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O material trata dos meios de resolução de conflitos, começando pela autotutela ou

autodefesa, que consiste em conseguir a satisfação de uma pretensão pela própria força,
sem a intervenção de um terceiro imparcial. No entanto, essa prática não é permitida pelo
direito, que proíbe a justiça com as próprias mãos.

A autocomposição, por sua vez, também não envolve terceiro imparcial e pode ser realizada
por meio de renúncia, submissão ou concessões recíprocas. Há diferença entre renúncia e
desistência, sendo que a primeira implica na extinção do processo com resolução de mérito,
enquanto a segunda não. As partes podem fazer acordo sem a intervenção de juiz ou
árbitro.

Na composição, há a participação de um terceiro imparcial, seja o juiz (jurisdição) ou o


árbitro (arbitragem). A arbitragem surgiu como meio de resolução de conflitos facultativo e
era realizada por pessoas de confiança de ambas as partes, que decidiam com base nos
costumes do grupo social. Com o tempo, a arbitragem se tornou obrigatória, mas
atualmente é facultativa e só pode ser usada para direitos disponíveis.

Por fim, o material aborda a jurisdição, que é o poder-dever do Estado de resolver conflitos.
A função do direito na sociedade é ordenadora, ou seja, coordenar os interesses que se
manifestam na vida social para compor os conflitos que atingem seus membros. O direito é
uma das formas do controle social, que é necessário para manter a sociedade em ordem.

Este é um texto introdutório sobre o direito e seu papel na sociedade. Ele destaca que as
regras e normas estabelecidas pelo direito têm como objetivo organizar a sociedade e impor
limites às condutas humanas. As normas jurídicas são obrigatórias e devem ser cumpridas
por todos. Se alguém violar uma norma, haverá sanções a serem aplicadas, como reparar
um dano causado a alguém. O direito é um sistema de restrições, mas também protege a
liberdade do homem, permitindo que ele realize determinadas ações. O texto apresenta os
princípios de viver honestamente, não prejudicar o outro e dar a cada um o que é seu, que
se complementam. Ele também destaca a importância da lei como meio pelo qual as
normas são manifestadas para o destinatário. Quando o direito objetivo é particularizado em
uma pessoa, como em uma decisão judicial, estamos diante do direito subjetivo dessa
pessoa. O texto também menciona que o processo é um ramo do direito que tem como
função básica a resolução de conflitos. Por fim, ele apresenta alguns exemplos de situações
conflituosas que podem requerer a intervenção do poder judiciário.

Este material apresenta uma introdução ao Direito Processual, que é o ramo do Direito que
busca solucionar conflitos por meio de procedimentos previstos em lei. Ele é caracterizado
como um ramo do Direito Público e possui autonomia em relação ao Direito Material,
embora sua finalidade seja dar efetividade a este último. O Direito Processual se divide em
dois ramos principais: o Direito Processual Civil e o Direito Processual Penal. Seu
desenvolvimento histórico é explicado a partir do processo romano, que passou por três
períodos (Legis actiones, formulário e cognitio extraordinária), além de ter sido influenciado
pelo processo bárbaro e pelo processo comum, surgido com a criação das universidades.
LIDE

A lide é um conceito jurídico que se refere a um conflito de interesses qualificado por uma
pretensão resistida. Isso significa que há uma divergência entre as partes envolvidas em
relação a um determinado assunto, e uma das partes busca uma solução para esse conflito
por meio de um processo judicial, apresentando uma pretensão que é resistida pela outra
parte. Portanto, a lide não é apenas um conflito de interesses ou uma pretensão resistida
isoladamente, mas sim a combinação desses dois elementos que caracteriza a existência
de um processo judicial.

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