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1) A Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015, dispõe sobre a mediação entre particulares como
meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da
administração pública, considerando-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro
imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a
identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia.
BRASIL. Lei nº 13.140, de 26 de julho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares
como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da
administração pública; altera a Lei no 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto no 70.235, de
6 de março de 1972; e revoga o § 2o do art. 6o da Lei no 9.469, de 10 de julho de 1997.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm>.
Acesso em: 29 Jan. 2019.
I. O mediador fica impedido, pelo prazo de um ano, contado do término da última audiência
em que atuou, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes, sendo permitido,
entretanto, atuar como árbitro ou funcionar como testemunha em processos judiciais ou
arbitrais pertinentes a conflito em que tenha atuado como mediador.
II. Dentre os princípios que orientam a mediação estão, a boa-fé, a busca do consenso, a
autonomia da vontade das partes e a imparcialidade do mediador, podendo a mediação versar
sobre todo o conflito ou parte dele.
III. Na mediação, como na conciliação, o poder de decidir o conflito (por meio do acordo)
pertence exclusivamente às partes e não ao terceiro e tanto a mediação, como a conciliação,
poderão ser extraprocessuais ou endoprocessuais.
IV. Não é preciso ser servidor do Judiciário ou mesmo magistrado aposentado para atuar como
mediador judicial, onde, qualquer pessoa capaz, graduada há pelo menos dois anos em
qualquer curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação e que tenha sido capacitada
pode atuar como mediador extrajudicial.
Alternativas:
a) III e IV.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) I e IV.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acesso em: 29
Jan. 2019.
( ) Para que o juiz exerça o encargo de pacificação social o Estado estabelece obrigações para
as partes, consistente uma delas na formação dos autos do processo, ferramenta na qual são
expostos os fatos do litígio para apreciação e deliberação do julgador.
Alternativas:
a) V - V - F.
b) F - F - V.
c) V - F - V.
d) F - V - F.
e) F - V - V.
Alternativas:
4) Na primeira fase do direito processual, entendia-se o processo como simples meio para
realização dos direitos das partes. Não se analisava o direito processual como ciência
autônoma em relação ao direito vinculado no processo, fosse ele direito civil, penal etc., ou
seja, não era o direito processual dotado de independência em relação ao direito material
controvertido no processo. O direito processual era, portanto, um simples direito adjetivo
nesta fase denominada de fase sincrética.
TAVARES, Marcelo Moraes. Teoria Geral do Processo. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2019.
I – A segunda fase, sem dúvidas, foi um período de retrocesso científico, para o processo em
que a relação processual foi analisada como algo diferente do efetivo direito discutido pelas
partes
Alternativas:
a) I e II, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
5) Conforme precisa doutrina de José Miguel Garcia Medina (2015, p. 71), “passa-se a admitir
que a Constituição impera não apenas nas relações existentes entre cidadão e Estado, mas
também naquilo que antes se resolvia no ambiente privado, entre os cidadãos. A vida passa a
ser contemplada a partir dos olhos da Constituição. Fala-se em ‘constitucionalização’ do
direito”. Assim, “as normas dispostas na Constituição Federal constituem o ponto de partida
do trabalho do processualista” (2015, p. 80).
Alternativas:
a) Pode-se aferir que todas as normas jurídicas decorrem da Constituição, e todas elas devem
estar em conformidade com ela.
Com base no texto e de acordo com o instituto da jurisdição voluntária, analise as seguintes
afirmativas, sobre suas características:
Alternativas:
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
e) I e II.
Com base no texto e de acordo com o instituto da jurisdição, analise as seguintes afirmativas,
sobre os meios alternativos de resolução de conflitos:
Alternativas:
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
e) II e IV.
3) Os elementos da ação são: partes (quem pede e contra quem se pede a tutela jurisdicional);
pedido (pretensão do autor ao formular sua petição inicial) e causa de pedir (fundamentos de
fato e de direito indicados pelo autor como base da ação proposta). Importante analisar qual é
o momento previsto em lei para que se entenda por fixados tais elementos.
Qual é o momento em que o autor delimita sua ação, identificando-a de forma a diferenciá-la
de qualquer outra ação eventualmente proposta?
Alternativas:
a) Na petição inicial.
b) Na impugnação.
c) No recurso de apelação.
d) Na contestação.
4) MONNERAT conceitua que direito material pode ser definido como o conjunto de normas
que “criam, definem e regulam as relações jurídicas e as situações dos bens jurídicos”. Por sua
vez, o direito processual se ocupa de regular “a forma de se revolver a lide por meio da
atuação do poder jurisdiciona. Em nosso ordenamento encontramos cinco teorias que
pretendem investigar a natureza jurídica da ação.
MONNERAT, Fábio Victor da Fonte. Introdução ao estudo do direito processual civil. São Paulo,
Saraiva, 2015.
I. Na teoria imanentista o direito de ação é visto como autônomo, não se confundindo com o
direito material .
II. Na teoria concreta, entende que o direito de ação e o direito material são um só, sendo o
direito de ação o próprio direito material.
III. Na teoria abstrata, considera o direito de ação autônomo e independente do direito
material.
IV. Na teoria eclética é utilizada quando o autor tem direito a um julgamento de mérito,
podendo a sentença ser favorável ou não.
Alternativas:
COLUNA A
COLUNA B
1. Teoria Concreta
II. O principal avanço foi entender que o direito de ação é autônomo ao direito material. Trata-
se, portanto, do direito de um indivíduo contra o Estado, com o objetivo de obtenção de uma
sentença favorável.
2. Teoria Eclética
3. Teoria Abstrata
IV. Mantém os traços principais da teoria abstrata no sentido de que o direito de ação é
autônomo e independente. Não é, no entanto, incondicional e genérico, pois só existe quando
o autor tem direito a um julgamento.
V. Intermediaria entre a teoria abstrata pura e a eclética, segunda a qual o direito de ação
depende do grau de cognição do juiz. Se o juiz puder sumariamente (sem grandes ilações)
concluir pela inexistência de uma ou mais condições da ação, deve extinguir o processo sem
adentrar seu mérito, por carência de ação (=teoria eclética). Se o juiz necessitar de uma
cognição mais aprofundada, então não haverá extinção sem apreciação do mérito, e sim
sentença de improcedência do pedido do autor (=teoria pura).
5. Teoria da Asserção
Alternativas:
a) I - 2; II - 1; III - 3; IV - 5; V - 4.
b) I - 4; II - 1; III - 3; IV - 2; V - 5.
c) I - 2; II - 3; III - 5; IV - ;1 V - 4.
d) I - 4; II - 2; III - 1; IV - 3; V - 5.
e) I - 2; II - 3; III - 5; IV - 1; V - 4.
1) O processo é o instrumento de que se serve o Estado para, tanto no exercício da sua função
jurisdicional quanto fora dela, com a participação das partes e obedecendo ao procedimento
estabelecido na legislação específica, eliminar os conflitos de interesses, buscando solucioná-
los. Trata-se de um ato jurídico complexo resultante da operação de um núcleo de direitos
fundamentais (os princípios constitucionais do processo), sobre uma base procedimental,
tanto dentro quanto fora de jurisdição, não apenas com o objetivo de declarar os direitos, mas
principalmente com o objetivo de satisfazê-los no mundo dos fatos, na vida dos litigantes.
PORQUE
II. É por meio da distinção entre processo e procedimento que o operador do Direito diferencia
a Teoria do Processo da prática forense, ou seja, estar ciente de que o objeto de estudo é o
processo, e não o procedimento, significa pensar criativamente a disciplina, em vez de
simplesmente reproduzir a realidade prática a que se acostumou ou que já se experimentou
na profissão, já que o procedimento diz respeito à realidade corpórea da disciplina,
correspondendo a um dos elementos que compõem o Direito Processual.
Alternativas:
Alternativas:
II. O processo é o instrumento que possibilitará a formulação da regra jurídica para o caso
concreto, como consequência da dialética desenvolvida pelas partes e coordenada pelo juiz.
III. Para que o Estado possa efetivar a norma material desrespeitada, é necessária a existência
de um segundo nível de normas gerais estatais, que é denominado Direito Processual, é por
meio dele que o Estado atua seu direito material perante casos concretos.
Alternativas:
a) III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, apenas.
Alternativas:
b) ainda que o árbitro seja o juiz de fato e de direito na demanda, sua sentença deve ser
homologada pelo juiz togado.
c) qualquer cidadão(ã) capaz, que tenha confiança de ambas as partes, idôneo(a) e com
graduação superior, poderá exercer a função de árbitro.
d) a Administração Pública direta não poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos
relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
e) poderá o árbitro ou o tribunal arbitral, de ofício, tomar o depoimento das partes, ouvir
testemunhas e determinar a realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias.
1) As regras processuais devem estar de acordo com os princípios processuais. Fica claro,
portanto, que, quando se tratar de regra jurídica, o comando é dado pelo legislador com a
exata e precisa ordem do que deve ou não ser realizado, sem qualquer juízo de ponderação
possível por parte do destinatário da norma. Não obstante, é importante termos a
compreensão de que os princípios e regras jurídicas integram o direito processual.
Alternativas:
b) são comandos específicos, por meio dos quais o destinatário tem integral ciência,
exatamente, de como deverá proceder
d) são comandos mais genéricos, por meio dos quais o destinatário tem integral ciência,
exatamente, de como deverá proceder.
e) ambos são espécies do gênero norma jurídica, e integram o direito processual.
Alternativas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
3) Em virtude da amplitude do princípio do devido processo legal, pode-se afirmar que todos
os demais princípios processuais têm nele sua origem. Os princípios tais como contraditório e
ampla defesa; motivação das decisões judiciais; isonomia processual; juiz natural; dentre
outros. Todos, sem exceção, têm sua gênese, sua origem, sua fonte no princípio do devido
processo legal.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso:
( ) O princípio do devido processo legal atua também como uma prerrogativa ao poder
exercido pelo juiz, e essa mesma norma não serve, acima de tudo, para garantir a isonomia ou
igualdade processual.
( ) Assim, não haverá “paridade de armas” entre os jurisdicionados, para garantir que a
prestação jurisdicional seja harmoniosa, causando assim que se julgue de forma distinta
pessoas que estejam em situação diferentes.
( ) Tem-se, portanto, que qualquer restrição a direitos – seja à liberdade, seja em relação ao
patrimônio – somente será considerada legítima na hipótese de ter havido observância estrita
ao princípio do devido processo legal.
Alternativas:
a) V – V – F – F.
b) F – F – V – V.
c) V – F – V – F.
d) V – F – V – V.
e) V – V – V – F.
4) Pondera SCARPINELLA BUENO (2.017, pg. 38), que “ não basta, apenas, que o órgão
judiciário preexista ao fato a ser julgado. Isso, por si, pode não garantir a realização concreta
de todos os valores idealizados por aquele princípio. Também a pessoa natural que ocupa o
cargo de magistrado no órgão competente para julgamento deve ser imparcial. (...) isso
significa que o magistrado deve ser indiferente em relação ao litígio.” Dá-se, portanto, ao
processo o papel que efetivamente lhe cabe: de instrumento em prol da proteção do direito
material discutido no processo.
Alternativas:
b) o juiz, justamente por agir de forma imparcial, deverá tratar as partes com igualdade.
c) estabelece que no mesmo processo, cada parte deve ser tratada de forma diferente.
e) o juiz deverá tratar as partes de forma igualitária se lhe convir, podendo agir com
parcialidade, se preferir.
1) Um grupo de 15 pessoas resolve demandar em face da administração de um shopping
Center onde ocorreu assalto e saque generalizado a clientes e alguns lojistas. Todos se
reuniram e ouviram de um advogado que a demanda poderia ser proposta em conjunto para
dar maior celeridade ao processo. Proposta aceita, a petição inicial listou os 15 autores e
indicou como parte ré o shopping Center.
Alternativas:
a) vício formal.
b) vício material.
c) litisconsórcio.
d) ação de dano.
e) erro formal.
2) Tratando-se de uma prestação de serviço público, a atuação jurisdicional tem uma razão de
ser: atender às pretensões dos jurisdicionados. A atuação dos juízes, portanto, apenas se
justifica se for apta a efetivamente solucionar o conflito existente entre as partes.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso:
Alternativas:
a) V – F – V – V.
b) V – F – F – V.
c) F – V – V – F.
d) V – V – F – F.
e) V – F – V – F.
3) O Código de Processo Civil (BRASIL, 2015) no seu artigo 149 determina “são auxiliares da
Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização
judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o
administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o
distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.”
Dentro deste rol de funções, podemos destacar duas grandes modalidades: os auxiliares
serventuários (aqueles que ocupam cargos criados em lei, por exemplo, o escrivão de
secretaria) e
Alternativas:
a) os auxiliares eventuais (aqueles que não guardam vinculo de subordinação com o Poder
Judiciário, mas exercem suas funções dentro de determinados processos.
d) os auxiliares eventuais (aqueles que não guardam vinculo de subordinação com o Poder
Judiciário, mas exercem suas funções dentro de determinados processos, por exemplo o
Ministério Público.
e) os auxiliares eventuais (aqueles que não são concursados e devem estar cadastrados
previamente no Poder Judiciário, para exercerem suas funções dentro de determinados
processos.
4) O Juízo não pode e nem mesmo conseguiria atuar de forma solitária. Para bem prestar suas
atribuições ele depende do auxilio de inúmeros profissionais que o cercam, dentre eles o
oficial de justiça, que são os denominados auxiliares da justiça.
Com base no texto e de acordo com as incumbências do oficial de justiça, analise as seguintes
afirmativas:
I. Comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo.
II. Fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do
seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no
mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora.
III. Redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que
pertençam ao seu ofício.
Alternativas:
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
e) II e IV.
GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 14 ed. São Paulo: Rideel, 2011.
( ) Ubi societas ibi ius - não há sociedade sem direito, ou seja, o direito exerce função
ordenadora na sociedade, isto é, de coordenação dos interesses que se manifestam na vida
social, de modo a organizar a cooperação entre as pessoas e compor os conflitos que se
verificarem entre os seus membros.
( ) Na atualidade, existem duas formas de solução de conflitos, a autotutela e a
autocomposição.
( ) Jurisdição é o instrumento por meio do qual os órgãos jurisdicionais atuam para pacificar
as pessoas conflitantes, eliminando os conflitos e fazendo cumprir o preceito jurídico
pertinente a cada caso que lhes é apresentado em busca de solução.
Alternativas:
a) V – V – F – F.
b) F – V – F – F.
c) V – F – F – V.
d) V – V – F – V.
e) V – V – V – F.
I. No processo, a lide é resolvida por um terceiro sujeito, que é o juiz, que dele participa na
qualidade de órgão estatal, investido de jurisdição, imparcial e obrigatoriamente equidistante
dos interesses das partes.
PORQUE
II. O juiz não deve possuir interesse direto naquilo que constitui objeto da disputa judicial;
sendo o seu interesse, como órgão estatal, secundário, ou seja, o de aplicar o direito objetivo,
assegurando a cada um o que é seu, mediante a aplicação da lei, com justiça.
Alternativas:
3) Na história da humanidade vemos que o ser humano viveu e vive em grupos sociais. Esses
grupamentos são diferenciados entre si dependendo do povo, da época, do local e da cultura
que os compõem. No entanto, algo eles possuem em comum: a existência de regras sociais.
Sem a existência de normas mínimas de convivência, seria impossível a manutenção de
qualquer sociedade. A liberdade, em seu estado puro, é incompatível com a convivência
harmoniosa entre pessoas necessariamente diferentes.
II. Como etapa subsequente de evolução da solução de conflitos, tem-se a arbitragem, que
apresenta as seguintes principais características: existência de um terceiro para solucionar o
conflito e o terceiro deveria ser dotado de imparcialidade diante do conflito instaurado.
III. Com a separação de poderes, que é a base estruturante do Estado de Direito, passou-se a
atribuir uma função ao Poder Judiciário, no exercício do que se houve por bem denominar
jurisdição.
IV. Uma vez que esteja instaurado o conflito de interesses e não tenha sido possível uma
composição amigável entre as partes, uma autocomposição, caberá ao Poder Judiciário
solucionar o litígio, impondo às partes sua decisão.
Alternativas:
a) I e III.
b) I e II.
d) I, II e III, apenas.
e) I, III e IV.
4) O direito, enquanto reflexo da sociedade, justifica a sua existência a partir das formas com
que administra o conflito, tendo em vista que a presença deste é uma constante nas relações
humanas, ou seja, o direito existe para que possamos não apenas viver em sociedade, mas
especialmente conviver.
SPENGLER, Fabiana Marion. Da jurisdição à mediação: por uma outra cultura no tratamento
dos conflitos. Ijuí: Unijuí, 2010.
Alternativas:
a) V – V – F.
b) F – V – F.
c) V – F – F.
d) F – V – V.
e) F – F – V.
1) O princípio do devido processo legal atua também como uma limitação ao poder exercido
pelo juiz. Mas não é só. Essa mesma norma serve, acima de tudo, para garantir a isonomia ou
igualdade processual, no sentido de atender o princípio constitucional da isonomia. Assim,
deve haver “paridade de armas” entre os jurisdicionados, para garantir que a prestação
jurisdicional seja harmoniosa, evitando assim que não se julgue de forma distinta pessoas que
estejam em situação idêntica.
Alternativas:
b) No devido processo legal material, tem-se por objetivo impor restrições de caráter
procedimental para a atuação do Poder Público.
c) Estaremos falando de devido processo legal em sentido formal quando estão sob análise os
aspectos formais do processo: as garantias processuais previstas em lei.
d) O devido processo legal formal pretende-se barrar regramentos de caráter não razoável ou
arbitrário.
e) Estaremos falando de devido processo legal em sentido material quando estão sob análise
os aspectos formais do processo: as garantias processuais previstas em lei.
2) O artigo 2º do Novo Código de Processo Civil reza que “o processo começa por iniciativa das
partes e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei” (BRASIL,
2015).Basicamente, o referido artigo preceitua que a jurisdição não será exercida senão
mediante provocação das partes interessadas, o que deve ser realizado por meio do exercício
do direito de ação.
I – A atuação jurisdicional, portanto, é condicionada à atuação das partes, que devem retirar o
Poder Judiciário da inércia que lhe é peculiar.
Alternativas:
a) I e II, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
3) Em linhas gerais, pode-se afirmar, conforme doutrina de Fábio Victor da Fonte Monnerat
(2015, p. 27), que as disposições normativas que integram o Direito destinam-se a fixar,
genérica e abstratamente, “as normas de condutas a serem seguidas pelos indivíduos
integrantes de determinada sociedade, objetivando, com isso, esclarecer, nortear e orientar a
conduta destes sujeitos”.
TAVARES, Marcelo Moraes. Teoria Geral do Processo. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2019.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso:
( ) Os princípios têm por objetivo nortear o operador do direito em adotar uma diretriz de
interpretação e até mesmo de avaliação da validade de regras jurídicas
( ) Os princípios jurídicos são bases que o próprio sistema jurídico fornece aos intérpretes
quando da aplicação de qualquer norma.
( ) A norma jurídica é espécie do qual são gêneros os princípios jurídicos e as regras jurídicas.
( ) Princípios são comandos normativos do que deve ou não deve ser realizado, sem qualquer
juízo de ponderação por parte do destinatário da norma.
Alternativas:
a) V – V – F – F.
b) F – F – V – V.
c) V – F – V – F.
d) V – F – V – V.
e) V – V – V – F.
4) A Constituição Federal prevê, em seu artigo 5º, inciso LXXVIII, que, no âmbito judicial e
administrativo, são assegurados a todos a razoável duração do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação. Em nível infraconstitucional, o Novo Código de
Processo Civil é claro ao preceituar, em seu artigo 4º, que “As partes têm o direito de obter em
prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa” (BRASIL, 2015).
Alternativas:
a) A única situação colocada em lei que busca pressionar os juízes é a situação de critérios de
punição, condicionando o cumprimento dos prazos como condição para não receber
advertência.
e) Não se pode olvidar que o prazo razoável independe também da atuação dos litigantes e
advogados, pois é responsabilidade exclusiva do órgão jurisdicional composto pelos juízes e
assistentes.
1) Conforme afirma DINAMARCO (2.018, pg. 78), a jurisdição é a “função do Estado, destinada
à solução imperativa dos conflitos e exercida mediante a atuação da vontade do direito em
casos concretos.”
Tomando como referência as atividades das funções do poder do Estado, julgue as afirmativas
a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( ) A função do Estado no Brasil foi pensada como elemento essencial à crítica do sistema
capitalista vigente.
( ) A função do Estado no Brasil se constituiu como importante instrumento de disseminação
de conhecimento sobre a realidade da sociedade.
Alternativas:
a) V - V - F - V.
b) F - F - F - V.
c) V - V - V - V.
d) V - V - F - F.
e) V - F - F - V.
2) Não se pode excluir da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. Tem-se, portanto,
que a jurisdição é marcada pela inafastabilidade. Mais do que simplesmente permitir o acesso
de todos ao exercício da jurisdição, é importante ressaltar que a jurisdição deve ser prestada
de forma adequada, ou seja, deve-se sempre conferir instrumento processual suficiente para o
atingimento do direito perseguido. A jurisdição é igualmente dotada de “imperatividade”,
sendo que, uma vez reconhecido o direito, o Estado-juiz fará valer sua autoridade,
independentemente da anuência das partes litigantes. Ou seja, fará o Poder Judiciário valer
sua decisão, inclusive com a utilização dos denominados atos de império, adentrando, de
forma forçada, na esfera jurídica das partes.
Alternativas:
a) denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão
de mérito não mais sujeita a recurso.
b) o órgão jurisdicional não poderá atuar de ofício, ou seja, mediante impulso próprio.
d) a primeira corrente está com a razão, pois a arbitragem, de fato, é uma forma de jurisdição,
como reconhecido no ordenamento jurídico nacional.
e) entende que a função jurisdicional é monopólio do Estado, não podendo a arbitragem ser
considerada jurisdição.
3) A autotutela de direitos não é mais permitida, como regra, no ordenamento jurídico
brasileiro. Isto porque um terceiro imparcial substituirá a atuação das partes, visando à
solução do conflito. É assim que se pode dizer que uma primeira característica inerente à
jurisdição é a substitutividade, delegando-se, assim, a palavra final quanto ao litígio a terceiro
estranho à relação existente entre as partes.
Com relação das atividades das Funções de Poder, no que tange aos deveres do contador,
analise o excerto a seguir, completando suas lacunas.
A jurisdição é igualmente dotada de ____________, sendo que, uma vez reconhecido o direito,
o Estado-juiz fará valer sua autoridade, independentemente da anuência das partes litigantes.
Ou seja, fará o Poder ____________ valer sua decisão, inclusive com a utilização dos
denominados atos de império, adentrando, de forma forçada, na esfera ____________ das
partes.
Alternativas:
Alternativas:
a) contenciosa/imposição/impõe.
b) imposição/contenciosa/impõe.
c) impõe/imposição/contenciosa
d) contenciosa/impõe/imposição.
e) impõe/contenciosa/imposição.
1) A Função do Estado é algo que transforma e, portanto, é vista como uma ferramenta de
desenvolvimento da sociedade. Garantir o acesso a ela significa proporcionar a construção de
uma sociedade mais justa, com oportunidade de desenvolvimento para todos. O Estado
brasileiro, apesar do empenho que tem dedicado ao tema, ainda não consegue apresentar
todas as características necessárias para assumir totalmente esse papel e ampliar a igualdade
social.
DINAMARCO, Cândido Rangel; LOPES, Bruno Vasconcelos Carrilho. Teoria geral do novo
processo civil. São Paulo: Malheiros, p. 102-103, 2016.
II. O Estado deve promover políticas públicas direcionadas àqueles que não tem condições de
arcar com as despesas do processo.
III. A construção de uma sociedade mais justa é um dos objetivos da República Federativa do
Brasil, conforme artigo 3º da Constituição Federal.
IV. Cabe ao Estado a segregação dos indivíduos, de modo a intensificar a desigualdade social.
Alternativas:
a) I, II e V, apenas.
b) IV e V, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III, apenas.
2) "A Jurisdição nasce como ciência ao mesmo tempo que a vida em sociedade começa a se
organizar de uma nova forma. Neste novo modo de organizar a vida, observa-se uma profunda
transformação nas relações de trabalho, marcada agora por uma relação contratual de
trabalho, concomitante à crença na ideia de progresso. A sociologia contribui para a Jurisdição
e firma-se como uma tentativa de compreensão de situações novas, criadas pela então
nascente sociedade capitalista".
Alternativas:
c) É uma ciência que busca sua afirmação no contexto brasileiro, pois é necessária a produção
científica tanto para o fortalecimento da área como para sua profissionalização.
d) É uma ciência que empreende esforços para compreender a vida social, econômica e
política, com base em métodos pouco refinados de pesquisa e coleta de dados na atualidade,
em países como o Brasil.
e) É uma ciência social cuja crença se baseia na ideia de progresso referida no texto
apresentado e tem como base a existência de uma corrente de pensamento social
denominada marxismo.
3) A jurisdição é, por fim, "inerte". Ou seja, para que haja prestação jurisdicional, deverá o
respectivo órgão ser provocado pela parte interessada. Assim, o órgão jurisdicional não poderá
atuar de ofício, ou seja, mediante impulso próprio. É neste sentido que o Código de Processo
Civil (BRASIL, 2.015) preceitua que "O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve
por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei."
Com relação as atividades e funções do Poder, analise o excerto a seguir, completando suas
lacunas.
Assim, de forma conclusiva e lançando mão das características inerentes à jurisdição, Didier Jr
(2015, p. 153) apresenta a seguinte conceituação de ____________, como sendo "a função
atribuída a terceiro imparcial (a) de realizar o ____________ de modo imperativo (b) e criativo
(reconstrutivo) (c), reconhecendo/efetivando/protegendo situações ____________ (d)
concretamente deduzidas (e), em decisão insuscetível de controle externo (f) e com aptidão
para tornar-se indiscutível (g).
Alternativas:
TAVARES, Marcelo Moraes. Teoria Geral do Processo. Editora e Distribuidora Educacional S.A.,
2019.
PORQUE
II. As regras de competência do órgão jurisdicional não precisam ser observadas no momento
da distribuição da ação.
Alternativas:
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso:
a) V – F – V – V.
b) V – F – F – V.
c) F – V – V – F.
d) V – V – F – F.
e) V – F – V – F.
2) As partes deverão expor nos autos do processo os fatos de acordo com seu ponto de vista e
com os argumentos jurídicos que melhor se adequarem ao seu interesse.
Com relação aos sujeitos do processo, analise o excerto a seguir, completando suas lacunas.
Alternativas:
a) juiz/réu/ autor.
c) autor/juiz/réu.
e) juiz/autor/réu.
Alternativas:
a) O Poder Judiciário estrutura-se de acordo com a respectiva esfera: esfera federal, estadual
ou municipal. Assim, ocorre divisão dos órgãos do Poder Judiciário em Tribunais Regionais
Federais e Juízes Federais e Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
b) Havendo entendimentos divergentes quanto à aplicação da Carta Magna brasileira, o
Supremo Tribunal Federal poderá ser chamado para ser provocado a decidir, unificando,
assim, os posicionamentos existentes sobre a matéria.
d) O Superior Tribunal de Justiça é o órgão máximo no que diz respeito à interpretação das leis
infraconstitucionais, ou seja, aquelas normas hierarquicamente superiores à Constituição
Federal.
e) O Código de Processo Civil prevê alguns órgãos que têm sua estrutura traçada para atender
determinadas matérias específicas, as quais têm peculiaridades que foram levadas em
consideração pelo Poder Constituinte no momento da estruturação do Poder Judiciário.
Alternativas:
a) litisconsórcio/homogênea/diferente.
b) diferente/distinto/homogênea.
c) litisconsórcio/diferente/homogênea.
d) diferente/homogênea/distinto.
e) litisconsórcio/igualitária/homogênea.