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DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO –
DPMO
MANUAL DE
INSTRUÇÕES
TÉCNICAS
Número: 165101
Revisão: Junho/2019
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ....................................................................................................................................... 3
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 3
3 LEGISLAÇÃO ................................................................................................................................... 4
4 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................... 4
5 FISCALIZAÇÃO ................................................................................................................................ 6
6 PRELIMINARES ............................................................................................................................... 6
7 TIPOS DE PODA .............................................................................................................................. 9
7.1 PODAS COMUNS ............................................................................................................................... 9
7.2 PODAS ESPECIAIS............................................................................................................................. 10
7.3 PODAS EM REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................................... 11
7.4 PODAS DE REDUÇÃO DE COPA JUNTO A REDES OU LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO ............................................... 12
8 DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE PODA ........................................................................................ 14
9 CRITÉRIOS DE PODA ..................................................................................................................... 14
9.1 DISTÂNCIAS MÍNIMAS PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA E MÉDIA TENSÃO ........................................ 14
9.2 DISTÂNCIAS MÍNIMAS PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO ..................................................... 18
9.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A EXECUÇÃO DA PODA............................................................................ 19
9.3.1 Redes de Distribuição de Baixa Tensão .............................................................................. 19
9.3.2 Redes de Distribuição de Média Tensão e Linhas de Distribuição ...................................... 19
10 UTILIZAÇÃO DE MOTOSSERRAS ................................................................................................ 21
11 EXECUÇÃO DA TAREFA ............................................................................................................. 22
11.1 PODA DE ÁRVORES ........................................................................................................................... 22
11.1.1 Tarefa executada a partir do solo ....................................................................................... 23
11.1.2 Tarefa executada a partir da árvore ................................................................................... 24
11.1.3 Tarefa executada a partir de escada .................................................................................. 26
11.1.4 Tarefa executada a partir de cestos aéreos ........................................................................ 27
11.1.5 Tarefa executada por equipes de linha viva de redes de distribuição ................................ 29
11.2 CORTE DE ÁRVORES .......................................................................................................................... 30
11.2.1 Para o corte de árvore avaliar os seguintes aspectos:........................................................ 32
11.3 EQUIPAMENTO TRITURADOR DE GALHOS .............................................................................................. 33
12 TREINAMENTO PARA PODADORES DE EMPREITEIRAS CONTRATADAS ..................................... 34
13 CONTROLE DE REVISÕES ........................................................................................................... 34
14 APROVAÇÃO............................................................................................................................. 35
ANEXO 1 - MANUAL DE PODA E CORTE DE ÁRVORE............................................................................. 36
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE Título Módulo Folha
Título BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE
51 01 3
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO
Versão
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores
2019
1 OBJETIVO
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3 LEGISLAÇÃO
4 DEFINIÇÕES
5 FISCALIZAÇÃO
6 PRELIMINARES
CONDIÇÕES
PROCEDIMENTOS DA EQUIPE
METEOROLÓGICAS
Tempo bom O trabalho pode ser iniciado e terminado.
Verificar se a situação permite a execução ou continuidade
Vento moderado
dos trabalhos mediante APR.
Chuva/descargas Verificar se a situação permite a execução ou continuidade
atmosféricas dos trabalhos mediante APR.
Tabela 1 – Análise das condições climáticas para a atividade de poda ou corte de árvore
7 TIPOS DE PODA
Figura 2 - Corte para remoção de galho em seu ponto de origem (técnica dos três
cortes).
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE Título Módulo Folha
Título BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE
51 01 13
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO
Versão
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores
2019
Figura 4 - Corte final para remoção de galho com pequeno ângulo de inserção.
9 CRITÉRIOS DE PODA
10 UTILIZAÇÃO DE MOTOSSERRAS
11 EXECUÇÃO DA TAREFA
13 CONTROLE DE REVISÕES
Início de Responsabilidade
Versão Descrição
Vigência pela Revisão
Ademar - SED/DOMD
Julho/2006 Julho/2006 Osvaldo - SED/DOMD Elaboração do documento
Borges - SED/DOMD
Diego da Luz Munhoz -
SED/DOMS Incluído quadro de revisões
Maio/2012 Maio/2012
Paulo Reiner Michels - Revisão geral do documento
SED/DOMS
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE Título Módulo Folha
Título BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE
51 01 35
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO
Versão
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores
2019
14 APROVAÇÃO
Visto:
______________________________
Rodrigo Zempulski Fanucchi – DPMO
Aprovado:
______________________________
Diego Augusto Correia – SEO
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE Título Módulo Folha
Título BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE
51 01 36
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO
Versão
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores
2019
MANUAL DE PODA E
CORTE DE ÁRVORE
Órgão emissor: SEO/DPMO/VMRL
Versão 2019
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................4
2. OBJETIVO .......................................................................................................................5
3. TIPOS DE PODAS REALIZADAS PELA COPEL ............................................................5
3.1. PODA EMERGENCIAL ................................................................................................................. 5
3.2. PODA DE MANUTENÇÃO ............................................................................................................ 5
3.3. PODA PREVENTIVA .................................................................................................................... 5
3.4. PODA PROGRAMADA ................................................................................................................. 5
4. PROCEDIMENTOS GERAIS ...........................................................................................5
4.1. ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA PRÉ-PODA. ......................................................................... 6
4.2. EXECUÇÃO DA PODA. ................................................................................................................ 8
4.3. ORIENTAÇÕES PÓS-PODA ...................................................................................................... 10
5. CONSIDERAÇÕES SOBRE A PODA............................................................................ 11
5.1. PODAS DE FORMAÇÃO ............................................................................................................ 11
5.2. ÁREAS DE IMPLANTAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO ...................................................................... 11
5.3. PODA DE CONFORMAÇÃO OU CONTENÇÃO ........................................................................ 12
5.4. PODAS DE REPARAÇÃO .......................................................................................................... 13
5.5. CASOS ESPECIAIS DE PODA................................................................................................... 15
5.6. PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS ........................................................................................................ 16
6. DETALHES DA PODA ................................................................................................... 17
6.1. COMO EFETUAR OS CORTES ................................................................................................. 17
6.2. GEMA VEGETATIVA .................................................................................................................. 17
6.3. INCLINAÇÃO DO CORTE .......................................................................................................... 17
6.4. USO DAS FERRAMENTAS ........................................................................................................ 18
6.5. ESCOLHA DOS RAMOS ............................................................................................................ 19
6.6. METODOLOGIA DE PODA ........................................................................................................ 21
6.7. AMARRAÇÃO DOS GALHOS .................................................................................................... 25
6.8. ÉPOCA DE PODA ....................................................................................................................... 26
7. CORTE DE ÁRVORES .................................................................................................. 27
7.1. PROCEDIMENTOS PRELIMINARES ......................................................................................... 27
7.2. METODOLOGIA .......................................................................................................................... 28
7.3. DIRECIONAMENTO DE ÁRVORE ............................................................................................. 30
8. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ............................................................................. 35
9. FERRAMENTAS ............................................................................................................ 35
9.1. TESOURA DE PODA .................................................................................................................. 35
9.2. PODÃO ........................................................................................................................................ 35
9.3. SERRAS MANUAIS .................................................................................................................... 36
9.4. SERRAS CURVAS ...................................................................................................................... 36
9.5. SERRAS RÍGIDAS ...................................................................................................................... 36
9.6. SERRAS DE PERFIL UNIFORME .............................................................................................. 36
4. PROCEDIMENTOS GERAIS
Algumas orientações devem ser seguidas para que o processo de poda
ocorra de forma correta e segura:
- A poda deverá ser realizada de maneira a não deixar galhos acima dos
condutores primários ou numa posição tal que, com o vento, não possa
tocar os condutores.
Figura 8. Poda em V
Obs: É importante na realização desta poda, quando possível efetuá-la de tal modo que
altura da copa não ultrapasse a altura do poste, isso porque posteriormente a copa vai
reformular-se, assim podendo cobrir a fiação elétrica, colocando-a em risco.
Poda em “Furo”
Visa eliminar os ramos que estão prejudicando a fiação elétrica secundária.
Obs: Somente executar o poda em “furo” em casos extremos, onde os outros sistemas de podas
não são passíveis de uso. Isto porque este método de poda deixa a fiação elétrica muito propicia a
acidentes, pois ela é encoberta pelos ramos da árvore.
Obs: É importante na realização desta poda, quando possível efetuá-la de tal modo que altura da
copa não ultrapasse a altura do poste, isso porque posteriormente a copa vai reformular-se, podendo
cobrir a fiação elétrica, colocando-a em risco.
NOTA: Estes sistemas de poda, são mais propícios para árvores com copas globosas ou
umbeliformes, árvores como o Ipê (troncos simpodiais) não se encaixam nestes métodos.
Assim quando a interferência da arborização com a fiação elétrica for causada por esse tipo
de arquitetura de copa, será necessária a escolha correta dos ramos a serem retirados, afim de
livrar a fiação elétrica de futuros danos.
Quando presentes nos galhos a serem podados, a crista e o colar não devem
ser retirados junto ao ramo, pois, a base para o processo de compartimentalização
(cicatrização) das lesões de galhos são as células do colar.
Galhos que apresentam a fossa basal devem ser sempre retirados, mesmo
que não estejam interferindo na rede, ou apresentando riscos futuros a ela. Isso
porque a fossa basal indica que o galho está em processo de rejeição pela árvore,
sendo que mais cedo ou mais tarde ele irá se romper e cair, podendo causar
acidentes com pedestres, veículos, etc.
Poda Incorreta
7. CORTE DE ÁRVORES
7.2. Metodologia
Para o corte de árvores, a metodologia é quase a mesma da poda de galhos
verticais, fazem-se dois cortes para formar a cunha (sem atingir a linha de eixo do
tronco). A escolha do local no tronco a fazer a cunha é importante para direcionar o
corte, afim de não ocorrer nenhum acidente.
Notas: Esse procedimento tem por objetivo, apenas evitar a queda da árvore no seu sentido
natural de queda, mas necessariamente não direciona a queda para um ponto específico. Este
pré-tensionamento pode ser feito através de Tirfor, Nó Carioca, catraca, moitão.
Notas: Avaliar o tamanho da árvore e sua relação com o comprimento do cabo de aço do
tirfor; Instalar o gancho do cabo de aço da talha de alavanca, com auxílio de estropo, a
aproximadamente 60 % da altura da árvore; Instalar a talha de alavanca em local firme e
seguro, fora do raio de queda da árvore, perpendicularmente aos condutores do circuito da
rede; Efetuar o corte e puxar simultaneamente a árvore na direção da queda;
Nota: Quando a árvore a ser derrubada tiver mais de um tronco ou galhos unilaterais grandes
que ofereçam risco de quebrar, rachar ou influenciar na direção da queda, deve-se efetuar
amarrações independentes no mesmos para garantir o direcionamento da queda.
9. FERRAMENTAS
As equipes devem possuir orientações específicas e ter disponíveis as
ferramentas a serem utilizadas nas podas, considerando que cada uma tem sua
aplicação, garantindo assim um trabalho eficiente e seguro. Antes de iniciar a poda
deve ser definido a escolha das ferramentas mais apropriadas para a execução da
atividade de maneira segura e eficiente.
9.2. Podão
Esta ferramenta é uma tesoura de poda montada sobre hastes de
comprimentos diferentes, acionada através de uma corda, equipadas com roldanas e
braços de alavancas para proporcionar redução de forças. Realiza o corte com
relativa facilidade dependendo das dimensões do ramo. Mesmo não tendo limitação
de altura, recomenda-se a sua montagem em hastes com comprimento inferior a 6
metros, por motivos de segurança.
Figura 39. Tesouras para poda - Podão profissional para corte de madeira seca ou madeira verde
bastante dura..
Figura 41. Serrote com cabo de madeira, com dentes extremamente agressivos, permitindo
rapidez e facilidade de corte. Lâmina tratada anti-corrosão. Corte indo e voltando.
Figura 42. Serrote com cabo de material especial semelhante a plástico, bastante resistente e
ergonômico. Dentes extremamente afiados e agressivos, proporcionando um corte bastante limpo.
Serrote com dentes não afiáveis e possui lâmina de reposição.
Figura 43. Serrote com cabo de madeira, com dentes extremamente agressivos, permitindo
rapidez e facilidade de corte. Lâmina tratada anti-corrosão. Corte indo e voltando.
NOTAS: É vedada a utilização do machado, foice e facão, que são ferramentas consideradas
de impacto e restritas às operações no solo e acondicionamento do resíduo. Motosserra ou
Motopoda. Para orientações sobre utilização de motosserra ou Motopoda consultar o MIT-
16.16.08.