Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(PEC 18/2015) que designa como primeiro suplente o candidato mais votado não
eleito como titular e, como segundo suplente, o que ficar na posição subsequente.
O senador Luiz Carlos do Carmo (MDB) apresentou uma Proposta de Emenda a Constituição
(PEC) que modifica o formato atual de suplência no Senado Federal. Na PEC 145/19, proponho
que quando houver renovação de 2 senadores, os suplentes sejam os 4 candidatos mais
votados não eleitos. E quando for somente um, o candidato mais votado não eleito. Acredito que
nossa democracia já está madura o suficiente para isso” explicou o senador. Hoje a PEC
aguarda designação do relator.
Além de votar projetos já aprovados pela Câmara e também propor projetos, cabe aos
senadores tratar de temas mais focados em questões de Estado, ligadas à União, estados e
municípios. Por exemplo:
A Constituição Federal de 1988 respalda essa situação. O art. 46, §3º, diz textualmente:
“Cada Senador será eleito com dois suplentes”. Infelizmente, nosso ordenamento jurídico
não trata dos critérios de escolha desses dois suplentes, a não ser o art. 14, §3º, inciso VI,
alínea “a” – que impõe, como condição de elegibilidade, “a idade mínima de 35 anos”. Com
isso, é comum que os candidatos ao Senado indiquem, como seus suplentes, parentes
próximos (esposas, filhos, pais, cunhados) e amigos que financiaram suas campanhas
eleitorais, ou pessoas ligadas a outros partidos políticos, com o objetivo de viabilizar
parcerias eleitorais, como será demonstrado no capítulo que vai tratar do perfil dos
Senadores suplentes.
O Senador Eduardo Suplicy define, com muita precisão, esses Senadores sem votos: "a
condição dos suplentes que viram Senadores não é legítima, porque não foram eleitos
diretamente". Ele apresentou um Projeto de Emenda à Constituição propondo a escolha dos
suplentes de Senadores mediante voto.
Guilherme Botelho (Revista Veja, 08/04/2008): Ele cita os casos do Senador Wellington
Salgado – PMDB/MG (hoje suplente do ministro das Comunicações, Hélio Costa), que doou
R$1,4 milhão para a campanha do titular em 2002, de João Tenório – PSDB/AL, de Adelmir
Santana – DEM/DF e de Gilberto Goellner – DEM/MT, como os mais representativos do
ranking patrimonial dos suplentes
https://veja.abril.com.br/politica/suplentes-a-boa-vida-dos-senadores-sem-voto/
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/10/03/O-que-faz-um-senador.-E-por-que-o-su
plente-%C3%A9-importante
https://www.poder360.com.br/eleicoes/suplentes-possuem-patrimonio-3331-maior-que-sena
dores-titulares/
https://g1.globo.com/politica/noticia/41-suplentes-de-senadores-assumiram-mandato-em-alg
um-momento-da-legislatura.ghtml
https://www.politize.com.br/suplente-de-senador/
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/161202/Monografia%20Senadores%20
Suplentes%20_%20Francisco%20Costa.pdf?sequence=7&isAllowed=y