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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE ANGOLA

FACULDADE DE DIREITO E RELAÇOES INTERNACIONAIS


CURSO DE DIREITO

TRABALHO DE DIREITO ADMINISTRATIVO

VICIOS DO ACTO ADMINISTRATIVO

Docente

Dr.Walter Moreira de Matos

Outubro, 2017
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE ANGOLA
FACULDADE DE DIREITO E RELAÇOES INTERNACIONAIS
CURSO DE DIREITO

VICIOS DO ACTO ADMINISTRATIVO

Discente: JOICE GRACIETE GABRIEL JOAQUIM


N º: 11756413
Ano: 2º
Índice

Introdução……………………………………………………………………………………...1

Actos administrativos - Conceito……………………………………………………………...2

Características do acto administrativo…………………………………………………………3

Espécies de actos administrativos……………………………………………………………..3

Vícios dos actos administrativos……………………………………………………………....4

Usurpação de Poderes ……………………………………………………………...................4

Incompetência ……………………………………………………………...............................4

Vício de Forma……………………………………………………………...............................5

Violação da Lei …………………………………………………………….............................5

Desvio de Poder ……………………………………………………………............................5

Regime Jurídico das Invalidades dos actos administrativos………………………………….6

Regime da nulidade…………………………………………………………….......................6

Regime da Anulabilidade……………………………………………………………..............7

Dever de Fundamentação do Acto Administrativo …………………………………………...7

Legalidade e a Ilegalidade dos Actos Administrativos ……………………………………….8

Conclusão…………………………………………………………….......................................9

Referências Bibliográficas……………………………………………………………...........10
Introdução

A noção de acto administrativo remonta à Revolução Francesa, em que o seu principal


uso era o de delimitar a acção da Administração Pública através da fiscalização da sua
actividade por tribunais judiciais. Os actos administrativos são categoria de acto jurídico,
sendo a relação entre este e aquele de espécie e género, respectivamente. O que particulariza
o ato administrativo dos demais actos jurídicos é o fato de que aquele possui regime jurídico
de direito público, enquanto nestes o regime jurídico é de direito privado. Os actos
administrativos serão sempre praticados pela administração pública, agindo nesta qualidade,
ou por particulares que estejam exercendo prerrogativas públicas, em virtude de estarem
investidos em funções públicas. Tais actos administrativos devem apresentar certos elementos
que os caracterizam e que, se eivados de vícios, poderão invalidar o ato administrativo. Neste
trabalho será dado ênfase a conceito de actos administrativo suas características e como ponto
mais alto do trabalho se abordara sobre os vícios que caracterizam os actos administrativo.
Actos administrativos - Conceito

Entende-se por acto administrativo "o acto jurídico unilateral praticado por um órgão
da Administração no exercício do poder administrativo e visa a produção de efeitos jurídicos
sobre uma situação individual num caso concreto".

Segundo Freitas de Amaral (2013) Na lógica clássica, correspondente ao estado


liberal, o acto administrativo, de que se fazia referência era um acto autoritário, correspondia
à manifestação do poder da administração, manifestação de poder na definição do direito,
manifestação de poder, na susceptibilidade de execução coactiva do acto contra a vontade do
particular. O modelo de acto administrativo, o acto era concebido à imagem e semelhança do
acto de polícia. Um acto que estabelece uma regra jurídica, uma proibição relativamente ao
particular, este acto de autoridade é susceptível de ser imposto se o particular resiste.

Na prática eram de tal maneira importantes as excepções, que a regra geral era posta
em causa, a ideia da tripla definição: fundamentação horizontal, vertical e procedimento.
Estas três fundamentações, eram postas em causa, porque os actos administrativos que não
gozavam destas características, eram, admitidos ao contencioso administrativo, ao processo
administrativo.

A fundamentação material tinha a ver com a definição do direito, e, hoje em dia, sabe-
se que actos de não definição do direito, que no entanto são de conteúdo jurídico e produzem
efeitos no caso concreto, devem poder ser apreciado, porém, o tribunal admitia que actos não
definitivos, do ponto de vista material, fossem tratados como acto lesivos, permitindo
controlo jurisdicional.

Do ponto de vista da fundamentação horizontal - Esta tinha de ser apenas a última


decisão, o acto definitivo do procedimento. Hoje em dia, cada vez há mais actos intermédios,
actos iniciais, os procedimentos têm uma lógica complexa e faseada. Portanto, os actos
intermédios/iniciais produzem efeitos externos podem ser lesivos e entendia-se que eles
podiam ser impugnados contenciosamente.

Já no que concerne, à fundamentação vertical, esta correspondia à ideia de que o acto


tinha de ser praticado pelo superior máximo, hierárquico, à autoridade do topo. Corresponde
ao funcionamento da administração, é a descentralização das decisões administrativas e as
decisões serem cada vez mais tomadas pelos funcionários subalternos, que são titulares da
competência decisória.
Nos dias actuais, se assiste, a uma pluralidade e diversidade de actos que afasta da
perspectiva do escritor Pitra Neto, as concepções demasiado fechadas de acto administrativo.
A noção de acto administrativo, que devemos partir, não deve ser uma noção fechada, mas
deve ser uma noção suficientemente aberta, que permita que todas estas realidades sejam
integradas no âmbito da noção de acto administrativo.

Características do acto administrativo

Os actos Administrativos apresentam em geral as seguintes características:

a) Subordinação à lei (todos actos administrativos devem estar em conformidade com a


lei;
b) Presunção de legalidade (sendo praticado por um órgão administrativo presume que
seja legal);
c) Imperatividade (impõe-se aos seus destinatários, independente da vontade dos
mesmos);
d) Revogabilidade (pode-se mudar a decisão, retirando-o da ordem jurídica);
e) Sanabilidade (se dentro do prazo legal não for impugnado um acto eivado do vício de
ilegalidade, convalidasse).

Se estas são as características gerais dos actos administrativos, as específicas dos


actos definitivos e executórios (aqueles praticados pelo órgãos máximos da hierarquia
administrava e que define uma situação individual e concreta, em definitivo e no fim do
processo susceptível de imposição coercitiva), são as seguintes: i) condições necessária do
uso da força; ii) possibilidade de execução forçada; iii) impugnação contenciosa.

Espécies de actos administrativos

  São várias as espécies que podemos surpreender na doutrina e no direito comparado e


não vamos aqui desenvolver todas por ser demasiado extensa. Vamos, cirurgicamente, indicar
apenas aquelas que interessam ao tema em análise.

Os doutrinários usam vários critérios para elaborar as espécies de actos


administrativos. Destacamos a classificação dos actos administrativos quanto às espécies,
podem ser:

a) Actos singulares - destinam-se a uma única pessoa;


b) Colectivos - destinam-se a um conjunto unificado de pessoas;
c) Plurais - são aqueles cuja decisão aplica-se por igual a várias pessoas;
d) Actos gerais - " são actos que se aplicam de imediato a um grupo inorgânico de cidadãos
ligados por uma situação, todos eles bem determinados ou determináveis ao local”.

Vícios dos actos administrativos

Sousa e Matos (2009)1 mostraram que a doutrina geral trata de forma exaustiva dos
vícios ou das patologias que um acto administrativo pode enfermar. Quando acontece, o acto
ou é Inválido ou nulo. Podemos, em tese geral, encontrar os seguintes vícios num acto
administrativo de acordo com vários critérios, a saber: vícios de natureza orgânica;

1. Usurpação de Poderes
O corre quando um órgão da Administração Pública pratica um acto pertencente a
outro poder soberano, violando o princípio da separação de poderes; o vício do ato
administrativo pelo qual um órgão da administração pública exerce uma outra função do
Estado que não a função administrativa, sem para isso estar habilitado.

Trata-se, por isso, de uma violação do princípio da separação de poderes, estando


geralmente em causa situações de exercício administrativo da função jurisdicional, contudo é
importante fazer-se referencia que não se verifica, no entanto, usurpação de poder naquelas
situações de reserva relativa de jurisdição em que a administração está excepcionalmente
habilitada a exercer a função jurisdicional.

2. Incompetência
Acontece quando o órgão administrativo pratica um acto que está incluído nas
atribuições ou competências de outro órgão da administração. E a incompetência pode ser
absoluta, quando o "acto incide sobre atribuições de outra pessoa colectiva ou outro órgão, e
relativa, quando um órgão de uma pessoa colectiva pública, pratica um acto que está fora da
sua competência mas que pertence à competência de outro órgão da mesma pessoa colectiva.

Este é o critério em razão da matéria. Mas há outras formas de incompetência, em


razão da hierarquia, quando resulta da prática por um subalterno de acto reservado por lei ao
seu superior, ou quando o superior invade a competência exclusiva do seu subalterno; em
razão do lugar, "quando um órgão pratica um acto cujos pressupostos não se verificam na
área da sua jurisdição ou na localidade prevista na lei"; em razão do tempo, quando o órgão
administrativo pratica um acto que, embora dentro de seus poderes legais, respeita a uma
situação futura";
1
Marcelo R. de SOUSA; André S. de MATOS. – Direito administrativo geral: actividade administrativa, III, 2º
Edição. Lisboa: Dom Quixote, 2009.
3. Vício de Forma
Ocorre quando não é observada a forma prescrita na lei para a prática do referido acto.
Também a não observância das formalidades, conduz ao vício de forma;
4. Violação da Lei
Acontece quando se verifica uma divergência entre o conteúdo do acto e as normas
legais aplicáveis. São os casos da falta de base legal, a impossibilidade do objecto ou do
conteúdo e a ilegalidade dos seus elementos acessórios. Há dois casos importante a destacar
neste vício. Quando estamos perante poderes vinculados - acontece quando o órgão
administrativo decide de forma diferente do que a lei estabelece ou nada decide quando a lei
manda decidir. Outra situação é no âmbito de poderes discricionários ocorrem quando o acto
viola os princípios gerais que o limitam, o condicionam de forma genérica, designadamente o
princípio da imparcialidade, o princípio da justiça, o princípio da igualdade, etc;
5. Desvio de Poder
O corre quando o acto administrativo visa uma finalidade diferente do previsto na lei.
O desvio de poder é um vício funcional, ou seja, decorre da preterição de requisitos de
legalidade respeitantes ao fim e aos motivos dos actos administrativos. Teoricamente, poderia
definir-se o desvio de poder como o vício dos actos administrativos que prosseguem outros
fins que não o fim legal; contudo, o conteúdo do vício de desvio de poder, tal como isolado
historicamente pela jurisprudência e pela doutrina, é muito mais restrito: há́ desvio de poder
apenas quando o motivo principalmente determinante de um ato administrativo não visa a
prossecução do fim legal.

O desvio de poder pode assumir duas formas: o desvio de poder por motivo de
interesse privado (ocorre quando o motivo principalmente determinante visa a prossecução de
um interesse privado, material ou imaterial, do titular do órgão emissor do ato ou de outrem)
e o desvio de poder por motivo de interesse público (ocorre quando o motivo principalmente
determinante visa a prossecução de um fim que, apesar de não ser o fim legal, é ainda de
interesse publico).

O desvio de poder é um vício típico dos actos praticados ao abrigo de margem de livre
decisão, pois nos actos administrativos vinculados os requisitos funcionais de legalidade são
de reduzida, ou mesmo nula, importância (nestes actos, em principio, são irrelevantes os
motivos e o fim real, desde que haja conformidade legal dos aspectos vinculados do ato).

Apesar de mais facilmente objecto que os fins (geralmente através da fundamentação


e do contexto processo do acto), os motivos do ato administrativo também não são fáceis de
apurar: as situações de desvio de poder, sobretudo doloso, são normalmente dissimuladas
pelos seus responsáveis, designadamente através da ocultação dos verdeiros motivos na
fundamentação do ato.

O desvio de poder é, portanto, muito difícil de provar, o que explica que a sua
teorização, especialmente em voga nos anos quarenta e cinquenta do século XX, assuma
actualmente contornos secundários e seja em grande parte votada ao esquecimento. Além
disso, a moderna construção do princípio da imparcialidade, muito mais objectiva e rigorosa
que a clássica teoria do desvio de poder, permite actualmente ultrapassar algumas das suas
limitações intrínsecas. Em todo o caso, existem alguns aspectos da teoria do desvio de poder
que mereceriam maior tratamento.

Regime Jurídico das Invalidades dos actos administrativos

Há outras fontes de invalidades sem ser a ilegalidade dos actos administração: são os
casos de ofensas a um direito absoluto de um particular; casos em que o acto administrativo
viola um contrato não administrativo ou, os casos de ofensas à ordem pública e aos bons
costumes. Por fim, mas não menos importante, temos os vícios das vontades dos actos
administrativos que não têm relevância para o tema que estamos a abordar.

Sobres os pensamentos de Neto (2011)2 o regime de invalidades dos actos


administrativos, é de grande relevância em sede do Direito Administrativo, porque é neste
tema que repousa as consequências jurídicas do acto que não observou os requisitos exigidos
por lei. Para que um acto administrativo tenha valor jurídico positivo, deve estar em
conformidade com a lei que estabelece as regras para sua verificação. Desse modo, os actos
administrativos produzidos sem o respeito do estipulado na lei são inválidos.

Regime da nulidade

A nulidade é a sanção mais gravosa a par da inconstitucionalidade, pois, um acto nulo


não produz quaisquer efeitos jurídicos, independentemente da declaração de nulidade
proferida por um tribunal. A nulidade é invocável a todo tempo por qualquer órgão
administrativo ou por qualquer tribunal; a nulidade é insanável, quer pelo decurso do tempo,
quer por ratificação, a reforma ou conversão. Um acto nulo, em rigor, jamais transforma-se
em acto válido. Sendo insanável, a nulidade é susceptível de impugnação contenciosa
ilimitada no
2
António Pitra Neto. Apontamentos sobre Matérias de Direito Administrativo, Mayamba Editora, 2011
ilimitada no tempo; qualquer tribunal ou qualquer órgão da Administração Pública pode
declarar a nulidade.

São considerados nulos os actos administrativos que estejam eivados dos seguintes
vícios: a) usurpação de poderes; b) incompetência absoluta; c) que sofram de vícios de forma
na modalidade de carência absoluta de forma legal; d) actos praticados sob coacção; e) as
deliberações tomadas sem quórum ou tumultuosamente; e) os actos que consubstanciam a
prática de um crime; f) que lesem o conteúdo essencial de um direito fundamental.

Regime da Anulabilidade

A anulabilidade é a sanção mais usada nos ordenamentos jurídicos. Constitui mesmo


o regime regra. Quando um acto administrativo é sancionado com a anulabilidade, ele produz
efeitos jurídicos até um tribunal decidir pela sua anulação. A lei estabelece um prazo para
impugnação do mesmo e estabelece quem tem legitimidade para o fazer. Findo o prazo o acto
convalesce.

Os actos sancionados por lei com a anulabilidade, são os que enfermam dos seguintes
vícios: a) incompetência relativa; b) de carência relativa de forma legal ou que preterem as
formalidades essenciais; c) viciados por desvio de poder; d) praticados por erro, dolo ou
incapacidade acidental.

Dever de Fundamentação do Acto Administrativo

Carlos Feijó e Cremildo Paca (2013) realçaram que os actos administrativos


decisórios, que incidem sobre direitos ou interesses legítimos sobre os cidadãos, devem ser
fundamentados.

Há dois aspectos a destacar nesta definição: em primeiro lugar, a fundamentação tem


que "ser expressa, ou seja, enunciado no texto do próprio acto, pela entidade decisória. Em
segundo lugar, " a fundamentação tem que consistir na exposição, ainda que sucinta, dos
fundamentos de facto e de direito da decisão". Não é suficiente indicar os factos relevantes ou
basear-se numa justificação  política genérica para justificar a decisão. Tem que referir à base
jurídico-legal da decisão, em homenagem ao princípio da legalidade como base da acção
administrativa.
Legalidade e a Ilegalidade dos Actos Administrativos

Vamos analisar as duas correntes de opinião, uma que defende a legalidade e a outra a
ilegalidade do acto. Desse modo, levar-se-á em conta as ilegalidades ou vícios apontados pela
tese da ilegalidade para encontrarmos a resposta à questão colocada de início. Os defensores
da tese da ilegalidade apontam como vícios de Despacho os seguintes: inconstitucionalidade,
incompetência, usurpação de poderes, falta de fundamentação e omissão. Posto isto,
passaremos de seguida analisar estes supostos vícios indicados pela tese da ilegalidade.

Inconstitucionalidade - para os defensores da tese da ilegalidade, o Despacho é


inconstitucional porque viola o princípio da igualdade que deve nortear toda a actividade dos
entes públicos. Os actos administrativos plurais, são praticados naquelas situações em que o
órgão da administração, tendo poderes discricionários pode, sem ferir o princípio de
igualdade, praticar um acto que vise atingir várias situações individuais e concretas. Temos o
exemplo do despacho de nomeação de vários titulares, num único acto.

Incompetência - a tese da ilegalidade acusa certos Órgãos do Executivo de ser incompetente


para a prática do acto do arquivamento plural dos processos. Alegam que carecia da
aprovação do Titular do Poder Executivo para o fazer.

Usurpação de poderes - Do que acima expôs-se sobre o conceito de usurpação de poderes,


facilmente percebe-se que os mesmos estão equivocados. Era necessário que se elaborasse
uma lei ou emitir uma sentença. A hipótese do acto de arquivamento dos processos, ser uma
competência repartida entre um Órgão do Executivo e outro, e ter havido supostamente
ausência de aprovação do segundo, jamais configuraria a usurpação de poderes.

Falta de fundamentação - os defensores da tese da ilegalidade, fazem da falta de


fundamentação do acto, o seu principal argumento para considerar o Despacho como sendo
ilegal. Como vimos, em regra, o dever de fundamentação incide sobre actos que afectam
direitos e interesses legalmente protegidos e actos de confirmação de outros actos. Portanto, o
acto de arquivamento de processos não configura nenhuma destas hipóteses previstas nas
normas de procedimento e de actividade administrativa.

Omissão - Os defensores da tese da ilegalidade apontam ainda a omissão como sendo uma
das irregularidades do Despacho. É inútil tentar desenvolver esse aspecto, porque estamos
perante um acto administrativo primário, praticado por um órgão da administração, no
exercício das suas competências e que produziu efeitos jurídicos simultâneos em situações
individualizáveis ou plurais.
Conclusão

Conclui que, que os actos administrativos vigoram dentro do princípio da legalidade,


de forma que qualquer contrariedade na aplicação desses actos, será passivo de restauração
ou anulação com o fim, de corrigir qualquer imperfeição na conduta administrativa desse
agente. Os doutrinários pensam, inovam e interpretam os ordenamentos jurídicos, de forma
que os intervenientes dos serviços Administrativo públicos dispõem de todo um
conhecimento, juridicamente ordenado, para aplicá-lo nas situações de dúvidas no mundo da
prática administrativista. A competência do ato administrativo tem finalidade de ser do
interesse público, já que a sua essência emana do próprio poder da administração pública ou
de particulares que exercem prerrogativas pública, seja por delegações ou concessionárias de
serviços públicos. Os vícios, em muitos casos são decorrentes de forma que não são
cumpridos com respeito ao Princípio da Presunção de Legitimidade até que ocorra o seu
desacato. Os actos administrativos são de suma importância para o funcionamento adequado
da Administração Pública no contexto da prestação de serviço público. Não apenas do lado
prático, mas também pelo lado teórico, que garante a eles a possibilidade de manifestar a
vontade e o poder da Administração.
Referências Bibliográficas

NETO, António Pitra. Apontamentos sobre Matérias de Direito Administrativo, Mayamba


Editora, 2011.

FEIJÓ, Carlos.:PACA Cremildo.: Direito Administrativo, 3a Edição, Mayamba Editora, 2013.

Amaral Diogo F. do. Curso de Direito Administrativo, 3a Edição, Vol. 1, Almedina, 2011.

SOUSA, Marcelo R. de; MATOS, André S. de – Direito administrativo geral: actividade


administrativa, Tomo III, 2º Edição. Lisboa: Dom Quixote, 2009.

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