessão, e bem como nas transmissões clausuladas com pacto de melhor
Seção I comprador ou pacto comissário, quando voltem os bens ao patrimônio do alienante, por força de
estipulação contratual ou falta de desatinação do imóvel desapropriado, não se restituindo o
Da Incidência imposto pago;
VI - nas transmissões por desapropriações feitas por empresa pública, ou por empresa em cujo
Artigo 227 - O Imposto Sobre Transmissão "Inter-vivos" por Ato Oneroso de Bens Imóveis, capital o Município tenha participação majoritária;
incide:
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VII - no processo de divisão de condomínio e na renúncia pura e simples do direito à sucessão em
inventário e arrolamentos. Artigo 232 - O imposto será arrecadado pela incidência das seguintes alíquotas:
I - nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro de Habitação a que se refere a Lei
Parágrafo único - O disposto no item II é subordinado à observância dos seguintes requisitos Federal nº 4.380, de 21 de agosto de 1964 e legislação complementar:
pelas entidades nele referidas: a) sobre o valor efetivamente financiado - 0,5% (meio por cento);
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de b) sobre o valor restante - 2% (dois por cento);
lucro ou participação no seu resultado; II - nas demais transmissões a título oneroso, 2% (dois por cento);
b) aplicarem integralmente no País os seus recursos na manutenção dos seus objetivos III - em quaisquer outras transmissões 4% (quatro por cento).
institucionais;
c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades Artigo 233 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
capazes de assegurar sua exatidão.
§ 1º - O valor venal será previamente fixado pela repartição fiscal do Município, com bases nos
Artigo 230 - O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente valores constantes do Cadastro Fiscal Imobiliário;
tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou cessão de
direitos relativos à sua aquisição. § 2º - A atribuição do valor do imóvel, para efeito fiscal, far-se-á, no ato da apresentação da guia
de recolhimento ou no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 1º - Caracteriza-se a atividade preponderante referida neste artigo, quando mais de 50%
(cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 02 (dois) anos § 3º - Nas transmissões "inter-vivos", neste exercício, o valor venal tributável dos imóveis será o
anteriores e 2 (dois) anos subsequentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste constante da tabela anexa, reajustável mensalmente através de decreto executivo e com base nos
artigo. índices oficiais vigorantes, e o valor venal tributável dos imóveis rurais será o valor da terra nua
constante das Declarações de Propriedade feitas perante ao Instituto Nacional de Colonização e
§ 2º - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar atividade após a aquisição ou a menos de 02 (dois) Reforma Agrária (INCRA), reajustados por força da Portaria MIRAD nº 31, de 11/01/89,
anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo antecedente levando em acrescido do valor das benfeitorias existentes no imóvel, também reajustáveis mensalmente por
conta os 03 (três) primeiros anos seguintes da aquisição. decreto executivo com base nos índices oficiais vigorantes, ressalvado aos interessados o direito
de requerer avaliação judicial.
§ 3º - Verificada a preponderância referida neste artigo tornar-se-á devido o imposto nos termos
da Lei vigente à data da aquisição sobre o valor do bem ou do direito, nesta data. § 4º - Para o cálculo do imposto devido pelo fideicomissionário, o valor será o do tempo em que
entrar na posse dos bens legados.
§ 4º - A disposição deste artigo não é aplicável à transmissão de bens ou direitos, quando
realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante. § 5º - Nas arrematações o valor será correspondente ao preço do maior lance e nas adjudicações e
nas remissões o correspondente ao maior lance ou à avaliação nos termos do disposto na Lei
Seção III Processual Civil, conforme caso.

§ 6º - O valor tributável não poderá ser inferior ao que servir de base para o lançamento dos
Da Imunidade impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana ou sobre a propriedade territorial rural
no último exercício em que tais impostos tenham sido efetivamente lançados e, quando do
Artigo 231 - Não é devido o imposto: lançamento não constar o valor venal da propriedade, o valor tributável será igual a 10 (dez)
I - nas transmissões de imóveis para a União, os Estados, o Distrito Federal e para os Municípios vezes o valor respectivo anual que tal lançamento constar.
e suas autarquias, quando destinados aos seus serviços próprios e inerentes aos seus objetivos,
bem como para as autarquias, empresas públicas, cooperativas e empresas privadas que tenham § 7º - Provado, em qualquer caso, que o preço ou valor constante do instrumento de transmissão
fim habitacional sujeito ao programa do Sistema Financeiro de Habitação; foi inferior ao realmente contratado, será aplicada a ambos contratantes multa equivalente a duas
II - nas transmissões de imóveis para partidos políticos, suas fundações, das entidades sindicais vezes a diferença do imposto não recolhido, sem prejuízo do pagamento deste.
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, mas
relacionados com finalidades essenciais das entidades. Artigo 234 - Na apuração do valor dos direitos adiante especificados, serão observadas as
seguintes normas:
Seção IV I - o valor dos direitos reais de usufruto, uso e habitação, será o de 1/3 (um terço) do valor da
propriedade;
Do Cálculo II - o valor da nua-propriedade será o de 2/3 (dois terços) do valor do imóvel;

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III - na constituição de enfiteuse e transmissão do domínio útil, o valor será de 80% (oitenta por Seção VII
cento) do valor da propriedade;
IV - o valor do domínio direto será de 20% (vinte por cento) do valor da propriedade.
Das Penas
§ 1º - Nas transmissões "inter-vivos" em que houver reserva em favor do transmitente do
usufruto, uso ou habilitação sobre o imóvel, o imposto será recolhido na seguinte conformidade: Artigo 237 - Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos tabeliães, escrivães e
I - no ato da escritura, sobre o valor da nua-propriedade; oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos de seu cargo, sem a prova de arrecadação do
II - por ocasião da consolidação da propriedade plena na pessoa do nú-proprietário, sobre o valor imposto.
do usufruto, uso ou habilitação.
Artigo 238 - Os serventuários da Justiça serão obrigados a facultar aos encarregados da
§ 2º - É facultado o recolhimento, no ato da escritura, do imposto sobre o valor integral da fiscalização, em Cartório, o exame dos livros, autos, papéis que interessam à arrecadação do
propriedade. imposto.

§ 3º - Nas cessões de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda, será deduzida do Parágrafo único - As precatórias oriundas de outros Municípios e Estados, para avaliação de
valor tributável a parte do preço ainda não paga pelo cedente. bens situados em Lins, não serão devolvidas sem o pagamento do imposto.

§ 4º - Não serão abatidas do valor base para cálculo do imposto quaisquer dívidas que onerem o Artigo 239 - Os serventuários de Justiça que infringirem as disposições desta Lei Complementar
imóvel transmitido. ficam sujeitos à multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto não recolhido,
respondendo solidariamente também pelo imposto não arrecadado.
Seção V Parágrafo único - As penas deste artigo serão também aplicáveis aos tabeliães e escrivães
quando os dizeres constantes das guias de recolhimento não correspondem aos dados da escritura
Da Arrecadação ou termo.

Artigo 235 - Nas transmissões "inter-vivos", excetuadas as hipóteses expressamente previstas CAPÍTULO IV
nos artigos seguintes, o imposto será arrecadado antes de efetivar-se o ato ou o contrato sobre o
qual incide, se por instrumento público, e no prazo de 30 (trinta) dias de sua data, se por
instrumento particular.
DO IMPOSTO SOBRE A VENDA A VAREJO DE
COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS
§ 1º - Na arrematação, adjudicação ou remissão, o imposto será pago dentro de 60 (sessenta) dias
a contar desses atos, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que esta não seja extraída. Seção I
§ 2º - No caso de oferecimento de embargos, o prazo será contado da sentença transitada em
julgado, que os rejeitar.
Da Incidência

§ 3º - Nas transmissões realizadas por termo judicial, em virtude de sentença judicial, ou fora do Artigo 240 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
estado, o imposto será pago dentro de 60 (sessenta) dias contados da data da assinatura do termo,
do trânsito em julgado da sentença, ou da celebração do ato ou contrato, conforme o caso. Seção II

Seção VI Do Sujeito Passivo

Do Sujeito Passivo Artigo 241 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).

Artigo 236 - São sujeitos passivos do imposto: § 1º - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
I - nas transmissões de bens imóveis os adquirentes dos bens ou direitos transmitidos;
II - nas cessões de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda, os cedentes; § 2º - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
III - nas permutas, cada permutante, relativamente ao valor do bem adquirido.
§ 3º - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).

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TÍTULO III
§ 4º - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).

§ 5º - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). DAS TAXAS

Artigo 242 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). CAPÍTULO I
I - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
II - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). DA TAXA DE EXPEDIENTE
Artigo 243 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Seção I
Artigo 244 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
I - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). Da Incidência e dos Contribuintes
II - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Artigo 250 - A taxa de expediente tem como fato gerador a prestação de serviços administrativos
Seção III específicos a determinado contribuinte ou grupo de contribuintes.

§ 1º - A taxa de expediente é devida por quem efetivamenterequerer, motivar ou der início à


Do Cálculo prática de quaisquer dos serviços específicos a que se refere este artigo.

Artigo 245 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). § 2º - O servidor municipal, qualquer que seja seu cargo, função ou vínculo empregatício, que
prestar o serviço, realizar a atividade ou formalizar o ato pressuposto do fato gerador da taxa sem
Seção IV o pagamento do respectivo valor, responderá solidariamente com o sujeito passivo pela taxa não
recolhida, bem como pelas penalidades cabíveis.
Da Arrecadação
§ 3º - É vedado o lançamento da taxa de expediente na emissão de carnes para pagamento de
Artigo 246 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). tributos. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).

Parágrafo único - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). Seção II
Artigo 247 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). Do Cálculo
I - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
II - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). Artigo 251 - A taxa de expediente será cobrada pela aplicação, sobre o valor da U.F.M. dos
percentuais relacionados na Tabela que integra este Código.
Seção V
Seção III
Dos Convênios
Do Pagamento
Artigo 248 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Artigo 252 - A cobrança de taxa de expediente será feita por meio de guia, conhecimento ou
Seção VI autenticação do requerimento, antes de protocolado o documento, lavrado o ato ou registrado o
contrato, conforme o caso.
Das Penas
Artigo 253 - O órgão do Protocolo não poderá aceitar qualquer documento sem o comprovante
Artigo 249 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). do pagamento da taxa de expediente, quando exigível.

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§ 1º - O indeferimento do pedido, a formulação de novas exigências ou a desistência do ramo da atividade a ser exercida, a localização do estabelecimento e os benefícios resultantes para
peticionário não dão origem à restituição da taxa. a comunidade.

§ 2º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se, quando couber, aos casos de autorização, Artigo 256 - A taxa será exigida nos casos de concessão de licença para:
permissão e concessão, bem como à celebração, renovação e transferência de contratos. I - localização e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de
serviços;
Artigo 254 - Ficam isentos do pagamento da taxa de expediente: II - exercício de comércio eventual, ambulante;
I - os pedidos e requerimentos de qualquer natureza e finalidade, apresentados pelos órgãos da III - execução e conservação de obras particulares de construção civil;
Administração direta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, desde que atendam às IV - execução de loteamentos e arruamentos;
seguintes condições: V - ocupação de área em vias e logradouros públicos;
a) sejam apresentados em papel timbrado e assinados pelas autoridades competentes; VI - publicidade em geral;
b) refiram-se a assuntos de interesse público ou a matéria oficial, não podendo versar VII - abate de animais em matadouros;
sobre assuntos de ordem particular, ainda que atendido o requisito de alínea "a" deste inciso; VIII - permissão de estacionamento de veículos de aluguel e, transferência no ponto de
II - os contratos e convênios de qualquer natureza e finalidade, lavrados com os órgãos a que se estacionamento de veículos de aluguel do:
refere o inciso I deste artigo, observadas as condições nele estabelecidas; a) permissionário;
III - os requerimentos e certidões de servidores municipais, ativos ou inativos, sobre assuntos de b) veículo;
natureza funcional; c) ponto de estacionamento;
IV - os requerimentos e certidões relativos ao serviço de alistamento militar ou para fins IX - tráfego de veículos não abrangidos pela competência estadual de tributar, a ser
eleitorais; regulamentado por Decreto do Executivo;
V - petição em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; X - uso precário de áreas em vias e logradouros públicos para exercício de comércio alternativo;
VI - petição e certidão para a defesa de direitos e o esclarecimento de situações de interesse XI - impacto ambiental. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.209, de 24/03/2010).
pessoal.
Artigo 257- ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
Parágrafo único - O disposto no inciso I deste artigo, observadas as suas alíneas, aplica-se aos
pedidos e requerimentos apresentados pelos órgãos dos respectivos poderes Legislativo e Artigo 258 - Nenhuma pessoa física ou jurídica, que opere no ramo da produção,
Judiciário. industrialização ou prestação de serviços, poderá iniciar atividades no Município, sejam elas
permanentes, intermitentes ou temporárias, exercidas ou não em estabelecimento fixo, sem prévia
CAPÍTULO II licença da Prefeitura.

Artigo 259 - O contribuinte que se recusar a exibir ao Fisco os livros e documentos fiscais, ou
DA TAXA DE LICENÇA embaraçar, ou procurar inibir a apuração dos tributos, terá sua licença cassada ou suspensa, sem
prejuízo da cominação das penas cabíveis.
Seção I
Seção II
Da Incidência e dos Contribuintes
Do Cálculo
Artigo 255 - A taxa de licença é devida em decorrência da atividade da administração pública,
que, no exercício regular do poder de polícia do Município, regula a prática de ato abstenção de Artigo 260 – A taxa de licença será cobrada pela aplicação sobre o valor em UFM, constante da
fato em razão do interesse público concernente à segurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos Tabela II, do Anexo IIII, que integra este Código. *(Redação alterada pelas Lei Complementares nºs 440, de
costumes, à localização de estabelecimentos comerciais, industriaise prestadores de serviços, ao 23/12/1997; e 758, de 22/12/2003).
exercício de atividades dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à disciplina
das construções e do desenvolvimento urbanístico, à estética da cidade, à tranquilidade pública Parágrafo único – ** SUPRIMIDO **. *(Redação alterada pelas Lei Complementares nºs 440, de
ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 23/12/1997; e 758, de 22/12/2003; e revogado pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).

Parágrafo único - No exercício da ação reguladora e fiscalizadora, inerentes ao Poder de Polícia, Seção III
as autoridades municipais, visando a conciliar a atividades pretendida com o planejamento físico
e o desenvolvimento sócio-econômico do Município, levarão em conta, entre outros fatores, o
Do Pagamento
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b) enquadrar-se como complementação de renda, no caso de aposentado que perceba até
Artigo 261 - A cobrança da taxa de licença será feita por meio de guia, conhecimento ou um e meio salário mínimo; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
autenticação mecânica, nas condições estabelecidas na Tabela IV que integra este Código. c) comercializar somente mercadorias artesanais, caseiras ou de fabricação por pequenas
empresas, ficando proibido o comércio de produtos industrializados nacional ou importados, de
Artigo 262 - A cassação, restrição ou qualquer outra modificação nos termos, prazos, locais ou grande produção; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
quaisquer outros elementos da licença não exoneram o contribuinte do pagamento de taxa d) residir no município de Lins e apresentar comprovante de residência; *(Redação dada
respectiva nem dão direito à restituição do que já tiver sido pago. pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
e) comercializar produtos ou mercadorias que não façam concorrência direta com os
comerciantes estabelecidos no Município; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
Seção IV f) estar o interessado devidamente inscrito na Prefeitura Municipal de Lins e em dia
com as obrigações tributárias. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
Da Isenção e Não Incidência
§ 4º - A Licença Especial concedida aos aposentados e idosos por intermédio desta Lei
Artigo 263 - Ficam isentos do pagamento da taxa de licença as seguintes atividades e atos: Complementar será pessoal e intransferível a qualquer título, inclusive por sucessão e, poderá
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003). ser revogada a qualquer tempo, em caso de infração às normas estabelecidas ou por contrariar
I - a execução de obras em imóveis de propriedade da União, Estados, Distrito Federal e ou ser inconveniente ao interesse público, não sendo passível de indenização ou compensação.
Municípios, exceto quando no caso de imóveis em regime de enfiteuse ou aforamento, quando a *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
taxa devida será da responsabilidade do titular do domínio útil; *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 758, de 22/12/2003). Artigo 263-A – O requerimento para concessão do benefício fiscal previsto nesta Lei
II - a publicidade de caráter filantrópico, religioso, patriótico, concernente a seguranças Complementar deverá ser encaminhado à Fazenda Pública Municipal de Lins, anualmente,
nacionais, referentes às campanhas eleitorais e campanhas educativas; *(Redação alterada pelas Leis para apreciação a qual o apreciará mediante despacho. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092,
Complementares nºs 523 de 26/10/1999; e 758, de 22/12/2003).
de 15/09/2008).
III - a ocupação de áreas em vias e logradouros públicos por: *(Redação alterada pela Lei Complementar
nº 758, de 22/12/2003).
§ 1º - A licença especial, caso deferida, terá tempo determinado de validade para o exercício
a) feiras de livros, feiras desenvolvidas de maneira manual e artesanal, exposições,
fiscal subseqüente ao de sua concessão e deverá ser renovada antes da expiração de cada período,
concertos, retretas, palestras, conferências e demais atividades de caráter notoriamente cultural
cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o
ou científico; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção. *(Redação dada pela
b) exposições, palestras, conferências, pregações e demais atividades de cunho Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
notoriamente religioso; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
c) a propaganda feita por candidatos e representantes de partidos políticos, durante a fase § 2º - O despacho referido no caput deste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se quando
da campanha, observada a legislação eleitoral em vigor; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº cabível o disposto no artigo 155 e seus incisos do Código Tributário Nacional. *(Redação dada pela
758, de 22/12/2003).
Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
IV – aquelas desenvolvidas, exclusivamente, dentro do Recinto de Exposições do Sindicato Rural
de Lins, quando da realização das festividades da Expolins e da Festa do Peão. *(Redação dada pela § 3º - Os beneficiários da isenção, aposentados e idosos, deverão atender as exigências
Lei Complementar nº 540 de 15/02/2000; e alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/2003).
administrativas consoantes às normas estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor,
V – comércio ambulante praticado por aposentados e idosos, com idade igual ou superior a 65
Código Tributário Nacional e Municipal, Código Sanitário e demais legislações em vigor.
anos. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.082, de 05/08/2008). *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).

§ 1º – Para fazer jus aos benefícios constantes do inciso V o interessado deverá comprovar, § 4º - A Administração zelará pelo cumprimento da presente Lei Complementar, mediante
perante o órgão competente da Prefeitura Municipal de Lins, a condição de aposentado ou idoso, rigorosa fiscalização, sendo obrigatório o porte e a apresentação, quando solicitada, da Licença
mediante a apresentação de documento hábil. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.082, de Especial pelo beneficiário da isenção. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008).
05/08/2008).

Artigo 264 - Independem de concessão de licença e, por conseguinte, não estão sujeitos ao
§ 2º - Excetuam–se das disposições do inciso V, os aposentados por invalidez. *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 1.082, de 05/08/2008). pagamento da taxa respectiva:
I - o funcionamento de quaisquer das repartições da administração direta e das autarquias
§ 3º - A Licença Especial para aposentados e idosos, concedida com isenção de taxa de licença federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;
para comércio ambulante, fica condicionada ao enquadramento do beneficiado aos seguintes II - as obras públicas de qualquer natureza;
requisitos: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008). III - os loteamentos e arruamentos promovidos pelo poder público, diretamente ou através de
a) ser a única fonte de renda para a sua sobrevivência em caso de pessoa idosa; *(Redação órgãos da administração indireta;
dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/2008). IV - qualquer atividade da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
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CAPÍTULO III Da Isenção e Não Incidência

DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS Artigo 268 - Ficam isentos do pagamento da taxa de serviços os imóveis relacionados nos incisos
do artigo 201 e nos incisos do parágrafo primeiro do artigo 203 deste Código. *(Redação alterada
pelas Leis Complementares nºs 440, de 23/12/1997; 519, de 24/09/1999; e 542, de 21/02/2000).
Seção I
Artigo 268-A – Ficam isentos do pagamento da taxa de serviços os imóveis relacionados nos
Da Incidência e dos Contribuintes incisos do artigo 201 e nos incisos do parágrafo primeiro do artigo 203 deste Código. *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 542, de 21/02/2000).

Artigo 265 - A taxa de serviços diversos é devida pela execução, pelos órgãos próprios da
Municipalidade, dos seguintes serviços: CAPÍTULO IV
I - de apreensão de bens, de animais, de mercadorias e de veículos;
II - depósito e liberação de bens, animais e mercadorias apreendidos; DA TAXA DE COLETA DE LIXO DOMICILIAR
III - demarcação, alinhamento, nivelamento de imóveis;
IV - cemitérios.
Seção I
Parágrafo único - A taxa a que se refere o artigo é devida:
I - nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, pelo proprietário, possuidor a qualquer título ou Da Incidência e dos Contribuintes
qualquer outra pessoa física ou jurídica, que requeira, promova, ou tenha interesse na liberação
dos bens, animais ou mercadorias apreendidos; Artigo 269 - A taxa de coleta de lixo domiciliar tem como fato gerador a utilização, efetiva ou
II - na hipótese do inciso III deste artigo, pelos proprietários, titulares do domínio útil ou potencial do serviço de coleta, transporte e destinação de lixo prestado ao contribuinte ou posto à
possuidores a qualquer título dos imóveis demarcados, alinhados ou nivelados, aplicando-se, no sua disposição. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).
que couber, a regra de solidariedade a que se refere o parágrafo único do artigo 192;
III - na hipótese do inciso IV deste artigo pela prestação de serviços relacionados com o cemitério, Parágrafo único - ** SUPRIMIDO **: *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).
segundo as condições e formas previstas em regulamento e de acordo com as tabelas integrantes I - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).
deste Código. II - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).

Artigo 270 - O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor, a


Seção II
qualquer título, de imóveis situados em locais em que a Prefeitura mantenha, com a regularidade
necessária, os serviços a que se refere o artigo anterior. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
Do Cálculo 1.323, de 28/12/2012).

Artigo 266 - A taxa de serviços diversos será calculada mediante a aplicação, sobre o valorda Seção II
U.F.M., dos percentuais a serem baixadas por Decreto do Poder Executivo Municipal.

Parágrafo único - O pagamento da taxa prevista nos incisos I e II do artigo 265 não exclui o
Da Base de Cálculo, Do Lançamento e do Recolhimento
pagamento dos demais tributos e penalidades pecuniárias a que estiver sujeito o contribuinte.
Artigo 271 - A taxa de coleta de lixo domiciliar será calculada em função do uso e destinação do
imóvel, na conformidade da Tabela XII, do Anexo III, abaixo descrita e que faz parte integrante
Seção III desta Lei. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).

Do Pagamento Parágrafo único – No caso de imóveis de uso misto, o valor da Taxa corresponderá ao do item
da Tabela concernente à atividade de maior valor. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.323, de
Artigo 267 - A taxa de serviços diversos será paga mediante guia de recolhimento ou 28/12/2012).

autenticação mecânica, anteriormente à execução dos serviços.


Artigo 272 - A taxa de coleta de lixo domiciliar pode ser lançada isoladamente, ou em conjunto
com outros tributos, mas nos avisos-recibo constarão, obrigatoriamente, os elementos distintivos
Seção IV de cada tributo e os respectivos valores. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).
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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS CÂMARA MUNICIPAL DE LINS
Estado de São Paulo Estado de São Paulo
§ 1º - A Taxa será lançada, anualmente, e parcelada em até dez vezes de igual teor, vencíveis a Da Isenção e da Não Incidência
cada trinta dias. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).
Artigo 278 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 440, 23/12/1997).
§ 2º - Se o lançamento ocorrer concomitantemente com o Imposto Predial Urbano, a data do
vencimento da Taxa deverá coincidir com a do vencimento daquele imposto. *(Redação alterada pela
Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012). CAPÍTULO VI
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999;
e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).
Artigo 273 - O pagamento da taxa de coleta de lixo domiciliar será feito nos vencimentos e locais
indicados nos avisos-recibo. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.323, de 28/12/2012).
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE OCUPAÇÃO E DE
Seção III PERMANÊNCIA EM ÁREAS, EM VIAS OU PASSEIOS E EM
LOGRADOUROS PÚBLICOS
Da Isenção e da Não Incidência
Seção I
Artigo 274 - Aplica-se à Taxa de Coleta de Lixo Domiciliar, o disposto na Seção IV, do Capítulo
I, do Título II (artigos 201 a 203), desta Lei Complementar. *(Redação alterada pela Lei Complementar Do Fato Gerador e Da Incidência
nº 1.323, de 28/12/2012).

Artigo 278-A – ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada
CAPÍTULO V pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).

DA TAXA DE PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTROS


Parágrafo único - ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997;
alterada pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).
Seção I
Seção II
Da Incidência
Do Sujeito Passivo
Artigo 275 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.596, 23/04/2018).
Artigo 278-B – ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada
§ 1º - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.596, 23/04/2018). pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).

§ 2º - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.596, 23/04/2018). Parágrafo único - ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997;
alterada pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).

Seção II
Seção III
Lançamento e Cálculo
Da Base de Cálculo
Artigo 276 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.596, 23/04/2018).
Artigo 278-C – ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada
pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).
Parágrafo único - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.596, 23/04/2018).
I – ** SUPRIMIDO **; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada pela Lei
Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).
Artigo 277 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.596, 23/04/2018). II – ** SUPRIMIDO **; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada pela Lei
I - ** SUPRIMIDO **; *(Revogado pela Lei Complementar nº 440, 23/12/1997). Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).
II - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 440, 23/12/1997). III – ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada pela Lei
Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001).

Seção III
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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS CÂMARA MUNICIPAL DE LINS
Estado de São Paulo Estado de São Paulo
Seção IV l) painel (outdoor) não luminoso, colocado na parte externa de edifícios quando estranho às
atividades dos mesmos, ou em terrenos com vistas para ruas ou rodovias: *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
Do Lançamento e do Recolhimento 1- instalados em próprios públicos; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de
20/12/2013).
Artigo 278-D – ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada 2 - instalados em imóveis particulares; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de
pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001). 20/12/2013).
m) painel luminoso colocado na parte externa de edifícios, quando estranho às atividades dos
Artigo 278-E – ** SUPRIMIDO **: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada mesmos, ou em terrenos com vistas para ruas ou rodovias: *(Redação dada pela Lei Complementar
pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001). nº 1.371, de 20/12/2013).
I – ** SUPRIMIDO **; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada pela Lei 1 - instalados em próprios públicos; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de
Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001). 20/12/2013).
II – ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997; alterada pela Lei 2 - instalados em imóveis particulares; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de
Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001). 20/12/2013).
n) outros meios não especificados nos incisos anteriores; *(Redação dada pela Lei Complementar nº
1.371, de 20/12/2013).
Parágrafo único – ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de 19/12/1997;
alterada pela Lei Complementar nº 529, de 08/12/1999; e revogado pela Lei Complementar nº 609, de 25/09/2001). II – publicidade sonora: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
a) com veículo em circulação, destinado especialmente à propaganda; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
CAPÍTULO VII b) com equipamento em local fixo, destinado especialmente à propaganda. *(Redação dada pela
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013). Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).

TAXA DE LICENÇA DE PUBLICIDADE Artigo 278-G - Contribuinte é a pessoa física ou jurídica que presta o serviço de publicidade.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).

Seção I Parágrafo único – O beneficiário da publicidade, pessoa física ou jurídica, a qual, direta ou
indiretamente venha se beneficiar da publicidade é o responsável solidário com o contribuinte
Da Incidência e dos Contribuintes da obrigação de recolhimento da taxa. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).

Artigo 278-F - A taxa tem por fato gerador a licença para a execução de publicidade através Seção II
dos seguintes meios: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
I – publicidade visual: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
a) sob a forma de cartaz; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
Da Isenção e da Imunidade
b) em mesas, cadeiras ou bancos, toldos, bambinelas, capotas, cortinas ou assemelhados;
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013). Artigo 278-H - São isentos do pagamento da Taxa de Licença de Publicidade as entidades
c) em veículos destinados especialmente à propaganda; *(Redação dada pela Lei Complementar nº sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, de assistência ou filantrópicos. *(Redação
1.371, de 20/12/2013). dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
d) conduzido por uma ou mais pessoas; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
e) impressão e distribuição de panfletos ou assemelhados, em mãos ou em domicílio; *(Redação Parágrafo único - A isenção de que trata o caput fica condicionada ao reconhecimento, pelo
dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013). Secretário Municipal de Planejamento e Finanças, à vista de requerimento apresentado pela
f) em plano de boca de teatro ou casa de diversão por anúncio; *(Redação dada pela Lei pessoa física ou jurídica interessada, no prazo não inferior a 05 (cinco) dias. *(Redação dada pela
Complementar nº 1.371, de 20/12/2013). Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
g) projetado na tela de cinema, por filme ou chapa; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371,
de 20/12/2013).
h) em faixas instaladas em vias públicas ou com vistas para as mesmas; *(Redação dada pela Lei Seção III
Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
i) emblemas, escudos ou figuras decorativas; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de Da Base de Cálculo, do Lançamento e do Recolhimento
20/12/2013).
j) letreiro ou dístico, metálico ou não, com indicação de profissão ou atividade comercial,
Artigo 278-I - A taxa é calculada conforme o meio de publicidade, aplicando-se a Tabela
industrial ou de prestação de serviço; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
VIII, do Anexo III, abaixo descrita e que faz parte integrante desta Lei Complementar, com a
k) placas colocadas sob o solo na parte externa de estabelecimentos (em vias públicas), ou
seguinte redação: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
interna de galerias, estações, abrigos ou shoppings; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371,
de 20/12/2013).
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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS CÂMARA MUNICIPAL DE LINS
Estado de São Paulo Estado de São Paulo
Artigo 278–J - O lançamento e o recolhimento devem ocorrer anteriormente ao início do Seção II
serviço de publicidade, por declaração do contribuinte. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371,
de 20/12/2013).
Dos Contribuintes
Parágrafo único – Se o contribuinte não cumprir o disposto no caput, o lançamento será feito
de ofício, não eximindo o infrator das sanções e acréscimos legais previstos nesta Lei Artigo 281 - A contribuição de melhoria será cobrada dos proprietários de imóveis de domínio
Complementar nº 256, de 06/03/1995 - Código Tributário Municipal. *(Redação dada pela Lei privado, situados nas áreas direta lindeiras à obra onde foi executada.
Complementar nº 1.371, de 20/12/2013).
§ 1º - Responde pelo pagamento da contribuição de melhoria o proprietário do imóvel ao tempo
TÍTULO IV do seu lançamento e esta responsabilidade se transmite aos adquirentes e sucessores, a qualquer
título, do imóvel beneficiado.
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
§ 2º - No caso de enfiteuse ou aforamento, responde pela contribuição de melhoria o enfiteuta ou
foreiro.
CAPÍTULO I
Seção III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Do Cálculo
Seção I
Artigo 282 - O cálculo da contribuição de melhoria tem como limite o total da despesa realizada.
Da Incidência
§ 1º - Na verificação do custo da obra serão computadas as despesas de estudos, projetos,
Artigo 279 - Será devida a contribuição de melhoria no caso de qualquer das seguintes obras fiscalização, desapropriações, administrações, execução e financiamento, inclusive prêmios de
públicas, executadas pelos órgãos da Administração direta ou indireta do Governo Municipal: reembolso e outros de praxe em financiamentos ou empréstimos.
I - abertura, alargamento, pavimentação, recapeamento asfáltico, repavimentação, iluminação,
arborização e outros melhoramentos de praças públicas; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº § 2º - Serão incluídos nos orçamentos de Custo das obras todos os investimentos necessários para
374, de 23/04/1997). que os benefícios dela sejam integralmente alcançados pelos imóveis situados nas respectivas
II - construção e ampliação de parques, campos de esportes, pontes, túneis e viadutos; zonas de influência.
III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras de
edificações necessárias ao funcionamento do sistema; Artigo 283 - O cálculo da Contribuição de Melhoria se dá relativamente às testadas dos imóveis
IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos sanitários, instalações de redes lindeiros a cada lado da via ou logradouro público.
elétricas, telefônicas, de transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás,
funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública; § 1º - Quando ocorrer obra em via ou logradouro público, na qual haja acesso de vielas ou
V - proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas e obras de saneamento e drenagem em assemelhadas, excluídos os lindeiros contribuintes, os demais pagarão pela testada do acesso.
geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos
d’água e irrigação; § 2º - Para a realização de obras públicas, a serem cobertas pela Contribuição de Melhoria, a
VI - construção, pavimento e melhoramento de estradas de rodagem; Prefeitura publicará o respectivo edital comunicando aos interessados que vai dar início a
VII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriação em execução do projeto e que os custos serão cobrados na forma do caput deste artigo.
desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.
§ 3º - Ao término da obra será efetivado o lançamento, em Unidades Fiscais Municipais –
Artigo 280 - As obras ou melhoramento que justifiquem a cobrança da contribuição de melhoria UFM’s, podendo os contribuintes optar por pagamento, à vista durante o mês ou recolher a
enquadrar-se-ão em três programas: Contribuição de Melhoria em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, conforme o valor lançado, a
I - ordinário, quando referente a obras preferenciais e de iniciativa da própria Municipalidade; ser regulamentado por Decreto do Executivo para cada Edital.
II - extraordinário, quando referente a obra de menor interesse geral, solicitada por pelo menos
2/3 (dois terços) dos contribuintes interessados; § 4º - As obras previstas nesta Lei Complementar, poderão ser executadas através do Plano
III - especial - quando referente a obras permissionárias solicitadas por 100% (cem por cento) dos Comunitário de Melhoramentos Municipais (P.C.M.M.).
contribuintes interessados.

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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS CÂMARA MUNICIPAL DE LINS
Estado de São Paulo Estado de São Paulo
§ 5º - A Prefeitura credenciará as empresas de acordo com os critérios estabelecidos pela Artigo 288 - Os requerimentos de impugnação, de reclamação como também quaisquer recursos
Legislação vigente. administrativos, não suspendem o início ou o prosseguimento das obras, nem terão efeito de
obstar a Administração na prática dos atos necessários ao lançamento e à cobrança da
Seção IV contribuição de melhoria.

Da Cobrança Seção V

Artigo 284 - Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, a Administração deverá publicar Do Pagamento
Edital contendo, entre outros, os seguintes elementos:
I - delimitação da área obtida na forma do artigo 283, e a relação dos imóveis nela compreendida; Artigo 289 - A contribuição de melhoria será paga de uma só vez ou parceladamente.
II - memorial descritivo do projeto;
III - orçamento total ou parcial do custo da obra ou das obras; Artigo 290 - As prestações das contribuições de melhoria serão corrigidas monetariamente, de
IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição de melhoria, acordo com os coeficientes aplicáveis na correção dos débitos fiscais, na forma prevista neste
com o correspondente valor a ser pago por parte de cada um dos imóveis, calculado na forma do Código.
artigo 283.
Artigo 291 - O atraso no pagamento das prestações sujeita o contribuinte à multa de mora de
Parágrafo único - O disposto no artigo aplica-se também aos casos de cobrança de contribuição 1% (um por cento) ao mês ou fração.
de melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos.
Artigo 292 - É lícito ao contribuinte liquidar a contribuição de melhoria com títulos da dívida
Artigo 285 - Os proprietários dos imóveis relacionados na forma do artigo 283 terão o prazo de pública, emitidos especialmente para o financiamento da obra pela qual foi lançado.
30 (trinta) dias, a começar da data da publicação do Edital a que se refere o artigo 284 para a
impugnação de qualquer dos elementos neles constantes, cabendo ao impugnante o ônus da Parágrafo único - Na hipótese deste artigo, o pagamento será feito pelo valor nominal do título,
prova. se o preço do mercado for inferior.

Parágrafo único - A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa através de Seção VI
petição fundamentada, que servirá para o início do processo administrativo fiscal, e não terá
efeito suspensivo na cobrança da contribuição de melhoria.
Da Não Incidência
Artigo 286 - Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para
beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança de contribuição de Artigo 293 - A contribuição de melhoria não incide sobre imóveis de propriedade do poder
melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a esses imóveis, depois de publicado o respectivo público, exceto os prometidos à venda e os submetidos a regime de enfiteuse ou aforamento.
demonstrativo de custos.
CAPÍTULO II
Artigo 287 - O órgão fazendário encarregado do lançamento deverá notificar o proprietário, (Contribuição para Iluminação Pública – COSIP e CIP)
diretamente ou por Edital, do: SUPRIMIDOS ARTIGOS DE 293-A A 293-H (incluindo parágrafos, números e alíneas)
I - valor da contribuição de melhoria lançada; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.534, de 27/12/2016; revogada pela Lei Complementar nº 1.546, de 20/04/2017, cuja
II - prazo para o seu pagamento, prestações e vencimentos; eficácia está suspensa – ATO nº 3.552, de 14/06/2017; redação alterada pela Lei Complementar nº 1.582, de 28/12/2017; e revogada
pela Lei Complementar nº 1.615, de 27/09/2018).
III - prazo para a impugnação;
IV - local de pagamento.
Seção VII
Parágrafo único - Dentro do prazo que lhe for concedido na Notificação de lançamento, não
inferior a 30 (trinta) dias, o contribuinte poderá apresentar, ao órgão lançador, reclamação por Dos Convênios para Execução de Obras
escrito contra: Federais e Estaduais
I - o erro na localização ou quaisquer outras características do imóvel;
II - o cálculo do índice atribuído, na forma do artigo 283; Artigo 294 - Fica o Prefeito expressamente autorizado a, em nome do Município, firmar
III - o valor da contribuição, determinado na forma do artigo 282; convênios com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da contribuição de
IV - o número de prestações.

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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS CÂMARA MUNICIPAL DE LINS
Estado de São Paulo Estado de São Paulo
melhoria devida por obra pública federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na
receita arrecadada. Parágrafo único - A U.F.M. - Unidade Fiscal Municipal, a vigorar em janeiro de 1996, será
igual ao valor da U.F.M. do mês de dezembro de 1995, corrigida pelo índice federal de
TÍTULO V atualização.

Artigo 302 - Na execução de obras e serviços municipais, prestados diretamente ou postos à


DOS PREÇOS PÚBLICOS disposição dos contribuintes, poderá ser cobrada a taxa de administração em percentual não
inferior a 20% (vinte por cento), nem superior a 30% (trinta por cento) incidente sobre o valor
CAPÍTULO ÚNICO do serviço executado, facultado ao Executivo regulamentar sua cobrança.

DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 303 - Fica o Prefeito autorizado a instituir, dentro dos recursos orçamentários do
Município, concursos internos visando premiar os funcionários fazendários de maior
Artigo 295 - Os preços públicos serão cobrados em razão das atividades e serviços executados produtividade.
pelo Município, que não caracterizem os princípios de utilização efetiva ou potencial.
§ 1º - Os prêmios a que se refere este artigo, constituir-se-ão de certificados, diplomas, taças,
Artigo 296 - Os preços públicos serão fixados por Decreto do Executivo. troféus, medalhas e similares, podendo ser representados por dinheiro.

Artigo 297 - Em se tratando de serviços públicos municipais concedidos, os preços serão § 2º - O Executivo disporá sobre a forma de aferir a produtividade dos funcionários do fisco,
estabelecidos no ato da concessão, respeitados, em cada caso, o regime da licitação. mediante autorização do legislativo.

Artigo 298 - Os preços públicos se originam de: Artigo 304 - Esta Lei Complementar entrará em vigor em primeiro de janeiro de 1996,
I - serviços de natureza industrial, comercial ou civil; revogadas as disposições em contrário.
II - utilização de áreas pertencentes ao Município;
III - utilização de espaço em próprios municipais; C.M. de Lins, 13 de fevereiro de 1995
IV - utilização de bens municipais;
V - serviços de depósitos, inclusive respectivas diárias e guarda; a.Amauri Pinto da Silva
VI - serviços técnicos; Presidente
VII - serviços diversos;
VIII - exploração de atividades em bens municipais; a.José Renato dos Santos Pinto
IX - outras atividades e serviços nos termos do artigo 295. 1. Secretário

a.José Hayden do Vale Barreira


TÍTULO VI 2. Secretário

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Registrado e publicado


na Secretaria Adminis-
Artigo 299 - Fica revogada e como tal insubsistente, para todos os efeitos, a partir de 1º de trativa da C. M. de
janeiro de 1996, toda e qualquer isenção, exoneração ou redução de tributos municipais, Lins, aos 13/02/1995.
concedidos por leis gerais ou especiais.
a.Aylton Guido Coimbra Paiva
Artigo 300 - Toda isenção de tributos de competência do Município será requerida e reconhecida, - Diretor Geral -
na forma deste Código.

Parágrafo único - A isenção de tributos não exime o contribuinte ou responsável do NMAG


cumprimento das obrigações acessórias.

Artigo 301 - Para efeitos tributários e de aplicação de penas pecuniárias, fica mantida a Unidade
Fiscal Municipal, criada pela Lei nª 2956, de 29/12/1989.

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