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Prof.

Nathalia Masson
Direito Constitucional - Analista Legislativo – Senado Federal Aula 13

(8) Resumo direcionado

 Poder Legislativo

- O papel que cabe ao Legislativo no complexo mosaico de distribuição de tarefas é muito


importante em um Estado como o nosso (democrático de Direito), pois envolve, além da
função típica de legislar, também aquela primordial de controlar e fiscalizar os atos dos
Primeiras Palavras demais Poderes, evitando excessos e irregularidades que tanto arriscam as liberdades
democráticas.
- Quanto às competências atípicas do Poder, estas abrangem as funções de “administrar”
e “julgar”.

- O Poder Legislativo está presente em todas as esferas de Federação (isto é, existe


Poder Legislativo federal, existe Poder Legislativo estadual, distrital e, também, o
Municipal).

- Somente em âmbito federal o Poder estrutura-se de modo bicameral (uma vez que o
Congresso Nacional é formado pela reunião de duas Casas Legislativas: a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal).
Estrutura
- Nas outras esferas da Federação, o Poder é unicameral. Desta forma, em âmbito
estadual cada Estado possui sua Assembleia Legislativa, em âmbito distrital há a Câmara
Legislativa, e em âmbito municipal cada Município possui sua Câmara Municipal.

- Se uma lei complementar for editada e criar um novo TF, ele não será ente federado, por
não possuir autonomia (ele integrará a União), mas terá uma Câmara Territorial, dotada
de atribuição meramente deliberativa, conforme indica o art. 33, § 3º, CF/88 (dispositivo
ainda não regulamentado).

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- O Poder Legislativo é autônomo e independente, o que garante sua auto-organização


e a capacidade de elaborar seu regimento interno e dispor sobre sua organização,
funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e
funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (art. 51, IV e
art. 52, XIII, ambos da CF/88).

- O Congresso Nacional deverá reunir-se anualmente, na Capital Federal, de 2 de


fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Esse período (que abrange o
ano legislativo) é denominado sessão legislativa.

- A legislatura tem a duração de 4 anos – isto é, 4 sessões legislativas.

- Quando estivermos no primeiro ano da Legislatura, a Sessão Legislativa será iniciada a


partir de 1º de fevereiro, em Sessão Preparatória (art. 57, § 4°, da CF/88). Ela é
organizada para dar posse aos parlamentares eleitos (em outubro do ano anterior) e
promover a eleição da Mesa Diretora, cujo mandato será de 2 anos.

- A eleição das respectivas Mesas é realizada para mandato de dois anos, sendo vedada a
recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente (art. 57, § 4º,
CF/88). Não é considerada ‘recondução’ a eleição para o mesmo cargo em Legislaturas
diferentes, ainda que sucessivas.

- O STF já se manifestou no sentido de que essa vedação não é norma de repetição


obrigatória para as demais entidades federadas. No entanto, em âmbito estadual,
Funcionamento
somente será admitida uma única reeleição na Mesa Diretora – o entendimento é de
setembro de 2021: o constituinte estadual tem autonomia para autorizar a reeleição para
a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, no entanto, como essa autonomia não é
absoluta, somente será legítima a permissão para uma única reeleição consecutiva.
- O recesso parlamentar vai de 18 a 31 de julho, e de 23 de dezembro a, em regra, 1º de
fevereiro. Durante o período do recesso, se necessário for, os parlamentares serão
extraordinariamente convocados (art. 57, §§ 6° a 8°, CF).
- Nas sessões legislativas extraordinárias o Congresso Nacional não poderá deliberar
sobre nenhuma outra matéria exceto aquela que ensejou a convocação, salvo se houver
medida provisória em vigor na data da convocação extraordinária, pois nesse caso elas
serão apreciadas.
- É vedado o pagamento de parcela indenizatória em razão das convocações realizadas
no recesso. Segundo entende o STF, a proibição do pagamento de referida parcela é, por
simetria, norma de observância obrigatória para os parlamentares estaduais.

- Em regra, as sessões do Congresso Nacional são bicamerais (cada Casa vota e apura
seus votos em separado).

- Existe também a chamada ‘sessão unicameral’, na qual o Congresso Nacional é uma


única Câmara e Deputados Federais e Senadores votam como Congressistas. A votação e
a apuração dos votos são feitas em conjunto.

- Temos, ainda, a chamada ‘sessão conjunta’, em que Deputados Federais e Senadores se


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 Composição das Casas Legislativas

Sistema Eleitorais
- No Brasil existem dois sistemas eleitorais: o majoritário (que se subdivide em
e considerações
simples/puro e absoluto/dois turnos) e o proporcional.
iniciais

- Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais e os Distritais, bem como os


Vereadores, são eleitos pelo sistema proporcional.

- No Poder Legislativo, somente os senadores são eleitos pelo sistema majoritário.


- É chamado de proporcional porque o número de representantes de cada circunscrição
eleitoral é dividido pelo número de habitantes (não de eleitores), resultando numa
‘proporção’ (circunscrições mais populosas terão mais representantes; circunscrições
menos populosas, terão menos representantes).
Sistema eleitoral - Aqueles que forem eleitos pelo sistema proporcional não poderão trocar de partido no
proporcional curso do mandato, sem justa causa ou anuência do partido, sob pena de incorrerem em
infidelidade partidária, o que ocasiona a perda do mandato.

- A EC n° 111, de setembro de 2021, incluiu o § 6° no artigo 17, CF/88, dispondo


exatamente sobre este tema: “§ 6º Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os
Deputados Distritais e os Vereadores que se desligarem do partido pelo qual tenham sido
eleitos perderão o mandato, salvo nos casos de anuência do partido ou de outras
hipóteses de justa causa estabelecidas em lei, não computada, em qualquer caso, a
migração de partido para fins de distribuição de recursos do fundo partidário ou de outros
fundos públicos e de acesso gratuito ao rádio e à televisão”.

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(i) A Casa representa o povo;

(ii) Os 513 Deputados Federais são eleitos pelo sistema proporcional;

(iii) A representação para os Estados e DF é proporcional ao número de habitantes


(variando de 8 a 70);

(iv) Se uma Lei Complementar criar um novo Território Federal (art. 18, § 32, CF/88),
independentemente do seu número de habitantes ele terá 4 representantes na CD (art.
45, § 2°, CF/88);
Composição da
Câmara dos (v) Deputados Federais devem ser brasileiros, natos ou naturalizados;
Deputados (vi) O Presidente da CD deve ser brasileiro nato, necessariamente (art. 12, § 3°, II, CF/88);
(vii) O mandato dos Deputados Federais é de 4 anos (1 legislatura);

(viii) A renovação na CD, a cada eleição, é total (o que significa que podemos alterar os
513 Deputados da legislatura anterior);

(ix) A idade mínima para compor esta Casa Legislativa é de 21 anos (art. 14, § 3°, VI, ‘c’,
CF/88).
- A idade mínima deve ser comprovada na data da posse (art. 11, § 2º, da Lei nº 9.504/97).

- O art. 51, CF/88 enuncia um rol de tarefas que são privativas da Casa e serão, em regra,
exercidas através de resolução, que dispensa sanção ou veto presidencial:

Atribuições da - A expressão “em regra” foi utilizada em virtude da atribuição do inciso IV, referente à
Câmara dos iniciativa para apresentação de projeto de lei para a remuneração de seus servidores: a
Deputados CD irá exercer a iniciativa apresentando a proposição legislativa de remuneração dos
cargos, empregos e funções de seus serviços e, depois que a matéria for aprovada nas
duas Casas Legislativas (CD e SF), será encaminhada para a deliberação executiva
(sanção ou veto presidencial).

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(i) A Casa representa os Estados-membros e o Distrito Federal;

(ii) Os 81 Senadores da República são eleitos pelo sistema majoritário simples;

(iii) A representação para os Estados e DF é paritária (são 3 para cada entidade); (Estado)
(iv) Se uma Lei Complementar criar um novo Território Federal (art. 18, § 32, CF/88), ele
não terá representantes no SF, já que não será uma entidade federada;

(v) Senadores da República devem ser brasileiros, natos ou naturalizados;


Composição do
Senado Federal (vi) O Presidente do SF deve ser brasileiro nato, necessariamente (art. 12, § 3°, III, CF/88);

(vii) O mandato dos Senadores é de 8 anos (2 legislaturas);

(viii) A renovação no SF, a cada eleição, é parcial (o que significa que nunca poderemos
alterar de uma só vez os 81 Senadores da República; ora renovaremos 1/3 da Casa, ora
2/3)1;

(ix) A idade mínima para compor esta Casa Legislativa é de 35 anos (art. 14, § 3°, VI, ‘a’,
CF/88).

- As atribuições privativas do Senado Federal estão descritas no art. 52. CF/88 e serão,
em regra, cumpridas por meio da edição de resolução, que dispensa sanção ou veto
presidencial:

- A expressão “em regra” foi utilizada no parágrafo anterior em virtude da atribuição do


Atribuições do inciso XIII, referente à iniciativa para apresentação de projeto de lei para a remuneração
Senado Federal de seus servidores: o SF irá exercer a iniciativa apresentando a proposição legislativa de
remuneração dos cargos, empregos e funções de seus serviços e, depois que a matéria
for aprovada nas duas Casas Legislativas (SF e CD), será encaminhada para a
deliberação executiva (sanção ou veto presidencial).

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- O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da


representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis,
Composição das
será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
Assembleias
Legislativas - Se o número de Deputados Federais que o Estado tem na Câmara dos Deputados variar
Estaduais e da de 8 a 12, basta multiplicar por 3.
Câmara Legislativa - Se o número de Deputados Federais que o Estado tem na Câmara dos Deputados variar
do DF de 13 a 70, bastará somar 24.

 Imunidades dos congressistas

- As imunidades não conferem privilégios de ordem pessoal, pois são prerrogativas


vinculadas ao cargo.

- Não amparam o suplente, pois este não exerce a função, apenas goza de mera
expectativa de no futuro vir a exercê-la.
- São irrenunciáveis.

- São mantidas até mesmo no curso de circunstâncias excepcionais. Ressalve-se a


possibilidade de, no curso do estado de sítio, as imunidades serem suspensas pelo voto
de 2/3 dos membros da Casa Legislativa respectiva, para atos praticados fora do recinto
do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a medida (art. 53, § 8°, CF/88).
Primeiras palavras - O STF entende que, embora o parlamentar licenciado tenha suas imunidades suspensas,
este deve manter o decoro mesmo durante a licença, sob pena de se sujeitar à perda do
cargo.
- A perda do mandato parlamentar poderá ser:

(i) Declarada pela Casa Legislativa, nos casos dos incisos III, IV e V do art. 55 (art. 55, § 3º).
(ii) Decidida pela Casa Legislativa, nos casos dos incisos I, II e VI do art. 55, em votação
que, desde novembro de 2013 (EC 76), é aberta (art. 55, § 2º).

- A 1ª Turma do STF tem entendido (desde maio de 2017) que quando a condenação
ultrapassar 120 dias em regime fechado, a perda do mandato será uma consequência
lógica da condenação (em razão do disposto no art. 55, III, CF/88).

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- Prevista no art. 53, caput, CF/88, a imunidade material impede a responsabilização


penal e cível do congressista por suas palavras, opiniões e votos (desde que ele esteja
no exercício das funções parlamentares).

- Segundo entendimento atual do STF, pouca importa se o parlamentar está no recinto


congressual ou se está fora do Congresso Nacional: a incidência da imunidade dependerá
Inviolabilidade (ou da comprovação do nexo causal entre o ato praticado e a função parlamentar.
Imunidade - Atos praticados pelo parlamentar na condição de candidato não estarão amparados
material) pela imunidade.

- As entrevistas jornalísticas (em qualquer meio de comunicação, na imprensa televisiva,


falada ou escrita), se conectadas com a função, estão amparadas pela imunidade
material.

- A imunidade material possui eficácia temporal permanente ou absoluta, ou seja, a


conduta protegida pela imunidade não gera responsabilização nunca, nem mesmo após o
término do mandato parlamentar.

- A imunidade formal referente a prisão não exclui o crime, antes o pressupõe, e importa
na impossibilidade de o parlamentar federal ser preso, salvo em flagrante pela prática de
crime inafiançável (art. 53, § 2°, CF c/c com art. 5°, XLII a XLIV, CF e artigos 323 e 324 do
CPP).

- Os crimes inafiançáveis listados pela Constituição no art. 5° podem ser resumidos na


Imunidade formal seguinte frase: Ra Ação He TTT (Ra- racismo; Ação- ação de grupos armados contra a
referente a prisão ordem constitucional e o Estado Democrático; He- hediondos; TTT= Tráfico, Tortura e
(freedom from Terrorismo).
arrest) - Em havendo a prisão, os autos deverão ser encaminhados à Casa Legislativa respectiva
(Câmara ou Senado), em 24h, para que, pelo voto (aberto) da maioria de seus membros,
resolva sobre o tema.
- É a diplomação o termo inicial da imunidade quanto à prisão.

- O STF consignou ser possível a prisão do parlamentar federal também em decorrência


da prolação de sentença penal condenatória.

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- A imunidade formal referente ao processo refere-se à possibilidade de a Casa Legislativa


respectiva sustar (suspender), a qualquer tempo antes de prolatada a decisão final pelo
STF, o trâmite da ação penal proposta contra deputado federal ou senador em razão de
crime praticado após o ato de diplomação.

- São dois os requisitos para que haja a incidência desta imunidade:


Imunidade formal
(i) O crime deve ter sido praticado após a diplomação.
referente ao processo
(ii) A Casa Legislativa não vai colocar em votação a suspensão da ação penal de ofício,
pois deve ser provocada por um partido político que nela esteja representado. O partido
pode provocar a Casa Legislativa a qualquer tempo, durante o trâmite da ação penal.
Provocada, a Casa Legislativa terá o prazo improrrogável de 45 dias para decidir a
sustação.

- Os Deputados Estaduais e Distritais possuem as mesmas imunidades que os


congressistas, constatação que deriva de previsão expressa na CF/88 (ver art. 27, § 1º e
Imunidades dos demais art. 32, § 3º, da CF/88).
membros do Poder - Os Vereadores não possuem a imunidade formal relativa à prisão; também não são
Legislativo detentores da imunidade formal relativa ao processo. No entanto, o art. 29, VIII, da
CF/88, estabeleceu para o Vereador a imunidade material. Todavia, esta se mantém
restrita ao território do Município no qual ele exerce a vereança.

 Foro especial por prerrogativa de função

- O art. 102, I, ‘b’, delimitou (em conjunto com o art. 53, § 1°) que o STF seria competente
para o julgamento dos Congressistas diante do cometimento de qualquer infração penal:
da contravenção ao crime doloso contra a vida, abarcando até os delitos eleitorais.

- Conforme entendimento recente da nossa Corte Suprema (de maio de 2018), as normas
da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função
devem ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham
sido praticados durante o exercício do cargo e em razão dele.

- Se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como Deputado Federal,
Congressistas
não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo
ocupando o cargo de parlamentar federal.

- Mesmo que o crime tenha sido cometido após a investidura no mandato, se o delito não
apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá foro
privilegiado.
- O termo final do foro especial é o encerramento do mandato. No entanto, conforme
fixado pelo STF na questão de ordem da AP 937, após o final da instrução processual, com
a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a
competência para processar e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o
agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja
o motivo.

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Foro especial para os - De acordo com o art. 27, § 1º e o art. 32, § 3º, o foro dos Deputados Estaduais e Distritais
Deputados Estaduais e é o Tribunal de Justiça e decorre da CF/88. No entanto, em razão da previsão da súmula
Distritais 702 do STF, pode ser o TRE ou o TRF, a depender da natureza da infração.

- Em junho de 2021 (no julgamento da ADI 6842), o Supremo Tribunal Federal fez
prevalecer seu entendimento atual, que é contrário à extensão discricionária do rol de
autoridades detentoras do foro por prerrogativa de função – por entender que isso
Foro especial para os
afronta os princípios constitucionais da simetria, da isonomia e do juiz natural. Deste
Vereadores
modo, vereadores (assim como os vice-prefeitos) não mais podem possuir foro especial
por prerrogativa de função perante o Tribunal de Justiça, já que a Constituição Federal a
eles não concedeu e as Constituições estaduais não estão autorizadas a realizar referida
extensão.

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