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ADR (Alternative Dispute Resolution) são os “meios alternativos de resolução de conflitos” fora do Poder
Estatal, mas também são denominados “meios alternativos de resolução de controvérsias” (MASCs) ou
“meios extrajudiciais de resolução de controvérsias” (MESCs).
Os métodos mais adequados de resolução de conflitos podem ser utilizados a qualquer tempo, dependem
basicamente da vontade das partes.
A diferentes métodos que compõem o conceito ADR para melhor compreensão, mas devemos observar que
existem inúmeros outros não listados. Alguns exemplos apresentados são a negociação, a mediação, a
conciliação e a arbitragem.
Negociação
Comunicação preparada e estruturada voltada à persuasão diretamente entre as partes. “A negociação é uma
atividade cotidiana imprescindível”, pois negociamos o tempo todo em nossas relações sociais. Pode ser
realizada pela própria parte ou mediante a utilização de um facilitador, negociador, que irá auxiliar as partes
a focarem em interesses e não em posições, separar pessoas dos problemas, verifica a melhor alternativa a
um acordo negociado, verifica a zona de possível acordo, dentre outras técnicas.
Mediação
Método autocompositivo das partes, onde estas são as protagonistas da solução, auxiliadas por um terceiro
mediador, facilitador da comunicação entre elas, independente e imparcial, que não julga, não dá conselhos,
mas utiliza técnicas para que as partes sejam estimuladas a trazer soluções criativas para que estas
solucionem o conflito.
Baseada nos princípios de imparcialidade do mediador; isonomia entre as partes (todos tratados com
igualdade), oralidade, informalidade (mas com organização dos trabalhos), autonomia da vontade, busca do
consenso, confidencialidade e boa-fé.
Método não impositivo e ideal para relações mais duradouras e de quebra de confiança, como por exemplo,
disputas com fornecedores, relações no âmbito de seguros, da saúde, educação, condomínio, familiares,
disputas entre sociedades, disputas onde se deseja manter parceiros comerciais, dentre outros exemplos.
Pode tratar de direitos disponíveis e indisponíveis que admitam transação e é regulada no Brasil pela Lei
13140/95 e Novo Código de Processo Civil, especialmente nos artigos 165 a 172 do NCPC.
Conciliação
Método autocompositivo das partes, ideal para situações passageiras e de valor não muito expressivo. O
terceiro facilitador, conciliador, pode sugerir soluções criativas para as partes e auxiliar na negociação. É um
método não impositivo. Pode tratar de direitos disponíveis e indisponíveis que admitam transação.
Regulada pela Lei 13140/95 e Novo Código de Processo Civil, especialmente nos artigos 165 a 172 do
NCPC.
Arbitragem
Método adversarial de resolução de conflito, alternativo ao judiciário, onde há delegação de jurisdição, pois
as partes com base em sua vontade transferem a jurisdição à terceiros, árbitros imparciais e independentes,
nos termos da Lei 9307/96, que vão julgar a questão.
A arbitragem só pode tratar de direitos disponíveis. A solução é impositiva, a sentença do árbitro equivale a
sentença judicial proferida no juízo estatal, só que definitiva, pois não cabe recurso.
Por isto se diz que é importante escolher muito bem os árbitros e que estes devem ser especialistas no direito
material a ser apreciado. Já que os árbitros são especialistas na matéria em julgamento e escolhidos pelas
partes, a arbitragem é muito mais célere e especializada, com redução de tempo e custos.
Os benefícios do uso de ADR