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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NO
PROCESSO DO TRABALHO
PUC/São Paulo
2009
ANA SOFIA GODINHO VASCONCELOS
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NO
PROCESSO DO TRABALHO
PUC/São Paulo
2009
Dedico este trabalho à minha mãe,
exemplo de persistência e força, a quem
sempre dispensarei todo o meu amor e
abnegação.
Agradeço a Deus, aos meus professores
de toda a vida e a todos aqueles que de
alguma forma contribuíram para a
realização deste trabalho.
RESUMO
45/2004.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................... 1
3.1.Classificação.................................................................................. 10
5. ASSISTÊNCIA............................................................................... 19
6. OPOSIÇÃO ....................................................................................37
7.1. Procedimento....................................................................... 57
8. DENUNCIAÇÃO À LIDE............................................................... 66
9. CHAMAMENTO AO PROCESSO.................................................. 99
1. INTRODUÇÃO
Constitucional 45/2004.
presente estudo.
parte, mas é assente no sentido de que se trata de sujeito do processo, tal qual o
juiz.
2
Em suma, são partes autor e réu, sendo que o autor é aquele que
deduz uma pretensão em juízo e réu é aquele contra quem é deduzida tal
pretensão.
posição de autor ou de réu pela sucessão, que por sua vez pode ocorrer pelo
falecimento de uma das partes ou pela sucessão entre vivos; d) pela intervenção
1
CARNEIRO, Athos Gusmão, Intervenção de Terceiros, 18ª ed. Editora Saraiva, 2009, p. 6
3
ulterior.
um réu.
Civil. A crítica que a doutrina faz em relação à redação do referido artigo é pelo
fato de que o litisconsórcio necessário foi definido como unitário, sendo que
4
litisconsortes. Todavia, o raciocínio inverso pode ser empregado, uma vez que
vontade das partes, sendo que está descrito no artigo 46 do Código de Processo
Civil.
Neste ponto vale citar que o artigo 509 do Código de Processo Civil
3. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
2
LEITE, Carlos Henrique Bezerra, Curso de Direito Processual do Trabalho, 6ª ed., Editora LTr, 2008, p. 433
6
trabalhista.”3
3
NASCIMENTO, Amauri Mascaro, Curso de Direito Processual do Trabalho, 23ª ed., Editora Saraiva, 2008, p.
453
4
Op. cit. p. 70
5
Op. Cit. 70
7
terceiro, pode ocorrer que este auxilie uma parte em juízo, buscando, assim,
defesa de uma das partes, mas afastá-la do processo para alcançar direito
6
USTÁRROZ, Daniel, A Intervenção de Terceiros no Processo Civil Brasileiro, Editora Livraria do Advogado,
2004, p. 29
7
Op. cit. p. 29
8
de intervenção de terceiro.8
Tal instituto não será objeto do trabalho, uma vez que a proposta do
Processo Civil.
8
GRECO FILHO, Vicente, Direito Processual Brasileiro, 12ª ed., Editora Saraiva, v.1, p. 118
9
no rito sumário (nas causas em que o valor não extrapole dois salários mínimos)
9
Op. cit. p. 462
10
3.1. Classificação
espontâneas ou provocadas.
autoria;
10
THEODORO JUNIOR, Humberto, Curso de Direito Processual Civil, 49ª edição, 2008, v.1, p. 120
11
Op. cit. p. 86
12
comum.”13
em litígio (relação de trabalho) e não pela qualidade das partes, pelo que
13
Op. cit. p. 454
14
MORGERO, Samuel Angelini, Intervenção de Terceiros no Processo do Trabalho, 2006, p. 141
14
que preconizava:
julgar:
15
empregadores;
à sua jurisdição;
partes litigantes.
de Processo Civil:
entender não resta dúvida de que tal intervenção deve ser plenamente admitida.
18
natureza, bem como dar efetividade ao processo, nos exatos termos do artigo
dignidade da Justiça;
5. ASSISTÊNCIA
terceiro integra o pólo passivo da ação por iniciativa própria, sem ser chamado
pedido algum em prol de direito seu. Torna-se sujeito do processo, mas não
15
Op. cit. p. 74
20
a quem assiste.”16
a rigor, não se torna parte do processo, pois não formula pedido algum,
combater a simulação.
litisconsorcial.
16
Op. cit. p. 184
17
Op. cit. p. 189
21
CDC.”19
beneficiarão os outros.
18
Op. cit. p. 198
19
Op. cit. p. 435
23
adversário do assistido.
no art. 51.
recorrer.”20
20
Op. cit. p. 200
24
defesa do assistido, exercita a defesa de seu direito, uma vez que possui relação
às partes, haja vista que desde o início poderia atuar como litisconsorte
facultativo.
parte assistida.”21
21
Op.cit. p. 435
25
Em posição que nos parece ser mais acertada, Vicente Greco Filho
verdadeira ação, paralela a uma das partes e contra a outra. Neste caso, não
surgirão questões outras que não eram objeto da demanda primitiva, até mesmo
pelo fato de que caso o assistente desista, transija ou reconheça o pedido, pode o
22
Op. cit. p. 129
26
Processo Civil.
Processo Civil.
facultado que prossiga na defesa de seus direitos até a final decisão, uma vez
adversário do assistido;”23
5.1. Procedimento
23
Op. cit. p. 80
28
poderá versar sobre a ausência de interesse jurídico do assistente, sendo que até
autos juntamente como pedido de assistência e deverá ser apensada aos autos
24
Op. cit. p. 86
25
Op. cit. p. 86
30
Súmula Nº 82 ASSISTÊNCIA
o meramente econômico.
dissídios individuais.
forma, essa pessoa viria como assistente, porque tem interesse não só
26
MENEZES, Cláudio Armando Couce de, Direito Processual do Trabalho, Editora LTr, 1996, p. 28
27
Op. cit. p. 30
31
“in verbis”:
seus empregados.
28
Op. cit. p. 82
29
Op. cit. p. 83
32
ainda que haja pactuação contratual acerca da venda da empresa entre sucessor e
sucedido, tal avença, não afasta a aplicação da lei, sendo cediço que o sucedido
época de sua atuação, caso o sucessor não o faça. O contrato não se sobrepõe à
lei, daí porque entendemos que o sucedido pode atuar como assistente
adversário do sucedido.
controvérsia.
demais representados.
da defesa.
Trabalho:
primeiro.
efeitos da coisa julgada, justamente pelo fato de que teve amplas possibilidades
possuir uma relação jurídica direta com o adversário do assistido, não se sujeita
aos efeitos da coisa julgada, ainda que tais efeitos lhe afetem por via reflexa.
valeu.
julgada, ao passo que o assistente simples não se sujeita aos mesmos efeitos, não
referido artigo.
37
6. OPOSIÇÃO
propositura de ação por terceiro, com a finalidade de obter para si, o objeto da
declarado titular do direito discutido entre as partes, razão pela qual é dito que a
dias.
oponente somente pode ser tido como terceiro, enquanto ausente da relação
32
Op. cit. p. 62
39
instrução e julgamento.
Não visa à exclusão do direito sobre o qual controvertem autor e réu, mas
sobre o direito real ou pessoal afirmado pelo autor inicial e pelo oponente e,
33
Op. cit. p. 71
40
próprio art. 56 do CPC determina que a oposição só pode ser oferecida até
processos incidentes, instaurados por meio de ação (com petição inicial, por
força do art. 57 e 1.050 do CPC), que fará nascer uma nova relação jurídica
34
Op. cit. p. 122
35
Op. cit. p. 33
41
execução.
36
Op. cit. p. 438
42
6.1 Procedimento
intervenção de terceiros é uma verdadeira ação, razão pela qual se sujeita aos
Processo Civil.
Processo Civil.
43
será competente o juiz perante o qual tramita a causa principal, nos termos do
artigo 109 do Código de Processo Civil, o que não obsta à parte exercer sua
Celso Barbi.37
de Processo Civil, os opostos têm o prazo de 15 dias para contestar, sendo que
da ação de oposição.
Athos de Gusmão Carneiro, que menciona que caso a oposição seja ofertada
intervenção de terceiro, sendo que embora seja distribuída por dependência, será
37
Op. cit. p. 123
38
Op. cit. 92
44
máximo de 90 dias.
processuais.”39
controvertida na doutrina.
Wagner D. Giglio e Eduardo Gabriel Saad; destaca que Ives Gandra da Silva
Martins Filho, sustenta que se trata de uma hipótese teórica; que são contrários
39
Op. cit. p. 96
40
Op. cit. p. 89
46
ação autônoma que tem como rés as partes do processo originário, ou seja o
nutrimos pelo referido jurista, parece-nos que não há razão para admitir a
empregador;
41
Op. cit. p. 90
47
não o seria, pois que consistiria em litígio entre dois empregados, duas
manifestadas.”43
em razão da matéria.
tendo por objeto, justamente o trabalho. Trata-se de gênero, que tem como
redação em vigor.”44
certo direito em face do empregador, por exemplo, prêmio por ter sido o
melhor vendedor ou por ter criado uma invenção, caso outro trabalhador
aplicável.”45
comum.
44
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa, Intervenção de terceiros, litisconsórcio e integração à lide no processo do
trabalho, Editora Método, 2008, p. 40
45
Op. cit. p. 41
49
Contudo, não nos parece a melhor saída, vista que aplicação parcial
pela empresa para devolução de mostruário, sendo que outro empregado que se
46
Op. cit. p. 457
50
demais, salvo melhor juízo; pelo mesmo fundamento não seria possível
do Trabalho, tendo em vista que a oposição não deixa de ser uma ação que
poderia ser proposta como ação autônoma. Nesse caso, a segunda ação seria
do trabalho pelo fato de que poderia resultar no conflito entre dois empregados,
assevera o citado autor: “Entendemos que essa objeção conflita com o texto
47
Op. cit. p. 91
48
Op. cit. p. 92
51
dois empregadores e entre duas pessoas jurídicas; segundo, por conta da regras
49
Op. cit. p. 93
52
e B somente fará coisa julgada entre as partes (CPC, 472); portanto, não
também pode ser-lhe conveniente, de jure, agir sem mais delongas, para
terá a improcedência da ação principal, uma vez que é conclusão óbvia que se o
principal.
demanda principal.
7. NOMEAÇÃO À AUTORIA
que transcrevemos:
instruções suas.
contrário.
réu parte ilegítima para a causa por um réu parte legítima para a causa.
51
Op. cit. p. 97
55
inevitável, pois não se poderia exigir que o juiz, numa fase em que não
52
Op. cit. p. 137
56
e exercer atos de posse em nome próprio; nem quando o preposto agiu com
53
Op. cit. p. 126
57
7.1. Procedimento
esboçar os motivos pelos quais apresenta a nomeação à autoria, sendo que tem a
a previsão legal.
nomeação à autoria.
na qual a ação prosseguirá em face do nomeante, sendo que neste caso o autor
assume o risco de litigar contra quem não tem legitimidade passiva “ad
causam”.
58
Caso haja aceitação por parte do autor, ainda que tácita, lhe
que a recusa deve ser expressa, uma vez que a falta de manifestação implica em
aceitação tácita.
aspecto, o autor estará assumindo o risco de litigar contra quem não tem
única de evitar tal ônus processual, deverá arcar com perdas e danos, conforme
competir;
somente terá lugar, quando demonstrada a culpa daquele que deveria ter
legitimada para exercer tal condição. Assim, é forçoso concluir que tal
responsabilidade é subjetiva.
60
nomeado.”54
de danos causados aos bens. De modo que não tem aplicação no Direito do
54
Op. cit. p. 106
55
Op. cit. p. 36
61
passiva.”56
56
Op. cit. p. 49
62
complexo.”58
só pode ser empregado em ações reais. Afirma ainda que Coqueijo Costa se
Ives Gandra da Silva Martins citado pelo referido autor, se mostra favorável a
57
Op. cit. p. 49
58
Op. cit. p. 50
63
execução, o que entende ser a posição mais acertada. Aduz que Saulo Emídio
dos Santos afirma que o artigo 63 do CPC, que trata da nomeação à autoria,
quando existe alegação da prática do ato por determinação de outrem, tem plena
razão disso, nomear à autoria o seu superior hierárquico, o qual poderá ser
autônomo”.61
59
Op. cit. p. 106
60
Op. cit. p. 106
61
Op. cit. p. 441
64
praticou durante greve, danos materiais à empresa e alega que o fez por ordem
do sindicato.62
o instituto somente pode ser utilizado no que concerne aos direitos reais cai por
que seus efeitos ficarão circunscritos às partes litigantes, uma vez que aceita a
62
Op. cit. p. 459
65
63
Op. cit. p. 83
66
8. DENUNCIAÇÃO À LIDE
Ihe resulta;
objeto.”64
Carneiro que preleciona: “Teremos, pois, “no mesmo processo”, duas ações,
64
WAMBIER, Luiz Rodrigues; TALAMINI, Eduardo e ALMEIDA, Flávio Renato Correia de, Curso Avançado
de Processo Civil: teoria geral do processo e processo de conhecimento, 10ª edição, 2008, v.1. p. 296
68
1939.
65
Op. cit. p. 104
66
Op. cit. p. 105
69
que transcrevemos:
processo.
de perdas e danos, por não haver a garantida da posse cedida. Podem ser citados
a reparação.
Código de Processo Civil, não podem ser aplicadas ao Direito do Trabalho, por
Especializada.
sendo que caso não haja denunciação à lide nas demais hipóteses elencadas no
evitar a condenação”.
porquanto deflui dos princípios. Quem não chamou o garante para amarrá-
lo aos efeitos imutáveis da coisa julgada corre o risco de, na ação própria,
indenizar, uma vez que o garante demonstre que poderia ter ganho a ação.
sentença não encerra a força de coisa julgada contra aquele que, por não
67
Op. cit. p. 142 a 143
72
Gusmão de Carneiro: “Cumpre salientar que, nos casos do art. 70, III, a
autônomo.”68
artigo 70, se limita ao interesse da parte obter desde logo um título executivo,
68
Op. cit. p. 129
73
“obrigatória”.
pelo réu.
que muito embora, o texto de lei classifique como o denunciado pelo autor como
69
NERY JUNIOR, Nelson e NERY, Rosa Maria de Andrade, Código de Processo Civil Comentado e Legislação
Extravagante, 10ª edição, Editora Revista dos Tribunais, 2007, p. 289
74
litisconsorte, ele é assistente simples, visto que não possui relação jurídica com
o réu e em razão de tal fato não possuiria legitimidade para figurar na condição
de litisconsorte.70
que quando a denunciação à lide é feita pelo réu, denunciante e denunciado são
que o resultado lhe afetará por via reflexa na demanda secundária. Trata-se de
assistência simples.
uma nova ação em juízo, sem a qual a sentença solucionará a lide primitiva,
70
Op. cit. p. 293
75
mas não poderá condenar o garante regressivo naquilo que diz respeito à
processual originária.”71
abrangência desta previsão, sendo que Athos Gusmão Carneiro apresenta três
correntes:
denunciado;
71
Op. cit. p. 134
76
lide com base no inciso III do artigo 70, é necessário observar que a pretensão
lei.
72
Op. cit. p. 117
77
do Processo do Trabalho deve ser vista com certa reserva, com vistas à aplicação
autor.
8.1 Procedimento
requerida pelo autor, deve ser feita com a petição inicial, bem como o
sendo que no caso de denunciação à lide pelo réu, esta deverá ser feita em sede
73
Op. cit. p. 140
78
Processo Civil:
for o réu.
visto que ninguém pode ser obrigado a ser parte, ficando resguardados os
de aditar a petição inicial; 3) comparecer somente para negar sua condição, caso
condição que lhe imputada pelo denunciante, hipóteses nas quais o denunciante
imputados na inicial, sendo que o denunciante poderá elaborar sua defesa até o
final.
efeitos da revelia. 74
74
Op. cit. p. 146
80
pedido pelo denunciado, em consonância com a aplicação do artigo 75, inciso III
formular sua defesa, entendendo que a conduta do denunciante não lhe acarreta
regressivo.
e denunciado.
aquilo que tiver de pagar à parte contrária na ação principal. Neste pedido,
denunciado.
75
Op.cit. p. 289
82
sentença.
conforme se segue:
TRABALHO. INCOMPATIBILIDADE.
(cancelada) - DJ 22.11.2005
83
celeridade processual.
45/2004.
conclusão.
76
Op. cit. p. 58
85
77
Op. cit. p. 61
78
Op. cit. p. 460
79
Os argumentos expendidos por Amauri Mascaro Nascimento no sentido de que a denunciação à lide poderia ser encarada como
mecanismo de defesa, nos parecem mais se enquadrar como forma de intervenção anômala, denominada por Gustavo Filipe Barbosa Garcia
como integração à lide, conforme se segue:“A integração à lide, diversamente, primando pela efetividade do processo, objetiva, de
forma bem mais ampla, que o provimento jurisdicional seja proferido em face do efetivo devedor. Para tanto, caso o réu originário
requeira a integração de terceiro ao processo, havendo anuência ao autor, formulando pretensão em face do chamado (por meio de
aditamento à petição inicial), autoriza-se a formação do litisconsórcio passivo, pois a decisão sobre quem é, por exemplo, o
empregador, normalmente ocorre após a instrução processual.” E prossegue: “Acrescente-se, ainda, que o requerimento de
integração à lide não é, propriamente, um dever do réu, até porque, ausente a sua regulamentação específica, não se verifica
imposição legal a respeito. A indicação, por exemplo, do efetivo tomador da prestação dos serviços ou do empregador, é faculdade do
demandado, que pode facilitar sua linha de defesa.” (Op. cit. p.46-47)
86
juízo, daí por que aqueles que a concebem como meio de ataque para que o
denunciação da lide, que não o faz. Desde o momento em que emite o seu
ao fato de que a figura jurídica discutida não poderia ser aplicada parcialmente,
Código de Processo Civil, o que leva a conclusão de que não seria atendida a
finalidade para a qual a denunciação à lide foi criada, qual seja, a apreciação de
Manoel Antonio Teixeira Filho, Carlos Eduardo Oliveira Dias, Ives Gandra da
Silva Martins, José Janguiê Bezerra Diniz e Francisco Meton Marques de Lima.
qualidade que se lhe quer atribuir e que Ricardo Aerosa admite a denunciação à
lide após o advento da Lei 8.984/95. Afirma que Amador Paes de Almeida e
80
Op. cit. p. 462
88
competência para ações de garantia, bem como pelo fato dessa ação ter
decorrentes de sua competência necessária, bem como aqueles que lhe são
forma expressa que o juiz competente para analisar a causa principal, também é
81
Op. cit. p. 119
82
Op. cit. p. 122 – 123
89
lide.
empregada:
83
Op. cit. p. 125
90
primeiro.
84
Op. cit. p. 443
91
empreiteiro, o direito de ser ressarcido por ter que suportar eventual condenação.
Caso não exista essa previsão, não haverá direito de regresso a ser exercido
85
Op. cit. p. 125
92
discordar, visto que entendemos que nos caso mencionado, a figura aplicável é o
são devedores solidários, visto que caso o sucessor não venha a suportar as
responsabilidade, uma vez que o contrato não pode se sobrepor à lei. Trata- se
não pode ser exercido por meio da denunciação da lide, sob pena de ofensa
demandado por empregado que alega a existência de dano moral ocasionado por
seu preposto, pode tanto obter maiores elementos de defesa, pela ocorrência da
86
Op. cit. p. 65
94
suas causas de pedir não se confundem. Isso porque a relação entre Estado
falta ou dolo.”87
probatória.”88
Constituição Federal.
que na mesma sentença deverão ser julgadas ambas as demandas, que possuem
título executivo.
cumuladas, esta também dará ensejo a duas execuções, de modo que parte da
parece equivocado, considerando que são duas ações cumuladas, ou melhor, “in
jurídica direta.
90
Op. cit. p. 149
98
legal, podendo ser inclusive objeto de discussão pelo denunciado, o qual não
de Carneiro que a demanda principal será extinta, sendo que tal fato não
91
Op. cit. p. 155
99
9. CHAMAMENTO AO PROCESSO
jurídica com o autor, mas que não foram por este demandados.
92
Op. cit. p. 165
102
in abstracto.”93
aceitação do autor, razão pela qual caso o réu não a exerça, pode posteriormente
majoritário da doutrina.
ser requerido no prazo para defesa, observados os ditames dos artigos 282 e 283
93
Op. cit. p. 298
103
9.1. Procedimento
especiais.
defesa.
lide.
ao réu e sofre inúmeras críticas por parte da doutrina, sob o fundamento de que o
autor, que é responsável por propor os contornos da lide, fica obrigado a litigar
subsidiariamente.
art. 109 do CPC e que o fato de execução ocorrer entre dois empregadores
94
Op. cit. p. 132
95
Op. cit. p. 140
105
casuística.
empresas. Novamente, não pode se afastar esse óbice com a assertiva de que
E prossegue:
E conclui:
106
96
Op. cit. p. 70
107
solidários.”97
que nesse caso não existe direito ao ressarcimento, estando ausente um dos
97
Op. cit. p. 45
98
Op. cit. p. 446
108
Carneiro.
grupo econômico pagar a dívida, ele poderá ser ressarcido pelo empregador
devedores solidários”.
E conclui:
empregado.”100
parece que o caso citado se adequa mais a integração à lide, posição tão
100
Op. cit. p. 138
110
101
Op. cit. p. 178
111
autor.
e chamado, visto que somente propôs ação em face do chamante, sendo que o
título executivo descrito na sentença somente contra este último valerá. De outra
10. CONCLUSÃO
trabalho.
Processo Civil atribuiu competência ao juiz da causa principal para análise das
ações de garantia.
processo.
113
11. BIBLIOGRAFIA
Saraiva, 2009.
FILHO, Vicente Greco. Direito Processual Brasileiro, 12ª ed., São Paulo:
Saraiva, 1996, v. 1.
114
LTr, 2001.
processo de conhecimento, 10ª. ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
116
<http:www.tst.gov.br>
<http:www.trt02.gov.br>
<http:www.trt.gov.br>
<http:www.trt5.jus.br>
1
ANEXO DE JURISPRUDÊNCIA
OPOSIÇÃO
NOMEAÇÃO À AUTORIA
desavença entre os outros contratantes não pode ser solucionada pela Justiça do
Trabalho. Não é mesmo competência da Justiça do Trabalho dirimir tais dissídios, que
não foram contemplados pelo novo texto da Constituição da República.” ( TRIBUNAL:
3ª Região
DECISÃO: 29 03 2006
TIPO: RO NUM: 00044 ANO: 2005
NÚMERO ÚNICO PROC: RO - 00044-2005-073-03-00-6 TURMA: Terceira Turma)
DENUNCIAÇÃO À LIDE
CHAMAMENTO AO PROCESSO