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2.Introdução.......................................................................................................................2
2.Conceito de Acto administrativo....................................................................................3
2.1.Conceito...................................................................................................................3
3.Elementos e categoria do Acto Administrativo..............................................................3
4.Quanto à destinação do acto administrativo: Internos e Externos..................................4
5.Decisões de liderança.....................................................................................................4
6.Segundo o critério da resolução de uma situação jurídica individual e concreta, o acto
administrativo pode ser definitivo e não definitivo, executório e não executório.............5
7.Considerações Finais......................................................................................................8
8.Referencias Bibliográficas..............................................................................................9
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2.Introdução
O presente trabalho tem por objecto uma temática sobremaneira nobre relacionada com
o contencioso administrativo, mormente no que diz respeito ao conceito de acto
administrativo impugnável, matéria que pela sua importância suscita um redobrar de
atenções e que de antemão nos leva a uma maior inquietude e cautela nas breves
considerações a tecer.
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2.Conceito de Acto administrativo
2.1.Conceito
Em finais do século XIX, surgiu em França a figura do acto administrativo como acto
executório, aquele que dizia respeito as decisões da administração que tinha a forca
própria de acto-execução. O conceito surge primeiro em Franca com Murice Hourriou
que restringiu o acto administrativo as decisões executórias da administração. Depois
surge na Alemanha, com Otto Mayer que desenvolve o conceito com base no modelo da
sentença judicial. Já em Portugal, surge a teoria do acto administrativo com Marcelo
caetano, muito influenciado pelo sistema francês.
O conceito de acto administrativo passa então por ser a decisão que regula o caso
concreto e que tem forca executório próprio. Esta definição tem vindo a evoluir pouco e
mantem-se ao longo dos tempos segundo a definição de Marcello Caetano.
Acto jurídico: um acto administrativo é um acto jurídico, isto é, acção voluntária que,
por sua vez origina efeitos jurídicos;
Acto Universal: um acto administrativo, sendo um acto jurídico resulta de um autor cuja
declaração é perfeita mesmo que as intenções de outros sujeitos sejam diferentes, isto é
a administração pública não precisa da vontade de mais ninguém para ser perfeita
porque ela já o é;
Acto que versa sobre uma situação individual e concreta: o acto administrativo distingue
entre todos os actos administrativos os que tem conteúdo individual e concreto e as
normas jurídicas emanadas da administração pública, isto é, que tem conteúdo geral e
abstracto.
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Em síntese o acto administrativo é “o acto jurídico unilateral praticado, no exercício de
poder administrativo, por um órgão da administração ou por uma entidade publica ou
privada para tal habilidade por lei, e que traduz uma decisão tendente a produzir efeitos
jurídicos sobre uma situação individual e concreta.
5.Decisões de liderança
Nesta sede cumpre atentar ainda no que consta da exposição de motivos do CPTA:
“… Procurou definir-se o acto administrativo impugnável tendo presente que ele não
pode ser lesivo de direitos ou interesses individuais, mas sem deixar, de harmonia com o
texto constitucional, de sublinhar o especial relevo que a impugnação de actos
administrativos assume nesse caso.
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Dito de outro modo, apesar dessas decisões determinarem antecipadamente os efeitos
externos, esses só se produzem efectivamente com a decisão final, não originando
directamente o efeito que pode ser lesivo, devendo sustentar-se a possibilidade de
impugnar tais decisões como expressão de uma “defesa antecipada” dos interessados, na
medida em que, em regra ou com grande probabilidade, irão causar lesões em direitos
dos particulares.
Além disto, desapareceu da Constituição a norma do artº 269º/2, que garantia aos
interessados recurso contencioso, com fundamento em ilegalidade, contra quaisquer
actos administrativos definitivos e executórios.
Por sua vez, a definitividade vertical verifica-se quando o órgão que decidir no fim do
procedimento administrativo possui competência própria e exclusiva, ou porque situado
num grau superior de uma hierarquia, ou porque é independente (não integrado em
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qualquer hierarquia), ou porque, embora subalterno, tem competência reservada ou
exclusiva quanto à matéria de decisão.
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Referimos atrás que as noções de definitividade e executoriedade não se adequavam às
realidades de hoje, mas a mudança não foi fácil nem sequer pacífica, com o legislador a
tentar adoptar noções amplas de acto administrativo que afastassem esses aspectos
autoritários.
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7.Considerações Finais
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8.Referencias Bibliográficas