Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resposta:
A perícia Contábil e a Arbitragem contábil existem para tentar esclarecer fatos
de natureza contábil, financeira, trabalhista, dentre outras, com o intuito de se
encontrar equidade nas decisões, para que as partes envolvidas saiam satisfeitas com
o acordado. Dessa forma, o perito e o árbitro são responsáveis por consolidar
informações de forma que os fatos fiquem claros e as decisões sejam tomadas de
forma puramente científica.
Segundo Floriani (2015), na arbitragem e na perícia o objetivo a ser alcançado
pelas partes litigantes é o mesmo, ou seja, a solução da controvérsia, mas a escolha
das partes pelo juízo arbitral é que irá desencadear uma forma de obter o resultado
diverso daquele tradicionalmente celebrado pela via judicial. A perícia, como meio de
prova para auxiliar na solução de conflitos, é muito importante no âmbito judicial e no
juízo arbitral, pois ela é uma prova, com o respaldo e credibilidade, necessária para
convencimento do juiz togado ou para o juiz arbitral.
As diferenças entre a Perícia e a Arbitragem são muitas, mas podemos citar
algumas das mais evidentes. Para começar, o Perito Contador é escolhido por um Juiz,
e geralmente é nomeado mediante a alguma especialização que o faz competente ao
posto. Já o Árbitro é escolhido diretamente pelas partes, sendo que ambos devem
estar de acordo com o nome escolhido.
Outra diferença é que o Perito é escolhido para fazer os levantamentos de
dados e apresenta-los de forma clara, mas ele não tem poder de decisão, uma vez que
a palavra final é do Juiz. Na Arbitragem, o Contador nomeado tem uma posição central
dentro do caso, sendo ele o responsável por verificar as indagações e apresentar a
solução que seja mais justa, assumindo um papel de “juiz” dentro do processo. A
arbitragem é regulada pela Lei 9.307/96 e depende de convenção das partes, em
cláusula específica e expressa, para ser aplicada. Quando as partes optam pela
arbitragem, elas afastam a via judicial e permitem que um ou mais terceiros decidam o
conflito.
Resposta:
A Lei 13.140/2015 descreve a mediação como sendo uma técnica de
negociação na qual um terceiro, indicado ou aceito pelas partes, as ajuda a encontrar
uma solução que atenda a ambos os lados.
Ainda de acordo com a Lei 13.140/2015 quanto o Código de Processo Civil
tratam a conciliação como um sinônimo de mediação, mas há uma sutil diferença: a
técnica usada na conciliação para aproximar as partes é mais direta, há uma partição
mais efetiva do conciliador na construção e sugestão de soluções. Na mediação, o
mediador interfere menos nas soluções e age mais na aproximação das partes.
Resposta:
Segundo o Diário de Nordeste (2020), um dos principais benefícios é sair da
esfera judicial. A conciliação pode demorar menos tempo e ser menos desgastante
para as partes envolvidas. As partes não precisam gastar tempo com documentos, nem
sofrer o desgaste emocional de ficar mantendo um conflito por tempo indeterminado.
Também é uma forma pacífica de se resolver o conflito, por se tratar de um ato
espontâneo, voluntário e de comum acordo entre as partes.
Ainda de acordo com o Diário do Nordeste (2020), outros benefícios que
podem ser relevantes são a economia, a celeridade, reforço de argumento e senso de
auto responsabilidade.
5) Qual o órgão responsável pela legislação e acompanhamento da mediação e
conciliação? Qual o papel dele?
Resposta:
O NCPC, criado através da Lei n° 13.105/2015, destina o tratamento das
responsabilidades sobre os processos de mediação e conciliação, previsto em seu
art. 165, pelos tribunais, decentros judiciários de solução consensual de conflitos como
órgão responsável pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e
pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a
autocomposição, observando-se as normas do Conselho Nacional de Justiça na
composição e organização deste órgão.
Ainda de acordo com o CNPC, Art. 167, Os conciliadores, os mediadores e as
câmaras privadas de conciliação e mediação devem estar inscritos em cadastro
nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que
manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua área profissional.
Resposta:
Resposta: