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Autor:
Tulio Lages
30 de Outubro de 2023
Índice
1) O que é mais cobrado no assunto - Nacionalidade - FCC - Nível Superior
..............................................................................................................................................................................................3
8) Referências Bibliográficas
..............................................................................................................................................................................................
60
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% de cobrança
Tópico
FCC
Espécies de nacionalidade - brasileiros natos e naturalizados (art.
47,6%
12, I e II da CF/88).
Portugueses com residência permanente no Brasil (art. 12, § 1º da
4,8%
CF/88)
Cláusula de vedação à distinção pela lei entre brasileiros natos e
9,5%
naturalizados (art. 12, § 2º da CF/88)
Cargos privativos de brasileiro nato (art. 12, § 3º da CF/88) 23,8%
Perda da nacionalidade (art. 12, § 4º da CF/88) 9,5%
Símbolos e idioma (art. 13 da CF/88) 4,8%
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A ideia desta seção é apresentar um roteiro para que você realize uma revisão completa do
assunto e, ao mesmo tempo, destacar aspectos do conteúdo que merecem atenção.
Para revisar e ficar bem preparado no assunto, você precisa, basicamente, seguir os passos a
seguir:
1. A maior parte das questões sobre o assunto diz respeito à literalidade da Constituição (tenha
uma sempre com você, para realizar suas leituras, grifos e anotações). Assim, o mais importante
aqui é ler e reler a literalidade dos arts. 12 e 13 da CF/88, atentando-se aos seguintes pontos,
buscando memorizá-los aos poucos:
Espécies de nacionalidade – brasileiros natos e naturalizados (art. 12, incisos I e II, da CF/88)
I - natos:
II - naturalizados:
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O inciso I trata da nacionalidade originária (ou primária) e, o inciso II, da nacionalidade derivada
(ou secundária).
No inciso I, “a”, a CF/88 adotou o critério ius solis (origem territorial) para que o indivíduo seja
considerado brasileiro nato.
No inciso I, “b”, a CF/88 adotou o critério ius sanguinis (origem sanguínea) em conjunto com um
critério funcional, em que um dos pais brasileiros do nascido no estrangeiro deve estar a serviço
da República Federativa do Brasil, para que seja considerado brasileiro nato.
No inciso I, “c”, a CF/88 adotou o critério ius sanguinis (origem sanguínea) em conjunto com duas
condições alternativas para que o nascido no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira
seja considerado brasileiro nato:
==c2eec==
ii. venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira (esse último caso é chamado de “nacionalidade potestativa”).
No caso do inciso II, alínea “a” (naturalização ordinária), o mero cumprimento dos requisitos
exigidos não garante ao estrangeiro a aquisição da nacionalidade brasileira, porque a concessão
da naturalização ordinária é ato discricionário do Chefe do Poder Executivo.
No caso do inciso II, alínea “b” (naturalização extraordinária), o interessado possui direito subjetivo
à nacionalidade brasileira caso cumpra os requisitos exigidos.
Um tipo de questão de prova recorrente aqui é aquele que apresenta uma situação hipotética
para o candidato analisar da seguinte forma: “no caso narrado, fulano pode ser considerado
brasileiro nato/naturalizado?”.
Nesse caso não há atribuição de nacionalidade aos portugueses – eles passam a gozar dos mesmos
direitos do brasileiro naturalizado, sem necessidade de obter a nacionalidade.
Muito cuidado! A CF/88 trata, neste ponto do conteúdo, especificamente sobre os “portugueses”,
não sobre os “originários de países de língua portuguesa”, que são mencionados pela
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Constituição para tratar de uma hipótese de aquisição de nacionalidade derivada (alínea “a” do
inciso II do art. 12).
Vedação à distinção pela lei entre brasileiros natos e naturalizados (art. 12, § 2º, da CF/88)
Art. 12, § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e
naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
Trata-se de uma vedação à lei, não à Constituição Federal – inclusive a CF/88 estabelece casos de
tratamento diferenciado entre brasileiro nato e naturalizado: cargos (art. 12, § 3º), extradição
(inciso LI do art. 5º), função no Conselho da República (inciso VII do art. 89) e direito de
propriedade (art. 222).
V - da carreira diplomática;
No âmbito do Senado e da Câmara dos Deputados, apenas seus presidentes necessitam ser
brasileiros natos, os demais parlamentares podem ser brasileiros naturalizados, conforme se
depreende dos incisos I e II;
No âmbito do STF, todos os ministros precisam ser brasileiros natos, não somente o presidente
da Corte (em razão do previsto no inciso IV);
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O rol do § 4º é taxativo, ou seja, somente nas hipóteses nele elencadas poderá haver a perda
da nacionalidade. Isso significa, também, que outras normas que não a CF/88 estão proibidas
de prever hipóteses diferentes de perda da nacionalidade;
Veja que no caso previsto no inciso I, o cancelamento da naturalização só pode ocorrer por
decisão judicial (não serve ato administrativo). As causas para o cancelamento são i) fraude
relacionada ao processo de naturalização ou ii) atentado contra a ordem constitucional e o
Estado Democrático.
Observe que no § 2º não há referência à União, mas tão somente aos demais entes federados (até
porque os símbolos da República Federativa do Brasil já estão elencados no § 1º).
2. De maneira secundária, é importante também obter uma boa compreensão dos conceitos de
nação, nacionalidade, povo, população, nacional, cidadão, estrangeiro, polipátrida e apátrida,
com ênfase nas considerações a seguir:
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Veja que, conforme art. 12, incisos I e II da CF/88, em regra, a Constituição adota o critério jus
soli, mas há exceções em que é aplicada a regra do jus sanguinis.
Nacionalidade e cidadania
A cidadania diz respeito ao gozo dos direitos políticos, enquanto a nacionalidade diz respeito aos
indivíduos que possuem uma ligação pessoal com o Estado. Assim, o conceito de nacionalidade é
mais amplo que o de cidadania, uma vez que todos que possuem cidadania brasileira também
possuem nacionalidade brasileira, mas o contrário não necessariamente é verdade.
A naturalização tácita é adquirida mesmo que não haja manifestação do indivíduo, enquanto a
naturalização expressa depende de pedido/requerimento do interessado.
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APOSTA ESTRATÉGICA
A ideia desta seção é apresentar os pontos do conteúdo que mais possuem chances de serem cobrados em prova,
considerando o histórico de questões da banca em provas de nível semelhante à nossa, bem como as inovações no
conteúdo, na legislação e nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais 1.
1
Vale deixar claro que nem sempre será possível realizar uma aposta estratégica para um determinado
assunto, considerando que às vezes não é viável identificar os pontos mais prováveis de serem cobrados a
partir de critérios objetivos ou minimamente razoáveis.
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I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao
==c2eec==
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QUESTÕES ESTRATÉGICAS
Nesta seção, apresentamos e comentamos uma amostra de questões objetivas selecionadas
estrategicamente: são questões com nível de dificuldade semelhante ao que você deve esperar para a sua
prova e que, em conjunto, abordam os principais pontos do assunto.
A ideia, aqui, não é que você fixe o conteúdo por meio de uma bateria extensa de questões, mas que você
faça uma boa revisão global do assunto a partir de, relativamente, poucas questões.
1. (FCC/2017/TRE SP) Nos termos da Constituição Federal, o filho de pai brasileiro e mãe estrangeira,
nascido no exterior, será
(B) brasileiro naturalizado, desde que resida no Brasil por dez anos ininterruptos, sem condenação penal, e
requeira a nacionalidade brasileira.
(C) brasileiro nato, se, quando de seu nascimento, o pai estiver a serviço da República Federativa do Brasil.
(D) brasileiro nato, desde que, quando de seu nascimento, a mãe não esteja a serviço de seu país de
origem.
(E) brasileiro naturalizado, desde que registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir no
Brasil e opte, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Comentários
Quando um filho de pai brasileiro ou mãe brasileira nasce no estrangeiro, será considerado brasileiro nato:
i) desde que qualquer dos pais esteja a serviço da República Federativa do Brasil (CF, art.12, I, “b”); ou
ii) desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República
Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira (CF, art.12, I, “c”).
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Assim, a assertiva “a” está errada, porque o nascido na circunstância exposta pelo enunciado da questão
poderá ser brasileiro nato ou naturalizado.
A assertiva “b” está errada, porque o previsto na alínea “b” do inciso II, do art. 12 da CF exige 15 anos
ininterruptos de residência na RFB – e não 10 como foi asseverado. Além disso, no caso em tela, bastaria
que o nascido venha a residir na RFB e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade pela
nacionalidade brasileira.
A assertiva “c” está correta: esse caso refelte o estabelecido na CF, art.12, I, “b”.
A assertiva “d” está errada, porque mesmo que a mãe esteja a serviço de seu país de origem, o nascido
poderá ser considerado brasilerio nato caso sejam atendidos os critérios estabelecidos nas alínas “b” e “c”
do inciso I do art. 12 da CF.
A assertiva “d” está errada, porque nesse caso o nascido seria considerado brasileiro nato (CF, art.12, I,
“c”).
Comentários
Como seus pais estavam no Brasil à serviço de seu país, Filomena não será considerada brasileira nata (CF,
art. 12, I, “a”).
Por outro lado, como seus pais estavam à serviço do Brasil na Alemanha, Clara será considerada brasileira
nata (CF, art. 12, I, “b”).
Por fim, como seus pais estavam no Brasil à turismo, Luiz será considerado brasileiro nato (CF, art. 12, I,
“a”).
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(A) será brasileira nata se os pais a tiverem registrado no consulado brasileiro e caso venha a residir no
Brasil até os 18 anos.
(C) será brasileira nata se vier a residir no Brasil e opte por tal nacionalidade até um ano após a maioridade.
(D) será brasileira nata se os pais a tiverem registrado no consulado brasileiro e caso opte, a qualquer
tempo, por tal nacionalidade.
(E) não poderá acumular a nacionalidade brasileira nata que lhe seja reconhecida com eventuais
nacionalidades natas austríaca e russa, que lhe sejam garantidas pela legislação desses países.
Comentários
A CF prescreve que são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (art. 12, I, “b”).
Perceba que, mesmo que alguns doutrinadores divirjam com relação ao alcance da expressão “esteja a
serviço da República Federativa do Brasil” – o que poderia gerar dúvida se Antônio encontrava-se em tal
situação, já que trabalhava em uma sociedade de economia mista – a FCC pediu que a questão fosse
respondida levando em conta apenas o texto da Constituição.
(A) são consideradas estrangeiras enquanto residirem fora do país, podendo ser brasileiras naturalizadas,
após fixarem residência no Brasil, desde que optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade,
pela nacionalidade brasileira.
(B) serão consideradas brasileiras natas desde que sejam registradas em repartição brasileira competente
ou, após sua mudança para o Brasil, optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.
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(C) são consideradas brasileiras naturalizadas, assim como a mãe, estando, contudo, sujeitas à perda da
nacionalidade brasileira, na hipótese de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei do país em
que residiam à época do nascimento.
(D) poderão requerer a nacionalidade brasileira desde que residam no Brasil por mais de trinta anos
ininterruptos e sem condenação penal, caso em que serão consideradas brasileiras naturalizadas.
(E) poderão, na forma da lei, adquirir a nacionalidade brasileira, exigidas apenas residência por um ano
ininterrupto no Brasil e idoneidade moral, pelo fato de serem filhas de brasileira naturalizada.
Comentários
Com relação aos nascidos no exterior de pais brasileiros ou mães brasileiras, a CF dispõe que são brasileiros
natos:
i) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço
da República Federativa do Brasil (CF, art. 12, I “b”).
ii) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, art. 12, I “c”).
Assim, a assertiva “a” está incorreta porque, caso optem pela nacionalidade brasileira, depois de atingida a
maioridade, após fixarem residência no Brasil, serão consideradas brasileiras natas.
A assertiva “b” está correta, porque reflete o caso previsto na CF, art. 12, I “c”.
A assertiva “c” está incorreta: enquanto não vierem morar no Brasil, as crianças não satisfazem os
requisitos para serem consideradas nem brasileiras natas nem naturalizadas.
As assertivas “d” e “e” estão incorretas e procuraram fazer confusão com a hipótese de aquisição da
naturalização brasileira previstas no inciso II do art. 12:
(...)
II - naturalizados:
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Entretanto, tais previsões não são aplicáveis ao caso das crianças, porque são filhas de brasileira. Com
efeito, basta a elas atender o previsto na alínea “b” ou “c” do inciso I do art. 12 da CF.
5. (FCC/2013/ALPB) Marta, filha de mãe e pai argentinos, nasceu no Brasil quando os mesmos
passavam férias na cidade do Rio de Janeiro. Glaide, filha de mãe brasileira e pai americano, nasceu
em Orlando, quando a sua mãe, a serviço da República Federativa do Brasil apresentava palestra
sobre Direitos Humanos. Hernandes, filho de pai brasileiro e mãe uruguaia, nasceu em Montevidéu
quando seu pai, a serviço da República Federativa do Brasil, laborava nos portos do referido local.
Nestes casos, segundo a Constituição Federal brasileira,
Comentários
GABARITO: LETRA C
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
Uma vez analisado o disposto acima, analisEMOS a situação de cada um dos personagens:
Marta – Perceba que os pais de Marta, muito embora fossem estrangeiros, não estavam a serviço do seu
país de origem (Argentina), o que faz com que a situação de Marta se encaixe na hipótese descrita ao teor
do art. 12, I, “a”, da Constituição Federal.
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Glaide – Embora tenha nascido fora do território nacional, a mãe de Glaide estava em Orlando à serviço da
República Federativa do Brasil, o que faz com que ela seja considerada brasileira nata, nos termos do art.
12, I, “b”, da Constituição Federal.
Hernandes – A situação do Hernandes também se encaixa na hipótese do art. 12, I, “b”, uma vez que,
embora nascido em território estrangeiro, seu pai estava à serviço da República Federativa do Brasil.
6. (FCC/2012/TCE-AP) Em relação aos brasileiros natos, é correto afirmar que o texto constitucional
b) estabeleceu um rol aberto com as hipóteses para aquisição da nacionalidade, o qual poderá ser
ampliado por lei complementar. ==c2eec==
c) proíbe que sejam extraditados, ainda que haja comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes.
Comentários
GABARITO: LETRA C
Alternativa A – Incorreta. Perceba que apenas a alínea “a” do inciso I do art. 12 da Constituição Federal é
que adota o critério ius soli (critério de local de nascimento). Nos demais incisos, prevalece o critério ius
sanguinis (critério de parentesco). Vejamos:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
Alternativa B – Incorreta. Não há que se falar em rol aberto diante da nacionalidade originária, mas apenas
para os naturalizados. Para esses a Constituição prevê, ao dispor “na forma da lei”, a possibilidade da
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legislação infraconstitucional adotar critérios para sua aquisição. Contudo, mesmo nesses casos, não há
que se falar em exigência de lei complementar. Nesse sentido, art. 12, II, “a”, da Constituição Federal:
(...)
II - naturalizados:
Alternativa C – Correta. O brasileiro nato jamais será extraditado, apenas o naturalizado. Nesse sentido,
art. 5º, LI, da Constituição Federal:
Art. 5º (...)
Alternativa E – Incorreta. No âmbito do Poder Judiciário, apenas o cargo de Ministro do Supremo Tribunal
Federal é reservado ao brasileiro nato. Nesse sentido o art. 12, § 3º:
Art. 12 (...)
V - da carreira diplomática;
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
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7. (FCC/2012/ALESP) Richard, brasileiro naturalizado, praticou crime comum após sua naturalização.
Tom, também brasileiro naturalizado, teve comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins. Nesse caso e nos termos da Constituição Federal brasileira,
a) não é admitida a extradição após a naturalização.
b) apenas Tom será extraditado.
c) Richard e Tom serão extraditados.
d) apenas Richard será extraditado.
e) nenhum dos dois será extraditado, independentemente de quando ocorreu a naturalização.
Comentários
GABARITO: LETRA B
Perceba que o vínculo jurídico dos personagens com a República Federativa do Brasil é idêntico. Ambos são
brasileiros naturalizados e cometeram crimes após a sua naturalização.
A espécie de delito praticada. A Constituição prevê expressamente que o envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins é causa apta a ensejar a extradição de brasileiro naturalizado. Nesse sentido,
art. 5º, LI, da Constituição Federal:
Art. 5º (...)
a) obteve irregularmente a nacionalidade brasileira, já que não observados os requisitos de tempo mínimo
de 15 anos ininterruptos de residência no País e inexistência de condenação criminal, não havendo óbice,
sob esse aspecto, para ser extraditado.
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b) obteve irregularmente a nacionalidade brasileira, por falecer competência à Justiça Federal para
homologar a respectiva opção, devendo ter sua naturalização cancelada em juízo e, após o respectivo
trânsito em julgado, ser concedida sua extradição.
c) é considerado brasileiro nato, razão pela qual não poderá ser concedida sua extradição.
d) é considerado brasileiro naturalizado, e poderá ter sua naturalização cancelada, por sentença judicial,
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, e, quando do trânsito em julgado da respectiva
decisão, perder seus direitos políticos.
e) poderá ser extraditado, sob a condição de que o Estado requerente assuma o compromisso de comutar
a pena de prisão perpétua em pena privativa de liberdade não superior a 30 anos de reclusão, em
conformidade com o limite estabelecido na legislação brasileira.
Comentários
Gabarito: “C”
Jacques é filho de mãe brasileira e pai estrangeiro, tendo nascido lá fora, quando sua mãe trabalhava para
uma empresa multinacional.
O enunciado diz que sua mãe brasileira trabalha para uma multinacional, isso é, ela não está a serviço do
Brasil, o que afasta a possibilidade dele ser brasileiro nato pela hipótese do art.12, I, “b”, da CF/88.
I - natos:
(...)
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
Ocorre que o enunciado diz que Jacques veio morar no Brasil e que, após a maioridade, optou pela
nacionalidade brasileira, o que lhe confere ser brasileiro nato pelo art. 12, I, “c” da CF, o que já descarta as
assertivas “a” e “b”, haja vista que sua nacionalidade não foi obtida de maneira irregular.
I - natos:
(...)
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
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O art. 5º, LI, diz que nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, na forma da lei, e tendo em vista que Jacques é brasileiro nato, ele não poderá ser
extraditado, o que torna a “c” o gabarito da questão, fazendo com que a “d” e a “e” estejam erradas.
a) A naturalização é garantida aos portugueses com residência permanente no país, desde que haja
reciprocidade de tratamento em favor dos brasileiros em Portugal.
b) A naturalização dos estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa tem como requisito apenas a
residência no Brasil por um ano ininterrupto e a idoneidade moral.
c) Segundo a Constituição, a naturalização ordinária de nacionais de países não lusófonos deve ter seus
requisitos definidos em lei, cujo preenchimento pelo solicitante gera direito subjetivo público à
nacionalidade brasileira.
d) A naturalização extraordinária, que beneficia qualquer estrangeiro que resida no Brasil há mais de
quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, depende de requerimento, cuja resposta, em caso
positivo, tem efeitos constitutivos.
e) O brasileiro naturalizado poderá ter cancelada sua naturalização em processo administrativo em que lhe
seja garantida a ampla defesa ou por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao processo de
naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático..
Comentários
Gabarito: “B”
Todas as pessoas que venham de países onde o português seja falado e, desde que aqui residam de forma
ininterrupta por 1 ano, além de possuírem idoneidade moral, irão adquirir a nacionalidade brasileira.
No caso de alguém proveniente de país onde o português não seja falado, é necessário possuir mais de 15
anos de residência ininterrupta, ausência de condenação criminal e requerer a nacionalidade brasileira.
A equiparação é somente para os portugueses e, desde que em Portugal haja reciprocidade a favor dos
brasileiros, o Brasil concederá os mesmos direitos aos portugueses.
CF/88
(...)
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II - naturalizados:
b) Todas as pessoas que venham de países onde o português seja falado e, desde que aqui residam de
forma ininterrupta por 1 ano, além de possuírem idoneidade moral, irão adquirir a nacionalidade brasileira.
CF/88
(...)
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CF/88
(...)
II - naturalizados:
(...)
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Perceba que a CF/88 fala “desde que requeiram”: é certo que o estrangeiro deverá requerer a
nacionalidade depois de atendidos os requisitos constitucionais, contudo, a palavra “requer” oferece a
ideia de se trata do exercício de um direito vinculado a certos pressupostos, como diz Celso Bastos.
e) O cancelamento da naturalização se dará por meio de sentença judicial e não por meio de processo
administrativo.
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao
processo de naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático;
10. (FCC/2016/TRT 14ª) As irmãs Catarina e Gabriela são brasileiras naturalizadas. Ambas possuem
carreira jurídica brilhante, destacando-se profissionalmente. Catarina almeja ocupar o cargo de
Ministra do Supremo Tribunal Federal e Gabriela almeja ocupar o cargo de Ministra do Tribunal
Superior do Trabalho. Neste caso, com relação ao requisito nacionalidade,
(B) ambas as irmãs poderão alcançar o cargo almejado, independentemente de qualquer outra exigência
legal.
(E) ambas as irmãs só poderão alcançar o cargo almejado se tiverem mais de quinze anos de naturalização.
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V - da carreira diplomática;
Assim, por ser brasileira naturalizada, Catarina não poderá ocupar o cargo de Ministra do STF, visto que é
privativo de brasileiro nato. Já Gabriela, em função de sua naturalização, não terá qualquer impedimento a
alcançar o cargo de Ministra do TST, já que tal cargo não é privativo de brasileiro nato.
a) Deputado Federal.
c) Governador de Estado.
Comentários
GABARITO: LETRA D
O rol de cargos privativos dos brasileiros natos está previsto na Constituição Federal ao teor do art. 12, §
3º:
Art. 12 (...)
V - da carreira diplomática;
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Alternativa A – Incorreta. Na verdade, apenas o cargo de presidente da Câmara dos Deputados é privativo
de brasileiro nato.
Alternativa B – Incorreta. No Poder Judiciário, apenas os cargos de ministro do Supremo Tribunal Federal
são privativos de brasileiros natos.
Alternativa C – Incorreta. Entre os chefes do Poder Executivo, apenas o presidente da república e o seu
vice são privativos de brasileiros natos.
Alternativa D – Correta, nos termos do art. 12, § 3º, VI, da Constituição Federal.
Alternativa E – Incorreta. Não há nenhum cargo privativo aos brasileiros natos no âmbito do Ministério
Público.
12. (FCC/2016/TRT 20ª) Considere as seguintes situações hipotéticas: Nádia é Ministra do Tribunal
Superior do Trabalho; Linda é Presidente da Câmara dos Deputados; Giseli é Ministra do Supremo
Tribunal Federal e Rafael é Ministro do Trabalho e Emprego. Segundo as normas preconizadas pela
Constituição Federal de 1988, são cargos privativos de brasileiros natos os ocupados APENAS por
(A) Nádia e Linda.
(B) Nádia, Linda e Giseli.
(C) Linda e Giseli.
(D) Giseli e Rafael.
(E) Nádia, Giseli e Rafael.
Comentários
V - da carreira diplomática;
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Assim, apenas os cargos ocupados por Linda e Giseli são privativos de brasileiros natos.
Comentários
Gabarito: “B”
a) Não há como o indivíduo ter sua naturalização cancelada, já que ele é brasileiro nato (e não
naturalizado).
Veja que são brasileiros natos os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que eles não
estejam a serviço de seu país. Este é o critério “ius solis”.
O enunciado diz que o rapaz nasceu aqui no Brasil, enquanto seus pais estavam viajando a turismo.
CF/88
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao
processo de naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático;
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Além disso, adquirir outra nacionalidade não está elencada entre as possíveis causas de perda de
nacionalidade trazidas no § 4º do artigo 12 da Constituição Federal, transcrito na alternativa A.
A CF/88, ainda, estabelece que o brasileiro não poderá ser extraditado, salvo o naturalizado por crime
comum, cometido antes da naturalização ou de comprovado envolvimento em tráfico de drogas, e nesta
hipótese, pode ter sido tanto antes como depois da naturalização.
Art. 5º (...)
CF/88
Art. 5º (...)
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
e) Como ele é brasileiro nato, não poderá ser extraditado. Aqui cabe um comentário. Na hipótese do Brasil
extraditar uma pessoa a outro país, é necessário que lá esteja assegurado que a pessoa cumprirá pena
equivalente a que ele cumpriria aqui.
Vamos supor que um americano tenha cometido um assassinato em um Estado onde tem pena de morte e
que consiga fugir para o Brasil.
O Brasil somente o extraditará se houver acordo de que a pessoa não será submetida à pena capital, já que
ela é, em regra, proibida em nosso país.
14. (FCC/2016/AL-MS/Consultor Legislativo/Adaptada) Paulo, brasileiro nato, decidiu abrir uma empresa
em um país do continente Asiático, seguindo a legislação alienígena do local para onde se mudou
com a sua família. Como preenchia os requisitos legais, requereu voluntariamente a nacionalidade
secundária estrangeira, uma vez que não se tratava de condição absoluta para sua permanência no
país, além de a legislação local não exigir a renúncia da nacionalidade originária como condição para
sua aquisição. A nacionalidade foi concedida. Diante dessa situação, Paulo
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Comentários
Gabarito: “E”
a) A CF/88 estabelece as hipóteses de perda de nacionalidade em seu artigo 12, § 4º, não estando entre
elas a aquisição de outra nacionalidade, logo Paulo não perderá sua nacionalidade brasileira.
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao
processo de naturalização ou em atentado contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático;
emem
em
c) Paulo possuirá dupla nacionalidade, uma vez que não perdeu sua nacionalidade brasileira pelo simples
fato de adquirir uma segunda nacionalidade no país que reside, conforme comentários na letra A. em
e) Paulo possuirá dupla nacionalidade, uma vez que a CF não prevê a aquisição de outra nacionalidade
como hipótese de perda de nacionalidade e a legislação do local da segunda nacionalidade não exige a
renúncia de sua nacionalidade brasileira como condição para sua aquisição.
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Comentários
Gabarito: “B”
Raramente aparece esse conteúdo em prova, mas como é de 2018, vai que o examinador resolver cobrar
de novo...
CF/88
Esta é a Bandeira:
28 (Pós-Edi
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Sobre o hino, foi composto por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco
Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700/71
(não precisa saber disso para sua prova, ok?).
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São questões um pouco mais desafiadoras, porque a redação de seu enunciado não ajuda na sua
resolução, como ocorre nas clássicas questões objetivas.
O objetivo é que você realize uma autoexplicação mental de alguns pontos do conteúdo, para
consolidar melhor o que aprendeu ;)
Além disso, as questões objetivas, em regra, abordam pontos isolados de um dado assunto.
Assim, ao resolver várias questões objetivas, o candidato acaba memorizando pontos isolados
do conteúdo, mas muitas vezes acaba não entendendo como esses pontos se conectam.
Assim, no questionário, buscaremos trazer também situações que ajudem você a conectar
melhor os diversos pontos do conteúdo, na medida do possível.
É importante frisar que não estamos adentrando em um nível de profundidade maior que o
exigido na sua prova, mas apenas permitindo que você compreenda melhor o assunto de modo
a facilitar a resolução de questões objetivas típicas de concursos, ok?
Perguntas
1. Complete as lacunas a seguir, a respeito dos brasileiros natos (art. 12, inciso I, da CF/88):
1.1.1. os ____(a)____ na República Federativa do Brasil, ainda que de pais ____(b)____, desde
que estes não estejam a serviço de seu país. Nesta regra, foi adotado o critério ius ____(b)____
(origem ____(c)____);
1.1.2. os nascidos no estrangeiro, de pai ____(d)____ ou mãe ____(e)____, desde que qualquer
deles esteja a ____(f)____ da República Federativa do Brasil. Nesta regra, foi adotado o critério
ius ____(g)____ (origem ____(h)____), em conjunto com um critério funcional;
1.1.3. os nascidos no estrangeiro de pai ____(i)____ ou de mãe ____(j)____, desde que sejam
registrados em ____(k)____ brasileira competente ou venham a residir na República Federativa
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2. Qualquer pessoa nascida no Brasil é considerada brasileira nata à luz da CF/88? Explique.
4. Complete as lacunas a seguir, a respeito dos brasileiros naturalizados (art. 12, inciso II, da
CF/88):
6. Joana, brasileira, estava na Argentina a passeio com Mário, chileno, quando o filho deles,
Ernesto nasceu. Logo depois do nascimento, o casal e o bebê vão morar em Belo Horizonte.
De acordo com a Constituição Federal, qual a nacionalidade de Ernesto? Explique.
7. Anselmo, angolano, reside no Brasil há dois anos, de forma ininterrupta. Com base em tais
informações, é possível concluir que Anselmo completou os requisitos para obter a
naturalização brasileira, sendo tal aquisição, portanto, um direito subjetivo seu?
8. Qual a condição para que sejam atribuídos aos portugueses com residência permanente no
País os direitos inerentes ao brasileiro (excetuados os casos previstos na CF/88)?
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13. Complete as lacunas a seguir a respeito dos cargos privativos de brasileiro nato (art. 12, § 3º,
da CF/88):
14. Manoel, português, com residência permanente na Bahia, onde mora há dezesseis anos
ininterruptos, período em que cumpriu pena decorrente de condenação por crime de roubo
praticado no carnaval de Salvador, deseja obter a nacionalidade brasileira para se candidatar a
Deputado Federal na próxima eleição e, caso seja eleito, pretende se tornar o próximo
Presidente da Câmara dos Deputados. Isso seria possível, considerando apenas os aspectos
relacionados à nacionalidade de Manoel? Explique.
15. Complete as lacunas a seguir a respeito das hipóteses de perda da nacionalidade brasileira
(art. 12, §§ 4º e 5º, da CF/88):
15.1. tiver ____(a)____ sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de ____(b)____
relacionada ao processo de ____(c)____ ou de atentado contra a ordem ____(d)____ e o Estado
Democrático;
16. Maria nasceu no Brasil, filha de Robert, juiz irlandês que se encontrava em território brasileiro
a serviço de seu país, e de Margaret, brasileira nata, casada com o pai de Maria há 1 ano, com
quem morava em Dublin desde o casamento. De acordo com a Constituição Federal, qual a
nacionalidade de Maria, considerando que ela foi reconhecida como irlandesa pela legislação da
Irlanda?
17. Complete as lacunas a seguir a respeito do idioma e dos símbolos (art. 13 da Constituição
Federal):
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1. Complete as lacunas a seguir, a respeito dos brasileiros natos (art. 12, inciso I, da CF/88):
1.1.1. os ____(a)____ na República Federativa do Brasil, ainda que de pais ____(b)____, desde
que estes não estejam a serviço de seu país. Nesta regra, foi adotado o critério ius ____(b)____
(origem ____(c)____);
1.1.2. os nascidos no estrangeiro, de pai ____(d)____ ou mãe ____(e)____, desde que qualquer
deles esteja a ____(f)____ da República Federativa do Brasil. Nesta regra, foi adotado o critério
ius ____(g)____ (origem ____(h)____), em conjunto com um critério funcional;
1.1.3. os nascidos no estrangeiro de pai ____(i)____ ou de mãe ____(j)____, desde que sejam
registrados em ____(k)____ brasileira competente ou venham a residir na República Federativa
do Brasil e optem, em ____(l)____ tempo, depois de atingida a ____(m)____, pela nacionalidade
brasileira Nesta regra, foi adotado o critério ius ____(n)____ (origem ____(o)____), em conjunto
com duas condições alternativas.
2. Qualquer pessoa nascida no Brasil é considerada brasileira nata à luz da CF/88? Explique.
Não. Se ambos os pais da criança forem estrangeiros e pelo menos um deles estiver no Brasil a
serviço de seu país, ela não será considerada brasileira nata (CF/88, art. 12, I, “a”).
Sim, o nascido no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira será considerado brasileiro
nato nos seguintes casos:
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a) se o pai brasileiro ou mãe brasileira estiver a serviço da República Federativa do Brasil (CF/88,
art. 12, I, “b”); ou
4. Complete as lacunas a seguir, a respeito dos brasileiros naturalizados (art. 12, inciso II, da
CF/88):
6. Joana, brasileira, estava na Argentina a passeio com Mário, chileno, quando o filho deles,
Ernesto nasceu. Logo depois do nascimento, o casal e o bebê vão morar em Belo Horizonte.
De acordo com a Constituição Federal, qual a nacionalidade de Ernesto? Explique.
Ernesto será considerado brasileiro nato, mas, após atingir a maioridade, a aquisição definitiva
de sua nacionalidade dependerá de sua opção pela nacionalidade brasileira – nesse caso, a
maioridade é condição suspensiva da nacionalidade brasileira até a manifestação da opção,
conforme CF/88, art. 12, I “c”:
I - natos: (...)
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7. Anselmo, angolano, reside no Brasil há dois anos, de forma ininterrupta. Com base em tais
informações, é possível concluir que Anselmo completou os requisitos para obter a
naturalização brasileira, sendo tal aquisição, portanto, um direito subjetivo seu?
Não. Anselmo é originário de país de língua portuguesa, logo, a naturalização depende não
somente de residência no Brasil por um ano ininterrupto, mas também de idoneidade moral,
consoante CF/88, art. 12, II, “a”:
II - naturalizados:
Além disso, a concessão de naturalização, nesse caso, é ato discricionário do Chefe do Poder
Executivo, não havendo de se falar em direito subjetivo à nacionalidade brasileira.
8. Qual a condição para que sejam atribuídos aos portugueses com residência permanente no
País os direitos inerentes ao brasileiro (excetuados os casos previstos na CF/88)?
A condição é que haja reciprocidade em favor de brasileiros (art. 12, § 1º, CF).
Sim, desde que essa distinção seja estabelecida pela Constituição Federal: por lei não é possível
(art. 12, § 2º, CF).
A cidadania diz respeito ao gozo dos direitos políticos, enquanto a nacionalidade diz respeito
aos indivíduos que possuem uma ligação pessoal com o Estado.
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A naturalização tácita é adquirida mesmo que não haja manifestação do indivíduo, enquanto a
naturalização expressa depende de pedido/requerimento do interessado.
13. Complete as lacunas a seguir a respeito dos cargos privativos de brasileiro nato (art. 12, § 3º,
da CF/88):
14. Manoel, português, com residência permanente na Bahia, onde mora há dezesseis anos
ininterruptos, período em que cumpriu pena decorrente de condenação por crime de roubo
praticado no carnaval de Salvador, deseja obter a nacionalidade brasileira para se candidatar a
Deputado Federal na próxima eleição e, caso seja eleito, pretende se tornar o próximo
Presidente da Câmara dos Deputados. Isso seria possível, considerando apenas os aspectos
relacionados à nacionalidade de Manoel? Explique.
Manoel poderia tentar adquirir a nacionalidade brasileira com base no art. 12, II, “a” da CF/88,
que exige aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral:
II - naturalizados:
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Todavia, nesta situação, o mero cumprimento dos requisitos exigidos não garante ao estrangeiro
a aquisição da nacionalidade brasileira, porque a concessão da naturalização ordinária é ato
discricionário do Chefe do Poder Executivo.
Por outro lado, se Manoel não houvesse sofrido condenação penal nos dezesseis anos em que
reside ininterruptamente no país, poderia requerer a nacionalidade brasileira com fulcro no art.
12, II, “b” da CF/88:
II - naturalizados: (...)
Vale destacar que, nesta situação, Manoel teria direito subjetivo à nacionalidade brasileira caso
cumprisse os requisitos exigidos.
Nada obstante, por residir permanentemente no Brasil, Manoel passa a gozar dos mesmos
direitos do brasileiro naturalizado, sem necessidade de obter a nacionalidade, por força do art.
12, § 1º da CF/88, que assegura aos portugueses com residência permanente no Brasil, desde
que exista reciprocidade em favor de brasileiros, a Constituição os direitos inerentes ao
brasileiro, ressalvados os casos previstas na própria Carta Magna:
Assim, por residir permanentemente no Brasil, Manoel passa a gozar dos mesmos direitos do
brasileiro naturalizado, sem necessidade de obter a nacionalidade, o que inclui, portanto, a
possibilidade de se candidatar para Deputado Federal, visto que este cargo não se encontra no
rol de cargos privativos de brasileiro nato previsto no art. 12, § 3º da CF/88:
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V - da carreira diplomática;
Por outro lado, mesmo exercendo mandato de Deputado Federal, Manoel não poderia ocupar o
cargo de presidente da Câmara dos Deputados, visto que se trata de cargo privativo de
brasileiro nato, conforme art. 12, § 3º, II da CF/88 transcrito acima.
15. Complete as lacunas a seguir a respeito das hipóteses de perda da nacionalidade brasileira
(art. 12, §§ 4º e 5º, da CF/88):
15.1. tiver ____(a)____ sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de ____(b)____
relacionada ao processo de ____(c)____ ou de atentado contra a ordem ____(d)____ e o Estado
Democrático;
16. Maria nasceu no Brasil, filha de Robert, juiz irlandês que se encontrava em território brasileiro
a serviço de seu país, e de Margaret, brasileira nata, casada com o pai de Maria há 1 ano, com
quem morava em Dublin desde o casamento. De acordo com a Constituição Federal, qual a
nacionalidade de Maria, considerando que ela foi reconhecida como irlandesa pela legislação da
Irlanda?
Maria será considerada brasileira nata, porque nasceu em território nacional e sua mãe é
brasileira, conforme CF/88, art. 12, I, “a”:
I - natos:
Veja que é necessário que ambos os pais sejam estrangeiros e pelo menos um deles esteja a
serviço de seu país para que o nascido no Brasil não seja considerado brasileiro nato.
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17. Complete as lacunas a seguir a respeito do idioma e dos símbolos (art. 13 da Constituição
Federal):
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QUESTÕES ESTRATÉGICAS
Nesta seção, apresentamos e comentamos uma amostra de questões objetivas selecionadas
estrategicamente: são questões com nível de dificuldade semelhante ao que você deve esperar para a sua
prova e que, em conjunto, abordam os principais pontos do assunto.
A ideia, aqui, não é que você fixe o conteúdo por meio de uma bateria extensa de questões, mas que você
faça uma boa revisão global do assunto a partir de, relativamente, poucas questões.
1. (FCC/2017/TRE SP) Nos termos da Constituição Federal, o filho de pai brasileiro e mãe estrangeira,
nascido no exterior, será
(B) brasileiro naturalizado, desde que resida no Brasil por dez anos ininterruptos, sem condenação penal, e
requeira a nacionalidade brasileira.
(C) brasileiro nato, se, quando de seu nascimento, o pai estiver a serviço da República Federativa do Brasil.
(D) brasileiro nato, desde que, quando de seu nascimento, a mãe não esteja a serviço de seu país de
origem.
(E) brasileiro naturalizado, desde que registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir no
Brasil e opte, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Comentários
Quando um filho de pai brasileiro ou mãe brasileira nasce no estrangeiro, será considerado brasileiro nato:
i) desde que qualquer dos pais esteja a serviço da República Federativa do Brasil (CF, art.12, I, “b”); ou
ii) desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República
Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira (CF, art.12, I, “c”).
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Assim, a assertiva “a” está errada, porque o nascido na circunstância exposta pelo enunciado da questão
poderá ser brasileiro nato ou naturalizado.
A assertiva “b” está errada, porque o previsto na alínea “b” do inciso II, do art. 12 da CF exige 15 anos
ininterruptos de residência na RFB – e não 10 como foi asseverado. Além disso, no caso em tela, bastaria
que o nascido venha a residir na RFB e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade pela
nacionalidade brasileira.
A assertiva “c” está correta: esse caso refelte o estabelecido na CF, art.12, I, “b”.
A assertiva “d” está errada, porque mesmo que a mãe esteja a serviço de seu país de origem, o nascido
poderá ser considerado brasilerio nato caso sejam atendidos os critérios estabelecidos nas alínas “b” e “c”
do inciso I do art. 12 da CF.
A assertiva “d” está errada, porque nesse caso o nascido seria considerado brasileiro nato (CF, art.12, I,
“c”).
Comentários
Como seus pais estavam no Brasil à serviço de seu país, Filomena não será considerada brasileira nata (CF,
art. 12, I, “a”).
Por outro lado, como seus pais estavam à serviço do Brasil na Alemanha, Clara será considerada brasileira
nata (CF, art. 12, I, “b”).
Por fim, como seus pais estavam no Brasil à turismo, Luiz será considerado brasileiro nato (CF, art. 12, I,
“a”).
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(A) será brasileira nata se os pais a tiverem registrado no consulado brasileiro e caso venha a residir no
Brasil até os 18 anos.
(C) será brasileira nata se vier a residir no Brasil e opte por tal nacionalidade até um ano após a maioridade.
(D) será brasileira nata se os pais a tiverem registrado no consulado brasileiro e caso opte, a qualquer
tempo, por tal nacionalidade.
(E) não poderá acumular a nacionalidade brasileira nata que lhe seja reconhecida com eventuais
nacionalidades natas austríaca e russa, que lhe sejam garantidas pela legislação desses países.
Comentários
A CF prescreve que são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (art. 12, I, “b”).
Perceba que, mesmo que alguns doutrinadores divirjam com relação ao alcance da expressão “esteja a
serviço da República Federativa do Brasil” – o que poderia gerar dúvida se Antônio encontrava-se em tal
situação, já que trabalhava em uma sociedade de economia mista – a FCC pediu que a questão fosse
respondida levando em conta apenas o texto da Constituição.
(A) são consideradas estrangeiras enquanto residirem fora do país, podendo ser brasileiras naturalizadas,
após fixarem residência no Brasil, desde que optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade,
pela nacionalidade brasileira.
(B) serão consideradas brasileiras natas desde que sejam registradas em repartição brasileira competente
ou, após sua mudança para o Brasil, optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.
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(C) são consideradas brasileiras naturalizadas, assim como a mãe, estando, contudo, sujeitas à perda da
nacionalidade brasileira, na hipótese de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei do país em
que residiam à época do nascimento.
(D) poderão requerer a nacionalidade brasileira desde que residam no Brasil por mais de trinta anos
ininterruptos e sem condenação penal, caso em que serão consideradas brasileiras naturalizadas.
(E) poderão, na forma da lei, adquirir a nacionalidade brasileira, exigidas apenas residência por um ano
ininterrupto no Brasil e idoneidade moral, pelo fato de serem filhas de brasileira naturalizada.
Comentários
Com relação aos nascidos no exterior de pais brasileiros ou mães brasileiras, a CF dispõe que são brasileiros
natos:
i) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço
da República Federativa do Brasil (CF, art. 12, I “b”).
ii) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, art. 12, I “c”).
Assim, a assertiva “a” está incorreta porque, caso optem pela nacionalidade brasileira, depois de atingida a
maioridade, após fixarem residência no Brasil, serão consideradas brasileiras natas.
A assertiva “b” está correta, porque reflete o caso previsto na CF, art. 12, I “c”.
A assertiva “c” está incorreta: enquanto não vierem morar no Brasil, as crianças não satisfazem os
requisitos para serem consideradas nem brasileiras natas nem naturalizadas.
As assertivas “d” e “e” estão incorretas e procuraram fazer confusão com a hipótese de aquisição da
naturalização brasileira previstas no inciso II do art. 12:
(...)
II - naturalizados:
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Entretanto, tais previsões não são aplicáveis ao caso das crianças, porque são filhas de brasileira. Com
efeito, basta a elas atender o previsto na alínea “b” ou “c” do inciso I do art. 12 da CF.
5. (FCC/2013/ALPB) Marta, filha de mãe e pai argentinos, nasceu no Brasil quando os mesmos
passavam férias na cidade do Rio de Janeiro. Glaide, filha de mãe brasileira e pai americano, nasceu
em Orlando, quando a sua mãe, a serviço da República Federativa do Brasil apresentava palestra
sobre Direitos Humanos. Hernandes, filho de pai brasileiro e mãe uruguaia, nasceu em Montevidéu
quando seu pai, a serviço da República Federativa do Brasil, laborava nos portos do referido local.
Nestes casos, segundo a Constituição Federal brasileira,
Comentários
GABARITO: LETRA C
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
Uma vez analisado o disposto acima, analisEMOS a situação de cada um dos personagens:
Marta – Perceba que os pais de Marta, muito embora fossem estrangeiros, não estavam a serviço do seu
país de origem (Argentina), o que faz com que a situação de Marta se encaixe na hipótese descrita ao teor
do art. 12, I, “a”, da Constituição Federal.
44 (Pós-Edi
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Glaide – Embora tenha nascido fora do território nacional, a mãe de Glaide estava em Orlando à serviço da
República Federativa do Brasil, o que faz com que ela seja considerada brasileira nata, nos termos do art.
12, I, “b”, da Constituição Federal.
Hernandes – A situação do Hernandes também se encaixa na hipótese do art. 12, I, “b”, uma vez que,
embora nascido em território estrangeiro, seu pai estava à serviço da República Federativa do Brasil.
6. (FCC/2012/TCE-AP) Em relação aos brasileiros natos, é correto afirmar que o texto constitucional
b) estabeleceu um rol aberto com as hipóteses para aquisição da nacionalidade, o qual poderá ser
ampliado por lei complementar.
c) proíbe que sejam extraditados, ainda que haja comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes.
Comentários
GABARITO: LETRA C
Alternativa A – Incorreta. Perceba que apenas a alínea “a” do inciso I do art. 12 da Constituição Federal é
que adota o critério ius soli (critério de local de nascimento). Nos demais incisos, prevalece o critério ius
sanguinis (critério de parentesco). Vejamos:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
Alternativa B – Incorreta. Não há que se falar em rol aberto diante da nacionalidade originária, mas apenas
para os naturalizados. Para esses a Constituição prevê, ao dispor “na forma da lei”, a possibilidade da
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legislação infraconstitucional adotar critérios para sua aquisição. Contudo, mesmo nesses casos, não há
que se falar em exigência de lei complementar. Nesse sentido, art. 12, II, “a”, da Constituição Federal:
(...)
II - naturalizados:
Alternativa C – Correta. O brasileiro nato jamais será extraditado, apenas o naturalizado. Nesse sentido,
art. 5º, LI, da Constituição Federal:
Art. 5º (...)
Alternativa E – Incorreta. No âmbito do Poder Judiciário, apenas o cargo de Ministro do Supremo Tribunal
Federal é reservado ao brasileiro nato. Nesse sentido o art. 12, § 3º:
Art. 12 (...)
V - da carreira diplomática;
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
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7. (FCC/2012/ALESP) Richard, brasileiro naturalizado, praticou crime comum após sua naturalização.
Tom, também brasileiro naturalizado, teve comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins. Nesse caso e nos termos da Constituição Federal brasileira,
a) não é admitida a extradição após a naturalização.
b) apenas Tom será extraditado.
c) Richard e Tom serão extraditados.
d) apenas Richard será extraditado.
e) nenhum dos dois será extraditado, independentemente de quando ocorreu a naturalização.
Comentários
==c2eec==
GABARITO: LETRA B
Perceba que o vínculo jurídico dos personagens com a República Federativa do Brasil é idêntico. Ambos são
brasileiros naturalizados e cometeram crimes após a sua naturalização.
A espécie de delito praticada. A Constituição prevê expressamente que o envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins é causa apta a ensejar a extradição de brasileiro naturalizado. Nesse sentido,
art. 5º, LI, da Constituição Federal:
Art. 5º (...)
a) obteve irregularmente a nacionalidade brasileira, já que não observados os requisitos de tempo mínimo
de 15 anos ininterruptos de residência no País e inexistência de condenação criminal, não havendo óbice,
sob esse aspecto, para ser extraditado.
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b) obteve irregularmente a nacionalidade brasileira, por falecer competência à Justiça Federal para
homologar a respectiva opção, devendo ter sua naturalização cancelada em juízo e, após o respectivo
trânsito em julgado, ser concedida sua extradição.
c) é considerado brasileiro nato, razão pela qual não poderá ser concedida sua extradição.
d) é considerado brasileiro naturalizado, e poderá ter sua naturalização cancelada, por sentença judicial,
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, e, quando do trânsito em julgado da respectiva
decisão, perder seus direitos políticos.
e) poderá ser extraditado, sob a condição de que o Estado requerente assuma o compromisso de comutar
a pena de prisão perpétua em pena privativa de liberdade não superior a 30 anos de reclusão, em
conformidade com o limite estabelecido na legislação brasileira.
Comentários
Gabarito: “C”
Jacques é filho de mãe brasileira e pai estrangeiro, tendo nascido lá fora, quando sua mãe trabalhava para
uma empresa multinacional.
O enunciado diz que sua mãe brasileira trabalha para uma multinacional, isso é, ela não está a serviço do
Brasil, o que afasta a possibilidade dele ser brasileiro nato pela hipótese do art.12, I, “b”, da CF/88.
I - natos:
(...)
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
Ocorre que o enunciado diz que Jacques veio morar no Brasil e que, após a maioridade, optou pela
nacionalidade brasileira, o que lhe confere ser brasileiro nato pelo art. 12, I, “c” da CF, o que já descarta as
assertivas “a” e “b”, haja vista que sua nacionalidade não foi obtida de maneira irregular.
I - natos:
(...)
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
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O art. 5º, LI, diz que nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, na forma da lei, e tendo em vista que Jacques é brasileiro nato, ele não poderá ser
extraditado, o que torna a “c” o gabarito da questão, fazendo com que a “d” e a “e” estejam erradas.
a) A naturalização é garantida aos portugueses com residência permanente no país, desde que haja
reciprocidade de tratamento em favor dos brasileiros em Portugal.
b) A naturalização dos estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa tem como requisito apenas a
residência no Brasil por um ano ininterrupto e a idoneidade moral.
c) Segundo a Constituição, a naturalização ordinária de nacionais de países não lusófonos deve ter seus
requisitos definidos em lei, cujo preenchimento pelo solicitante gera direito subjetivo público à
nacionalidade brasileira.
d) A naturalização extraordinária, que beneficia qualquer estrangeiro que resida no Brasil há mais de
quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, depende de requerimento, cuja resposta, em caso
positivo, tem efeitos constitutivos.
e) O brasileiro naturalizado poderá ter cancelada sua naturalização em processo administrativo em que lhe
seja garantida a ampla defesa ou por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao processo de
naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático..
Comentários
Gabarito: “B”
Todas as pessoas que venham de países onde o português seja falado e, desde que aqui residam de forma
ininterrupta por 1 ano, além de possuírem idoneidade moral, irão adquirir a nacionalidade brasileira.
No caso de alguém proveniente de país onde o português não seja falado, é necessário possuir mais de 15
anos de residência ininterrupta, ausência de condenação criminal e requerer a nacionalidade brasileira.
A equiparação é somente para os portugueses e, desde que em Portugal haja reciprocidade a favor dos
brasileiros, o Brasil concederá os mesmos direitos aos portugueses.
CF/88
(...)
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II - naturalizados:
b) Todas as pessoas que venham de países onde o português seja falado e, desde que aqui residam de
forma ininterrupta por 1 ano, além de possuírem idoneidade moral, irão adquirir a nacionalidade brasileira.
CF/88
(...)
II - naturalizados:
CF/88
(...)
II - naturalizados:
(...)
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Perceba que a CF/88 fala “desde que requeiram”: é certo que o estrangeiro deverá requerer a
nacionalidade depois de atendidos os requisitos constitucionais, contudo, a palavra “requer” oferece a
ideia de se trata do exercício de um direito vinculado a certos pressupostos, como diz Celso Bastos.
e) O cancelamento da naturalização se dará por meio de sentença judicial e não por meio de processo
administrativo.
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao
processo de naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático;
10. (FCC/2016/TRT 14ª) As irmãs Catarina e Gabriela são brasileiras naturalizadas. Ambas possuem
carreira jurídica brilhante, destacando-se profissionalmente. Catarina almeja ocupar o cargo de
Ministra do Supremo Tribunal Federal e Gabriela almeja ocupar o cargo de Ministra do Tribunal
Superior do Trabalho. Neste caso, com relação ao requisito nacionalidade,
(B) ambas as irmãs poderão alcançar o cargo almejado, independentemente de qualquer outra exigência
legal.
(E) ambas as irmãs só poderão alcançar o cargo almejado se tiverem mais de quinze anos de naturalização.
Comentários
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V - da carreira diplomática;
Assim, por ser brasileira naturalizada, Catarina não poderá ocupar o cargo de Ministra do STF, visto que é
privativo de brasileiro nato. Já Gabriela, em função de sua naturalização, não terá qualquer impedimento a
alcançar o cargo de Ministra do TST, já que tal cargo não é privativo de brasileiro nato.
a) Deputado Federal.
c) Governador de Estado.
Comentários
GABARITO: LETRA D
O rol de cargos privativos dos brasileiros natos está previsto na Constituição Federal ao teor do art. 12, §
3º:
Art. 12 (...)
V - da carreira diplomática;
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Alternativa A – Incorreta. Na verdade, apenas o cargo de presidente da Câmara dos Deputados é privativo
de brasileiro nato.
Alternativa B – Incorreta. No Poder Judiciário, apenas os cargos de ministro do Supremo Tribunal Federal
são privativos de brasileiros natos.
Alternativa C – Incorreta. Entre os chefes do Poder Executivo, apenas o presidente da república e o seu
vice são privativos de brasileiros natos.
Alternativa D – Correta, nos termos do art. 12, § 3º, VI, da Constituição Federal.
Alternativa E – Incorreta. Não há nenhum cargo privativo aos brasileiros natos no âmbito do Ministério
Público.
12. (FCC/2016/TRT 20ª) Considere as seguintes situações hipotéticas: Nádia é Ministra do Tribunal
Superior do Trabalho; Linda é Presidente da Câmara dos Deputados; Giseli é Ministra do Supremo
Tribunal Federal e Rafael é Ministro do Trabalho e Emprego. Segundo as normas preconizadas pela
Constituição Federal de 1988, são cargos privativos de brasileiros natos os ocupados APENAS por
(A) Nádia e Linda.
(B) Nádia, Linda e Giseli.
(C) Linda e Giseli.
(D) Giseli e Rafael.
(E) Nádia, Giseli e Rafael.
Comentários
V - da carreira diplomática;
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Assim, apenas os cargos ocupados por Linda e Giseli são privativos de brasileiros natos.
Comentários
Gabarito: “B”
a) Não há como o indivíduo ter sua naturalização cancelada, já que ele é brasileiro nato (e não
naturalizado).
Veja que são brasileiros natos os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que eles não
estejam a serviço de seu país. Este é o critério “ius solis”.
O enunciado diz que o rapaz nasceu aqui no Brasil, enquanto seus pais estavam viajando a turismo.
CF/88
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao
processo de naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático;
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Além disso, adquirir outra nacionalidade não está elencada entre as possíveis causas de perda de
nacionalidade trazidas no § 4º do artigo 12 da Constituição Federal, transcrito na alternativa A.
A CF/88, ainda, estabelece que o brasileiro não poderá ser extraditado, salvo o naturalizado por crime
comum, cometido antes da naturalização ou de comprovado envolvimento em tráfico de drogas, e nesta
hipótese, pode ter sido tanto antes como depois da naturalização.
Art. 5º (...)
CF/88
Art. 5º (...)
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
e) Como ele é brasileiro nato, não poderá ser extraditado. Aqui cabe um comentário. Na hipótese do Brasil
extraditar uma pessoa a outro país, é necessário que lá esteja assegurado que a pessoa cumprirá pena
equivalente a que ele cumpriria aqui.
Vamos supor que um americano tenha cometido um assassinato em um Estado onde tem pena de morte e
que consiga fugir para o Brasil.
O Brasil somente o extraditará se houver acordo de que a pessoa não será submetida à pena capital, já que
ela é, em regra, proibida em nosso país.
14. (FCC/2016/AL-MS/Consultor Legislativo/Adaptada) Paulo, brasileiro nato, decidiu abrir uma empresa
em um país do continente Asiático, seguindo a legislação alienígena do local para onde se mudou
com a sua família. Como preenchia os requisitos legais, requereu voluntariamente a nacionalidade
secundária estrangeira, uma vez que não se tratava de condição absoluta para sua permanência no
país, além de a legislação local não exigir a renúncia da nacionalidade originária como condição para
sua aquisição. A nacionalidade foi concedida. Diante dessa situação, Paulo
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Gabarito: “E”
a) A CF/88 estabelece as hipóteses de perda de nacionalidade em seu artigo 12, § 4º, não estando entre
elas a aquisição de outra nacionalidade, logo Paulo não perderá sua nacionalidade brasileira.
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada ao
processo de naturalização ou em atentado contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático;
emem
em
c) Paulo possuirá dupla nacionalidade, uma vez que não perdeu sua nacionalidade brasileira pelo simples
fato de adquirir uma segunda nacionalidade no país que reside, conforme comentários na letra A. em
e) Paulo possuirá dupla nacionalidade, uma vez que a CF não prevê a aquisição de outra nacionalidade
como hipótese de perda de nacionalidade e a legislação do local da segunda nacionalidade não exige a
renúncia de sua nacionalidade brasileira como condição para sua aquisição.
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Gabarito: “B”
Raramente aparece esse conteúdo em prova, mas como é de 2018, vai que o examinador resolver cobrar
de novo...
CF/88
Esta é a Bandeira:
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Sobre o hino, foi composto por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco
Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700/71
(não precisa saber disso para sua prova, ok?).
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É possível a extradição daquele que perdeu a condição de brasileiro nato pela aquisição de
outra nacionalidade4.
A naturalização de estrangeiro como brasileiro só pode ser anulada pela via judicial5
1 É importante destacar que, para concursos que não exigem formação específica em Direito, a jurisprudência é pouco
explorada pelas bancas em geral. Com efeito, pela nossa experiência, a maior parte das questões de concursos públicos
podem ser respondidas pelo conhecimento dos dispositivos normativos e da doutrina. Sendo assim, recomendamos que o
estudo da jurisprudência ocorra em uma fase mais avançada, quando o alunos já efetuou algumas revisões da matéria.
Inclusive, um bom conhecimento das normas e da doutrina será necessário para que o estudo da jurisprudência seja
eficiente. Bom, no estudo da jurisprudência, é essencial conferir priorização maior ao estudo das súmulas vinculantes (as
súmulas vinculantes e súmulas que eventualmente estejam relacionadas ao tema deste relatório estão expostas no roteiro
de revisão). Em segundo lugar na priorização, as súmulas e teses de repercussão geral. Em último lugar, os demais
precedentes. Na maior parte das vezes, a quantidade de entendimentos jurisprudenciais que trazemos para um dado
assunto é pequena, porém, há casos em que ela pode ser bastante elevada. Em qualquer dos casos, o aluno não deve
tentar decorar tudo de uma só vez: a memorização dos principais pontos virá com as diversas revisões. Por fim, vale
destacar que o estudo da jurisprudência ajuda na compreensão e fixação dos próprios dispositivos normativos e conceitos
doutrinários, funcionando como uma ótima revisão complementar de conteúdo para alunos mais avançados.
2
STF – RE 264.848-5/TO.
3
STF – Ext 1.121.
4
STF – MS 33.864/DF.
5
STF – RMS 27.840/DF.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, Marcelo. DIAS, Frederico. PAULO, Vicente. Aulas de direito constitucional para
concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2013.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituição e o Supremo. 5. ed. Brasília: STF, Secretaria de
Documentação, 2016.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2016.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
LIMA, Gustavo Augusto F. de. Agências reguladoras e o poder normativo. 1. ed. São Paulo: Baraúna, 2013.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.
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