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RESUMOS ILUSTRADOS
@MARCELOMAPAS
Olá, tudo bom?
Resumosmapasdireito
Marcelo.mapaseresumos@gmail.com
SUMÁRIO
Conceito e características ..............................................................................................................................................5
Sistemas Processaais I .....................................................................................................................................................6
Sistemas Processaais II ....................................................................................................................................................7
Interpretação da Lei Processual I ...................................................................................................................................8
Interpretação da Lei Processual II................................................................................................................................09
Interpretação da Lei Processual III...............................................................................................................................10
Aplicação da Lei Penal no Espaço I ..............................................................................................................................11
Aplicação da Lei Penal no Espaço II .............................................................................................................................12
Aplicação da Lei Penal no Espaço III ............................................................................................................................13
Aplicação da Lei Penal no Tempo I................................................................................................................................14
Aplicação da Lei Penal no Tempo II...............................................................................................................................15
Aplicação da Lei Penal no Tempo III..............................................................................................................................16
Aplicação da Lei Penal no Tempo IV.............................................................................................................................17
Aplicação da Lei Penal no Tempo V............................................................................................................................. 18
Aplicação da Lei Penal no Tempo VI.............................................................................................................................19
Fontes do Direito Processual Penal............................................................................................................................20
Princípios I ............................................................................................................................................................................21
Princípios II...........................................................................................................................................................................22
Princípios III..........................................................................................................................................................................23
Princípios IV..........................................................................................................................................................................24
Princípios V. .........................................................................................................................................................................25
Valor Probatório I................................................................................................................................................................26
Valor Probatório II ..............................................................................................................................................................27
Inquérito Policial - Conceito e Características .......................................................................................................28
Inquérito Policial - Instauração .....................................................................................................................................29
Inquérito Policial - Prazos ...............................................................................................................................................30
Inquérito Policial - Procedimentos ..............................................................................................................................31
Inquérito Policial - Arquivamento I................................................................................................................................32
Inquérito Policial - Arquivamento II...............................................................................................................................33
Inquérito Policial - Macete .............................................................................................................................................34
Inquérito Policia - Requisições - Autoridade Policial .............................................................................................35
Acordo de não Persecução Penal ................................................................................................................................36
Ministério Público .............................................................................................................................................................37
Ação Penal ...........................................................................................................................................................................38
Ação Penal Pública - Conceito e Características ...................................................................................................39
Ação Penal Pública - Prazos I..........................................................................................................................................40
Ação Penal Pública - Prazos II ........................................................................................................................................41
Ação Penal Pública - Condicionado à Representação ..........................................................................................42
Ação Penal Pública - Condicionado à Representação - Prazos .........................................................................43
Ação Penal Pública Incondicionada I............................................................................................................................44
Ação Penal Pública Incondicionada II...........................................................................................................................45
Ação de Iniciativa Privada ..............................................................................................................................................46
Ação de Iniciativa Privada - Princípios I ......................................................................................................................47
Ação de Iniciativa Privada - Princípios II ....................................................................................................................48
Prazo para queixa crime ..................................................................................................................................................49
Aditamento da queixa crime .........................................................................................................................................50
Princípios da Jurisdição ..................................................................................................................................................51
Competência (Relativa x Absoluta ) ...........................................................................................................................52
Competência - Justiça comum, Estadual e Federal .............................................................................................53
Competência - Prerrogativa de função .....................................................................................................................54
Competência por distribuição ......................................................................................................................................55
Competência - Continência ...........................................................................................................................................56
Teoria das Provas - Procedimento Judicial ..............................................................................................................57
Teoria das Provas - Obejto da Prova ...........................................................................................................................58
Teoria das Provas - Não precisa ser aprovados......................................................................................................59
SUMÁRIO
Teoria das Provas - Classificação das Provas ........................................................................................................60
Teoria das Provas - Contradita .....................................................................................................................................61
Prova Testemunnhal ........................................................................................................................................................62
Provas Ilegais .....................................................................................................................................................................63
Sujeitos Processuais .......................................................................................................................................................64
Juiz .........................................................................................................................................................................................65
Formas do Processo I ......................................................................................................................................................66
Formas do Processo II .....................................................................................................................................................67
Medidas Cautelares - Aplicação e Espécies ............................................................................................................68
Medidas Cautelares - Requisitoes ..............................................................................................................................69
Medidas Cautelares - Descumprimento da obrigação imposta .......................................................................70
Imunidades Prisionais ......................................................................................................................................................71
Prisões I ................................................................................................................................................................................72
Prisões II .............................................................................................................................................................................. 73
Prisões III...............................................................................................................................................................................74
Prisões em Flagrante I......................................................................................................................................................75
Prisões em Flagrante II.....................................................................................................................................................76
Prisões em Flagrante III....................................................................................................................................................77
Prisão Temporária .............................................................................................................................................................78
Mandado de Prisão ...........................................................................................................................................................79
Prisão Especial ...................................................................................................................................................................80
Interceptação Telefônicas I ..........................................................................................................................................81
Interceptação Telefônicas II..........................................................................................................................................82
Procedimentos e Classificações .................................................................................................................................83
Citações e Intimações ....................................................................................................................................................84
Citações ...............................................................................................................................................................................85
Apelação ...............................................................................................................................................................................86
Questões .............................................................................................................................................................................87
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
CONCEITO:
CARACTERÍSTICAS
5
SISTEMAS PROCESSUAIS
A Constituição de 1988 adota o Sistema acusatório,
bem como o Código de Processo Penal — agora,
expressamente, em razão da inclusão do art. 3º-A
promovida pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime).
SISTEMA ACUSATÓRIO:
6
SISTEMAS PROCESSUAIS
SISTEMA INQUISITIVO:
O procedimento é sigiloso;
Não existe a igualdade processual;
Admite a existência de provas ílicitas;
Existem características desse sistema no
inquérito policial brasileiro.
7
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL
PREVISÃO LEGAL:
INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: É um
método de interpretação.
O QUE É INTERPRETAR?
8
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL
INTERPRETAÇÃO QUANTO À ORIGEM:
9
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL
INTERPRETAÇÃO QUANTO AO RESULTADO:
10
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO
EXCEÇÕES
11
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO
EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS
PRERROGATIVAS
EXCEÇÕES CONSTITUCIONAIS
PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
MINISTROS DE ESTADO, Quando os crimes forem
ligados com os dos Presidente da República;
MINISTROS DO STF, Nos crimes de responsabilidade.
ATENÇÃO:
PROCESSOS DE COMPETÊNCIA
12
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
EXCEÇÕES E DE CHEFES DE GOVERNOS
ESTRANGEIROS
13
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO
Art. 2 - A lei processual penal aplica-se-á desde logo,
sem prejuízo da validade dos atos realizados sob
vigência da lei anterior. (Aplicação imediata).
14
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO
REGRA GERAL
EXCEÇÕES
A Lei de Introdução ao Código de Processo Penal
— Decreto-lei n.º 3.931/41 — traz algumas situações
específicas acerca da aplicação da norma processual
no tempo. Vejamos:
15
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO
EXCEÇÕES
16
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO
17
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO
NORMAS HETEROTÓPICAS
Isso quando há normas puramente penais dentro de
uma norma processual e quando há normas
puramente processuais dentro de uma norma penal.
OBSERVAÇÕES
18
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO
OBSERVAÇÕES
19
FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
Integração da lei;
Criar norma diante da lacuna legal;
APLICAÇÃO Analogia;
Pode ser usado:
- Direito penal;
- Direito processual penal.
INTERPRETAÇÃO
- Direito penal;
- Direito processual penal.
FORMAIS
IMEDIATAS MEDIATAS
Lei; Costumes;
Constituição Federal 1988; Princípios;
Tratados Int. de Dir. Humanos Doutrina;
(TIDH); Jurisprudências;
Tratados, convenções e regras Analogia.
de Direito internacional.
20
PRINCÍPIOS
PUBLICIDADE
Previsão legal: Art. 93, IX, CF/88,
art. 5º, LX, CF/88, art. 8º, 5,
CADH, art. 792, CPP.
Em regra os atos praticados
no âmbito do processo
penal são públicos.
22
PRINCÍPIOS
INTRANSCENDÊNCIA
Veda-se a instauração de processo penal senão
contra o responsável pela conduta criminosa.
AUTORIEDADE
Em regra, são as autoridades
públicas que dão impulso ao
processo penal.
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
Previsão legal: Art. 5º, LVII, CF/88.
Também chamado de não culpabilidade;
Direito do acusado de não ser declarado
culpado, senão após o trânsito em julgado
de sentença penal condenatória;
Excepcionalidade de prisões cautelares;
Ônus da prova, em regra, do acusado.
JUIZ NATURAL
Previsão legal: Art. 5º, XXXVII e LIII, CF/88;
Vedação dos tribunais de exceção;
Busca da imparcialidade do julgador.
23
PRINCÍPIOS
AMPLA DEFESA
Divide-se em autodefesa e
defesa técnica;
Visa garantir todos os
meios e recursos para uma
defesa adequada.
VEDAÇÃO DA DUPLA
PUNIÇÃO VEDAÇÃO DAS
PROVAS ILÍCITAS
Tem em vista impedir
que um indivíduo seja Provas ilícitas
responsabilizado devem ser retiradas
duplicamente pelo do processo.
mesmo fato.
PARIDADE DE ARMAS
24
PRINCÍPIOS
NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO
Nemo Tenetur Se Detegere
Ninguém será obrigado a produzir provas contra si.
Oficiosidade Contraditório
O poder público em Necessidade de ouvir a
regra, age de ofício e outra parte sobre
através de seus órgãos alegações realizadas.
oficiais.
PLENITUDE DE DEFESA
25
VALOR PROBATÓRIO
Persecução racional
O juiz pode dar o valor que bem lhe
aprouver às provas aproveitadas nos
autos, porém, deve sempre
demonstrar os motivos
(Fundamentação) que o levaram a
tomar a decisão.
Provas cautelares
As provas cautelares são
aquelas que, em face da
urgência, são realizadas antes
do momento adequado.
26
VALOR PROBATÓRIO
prova antecipada
É aquela que pode ser determinada
antes da ação penal, de ofício pelo
juiz, devido à urgência e relevância da
prova.
RELEVÂNCIA
Provas importantíssimas
para o processo penal.
27
INQUÉRITO POLICIAL
CONCEITO
Procedimento administrativo;
Conduzido pela polícia
judiciária;
Busca elucidar a prática da
infração penal e sua autoria.
CARACTERÍSTICAS
Natureza inquisitória;
Escrito;
Dispensável;
Indisponível;
Sigiloso;
Discricionário;
Administrativo;
Informativo;
Oficioso;
Oficialidade.
FASES
A persecução penal se desenvolve, originalmente em
duas fases:
Investigação preliminar;
Processo judicial.
28
INQUÉRITO POLICIAL
INSTAURAÇÃO
De ofício;
Por requisição de autoridades
públicas;
Por requerimento do ofendido;
Por denúncia de terceiros;
Não pode ser instaurado tendo
como base unicamente denúncia
anônima.
ANTECEDENTES
Atestado de antecedentes, a autoridade policial não
poderá mencionar quaisquer anotações referentes à
instauração de inquérito policial.
MINISTÉRIO PÚBLICO
A participação do MP nas
investigações não acarreta o
seu impedimento ou suspeição
para o OFERECIMENTO DA
DENÚNCIA.
29
INQUÉRITO POLICIAL
POLÍCIA LEGISLATIVA
PODE
Prender em flagrante;
Realizar inquérito.
PRAZOS
30
INQUÉRITO POLICIAL
Ministério público - Ação pública
DESTINATÁRIOS Ofendido - Ação privada.
AUTORIA
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
MATERIALIDADE
DISCRICIONÁRIO
Não há contraditório;
Não há ampla defesa.
ARQUIVAMENTO DO I.P
31
INQUÉRITO POLICIAL
ARQUIVAMENTO DO I.P
§ 1º Se a vítima, ou seu
representante legal, não
concordar com o arquivamento
do inquérito policial:
32
INQUÉRITO POLICIAL
ARQUIVAMENTO DO I.P
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em
detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do
arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela
chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.
PODE-SE DESARQUIVAR
A atribuição para desarquivar o Inquérito Policial é do
Ministério Público. Surgindo fatos novos, deve a
autoridade policial representar neste sentido, mostrando-lhe
que existem fatos novos que podem dar ensejo a nova
investigação. SÚMULA 524 STF
33
INQUÉRITO POLICIAL
discricionário
Dispensável objetiva buscar
de caráter Escrito
Materialidade
Inquisitivo
Indisponível Autoria
INÍCIO Sigiloso de ofício
Requisição
ação pública incondicionada
Requerimento
Flagrante
ação pública condicionada
Requisição Representação
Ação
Requerimento
34
INQUÉRITO POLICIAL
AS REQUISIÇÕES CONTERÃO:
35
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL
36
MINISTÉRIO PÚBLICO
Oferecer a denúncia;
SOBRE A DENÚNCIA Requerer arquivamento.
TITULARIDADE DA AÇÃO
Titular da ação privativa não
é o ministério público.
Impedimento ou
Suspeição da DENÚNCIA.
37
AÇÃO PENAL
Instrumental;
CARACTERÍSTICAS Direito autônomo;
Direito abstrato;
Direito subjetivo;
Direito público.
CONDIÇÕES DA AÇÃO
Interesse de agir;
Possibilidade jurídica do pedido;
Legitimidade da parte;
Justa causa;
38
AÇÃO PENAL PÚBLICA
a) obrigatoriedade;
PRINCÍPIOS: b) Indisponibilidade;
c) Oficialidade.
39
AÇÃO PENAL PÚBLICA:
PRAZO PARA O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA
I - requerer o arquivamento;
II - requisitar as diligências que
entender necessárias;
III - oferecer denúncia, arrolar
até 5 (cinco) testemunhas e
requerer as demais provas que
entender pertinentes.
40
AÇÃO PENAL PÚBLICA:
TITULARIDADE DA AÇÃO
PENAL PÚBLICA
O Ministério Público é titular
exclusivo da ação penal
pública, tanto na forma
incondicionada quanto na
condicionada. Art. 129, I, CF.
41
AÇÃO PENAL PÚBLICA:
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À
REPRESENTAÇÃO
É possível a retratação da
retratação da representação
infinitas vezes, desde que feita
dentro do prazo decadencial.
42
AÇÃO PENAL PÚBLICA
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À
REPRESENTAÇÃO
43
AÇÃO PENAL PÚBLICA
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
Quando a ação for pública condicionada ou movida
mediante queixa-crime, a lei expressamente demonstrará
qual será a forma utilizada.
EXEMPLO:
44
AÇÃO DE INICIATIVA PRIVADA
45
AÇÃO DE INICIATIVA PRIVADA
ATENÇÃO:
O maior de 18 (dezoito) anos não
necessita de curador para reger seus
direitos, posto que com a capacidade
plena ele exercerá de forma autônoma o
direito de propor queixa-crime, por meio
de advogado instituído.
Oportunidade:
O ofendido terá direito de escolher
entre processar ou não o autor de uma
infração penal, ainda que existam
provas suficientes para a condenação.
46
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA
Disponibilidade:
Uma vez intentada a queixa-crime, o
ofendido poderá desistir de
prosseguir no processo, por meio dos
institutos do perdão e da renúncia.
Indivisibilidade:
47
PRAZO PARA DA QUEIXA-CRIME
48
ADITAMENTO DA QUIEXA-CRIME
Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido,
poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos
os termos subsequentes do processo.
Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e
oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.
49
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
CARACTERÍSTICAS
SUBSTUTIVIDADE;
INÉRCIA;
IMUTABILIDADE;
50
COMPETÊNCIA
É o limite da jurisdição, ou seja, a lei traz limites à
atividade jurisdicional de uma autoridade jurídica,
determinando, assim, a competência do julgador até
onde o juiz pode falar do direito.
RELATIVA ABSOLUTA
Pode ser prorrogada; Jamais pode ser
logo sua inobservância prorrogada, acarretando,
gera nulidade relativa. pela sua inobservância,
nulidade absoluta.
(Art. 564, CPP). Pela
incompetência, suspeição
ESPÉCIES ou suborno do juiz.
EM RAZÃO DO LUGAR
REGRA: lugar da consumação (art. 79,
CPP), ou subsidiariamente, o local do
domicílio do réu (autor do crime) art.
72, CPP.
51
COMPETÊNCIA
EM RAZÃO DA MATÉRIA
Estabelecida em razão da
natureza do crime praticado.
(Trata-se de competência
absoluta, portanto não pode ser
alterada e nem prorrogada, sob
pena de gerar NULIDADE
ABSOLUTA).
JUSTIÇA COMUM
ESTADUAL
FEDERAL
Os crimes previstos na
constituição federal (Art.109).
52
COMPETÊNCIA
JUSTICA ESPECIAL
JUSTIÇA MILITAR
JUSTIÇA ELEITORAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
FOROS PRIVILÉGIADOS
53
COMPETÊNCIA
CONEXÃO
Ocorre quando duas ou mais
infrações praticadas se vinculam,
nexo, algo em comum que autoriza
reunir todos os crimes em um único
processo, para ficar mais fácil apurar
a verdade dos fatos.
54
COMPETÊNCIA
CONTINÊNCIA
A) Concurso de jurisdição:
ESPECIAL X COMUM = ESPECIAL.
B) JURI X OUTRO ÓRGÃO DE JURISDIÇÃO = JÚRI.
C) Concurso de jurisdição diversas categorias =
Prevalecerá a mais alta, de Maior Graduação.
D) Concurso de Crimes eleitoral x Justiça comum =
Justiça eleitoral por ser uma justiça especial.
55
TEORIA DAS PROVAS
PROCEDIMENTO JUDICIAL
É obrigatório a presença do
advogado, assegurado o
direito de entrevista prévia
e reservada com o mesmo.
QUALIFICAÇÃO DO ACUSADO
56
TEORIA DAS PROVAS
PROVA
produzido pelas partes ou mesmo pelo juiz.
OBJETO DA PROVA
Fatos que geram dúvidas
ao magistrado e
precisam ser
comprovaras.
REGRA
Sistema do livre convencimento
motivado. O juiz valora a prova
conforme a análise dos fatos.
EXCEÇÃO
Íntima convicção;
Prova pré-definida.
57
TEORIA DAS PROVAS
JUIZ (Direto).
DESTINATÁRIO AS PARTES (Indireto)
PROVA PERICIAL
58
TEORIA DAS PROVAS
SISTEMA DE VALORAÇÃO
Livre conhecimento motivado.
(REGRA GERAL).
Tarifário;
Intíma convicção.
BUSCA E APREENSÃO
Pessoal;
PROVA PERICIAL Domiciliar:
- Necessidade de mandado;
- NÃO poderão ser realizadas
no período entre as 21 horas e
às 05 horas.
- Rol de cabimento (CPP) é
exemplificativo.
59
TEORIA DAS PROVAS
CONTRADITA
Pessoas proibidas de depor: (Art. 298, CPP).
Pessoas que não podem depor:
ARGUIÇÃO DE DEFEITO
Indicação de suspeição: Juiz
não é obrigado a excluir a
testemunha.
Menor de 14 anos;
Doentes
PROVAe deficientes
PERICIAL mentais;
ascendentes ou descendentes;
cônjuge;
afins em linha reta;
irmãos;
pai e mãe;
filho adotivo do acusado.
60
PROVA TESTEMUNHAL
NÚMERO DE TESTEMUNHAS
Até 8 testemunhas
P. COMUM ORDINÁRIO (Art. 401 do CPP).
Até 5 testemunhas
PROCEDIMENTO SUMÁRIO (Art. 532 do CPP).
61
PROVAS ILEGAIS
ILÍCITAS ILEGÍTIMAS
62
SUJEITOS PROCESSUAIS
DIREITOS DO ACUSADO
Não produzir provas contra si;
sentenciado e julgado pela autoridade competente;
Ampla defesa e contraditório;
Entrevista prévia e reservada com o defensor.
DEFENSOR DO ACUSADO
Desempenha as funções do
MINISTÉRIO PÚBLICO estado-acusador.
Fiscal da lei;
atua Como: Autor da ação
Nos Crimes de ação penal pública.
63
JUIZ
Se a parte de forma
proposital, criar situação de
suspeição, ela não poderá ser
declarada. (Art. 256, CPP).
64
FORMAS DO PROCESSO
ESPECIAL SUMARISSÍMO
LUGAR
Via de regra, os atos processuais têm lugar na sede do
juízo, excluídos dos casos em que a lei ou sua própria
natureza exigirem a prática em local diverso.
65
FORMAS DO PROCESSO
ORDINÁRIOS OU
DILATÓRIAS
ACELERATÓRIOS
Falada ou
MODO QUANTO A LINGUAGEM Escrita
66
FORMAS DO PROCESSO
QUANTO A ATIVIDADE:
Processo inicia-se pelo impulso das
partes e desenvolve-se,
predominantemente, pelo impulso
social.
CONSUMATIVA
Validade exercida.
67
MEDIDAS CAUTELARES
NÃO PODE:
Inquérito policial;
Ação penal.
ESPÉCIES:
Prisões;
Medidas cautelares
diversas da prisão.
REQUISITOS
Trata-se o fumus boni júris pela Fumus boni júris;
plausibilidade do direito Periculum in mora;
substancial invocado por quem adequação.
pretende a segurança.
68
MEDIDAS CAUTELARES
DECRETAÇÃO
DEVE HAVER:
Necessidade para aplicação da
lei penal;
Adequação da medida á
gravidade do crime.
REVOGAÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO
69
MEDIDAS CAUTELARES
Descumprimento da obrigação
imposta:
Substituir medida;
Impor outra medida e cumulação;
Decretar prisão preventiva;
Não poder ser de ofício.
prisão preventiva
70
IMUNIDADES PRISIONAIS
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADVOGADOS
SENADORES E DEPUTADOS
IMUNIDADES PRISIONAIS FEDERAIS, ESTADUAIS OU
DISTRITAIS.
Não poderão ser presos,
somente em flagrante e em
crimes INAFIANÇÁVEIS.
71
PRISÕES
TEMPORÁRIA
Regida por lei específica;
Possui prazo certo previsto em lei;
Não pode ser decretada de ofício;
Apenas durante a fase de investigação.
FLAGRANTE
PREVENTIVA
FIANÇA
72
PRISÕES
Em flagrante;
Por ordem judicial - Escrita e fundamentada.
DIREITO DO PRESO
73
PRISÕES
Família;
Juiz;
Pessoa por esse indicada.
Só inadimplemento Voluntário e
PRISÃO CIVIL inescusável de obrigação alimentícia.
TRÂNSITO EM JULGADO
A prisão cautelar é
decretada em momento
anterior ao trânsito em
julgado.
74
PRISÕES EM FLAGRANTE
NÃO DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL
É a única no ordenamento
jurídico que não precisa de
autorização judicial.
Entendimento da
maioria da doutrina.
75
PRISÕES EM FLAGRANTE
OBRIGATÓRIO
Autoridades policiais e seus agentes. Os GUARDAS
MUNICIPAIS não possuem o dever de agir. Exceto se
estiver atingindo o interesse do município.
ESPERADO FORJADO
PRORROGADO
76
PRISÕES EM FLAGRANTE
PREPARADO/ PROVOCADO
É ilegal! Essa hipótese ocorrerá
quando uma pessoa induz ou instiga
outra pessoa a praticar um crime,
criando os meios para que o crime
não seja consumado. Configura crime
impossível - Súmula 145 do STF
Obter elementos de
informações;
Preservar a integridade
física do agente, uma
vez que evita a ação de
justiceiros e da
população comovida
com a ação criminosa.
77
PRISÃO TEMPORÁRIA
Decorrido o prazo, o preso deverá ser posto
imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido
decretada a sua prisão preventiva.
78
MANDADO DE PRISÃO
COMPETÊNCIA
IMPORTANTE
Será passado em duplicata (Cópia).
O mandado designará a pessoa que
tiver de ser presa por seu nome,
alcunha (apelido) ou sinais e
características.
VALOR
79
PRISÃO ESPECIAL
Os ministros de estado.
Os membros do parlamento nacional, do conselho de economia nacional
e das assembleias legislativas dos estados;
Os magistrados;
80
INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS
PROCEDIMENTO
Conduzidos pela autoridade policial;
Transcrição não precisa ser realizadas por peritos;
Gravação relevantes interagem o processo.
(Irrelevantes serão inutilizadas).
REQUERIMENTO
Durante inquérito policial: Delegado
e MP;
Durante o processo: MP apenas;
Pode ser decretado de ofício.
PRAZOS
81
INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
Realizada por terceiros
sem o conhecimento dos
interlocutores.
ESCUTA TELEFÔNICA
Realizada por terceiros
COM conhecimento de UM
dos interlocutores.
GRAVAÇÃO TELEFÔNICA
É a captura da comunicação
realizada diretamente por UM
dos interlocutores.
82
PROCEDIMENTOS, CLASSIFICAÇÕES
ORDINÁRIO
8 testemunhas;
Sentença oral ou escrita;
Alegações finais escritas ou orais;
audiência: 60 dias.
5 testemunhas;
SUMÁRIO Sentença oral;
Alegações finais orais;
audiência: 30 dias.
83
CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
CITAÇÃO
Citamento do réu a juízo, dando-lhe ciência do ajuizamento de ação.
É ato que completa a formação do processo.
INTIMAÇÃO
MODALIDADES DE CITAÇÃO
84
SENTENÇA
SENTENÇA ABSOLUTÓRIA
EFEITOS DA ABSOLUTÓRIA
85
APELAÇÃO
cabimento
Para atacar sentença definitiva - Condenação ou absolvição.
Decisão interlocutórias que não cabem RESE - Decisões proferidas
no bojo do procedimento do tribunal do júri.
86
PROCESSO PENAL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
87
PROCESSO PENAL
III- Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente
praticou a conduta em legítima defesa,estado de necessidade, estrito
cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito não será
possível conceder a Liberdade Provisória vinculada sem fiança.
A) As afirmativas II e III estão corretas;
B)As afirmativas II e III estão erradas;
C)As afirmativas I e III estão corretas;
D)As afirmativas I e II estão corretas.
88
PROCESSO PENAL
05) Quanto ao interrogatório, assinale a alternativa correta:
A) O silêncio do acusado no ato de interrogatório não pode prejudicar o
réu, porém, em decorrência do princípio da livre convicção do juiz, esse
poderá interpretar o silêncio em desfavor do mesmo na forma do artigo
198 do CPP.
B) Quando a ação penal imputa crime a mais de um acusado em
concurso, apesar da nova disposição do artigo 188 do CPP, não cabe ao
juiz, no ato do interrogatório de corréu, nomear defensor aos demais
corréus, se o defensor nomeado não estiver presente, ou os corréus
não possuírem defensor, já que o interrogatório é ato de defesa, não se
constituindo em meio idôneo para formular provas.
C) Quando a ação penal imputa crime a mais de um acusado em
concurso, em decorrência da nova disposição do artigo 188 do CPP,
deve o juiz, no ato do interrogatório de corréu, tomar o cuidado de
nomear defensor aos demais corréus,se o defensor nomeado não
estiver presente, ou os corréus não possuírem defensor, sob pena de
nulidade do ato por violação aos direitos constitucionais da ampla
defesa e do contraditório.
D) Em decorrência dos princípios da ampla defesa e do juiz natural, deve
o ato do interrogatório ser realizado perante o juiz que irá julgar a causa,
uma vez que dessa forma, possibilita-se ao acusado justificar a sua
conduta, ou defender-se, perante o magistrado que irá julgar o processo
crime.
06) Com relação às regras de provas do Código de Processo Penal,
pode-se afirmar:
A)na inquirição das testemunhas as perguntas das partes serão feitas
por intermédio do juiz.
B)se a infração deixar vestígios, a falta de exame de corpo de delito
poderá ser suprida pela confissão do acusado.
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C) a busca domiciliar, por ser medida de natureza cautelar, só se
justifica quando fundadas razões a autorizarem e, se realizada para
prender pessoas condenadas, poderá ser feita em qualquer momento.
D) o juiz poderá ordenar, somente quando iniciada a ação penal, a
produção antecipada de provas urgentes e relevantes.
E) adotou a teoria“dos frutos da árvore envenenada” e a teoria da
“fonte independente”.
07) Em se tratando da prova no processo penal, marque a opção
CORRETA.
A) Se o ofendido for intimado para prestar declarações e não
comparecer, ficará sujeito ao pagamento de multa.
B) Se o ofendido for intimado para prestar declarações poderá eximir-se
de faze-lo, desde que o queira, sem consequências nocivas para a sua
pessoa.
C) Se o ofendido for intimado para prestar declarações e não
comparecer, sem motivo justo,poderá ser conduzido coercitivamente.
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GABARITO
01 - C
02 - A
03 - A
04 - D
05 - C
06 - E
07 - C
08 - C
09 - C
10 - C
11 - A
12 - D
13 - B
14 - D
15 - C
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