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Evolução histórica:
1 – Autotutela, sendo seguida da autocomposição, por fim, chega na arbitragem
(atuação de terceiros):
→ nesse sistema só tinha uma espécie de direito, sempre utilizando o uso da força,
necessário, então, outras formas de resolução de conflitos
2 – Processo judicial:
→ Estado estabelece aos seus particulares que as decisões sejam tomadas através de
regras, mantendo organização, caso não seja seguida, está sujeita a punição
(coação legal)
3 – MARC:
→ métodos alternativos de resolução de conflitos
→ evitar que aumente o número de demandas com relação ao judiciário
4– SMAJ:
→ sistemas multi portas de acesso à justiça
→ outros meios de solução, não limitando-se somente ao processo jurídico
→ o estado conduz os litigantes para a melhor solução do conflito, isto é, a melhor
porta
Princípios processuais:
1– Princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional:
→ art. 5, inciso 35, C.F e art. 3 do CPC
→ não podem ser postos limites desarrazoados a propositura da ação, não se
admitindo limites objetivos e subjetivos
→ seria o princípio de acesso à justiça, isto é, todo aquele que se sentir lesado, tem
direito a desfrutar de meios para resolução de processo, contando com a ajuda
do estado
2 – Princípio da efetividade do processo:
→ art. 5, C.F
→ o processo deve propiciar decisões justas, tempestivas e úteis ao jurisdicional,
assegurando-se concretamente os bens jurídicos devidos aqueles que tem razão
→ o judiciário deve ajudar na solução de controvérsias (problemas)
3 – Princípio do devido processo legal:
→ art. 5, inc. 54, C.F
→ possui uma dimensão substancial (princípios da razoabilidade e
proporcionalidade) e processual (qualquer interferência na esfera da liberdade ou
patrimônio do indivíduo deve necessariamente decorrer de decisão proferida em
um processo que tenha tramitado em conformidade com antecedente previsão
legal e em consonância com o conjunto de garantias constitucionais
fundamentais)
→ o indivíduo só será privado de seus direitos e liberdade, mediante processo legal,
exercido pelo judiciário, contando com defesa e acusação
4 – Princípio da isonomia:
→ art. 7, CPC
→ deve-se ter uma paridade as partes, a fim de manter equilíbrio, isto é, precisa ter
igualdade de tratamento, ouvindo aos dois lados
5 – Princípio da imparcialidade:
→ impedimento e suspeição – institutos processuais para afastar o juiz cuja
imparcialidade é questionada, seja por questão objetiva ou subjetiva
→ o juiz não está vinculado a nenhuma das partes, tampouco a nenhuma causa
política, sendo seu único compromisso a aplicação correta dos direitos
6 – Princípio do juiz natural:
→ art. 5, inc. 37 e 53, C.F
→ não pode haver tribunal de exceção (julgados por órgãos previamente
estabelecidos), nenhuma pessoa poderá ser processada/sentenciada senão pela
autoridade competente