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Processo Nº 0000000-00-2023.8.03.0001
2- PRELIMINAR
2.1- DA INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO
3- DO MÉRITO
3.1- DA DESCLASSIFICAÇÃO DO FURTO QUALIFICADO PARA
FURTO DE USO
O crime de furto deixa de ser punível em face do dolo
inexistente do agente. No caso em discussão, resta claro, mediante a
situação fática, que a intenção do denunciado não era de tornar sua a
coisa alheia móvel ou agregá-la ao seu patrimônio pessoal, e sim usá-
la.
Quanto ao furto de uso, segundo infere os tribunais e a doutrina,
os requisitos necessários para caracterizá-lo são: fazer uso
momentâneo da coisa e a devolução voluntária da res furtiva em sua
integralidade.
Nessa espécie de furto, admite-se a restituição imediata da coisa
após o uso momentâneo ao seu possuidor originário. Conforme
exposto, o objetivo do réu era apenas impressionar seus amigos em
uma balada, tanto que devolveu a coisa alheia móvel após o ato.
Nesse sentido:
4- DOS PEDIDOS
1- Que seja reconhecida a absolvição sumária do réu em face da
atipicidade da conduta decorrente do princípio da insignificância;