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DIREITO CONSTITUCIONAL

Do Poder legislativo:

Introdução:
Função; desempenhar atividades típicas e atipias

Atividade Típica:

Legislar

Composição:
A) União – câmara dos Câmara dos Deputados; Senados Federal
Estados e DF – Unicameral – regra do art. 7
B) Munícipios – Unicameral - regra do art. 29, IV, CF/888

Do legislativo da União:
A) Câmara dos deputados – deveria representar o povo
B) Senado Federal – deveria representar os estados

O Poder Legislativo da União:


• Tem um maior regramento constitucional.
Constituição estado, é só pesquisar e a lei orgânica municipal também, cada município
estabelece a sua.
Regimento interno das casas legislativas, vai haver um conjunto de especificações
maiores sobre o regimento. Vamos encontrar lá de que modo essas casas funcionam
no dia a dia.
Além da constituição temos os regimentos, que incorpora o texto constitucional.
Cada casa legislativa vai ter seu regimento interno.
A existência de duas casas legislativas é que cada casa vai ter uma representação
popular (representa o povo, número diferente de deputados, o número vai depender
da população) e uma representação mais conservadora (representa estados).

I – Introdução:
A) Bicameral:
Formado por duas casas legislativas.
B) Câmara dos deputados: Representa o povo (será?)

Primeiro porque a eleição para deputado é por estado, então esse candidato
representa o estado e não o povo, ou seja, ele irá lutar então pelos interesses
do estado.
O deputado federal representaria o povo se os votos fossem de todo território
nacional, assim, como de presidente.

C) Senado federal: representa os estados

II – Composição:
A) Câmara dos deputados: 8 a 70 deputados -> 513 deputados
- Depende da população de cada estado

Art. 45, § 1º - O número total de Deputados, bem como a representação por


Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar,
proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no
ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação
tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. (Vide Lei
Complementar nº 78, de 1993)

O número de representantes vai depender do número populacional, cada


pessoa deve ter seu valor proporcional no voto (uma pessoa = um voto).

Tem que organizar esses 513 deputados para que cada estado tenha sua
representatividade.

As unidades de federação têm em regra que não podem ter menos de 8


deputados e mais de 70.

Acre (menor estado populacional) tem 8 e São Paulo (maior estado


populacional) 70 deputados, a relação de AC e SP, tem que ser de 8 a 70.

Se quero manter a regra do art.14, isso tem que repercutir aqui.


É mais fácil eleger deputado no Acre, do que em São Paulo.
Tem estados que são super-representados.
Eleição proporcional; 4 anos de mandato.

B) Senado federal: 3 por estado -> 81 senadores


- Eleição majoritária simples: 1/3; 2/3
Eleição Majoritária Simples; Três senadores por estado mais DF; Mandato de 8 anos

III- Período de funcionamento:


- Sessões ordinárias: 02/02 a 17/07; 01/08 a 22/12
Art. 57, CF/88
Sessões que ocorrem no período regular de funcionamento

- Sessões extraordinárias: convocação em período diverso das sessões ordinárias

IV- Regra geral das votações:


- Art. 47, maioria simples ou relativa – se somar e tiver maior número (50% + 1)
- Maioria absoluta e maioria qualificada – hora fala em 2/3 e hora 3/5 (uma emenda
constitucional, só vai ser aprovada se obtiver 3/5 de votos)
Vai tratar do poder de fiscalização:
Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas
Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos
diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente,
informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de
responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (Redação dada pela
Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)
§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara
dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante
entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu
Ministério.
§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão
encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das
pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a
recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de
informações falsas. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2,
de 1994)

O art. 50, já traz a ideia de comissões do poder Legislativo, vamos ter;


União - Câmara dos Deputados: > Plenário
(pra ser votado em plenário tem que ter requerimento de um número x deputados ou
senadores ou emenda constitucional)
Senado Federal > Comissões
(o grosso das casas legislativas, vão ocorrer nas comissões)
Regimentos Internos da Câmara dos Deputados e Senado Federal, passaram a
delegar essas funções as comissões.
Pode isso? Sim, a própria constituição permite.
Normalmente projeto de leis, é votado e aprovado nas comissões.
Comissões Permanentes; elas funcionam durante todo funcionamento das atividades
parlamentares. (C.C.J.C – comissão de constituição e justiça e cidadania, vota por um
parecer de constitucionalidade ou inconstitucionalidade.)
Comissões Temporárias; vai ter um tempo específico, não funciona sempre, vai ser
deliberada para determinados assuntos. (C.P.I – comissão parlamentar de inquérito,
art. 58, §3º, regra para a C.P.I)
A composição (comissões) delas tem que refletir mais ou menos no plenário.
A disputas por vagas nas comissões é uma disputa acirrada.

As Comissões Parlamentares de Inquérito:


São comissões temporárias.
Requisitos para criarem uma C.P.I – Art. 58, §3º
§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação
próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das
respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal,
em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus
membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas
conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
A possibilidade de abertura de uma C.P.I é de uma minoria da democracia.
- 1/3 de assinatura, mais um relatório de fato certo e período determinado.
- C.P.I não passa de 180 dias, seu mínimo é 90 dias.
- Se os requisitos forem cumpridos o presidente tem que assinar, porque é direito da
minoria a abertura da C.P.I.
O que faz a C.P.I? Ela investiga.

Poderes de investigação próprio das autoridades judiciais.


Temos um problema, o problema é que a autoridade jurídica no Brasil, ela NÃO
INVESTIGA, o juiz não investiga. Na Itália, o juiz investiga, a inspiração veio de lá,
porém adaptamos ao nosso modelo, poderes de investigação próprios de autoridade
policiais (estado > polícia civil; união > polícia federal; município quem atua nele é a
polícia civil;)
C.P.I não pune, C.P.I investiga, seu papel é colher elementos de provas, que provem
algo ilícito.
Limites da C.P.I – mesmos limites que as autoridades policiais tem.
C.P.I; pode requerer quebra de sigilo, pode chamar pessoas para depor;
C.P.I; não precisa pedir autorização para quebra de sigilo, ela tem autoridade para
pedir diretamente, sobre dados bancários e documentos fiscais.
Para quebra de sigilo telefônico é necessário pedir autorização ao judiciário.
C.P.I – não é órgão de julgamento e sim, de investigação.

Anotação:
A representação por estado é igualitária, cada estado vai ter o mesmo número de
deputados.
A casa do povo os representantes têm um mandato mais curto, do que a casa que
representantes do estado.
Presidente da república não pode ser convocado, em nome da ideia de separação de
poder.
Quem fiscaliza o presidente? Todo mundo.
O fato do presidente não ser convocado, não significa que ele é irresponsável e que
ninguém fiscaliza.
O CPI não precisa passar por judiciário para obter informações bancarias, mas de
telefonia sim.
O Estatutos Dos Congressistas:

I. Introdução:
Esses estatutos vão estar nos arts. 53 á 56, se encontram nesse intervalo.
Estatutos dos congressistas, o que é isso? É o conjunto de regras que vai
estabelecer a configuração jurídica do parlamentar. Regras relacionadas a
imunidades, serie de direitos e proibições (estabelecidas no art. 54).

II. As imunidades:

Forma de proteção do parlamentar, forma de garantias, não concedida ao


sujeito e confere ela a função parlamentar.
Para que eles possam exercer essas funções tranquilamente.
A imunidade não é em relação a pessoa e sim a função.

A) Material -> imunidade por palavras, opiniões e votos.

B) Formal -> pode ser em relação ao processo; em relação a prisão

III. O foro por prerrogativa de função:

IV. As proibições:
Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço
público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que
sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor
decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função
remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades
referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se
refere o inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Vamos encontrar dois momentos; momento de expedição do diploma ou diplomação


(aquele que a justiça eleitoral reconhece que a pessoa foi eleita) e o momento da
posse (a partir da posse que o parlamentar passa a exercer sua função).

Existe um intervalo de tempo entre elas de dois meses.

sejam demissíveis "ad nutum" -> ser admitido/demitido a qualquer tempo, o famoso
cargo de confiança.
Se houver violação de algum desses dispositivos, haverá a perda do mandato (regra
geral).

V. A cassação e extinção do mandato parlamentar:

Cassação – é preciso que haja uma decisão para que haja cassação do
mandato.
Extinção – a casa legislativa apenas reconhece um fato superveniente.

VI. Exceções á regra da perda do mandato parlamentar:

Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou Senador:


I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário
de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de
missão diplomática temporária;
II - licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem
remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não
ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.
§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções
previstas neste artigo ou de licença superior a cento e vinte dias.
§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la
se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato.
§ 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Senador poderá optar pela
remuneração do mandato.
Do Processo Legislativo (Arts. 59 a 69, CF/88)

I – Introdução:
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação,
alteração e consolidação das leis.

A emenda á constituição é superior a todas, tirando ela todas as outras estão no


mesmo grau de hierarquia.
Não existe hierarquia normativa entre:
leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos
legislativos; resoluções;
Contraditório – igual liberdade de participar, direito de participação e influência e não
surpresa.
O que é procedimento?
entendido como conjunto de atos ordenados ou coordenados de forma que a prática
posterior depende do anterior esses atos são coordenados pelo direito (lei)

II- O processo legislativo da lei ordinária:

A fase de propositura ou iniciativa; PEC (projeto de emenda constitucional)


a deliberação; Câmara dos deputados (só vai para o senado se o senado assim
propuser)
discussão e votação do projeto.
PL – Projeto de Lei
PLO – Projeto de Lei Ordinária
Emendas Parlamentares – emenda supressiva (vai suprir)
Emenda aglotiva (pegar dois projetos e fazer um só)
Sanção tácita ou expressa;
Expressa 15 dias uteis;
Tácita – o silêncio do presidente vai entrar, depois de 15 dias uteis.

II- O processo legislativo da lei complementar:

IV- O processo legislativo da emenda da constituição:

O Processo Legislativo da Emenda á Constituição:

A emenda é a única forma de alterar de forma valida a Constituição.


Não é possível usar o art. 60 para alterá-lo.
Presidente da república não pode vetar projeto de emenda, uma vez que ela foi
aprovada nas duas casas, ela vai direto para promulgação.
Presidente da república não sanciona ou veta projeto de emenda.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional,
em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos
votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

I. Fase de iniciativa ou propositura:

PEC – Proposta de Emenda à Constituição ( serve para; Proposição legislativa


destinada para alterar a constituição)
Três hipóteses:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

II. Fase de deliberação:


Vai começar na câmara dos deputados, só começa no senado se ele propuser.
No Brasil, não temos limites temporais.

A) Limites Circunstanciais:

Estão previstos no §1, art. 60


§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de
estado de defesa ou de estado de sítio.

B) Limites Materiais “Cláusulas Pétreas”:

Previstos no §4, art. 60


Pétreo – vem de pedra, não se mexe
Cláusulas pétreas, passam a ideia de que não podem ser alteradas.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado; (posso propor uma emenda? Sim)
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;(posso estabelecer uma emenda
que trate do direito ao voto? Sim, desde que não tende a abolir)
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
Posso melhorar, posso acrescentar? Sim, só não posso tentar tender a abolir.

III. Direitos e Garantias Individuais:


Anotações:

Para que a emenda seja aprovada, precisa ter 3/5 dos membros da casa.

A PEC 50 (proposta de um deputado Mineiro, que quer trazer de volta um


dispositivo que tinha no governo Vargas), viola o art. 60, §4, III, por quê?
Porque ela tende abolir a separação de poder.

Se a emenda não respeita o art. 60 ela é inconstitucional.


O processo legislativo da lei delegada (Art. 68, CF/88)

É mais fácil o chefe do executivo usar a medida provisória do que a lei delegada.
Não vamos encontrar lei federal delegada pois temos a medida provisória.
A matéria de lei delegada é pouca.
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do
Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do
Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este
a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

Pode haver medida provisória estadual e municipal? Sim, desde que


previamente descrita na lei CF ou lei orgânica.
O processo legislativo da medida provisória (Art. 62, CF/88)

Decreto lei – medida autoritária de concentração de poder nas mãos do


presidente da república. Mecanismo muito utilizado na ditadura.

Medida provisória é uma tradução mais ou menos dos provimentos provisórios.

MP – Medida excepcional urgente, que o 1º ministro sabe que vai ser


confirmado.
MP- prazo máximo, de edição de 120 dias.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá
adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao
Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
I - relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito
eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e
suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)
II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer
outro ativo financeiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
III - reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
32, de 2001)
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do Presidente da República. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos,
exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que
foi editada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão
eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias,
prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso
Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas
decorrentes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida
provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso
Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o
mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de
seus pressupostos constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32,
de 2001)
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias
contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em
cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a
votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver
tramitando. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida
provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua
votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos
Deputados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas
provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão
separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória
que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de
prazo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias
após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas
constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão
por ela regidas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida
provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou
vetado o projeto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
Como vai se dar a apreciação da medida? Sempre serão deliberados pela câmara,
depois vai para o senado.
Tudo que é dinheiro do patrimônio público chama: ERÁRIO (erário é público)

Fiscalização ao executivo:
Não será dada a qualquer pessoa que faz uso do dinheiro público será fiscalizado.
- Quem pode fiscalizar? Poder legislativo, por comissão própria, contando com o
auxílio do tribunal de contas para fiscalização, mas não significa dizer que ele faça
parte do poder legislativo.
O parecer do tribunal de contas não é obrigatório.
Possui o tribunal de contas federal e estadual, há proibição de tribunal de contas
municipal de contas municipal, exceto SP e RJ
Princípio da economicidade: ver se o poder executivo fez um uso racional do
dinheiro.
(analise do uso adequado; “fazer o máximo com o mínimo”, ser econômico)

Requisitos para integrar o tribunal de contas da união;


Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede
no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território
nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre
brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
I - mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022)
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de
administração pública;
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional
que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

Da Responsabilidade do Presidente da República:


(responsabilidade criminal)

I. Introdução:
Responsabilidade presidente da república ´responsabilidade criminal, temos os
comuns (estelionato ou crimes ambientais), ou de responsabilidade (natureza
especial, natureza política).
Impeachment ou Impedimento.
Foro por prerrogativo de função é só na área criminal.
II. Crimes comuns:

Previsto no art. 86

Tipificações do código penal.

Só pode ser preso se houver sentença final condenatória (stf; juiz de


admissibilidade)

Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços
da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos
crimes de responsabilidade.
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo
Supremo Tribunal Federal;
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo
Senado Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver
concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular
prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o
Presidente da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

III. Crimes de responsabilidade

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que


atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério
Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá
as normas de processo e julgamento.

Política – câmara e senado


Política e Jurídica – feito por órgãos políticos quem autoriza é a câmera e quem julga
é o estado.
Jurídica –

Início do procedimento:
Quem desenvolve o impeachment são os órgãos jurídicos, as casas legislativas.

Para ter um processo é preciso ter uma provocação, quem pode provocar e
provoca a quem?
Qualquer cidadão representado por um advogado pode fazer uma petição, dizendo
que o presidente da república pode provocar então o presidente da câmara, para que
seja aberto o processo de impeachment.
- Só vai para frente se os deputados 2/3; 513, votando favoravelmente pelo processo
de impeachment, caso esse número seja atingido vai para o senado.
- Juízo de admissibilidade, câmara e o senado, processa e julga.
- Presidente do senado recebe e manda uma comissão especial 2/3; 51
Quem pega/assume o cargo é o vice (o julgamento ocorre no senado, mas vai ser
presidido pelo presidente do STF).

Consequências;
- Perda de mandato e funções políticas por 8 anos.
- quem assume é o vice - qualquer função politica

Impeachment / Golpe da Dilma Rousself:


Pedalada fiscal (não é crime)
- Também é conhecida como contabilidade criativa que é a manipulação de datas
contáveis que antecipa o valor que irá receber.
(todo mundo faz)

- Ela foi perdendo o apoio público, o presidente começa a comprar a galera para
conseguir governar.
* Presidente ruim não tira com impeachment, se tira nas urnas.

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