O documento discute a natureza disruptiva da inovação tecnológica e seus impactos sociais. Aponta que as mudanças tecnológicas trarão tanto benefícios quanto prejuízos, e que requerem planejamento para maximizar os primeiros e minimizar os segundos. Também compara o momento atual com revoluções tecnológicas anteriores como a Revolução Industrial, destacando a necessidade de cuidar dos seres humanos afetados pelas transformações.
O documento discute a natureza disruptiva da inovação tecnológica e seus impactos sociais. Aponta que as mudanças tecnológicas trarão tanto benefícios quanto prejuízos, e que requerem planejamento para maximizar os primeiros e minimizar os segundos. Também compara o momento atual com revoluções tecnológicas anteriores como a Revolução Industrial, destacando a necessidade de cuidar dos seres humanos afetados pelas transformações.
O documento discute a natureza disruptiva da inovação tecnológica e seus impactos sociais. Aponta que as mudanças tecnológicas trarão tanto benefícios quanto prejuízos, e que requerem planejamento para maximizar os primeiros e minimizar os segundos. Também compara o momento atual com revoluções tecnológicas anteriores como a Revolução Industrial, destacando a necessidade de cuidar dos seres humanos afetados pelas transformações.
A intensidade disruptiva é pauta prioritária para a discussão das
novas tecnologias. Essa intensa capacidade transformadora - duas vias: perspectiva de mudança por força de incremento tecnológico, que é inevitável e sem rumo certo vs. perspectiva de uma mudança social direcionada (que promova o benefício geral). o Os benefícios, geralmente, irão exigir uma capacidade de compreensão e ação coletiva - não são meras consequências automáticas, inevitáveis, que não temos controle. o Inovação profunda sem conscientização vs. humanização dos processos envolvidos e dos impactos produzidos Pontos importantes: impõe adesão à populações inteiras, sem considerar suas especificidades e necessidades; gera desequilíbrios maiores entre as nações; aprofunda desigualdades das mais diversas - transição a um indesejado desconhecido. Essas transições precisam ser "programadas" - os benefícios alcançados sem planejamento podem não ser facilmente superados pelos prejuízos e ônus que o acompanhem. Direito: área do conhecimento que é afetada profundamente pelo movimento da tecnologia - não consegue acompanhar esse movimento, tornando-se obsoleta. Direito precisa incidir sob o real, sob pena de ceder diante dessa nova economia auto-organizativa com suas próprias regras - o que o professor chamaria de uma espécie de "mão invisível" das novas tecnologias digitais. Já tivemos outros momentos disruptivos, alguns também baseados em novas tecnologias para a época. Ex. Revolução Industrial, início na Inglaterra do século XVIII, na Indústria Têxtil (avanços tecnológicos) e Agricultura (novas técnicas de cultivo). o Principais mudanças que ensejaram esse momento disruptivo ocorreu na produção e comércio (ainda concentrado nas rotas dos mercadores (feiras medievais tornam-se cidades abastecidas pelas novas técnicas de agricultura) o Comércio e urbanização incipiente incentivavam a produção de excedente dentro do regime produtivo - paulatinamente leva ao fim do modelo de produção e dominação social até então, substituindo-o pelo capitalismo. Demonstra como novas tecnologias podem significar uma mudança radical, estrutural, da sociedade. o Pergunta contra-disruptiva: havia algo a ser feito para frear ou redirecionar essa revolução? Preocupação ética, é possível não sentirmos essa insegurança inevitável nos momentos disruptivos? Para o professor, o maior desafio nesses momentos disruptivos é o cuidado com o ser humano: como ele tem sido tratado? Não significa que há plena consciência desse momento e dos impactos profundos que ele pode causar - muitos Estados e populações estão indiferentes/excluídos desse processo. Características desse momento disruptivo o "Velocidade, surpresa e mudanças repentinas de direção" - o alcance tem aumentado cada vez mais. Em conjunto com ela, intensifica-se o acesso, coleta e arquivamento de dados e desenvolvimento de algoritmos (i.e. decisões automatizadas em sistemas impenetráveis) o Forte sedução discursiva o Modelagem de um domínio tecnológico estrito o Atos de concentração empresarial Google adquire uma companhia por semana nos últimos anos Monopólios Zuboff - estamos diante de uma nova lógica de acumulação. A experiência real dos seres humanos foi transformada em comportamento (valiosa commodity). Algoritmos transformam experiência natural em representação/perfil. o Onda real de desemprego Abandono e discurso de que esses acontecimentos fazem parte - mero empreendedorismo individual Srnicek - 94% dos empregados criados entre 2005 e 2015 nos EUA são chamados de alternativos. Massa de trabalha desejada por certas plataformas digitais Dissociação entre remuneração e produtividade - cobra cada vez mais produtividade, enquanto a remuneração permanece estagnada. o Crise mundial de saúde