Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diferenciação Baseadas
na Informação:
Um Estudo em Organizações
Brasileiras e Portuguesas
Antonio Andrade
Direitos desta edição reservados ao
Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro
Rua Professor Gabizo, 197 – Tijuca
20271-064 – Rio de Janeiro – Brasil
1ª Edição – 2016
PROJETO GRÁFICO
Guilherme Borges (CRA-RJ)
REVISÃO
Sandra Maria Rodrigues de Andrade
CDU 658:659.25(81+469)
Para meus pais – in memorian –,
minha irmã, minha esposa,
meus filhos e minhas netas.
PReFÁCIO
PREFÁCIO
O Professor Antonio Rodrigues de Andrade nos brinda com
mais uma obra de excepcional valor. Trata-se agora de “Estra-
tégia, Execução e Diferenciação Baseada na Informação: um
estudo em organizações brasileiras e portuguesas”.
Retardatários no estudo e aplicação da tecnologia da in-
formação na gestão das organizações, tanto Portugal quanto
Brasil careciam de uma reflexão sistêmica de situações com-
paradas, com vistas a beneficiar ambas as realidades em seu
processo de desenvolvimento.
O Prof. Andrade sempre consegue destilar as informações
mais contemporâneas e relevantes extraídas das contribuições
acadêmicas dos temas sobre os quais labuta com uma arguta
pertinência de reflexões próprias e insights pessoais, que formula
em função da profícua experiência que possui, advinda de uma
longa experiência de consultoria de alto nível em diferenciados
clientes. É o que, mais uma vez, faz ao longo deste novo texto.
A verdade é que as organizações vivem uma nova realidade
em todo o mundo, saem da máquina à rede.
|5|
Antonio Andrade
|6|
PReFÁCIO
|7|
Antonio Andrade
|8|
PReFÁCIO
|9|
Antonio Andrade
| 10 |
PReFÁCIO
| 11 |
APRESENTAÇÃO
Este livro contempla a pesquisa sobre estratégia, execu-
ção e diferenciação na informação. Estudou o papel desta
no alinhamento estratégico de instituições de captação, pro-
cessamento e disseminação da informação em organizações
brasileiras e portuguesas considerando-se três componen-
tes fundamentais para a integração estratégica: o propósito,
que diz respeito à formulação estratégica; os processos, que
dizem respeito ao modelo de gestão adequado para a imple-
mentalçao estratégica, e às pessoas quanto a preparação de-
las para a execução estratégica.
O trabalho é fundamentado nas mudanças de mercado
provocadas pelas alterações nas necessidades dos clientes,
que fazem com que, a cada instante, as organizações tenham
que se ajustar à nova realidade. Está no alinhamento estra-
tégico o meio que a instituição possui para dar consistência
entre planos, processos, ações e decisões que apoiam o cum-
primento de objetivos e metas globais da organização.
A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira foi de-
| 13 |
Antonio Andrade
| 14 |
AGRADECIMENTOS
À CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior, pelo financiamento do projeto que deu
origem a este livro.
Às Instituições e seus colaboradores, pela disponibilidade e
informações prestadas durante o desenvolvimento da pesquisa.
À UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janei-
ro, pela liberação para realização do pós-doutorado.
À UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro e, em espe-
cial, ao IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia, pelo apoio a pesquisa desenvolvida.
À Faculdade de Economia da Universidade do Porto e a todo
o seu pessoal pelo apoio à pesquisa desenvolvida.
Ao CRA-RJ – Conselho Regional de Administração do Rio de
Janeiro, por ter apoiado a pesquisa desenvolvida, à equipe que
colaborou na edição deste trabalho, em especial, ao Guilherme
Borges, a Kátia Biaia e, também ao presidente Wagner Siqueira
por ter prefaciado esta obra.
Ao professor e amigo, Aldo de Albuquerque Barreto, meu
| 15 |
Antonio Andrade
| 16 |
SUMÁRIO
Prefácio .............................................................................. | 5 |
Apresentação ................................................................ | 13 |
Agradecimentos ........................................................... | 15 |
Sumário ............................................................................ | 17 |
Primeira Parte
Abordagem Teórica.................................................. | 33 |
Capítulo 1 |
Fundamentos para a Pesquisa ........................... | 39 |
| 17 |
Antonio Andrade
Capítulo 2 |
Alinhamento Estratégico: Visão Geral ................| 53 |
Capítulo 3 |
Propósito, Processos e Pessoas ........................ | 65 |
Segunda Parte
Abordagem Prática ................................................. | 95 |
Capítulo 1 |
Metodologia da Pesquisa ..................................... | 97 |
Capítulo 2 |
Análise e Discussão ............................................... | 107 |
Capítulo 3 |
Avaliação das Instituições ................................... | 153 |
Anexo |
Roteiro da Entrevista ............................................. | 187 |
| 18 |
INTRODUÇÃO GERAL
O termo “informação” ganhou relevância preponderante,
principalmente, nos negócios nas décadas finais do século passa-
do, quando a explosão informacional, potencializada pelas tec-
nologias emergentes, fez com que o seu tratamento ganhasse
nova dimensão, devido ao seu ritmo cada vez mais crescente.
A necessidade de investigação de suas propriedades e o seu
comportamento, as forças que regem seu fluxo e os métodos
para processá-la, a fim de obter acessibilidade e utilização óti-
mas, ganhou importância, muitas vezes, vital para a tomada
de decisão e desenvolvimento de ações, tanto operacionais
quanto estratégicas. Isso se aplica a todos os setores. Na forma
sistemática do tratamento da informação está a base para criar
significado, construir conhecimento e tomar decisões que per-
mitam o desenvolvimento das organizações.
A vantagem competitiva das Organizações está passando a
depender, cada vez mais, de sua capacidade de tomada de deci-
sões, de gerar estratégias e transformar as estratégias em ações
diárias, em que seus profissionais possam contribuir, gerando
| 19 |
Antonio Andrade
| 20 |
INTRODUÇÃO GERAL
| 21 |
Antonio Andrade
| 22 |
INTRODUÇÃO GERAL
| 23 |
Antonio Andrade
| 24 |
INTRODUÇÃO GERAL
| 25 |
Antonio Andrade
| 26 |
INTRODUÇÃO GERAL
| 27 |
Antonio Andrade
| 28 |
INTRODUÇÃO GERAL
| 29 |
Antonio Andrade
| 30 |
INTRODUÇÃO GERAL
| 31 |
PRIMEIRA PARTE
Abordagem Teórica
INTRODUÇÃO GERAL
Esta pesquisa é interdisciplinar e busca na Administração e
na Ciência da Informação a sua fundamentação. A Administra-
ção tem por objetivo aperfeiçoar o funcionamento organiza-
cional por meio de um melhor processo decisório. A Ciência da
Informação estuda os mecanismos para a coleta, o processa-
mento, o armazenamento e a recuperação, bem como, a distri-
buição efetiva da informação e ambas criam o conhecimento
na organização e capacitam a gestão no sentido de uma gestão
da informação integrada ao modelo de gestão procurando um
melhor desempenho organizacional.
A interdisciplinaridade entre a Ciência da Informação e a
Ciência da Administração tem a ‘informação’ como principal
elemento. Isso supõe definição de papéis, elaboração de estra-
tégias e de instrumentos de análise, configuração de ambien-
tes, entre outras vinculações, considerando sempre as especifi-
cidades de cada uma das ciências. Os atributos e propriedades
da informação, tais como relevância e propósito, são impor-
tantes tanto para a Ciência da Informação quanto para a Ciên-
| 35 |
Antonio Andrade
| 36 |
INTRODUÇÃO GERAL
| 37 |
CAPÍTULO 1 |
FUNDAMENTOS PARA A PESQUISA
| 39 |
Antonio Andrade
| 40 |
CAPÍTULO 1 | Fundamentos para A Pesquisa
| 41 |
Antonio Andrade
| 42 |
CAPÍTULO 1 | Fundamentos para A Pesquisa
| 43 |
Antonio Andrade
| 44 |
CAPÍTULO 1 | Fundamentos para A Pesquisa
| 45 |
Antonio Andrade
| 46 |
CAPÍTULO 1 | Fundamentos para A Pesquisa
| 47 |
Antonio Andrade
| 48 |
CAPÍTULO 1 | Fundamentos para A Pesquisa
| 49 |
Antonio Andrade
| 50 |
CAPÍTULO 1 | Fundamentos para A Pesquisa
| 51 |
Antonio Andrade
| 52 |
CAPÍTULO 2 |
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO: VISÃO GERAL
| 53 |
Antonio Andrade
| 54 |
CAPÍTULO 2 | ALINHAMENTO ESTRATÉGICO: VISÃO GERAL
| 55 |
Antonio Andrade
| 56 |
CAPÍTULO 2 | ALINHAMENTO ESTRATÉGICO: VISÃO GERAL
| 57 |
Antonio Andrade
| 58 |
CAPÍTULO 2 | ALINHAMENTO ESTRATÉGICO: VISÃO GERAL
| 59 |
Antonio Andrade
| 60 |
CAPÍTULO 2 | ALINHAMENTO ESTRATÉGICO: VISÃO GERAL
| 61 |
Antonio Andrade
| 62 |
CAPÍTULO 2 | ALINHAMENTO ESTRATÉGICO: VISÃO GERAL
| 63 |
CAPÍTULO 3 |
PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 65 |
Antonio Andrade
| 66 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 67 |
Antonio Andrade
| 68 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 69 |
Antonio Andrade
| 70 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 71 |
Antonio Andrade
| 72 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 73 |
Antonio Andrade
| 74 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 75 |
Antonio Andrade
| 76 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 77 |
Antonio Andrade
| 78 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 79 |
Antonio Andrade
| 80 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 81 |
Antonio Andrade
| 82 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 83 |
Antonio Andrade
| 84 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 85 |
Antonio Andrade
| 86 |
CAPÍTULO 3 | PROPÓSITO, PROCESSOS E PESSOAS
| 87 |
Antonio Andrade
| 88 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta primeira parte, procurou-se identificar como a Ad-
ministração e a Ciência da Informação se integram para gerar
condições para um melhor desempenho organizacional.
A informação tem sido considerada na atualidade como um
dos principais ativos das organizações. Pode-se observar que,
apesar disso, pouco destaque se dá à informação no que se re-
fere ao alinhamento estratégico. Pode-se dividir em três partes
essa abordagem.
Os primeiros autores que abordam o alinhamento estratégi-
co mais que não tratam da informação como elemento impor-
tante para a integração organizacional; os segundos autores que
abordam a informação em seus modelos como o caso de Kaplan
e Norton, o Modelo de Gerenciamento pelas Diretrizes (Hoshin
Kanry) e Macedo Soares, que apresentam formas de avaliar a
organização por meio de indicadores de desempenho. Por fim,
autores que, embora não tratem do alinhamento estratégico,
apresentam, direta ou indiretamente, a informação no contexto
de seus modelos sendo destacados Galbraith e Prusak e McGee.
| 89 |
Antonio Andrade
| 90 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
| 91 |
Antonio Andrade
| 92 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
| 93 |
SEGUNDA PARTE
Abordagem Prática
CAPÍTULO 1 |
METODOLOGIA DA PESQUISA
| 97 |
Antonio Andrade
| 98 |
CAPÍTULO 1 | METODOLOGIA DA PESQUISA
| 99 |
Antonio Andrade
| 100 |
CAPÍTULO 1 | METODOLOGIA DA PESQUISA
Alinhamento Estratégico
O alinhamento estratégico é a essência da Gestão Estratégi-
ca, pois é por meio dele que haverá consistência entre planos,
processos, ações e decisões para apoiar as estratégias, objeti-
vos e metas globais da organização. A fim de torná-lo eficaz,
faz-se necessário o entendimento das estratégias e metas, e a
utilização de indicadores e informações complementares para
possibilitar o planejamento, monitoramento, análise e melho-
ria nos setores de trabalho, nos principais processos e na orga-
nização como um todo e, nesse ponto a informação desempe-
nha um papel significativo (FPNQ, 2003).
Propósito
Propósito aqui vem representar o intento estratégico de
toda Organização para cumprir seus objetivos e cumprir sua
razão de ser. McGEE e PRUSAK (1994) acrescentam que racio-
cinar em termos de estratégia representa um problema que se
| 101 |
Antonio Andrade
Processo
Todo trabalho realizado em uma empresa faz parte de algum
processo. Não existe um produto ou serviço oferecido por uma
empresa sem um processo empresarial. Da mesma forma, não
faz sentido existir um processo empresarial que não ofereça
um produto ou um serviço. O processo é um fluxo de trabalho
– com entradas e saídas claramente definidas e tarefas discre-
tas, que seguem uma sequência e que dependem umas das
outras numa sucessão clara. As entradas podem ser materiais,
equipamentos e outros bens tangíveis, mas também podem
| 102 |
CAPÍTULO 1 | METODOLOGIA DA PESQUISA
| 103 |
Antonio Andrade
Pessoas
Um organismo humano inteligente, com a faculdade de
aprender, apreender ou compreender, é aquele que, receben-
do estímulos do meio, interpreta e analisa os estímulos recebi-
dos e elabora respostas às demandas e necessidades ou opor-
tunidades encontradas, onde a velocidade na forma cognitiva
adotada na elaboração e na geração da resposta se faz pre-
sente. Isso exige não só compreensão, raciocínio, criatividade e
rapidez na realização das funções cognitivas, mas também um
ambiente propício para a sua realização.
O aprendizado é fundamental para o crescimento, para a
busca do saber tanto individual quanto coletivo. A construção
e o compartilhamento da informação constituíram-se em uma
ação que deve ser constante. A constância do desenvolvimen-
to se dará através da aprendizagem, tornando-se a senha des-
se milênio.
| 104 |
CAPÍTULO 1 | METODOLOGIA DA PESQUISA
| 105 |
CAPÍTULO 2 |
ANÁLISE E DISCUSSÃO
2.1 - Introdução
Este capítulo apresenta a análise e principais resultados ob-
tidos na pesquisa realizada com o objetivo de avaliar a infor-
mação aplicada ao alinhamento estratégico das organizações.
A pesquisa visou descrever como os elementos propósito, pro-
cesso e pessoas em organizações receptoras, processadoras e
disseminadoras de informação no Brasil, no município do Rio
de Janeiro, e em Portugal, no conselho do Porto se integram
para alcançar, de forma harmônica, as estratégias estabeleci-
das para as Organizações. Para efeito dessa pesquisa, definiu-
-se como organizações receptoras, processadoras e dissemina-
doras de informação: as bibliotecas, os arquivos e os museus.
Nesse contexto, foram analisadas as entrevistas realizadas
nos meses de março a maio de 2014, no Brasil, com os partici-
pantes do Museu Histórico Nacional, do Arquivo Nacional e da
Biblioteca Nacional, e de marco a junho de 2015, em Portugal
no Museu Nacional Soares dos Reis e no Arquivo Geral e Arqui-
| 107 |
Antonio Andrade
| 108 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 109 |
Antonio Andrade
| 110 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 111 |
Antonio Andrade
| 112 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Propósito
É desenvolvido um planejamento estratégico para a organiza-
ção como um todo. Foi um trabalho que começou pela direção
há vinte anos, logo que assumiu o Museu Histórico Nacional. Para
que o corpo funcional do Museu entendesse o que a direção re-
cém-chegada queria implantar naquela ocasião, foram convida-
dos amigos pessoais que tinham empresas de treinamento que
realizaram uma série de programas de capacitação e palestras
envolvendo recursos humanos, estratégia dentre outros. Segun-
do a diretora do Museu Histórico Nacional, não adianta querer
fazer uma mudança se não houver aceitação dos colaboradores
com aquilo de novo que se quer implantar. Naquela ocasião era
algo de muito novo para eles, estavam-se quebrando paradig-
mas. Aos poucos, o Museu mudou a mentalidade e, hoje, a gran-
de parte dos funcionários já está saindo aposentada, e uma nova
equipe, aos poucos, está chegando e está entrando nesse ritmo.
Um exemplo que pode ser destacado foi o apresentado por
uma das entrevistadas quanto à percepção de futuro da Insti-
| 113 |
Antonio Andrade
| 114 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 115 |
Antonio Andrade
Processos
O Museu Histórico Nacional não adota a abordagem orien-
tada por processos. É orientado por tarefas e desenvolve pro-
jetos para cumprir sua missão institucional.
Os indicadores de desempenho estratégico, tático e opera-
cional são definidos para acompanhamento da Instituição e os
indicadores retroalimentam ações corretivas de forma siste-
mática. Contudo, nem sempre as informações são geradas e
| 116 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 117 |
Antonio Andrade
Pessoas
A participação dos colaboradores do processo de planeja-
mento estratégico é estimulada na Empresa nas reuniões sem-
pre realizadas em todas as instâncias. O que é, ainda, facilitado,
pelo contato direto entre a liderança e os colaboradores.
São dois os procedimentos de avaliação do pessoal no Mu-
seu. Um é a avaliação oficial do serviço público, muito super-
ficial. Outro é desenvolvido para a Instituição. O Museu tem
uma prática em que os funcionários destacados no período
são recompensados com uma portaria de elogio, publicada em
Diário Oficial e registrada na ficha funcional.
As pessoas participam do processo de inovação e são es-
timuladas para tal. Inclusive, o plano de capacitação e de de-
| 118 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 119 |
Antonio Andrade
Propósito
Existem três tipos de serviço desenvolvidos no Arquivo Nacio-
nal: o acervo e a conservação desse acervo; a disponibilização des-
se acervo para consulta, quer dizer, uma atividade interna no sen-
tido de disponibilizar, preservar, tratar para dar acesso; e uma de
assessoramento ao governo, a fim de orientar se um documento
pode ou não ser descartado. E, ainda, uma assessoria técnica para
instituições diversas, que presta orientação ou assistência técnica.
A Instituição desenvolve um Planejamento Estratégico, de-
corrente do aprimoramento do Plano Plurianual obrigatório,
que, de forma evolutiva, pretende-se desenvolver a sua inte-
gração ao Planejamento do Ministério da Justiça.
O planejamento institucional é discutido com as chefias das
áreas e desdobrado, cabendo a cada área desenvolver o seu
próprio e transformá-lo em plano de ação. Acrescente-se que
o planejamento é base do orçamento da Instituição e, por sua
vez, estimulado pelo orçamento para a realização de revisões
anuais de forma participativa, envolvendo todas as áreas.
O desdobramento das estratégias em planos de ação é de-
senvolvido para cada área, considerando o planejamento es-
tratégico. Contudo, as ações do Arquivo Nacional nem sempre
são baseadas em planos formais relacionados com o plano es-
tratégico. Existem questões políticas que devem ser considera-
das. Por várias vezes, surgem demandas específicas do governo
federal que exigem adaptações.
| 120 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 121 |
Antonio Andrade
Processos
O Arquivo Nacional tem as atividades definidas por área de
atuação, constantes em seu organograma e no Regimento In-
terno. A estrutura organizacional da Instituição é hierárquica.
Há dois anos, a Instituição começou a desenvolver o mapea-
mento dos processos, mas não teve seguimento. Não são mui-
tos os processos desenhados, mas é uma intenção promover a
abordagem por processos na Instituição. Pela inexistência do
mapeamento de processos, muitas vezes, a análise de eficiên-
cia e eliminação de gargalos existentes fica dificultada.
Não existem indicadores de desempenho estratégico, tático
e operacional para acompanhamento das ações desenvolvidas,
além das obrigatórias, que devem ser incluídas no Relatório de
Gestão. Internamente, em cada área, o acompanhamento é in-
formal. Acrescente-se que a Instituição faz reuniões de acom-
panhamento da implementação das estratégias e dos planos de
forma informal. São desenvolvidas algumas reuniões para acom-
panhamento, mas não na proporção que deveriam acontecer.
Dessa forma, pode-se afirmar que o Arquivo Nacional controla
os indicadores de desempenho disponíveis para retroalimentar
ações e a tomada de decisão. De forma geral, o que deve ser
analisado é se a meta foi atingida ou não e, nesse sentido, os
indicadores estão em consonância com os planos desenvolvidos.
As informações geradas são acompanhadas com dados his-
tóricos para a análise do desempenho da Empresa, contudo os
fluxos de informação não são, na maioria das vezes, desenvol-
vidos visando à eficiência na operação.
| 122 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 123 |
Antonio Andrade
deria ser melhor, mas parece que isso é uma realidade que
qualquer Instituição pública vive.
Pessoas
A Instituição estimula a participação dos colaboradores no
processo de planejamento estratégico, mas não garante que
ela ocorra efetivamente. Da mesma forma, a Instituição esti-
mula o contato direto entre a liderança e os colaboradores,
mas isso depende da chefia. Por outro lado, não há muito es-
tímulo à geração de ideias e inovação, sendo, talvez, o motivo
por que poucas pessoas se interessem em participar de pro-
cessos inovadores por iniciativa própria ou por determinação.
A avaliação dos profissionais é centrada nos resultados, na
conduta e no relacionamento, mas a avaliação não ocorre da
forma como deveria. Ela é, historicamente, caracterizada por
questões mais corporativas. Não se avalia de forma que preju-
dique o avaliado.
A Instituição possui um plano de capacitação e desenvol-
vimento, que vem sendo objeto de confronto entre os servi-
dores e a direção atualmente. Não existem grandes iniciativas
para a capacitação do servidor, principalmente, em nível mais
avançado de conhecimento como, por exemplo, mestrado e
doutorado. De maneira geral, há, também, dificuldade em im-
plementar o programa de capacitação para atendimento de
demanda do Arquivo Nacional.
A cultura organizacional não estimula a decisão dos colabo-
radores baseada na informação. O processo decisório é muito
| 124 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Propósito
Foi desenvolvido um planejamento estratégico na Biblioteca
Nacional em 2004, quando se procurava avaliar a nstituição e
seu rumo ao futuro. Esse plano começou a ser debatido, in-
ternamente, em alguns estágios e, depois, ocorreu a mudança
da gestão, muito recorrente na Administração Pública. A nova
administração da Biblioteca redefiniu o direcionamento para
uma nova visão técnica e política.
| 125 |
Antonio Andrade
| 126 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Processos
Junto ao planejamento estratégico, surge a necessidade de
se estudarem os processos, e a Biblioteca iniciou o mapea-
mento de alguns. Contudo, a abordagem por processos, ainda,
não é um modelo adotado na Instituição. O mapeamento de
processos foi desenvolvido há pouco tempo internamente. Foi
considerado um bom exercício e promoveu maior percepção
pelos colaboradores quanto à necessidade de integrar e gerar
conexões entre as várias áreas da Biblioteca. Mas, a constitui-
ção da Biblioteca, ainda, é por tarefas, e sua estrutura organi-
zacional, hierarquizada.
| 127 |
Antonio Andrade
| 128 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Pessoas
A participação dos colaboradores do processo de planejamen-
to estratégico depende das chefias, que devem ouvir seus cola-
boradores. Da mesma forma, o contato direto entre a liderança
e os colaboradores será facilitado dependendo das chefias.
| 129 |
Antonio Andrade
| 130 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Propósito
O planejamento estratégico está ligado a estratégia estabe-
lecida pela Direção de Patrimônio Cultural que é o organismo
de tutela do Museu. Os objetivos estratégicos do Museu Soa-
res dos Reis estão alinhados com os da Direção Geral do Patri-
mônio Cultural do governo português.
A Instituição não ouve seus clientes sistematicamente para
orientar suas estratégias e ações. A Direção Geral do Patrimô-
nio Cultural desenvolveu, durante o ano de 2015, uma pes-
quisa ao público que abrange todos os museus de Portugal. O
Museu Soares dos Reis, desde 2008 vem sendo desenvolvida
pesquisas setoriais, isto é, com escolas, com turistas e com o
público em geral.
| 131 |
Antonio Andrade
| 132 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 133 |
Antonio Andrade
Processos
A organização do Museu Soares dos Reis é hierárquica como
um todo. Em momentos específicos adota uma abordagem por
projetos (ad hoc). A estrutura é funcional, de forma geral.
Os indicadores de desempenho estratégico, tático e operacio-
nal não são definidos para acompanhamento da Instituição. Existe
um plano de atividades que é feito incluindo os indicadores e a
Instituição faz reuniões de acompanhamento da implementação
das estratégias, mas não de forma constante, tão organizada.
A Instituição não controla os indicadores de desempenho
para retroalimentar ações corretivas de forma sistemática e,
quando o faz, não existe um padrão definido para seu desen-
volvimento.
A tecnologia de informação tem sido utilizada para a melho-
ria do desempenho da Instituição, contudo existem dificuldades
nos meios técnicos que muitas vezes não se consegue trabalhar
de forma adequada. A centralização com a Direção Geral e gran-
de e o Museu a fazer parte da rede de informática concentrada
na Direção Geral como um todo. O Museu, dessa forma, está
ligado à rede, que em certas oportunidades não funciona, o que
prejudica o andamento dos trabalhos. Outro aspecto a consi-
derar refere-se à atualização do site que nem sempre acontece
criando dificuldade em apresentar o Museu pela web.
Apesar da contribuição do departamento de Informática,
ainda persistem ocorrências que geram atrasos para a solução
dos problemas relacionados, principalmente, com a necessida-
de de informação atualizada.
| 134 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Pessoas
A participação dos colaboradores do processo de planeja-
mento da organização não é sistemática. O contato direto en-
tre a liderança e os colaboradores é facilitado pelo mecanismo
| 135 |
Antonio Andrade
| 136 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Propósito
O Arquivo Geral não possui um planejamento estratégico. Há
um planejamento estratégico da Câmara, e depois cada direção
prepara o seu planejamento. As áreas participam do planeja-
mento da Câmara Municipal que se desdobra como um efeito
em cascata desde os níveis superiores até as gerências, incluindo
os responsáveis de setor, que também podem ser ouvidos.
O pessoal operacional não participa da elaboração do pla-
nejamento estratégico elaborado pela Câmara Municipal se
manifestando-se, apenas, no âmbito do Sistema de Gestão da
Qualidade. Portanto, há aqui diferentes níveis de ajustamento
no planejamento estratégico em função da hierarquia.
A Instituição ouve seus clientes para orientar suas estraté-
gias e ações de dois em dois anos e é específica quanto ao nível
de satisfação do cliente. Ele é aplicado pela Divisão de Gestão
da Qualidade, que é uma unidade orgânica na área de recursos
humanos da Câmara. Nem todos os serviços são pesquisados
e, além disso, a pesquisa não é específica por serviço. Após os
resultados é elaborado um relatório por unidade orgânica para
| 137 |
Antonio Andrade
| 138 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Processos
Os processos da Instituição são desenhados e claramente
definidos e documentados. No âmbito do Sistema de Gestão
da Qualidade, estão definidos os macroprocessos da Câmara
Municipal do Porto e para os serviços subordinados, dentre os
quais o Arquivo Geral.
O Sistema de Gestão da Qualidade está organizado em três
agrupamentos de processos: Clientes, Suporte e Gestão. O Ar-
quivo Geral está inserido no agrupamento de Clientes. Para o
Arquivo Geral é definido o processo “Gestão dos Arquivos Mu-
nicipais”, inserido no macroprocesso “Dinamização da cultura”.
O desdobramento pertinente à Dinamização da cultura é:
Gestão de Arquivos, que engloba o trabalho dos arquivos, quer
seja o geral ou histórico e o processo de Gestão das Bibliotecas
e de Museus. Apesar da abordagem por processos a estrutura
organizacional é baseada em setores de atividade dentro das
Divisões Municipais, ou seja, de forma hierárquica.
Os indicadores de desempenho estratégico, tático e opera-
cional são definidos para acompanhamento da Instituição. São
baseados levando em consideração o BSC, conforme mencio-
nado. Existem indicadores de produtividade que interessa a
um nível mais operacional, outros para os níveis de Gestão dos
| 139 |
Antonio Andrade
| 140 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Pessoas
O contato direto entre a liderança e os colaboradores é fa-
cilitado pelo mecanismo de comunicação interna do Arquivo
| 141 |
Antonio Andrade
| 142 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
Propósito
A Biblioteca Municipal do Porto é um serviço da Câmara Mu-
nicipal do Porto, assim como o Arquivo Geral e, portanto, subor-
dinada hierarquicamente a ela. Centenária é uma Biblioteca que
tem o propósito patrimonial de preservação para a memória fu-
tura, além de permitir a população em geral acessar o material,
| 143 |
Antonio Andrade
| 144 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 145 |
Antonio Andrade
| 146 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 147 |
Antonio Andrade
Processos
Os processos da Instituição são desenhados e são claramen-
te definidos, de forma a atenderem às estratégias e a permiti-
rem a informação fluir. É feito um esforço nesse sentido pela
gestão da qualidade. Todos os processos estão bem definidos,
as Bibliotecas possuem um portal onde todos têm acesso para
esclarecer os processos utilizados: enfim tudo isso está imple-
mentado. Existem manuais, documentações, fluxogramas e
essa informação está disponível para todos. A estrutura orga-
nizacional da Biblioteca Municipal é hierárquica.
Os indicadores de desempenho estratégico, tático e operacio-
nal são definidos para acompanhamento de forma precária pela
Instituição, ou seja, os indicadores não são devidamente analisa-
dos e definições não são extraídas com base neles. Os indicado-
res são divulgados e analisados semestralmente, mas, na maio-
ria das vezes, não são analisados e não é dado o passo seguinte
na adoção de medidas e ações resultantes dos indicadores.
A Instituição faz reuniões de acompanhamento da imple-
mentação das estratégias e dos planos de forma constante,
mas, conforme mencionado por uma das entrevistadas, “have-
ria margem para melhorar”.
| 148 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 149 |
Antonio Andrade
Pessoas
A participação dos colaboradores no planejamento organi-
zacional é estimulada na Instituição de forma a manifestarem
seus pontos de vista. Na Biblioteca Municipal, as pessoas, par-
ticipam, opinam, dão ideias e compartilham informações, po-
rém o processo é demorado e a informação pode se perder ao
longo da hierarquia.
O contato direto entre a liderança e os colaboradores é fa-
cilitado pelo mecanismo de comunicação interna da Instituição
sendo que na maior parte das vezes a comunicação é por e-mail
A avaliação dos profissionais é centrada nos resultados, nas
competências e atitudes, porém mais nos resultados.As pes-
soas participam no processo de inovação proporcionado pela
Sistema de Qualidade.
| 150 |
CAPÍTULO 2 | ANÁLISE E DISCUSSÃO
| 151 |
Antonio Andrade
| 152 |
CAPÍTULO 3 |
AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
O Propósito
O primeiro componente para a definição da existência do
alinhamento estratégico é o propósito. Nele, serão encontra-
dos os elementos que permitirão avaliar a existência de uma
formulação estratégica bem como os mecanismos que permiti-
rão à organização proceder à integração através do desdobra-
mento estratégico.
A classificação das formas com que os gestores pensam so-
bre a realização de suas intenções e ações estratégicas é racio-
nal, evolucionária e processual.
| 153 |
Antonio Andrade
| 154 |
CAPÍTULO 3 | AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
| 155 |
Antonio Andrade
| 156 |
CAPÍTULO 3 | AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
| 157 |
Antonio Andrade
| 158 |
CAPÍTULO 3 | AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
| 159 |
Antonio Andrade
| 160 |
CAPÍTULO 3 | AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
| 161 |
Antonio Andrade
As Pessoas
O terceiro e último componente para a definição da exis-
tência do alinhamento estratégico está relacionado às pessoas.
É nele em que serão encontrados os elementos que permiti-
rão avaliar a existência de uma capacitação apropriada para a
construção do alinhamento.
Apesar de as Instituições brasileiras e portuguesas, cada
uma a sua maneira, estimularem a participação dos colabora-
dores no planejamento, no quesito capacitação orientada para
a estratégia, todas apresentaram a mesma situação de inexis-
tência de um plano de capacitação que busque atender ao ali-
nhamento estratégico especificamente.
No caso específico das Instituições portuguesas ocorre que,
pela situação do país, restrições financeiras impossibilitam vá-
rios aspectos de desenvolvimento das instituições, como é o
caso dos processos de desenvolvimento e capacitação.
A área de Recursos Humanos da Câmara Municipal está
substituindo vários planos de formação de pessoas de exter-
nos para internos, com vista a atender às demandas e não es-
tar condicionada à inexistência de recursos para a capacitação
do pessoal. Da mesma forma, essa Instituição não tem con-
| 162 |
CAPÍTULO 3 | AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
| 163 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho procurou avaliar a informação aplicada ao ali-
nhamento estratégico das Organizações com ênfase na relação
entre o propósito, os processos e as pessoas em organizações
de captação, processamento e disseminação de informação.
Foram selecionadas a Biblioteca Nacional, o Museu Nacional e
o Arquivo Nacional para a pesquisa no Brasil e o Arquivo Geral
do Porto, Biblioteca Municipal do Porto e o Museu Soares dos
Reis em Portugal.
Ao longo do trabalho, procurou-se relacionar a dinâmica das
três Instituições com o alinhamento estratégico para efeito da
integração organizacional, tendo-se em vista a consecução de
seus objetivos estratégicos.
Como já destacado, o alinhamento estratégico é a essência
da Gestão Estratégica, pois, é por meio dele, que haverá con-
sistência entre planos, processos, ações e decisões para apoiar
as estratégias, objetivos e metas globais da organização. Para
que isso se realize, três elementos são considerados funda-
mentais: o propósito, os processos e as pessoas. O propósito,
| 165 |
Antonio Andrade
| 166 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
| 167 |
Antonio Andrade
| 168 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
| 169 |
Antonio Andrade
| 170 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
| 171 |
Antonio Andrade
| 172 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AFONSO, F. I. P. (2014). Avaliação de desempenho enquanto
ferramenta para prossecução da estratégia organizacional:
estudo sobre MCG. Lisboa: ISCTE – IUL. Dissertação de Mes-
trado. Disponível em: http:// hdl.handle.net/10071/6478. Aces-
so em 20/02/15.
| 173 |
Antonio Andrade
| 174 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
| 175 |
Antonio Andrade
| 176 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
| 177 |
Antonio Andrade
| 178 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
| 179 |
Antonio Andrade
| 180 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
| 181 |
Antonio Andrade
| 182 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
| 183 |
Antonio Andrade
| 184 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
| 185 |
ANEXO |
ROTEIRO DA ENTREVISTA
PROPÓSITO
1) É desenvolvido um planejamento estratégico para a orga-
nização como um todo?
| 187 |
Antonio Andrade
PROCESSOS
1) Os processos da Instituição são/estão desenhados e são,
claramente, definidos, de forma a atenderem às estraté-
gias e a permitirem a informação fluir?
2) O desenvolvimento da estrutura organizacional é funda-
mentado na abordagem e em equipes de processos?
3) Os indicadores de desempenho estratégico, tático e opera-
cional são definidos para acompanhamento da Instituição?
4) A Instituição faz reuniões de acompanhamento da imple-
mentação das estratégias e dos planos de forma constan-
te?
5) A Instituição controla os indicadores de desempenho para
retroalimentar ações corretivas de forma sistemática?
| 188 |
ANEXO | ROTEIRO DA ENTREVISTA
| 189 |
Antonio Andrade
PESSOAS
1) A participação dos colaboradores do processo de planeja-
mento estratégico é estimulada na Instituição?
2) O contato direto entre a liderança e os colaboradores é fa-
cilitado pelo mecanismo de comunicação interna da Insti-
tuição?
3) A avaliação dos profissionais é centrada nos resultados?
4) As pessoas participam no processo de inovação?
5) O plano de capacitação e desenvolvimento de colaborado-
res é alinhado com a estratégia da Instituição?
6) A cultura organizacional estimula a decisão dos colabora-
dores baseada na informação?
7) A cultura organizacional estimula as relações e troca de in-
formações constantemente?
8) A comunicação é transparente e proporciona clima de co-
laboração mútua?
9) Há uma definição clara de todas as funções, perfis, atribui-
ções, responsabilidades e autoridades dos colaboradores
da Instituição, em função dos processos?
10) Os processos de seleção e contratação identificam clara-
mente os requisitos para o bom desempenho?
| 190 |
ANOTAÇÃO
| 191 |
Antonio Andrade
| 192 |
ANOtação
| 193 |
Antonio Andrade
| 194 |
Se é sobre Administração, está nas
mídias do CRA-RJ. Siga-nos!