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Introdução...................................................................................................................................................2
Objectivos....................................................................................................................................................2
Acto administrativo.....................................................................................................................................4
Definição.................................................................................................................................................4
Elementos do acto administrativo...........................................................................................................4
Tipologia dos actos administrativos.........................................................................................................5
Actos desfavoráveis.............................................................................................................................5
Actos favoráveis..................................................................................................................................6
Actos secundários................................................................................................................................7
Classificação dos actos administrativos...................................................................................................7
Validade dos actos administrativos.........................................................................................................7
Vícios dos actos administrativos..............................................................................................................8
Nulidade e anulabilidade dos actos administrativos...............................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................................11
Bibliografia................................................................................................................................................12
Introdução
Pela sua capacidade de definir sua conduta e a conduta alheia, referimo-nos a administração pública
como um poder. Este presente trabalho debruça sobre os modos de exercício do poder administrativo,
mais concretamente os actos administrativos.
A posterior, Buscaremos trazer a luz a definição do acto administrativo enunciando seus elementos, a
tipologia dos actos administrativos, e ainda a sua classificação.
Por último este trabalho vai buscar analisar a questão da validade, eficácia e vícios do acto retro citado.
Objectivos
Gerais –
Específicos -
Acto administrativo
Definição
O acto administrativo consiste em um acto regulado por disposições de direito público, um acto
jurídico decisório (manifestação de vontade ou de ciência), praticado no exercício de poderes de
autoridade, relativo a uma situação individual e concreta, ou seja, o acto administrativo
configura-se nas decisões dos órgãos da administração que ao abrigo de normas de direito
Público produzam efeitos jurídicos numa situação individual e concreta.
Voluntariedade da conduta.
A conduta do órgão administrativo deve ser voluntaria, importa relembrar que so existem no
mundo da natureza vontades psicológicas, isto e, individuais. A Ordem Jurídicas regula as
condições do exercício das vontades individuais para serem prosseguidos interesses não
egoístas do titular e, em relação as pessoas colectivas, determina o modo de interpretar as
vontades individuais dos titulares dos órgãos para deles extrair o que deve ser tido por
«vontade» manifestada pelo órgão e imputável a entidade de que este faça parte.
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Produção de efeitos jurídicos num caso concreto.
Quando a lei confere poderes discricionários a certo órgão para escolher o conteúdo dos seus
actos, o órgão, ao praticar um acto, exerce uma competência que lhe deixa liberdade da sua
escolha da solução a dar ao caso concreto, sem ter de resolver este por subsunção em regras
contidas numa lei vigente. Falar em aplicação da norma jurídica carece então de propriedade. Por
isso é preferível definir o objecto da conduta do órgão não como «aplicação de normas
jurídicas», mas como «produção de efeitos jurídicos». Na verdade, os efeitos jurídicos podem
produzir se em consequência de uma norma que confira essa eficácia a manifestação de uma
vontade, sem que esta necessariamente haja de aplicar certa lei.
Vimos que a administração pública não se limita no estado a exercer a função materialmente
caracterizada como administrativa. É frequente que um órgão administrativo por sua
competência para julgar, proferindo sentenças, em geral submetidas a revisão de tribunais
cujas decisões tenham a força de caso julgado, mas outras vezes não, como sucede com
certos julgamentos do conselho de ministros. Inclusivamente em sistemas como o Português
pode sustentar se que os tribunais administrativos são órgãos da administração, embora com
o poder de proferirem sentenças de caso julgado.
1- Os actos desfavoráveis.
2- Os actos favoráveis
3- Os actos secundários.
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A- Actos ablatórios - comprimem ou retiram direitos ou faculdades do destinatário (como a
expropriação de um terreno, a apreensão da carta de condução, o encerramento de um
estabelecimento ou a resolução de um contrato administrativo).
Actos favoráveis – Esta tipologia de actos administrativos versa sobre os actos que
desencadeiam benefícios para os destinatários, sejam estes públicos ou particulares. Estes actos
desdobram-se em:
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Vale ressaltar que em sede do Direito administrativo, nem sempre a administração pública
utiliza os conceitos doutrinais “actos administrativos” adequados ao regime que estabelece,
bem como a existência de zonas de fronteira entre estas categorias de actos – por exemplo, as
licenças de uso e porte de arma situam-se na fronteira entre as dispensas e as licenças; as
licenças de construção são para alguns autores autorizações permissivas, pressupondo que o
direito de propriedade inclui a faculdade de construir
Actos secundários
São actos que visam produzir efeitos sobre um outro acto administrativo anterior, que constitui o
respectivo objecto (revogação, anulação, reforma, ratificação-sanação ou convalidação,
conversão).
Actos Administrativos Internos e Externos - Chama-se acto definitivo à resolução final que
define a situação jurídica da pessoa cujo órgão se pronunciou ou de outra que com ela esta ou
pretende estar em relação administrativas.
Actos definitivos e actos não definitivos - chama-se acto definitivo à resolução final que define
a situação jurídica da pessoa cujo órgão se pronunciou ou de outra que com ela esta ou pretende
estar em relação administrativa.
Vê-se que o acto definitivo é um acto externo e só em relação a esses actos se poe o problema
da sua classificação aa luz deste critério. Os actos internos ficam, pois, excluídos por natureza
da possibilidade de serem tidos por definitivos.
São actos não definitivos todos aqueles que não que não contenham resolução final ou que não
defina situações jurídica.
A resolução final é
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São actos não definitivos todos aqueles que não contenham resolução final ou que não definam
situações jurídicas.
Neste sentido, o acto só e valido quando reúne os requisitos legalmente exigidos para a produção
dos seus efeitos específicos, isto e, quando se conforma com o padrão traçado pela lei para o tipo
ao qual corresponde, só então tem valor na ordem jurídica. Dai a necessidade de separar as
condições de existência de um acto dos respectivos requisitos da validade.
O acto destina-se a produzir efeitos jurídicos num caso concreto. A aptidão para a produção
desses efeitos chama-se eficácia. Esta não coincide com a validade, pois há actos validos que não
podem produzir efeitos, por essa produção estar dependente da verificação de uma condição ou
de um termo, e actos inválidos que, apesar de o serem, podem produzir efeitos por a declaração
de invalidade depender de certas condições ainda não satisfeitas. Enquanto o acto for eficaz diz-
se que e vigente, ou que esta em vigor.
Para que um acto administrativo seja valido, faz-se necessário que, em primeiro lugar, o acto seja
proveniente de um órgão da Administração que seja competente para o emanar. De seguida, é
indispensável que, havendo exigências legais quanto ao processo de formação e manifestação da
vontade, sejam observadas as formalidades e a forma previstas.
O acto visa produzir efeitos jurídicos num caso concreto, tal e o seu objecto. Ora, para que os
efeitos jurídicos se produzam validamente, é necessário que sejam respeitadas certas normas
quanto a individualização do caso concreto e quanto aos requisitos objectivos e subjectivos que
são pressupostos por lei.
Por fim, o acto administrativo tem de ter como objectivo o interesse público. Este fim reveste a
maior importância no caso de serem exercidos poderes discricionários.
A legitimidade do acto administrativo, entendida em sentido amplo, tem a ver com a sua aptidão
para prosseguir o interesse público de acordo com as normas e princípios jurídicos (legalidade e
juridicidade) e as normas de boa administração.
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A invalidade do acto administrativo é uma sanção legal imposta por inobservância das normas
aplicáveis a respectiva produção. Esse sansão apresenta-se sob vários aspectos, podendo ser mais
ou menos grave, sanável ou não.
Quando algum acto administrativo é praticado desrespeitando alguns dos elementos de formação
dos actos administrativos, o acto padece de vício.
Quanto ao Vício de forma, podemos afirmar que este afecta os actos administrativos praticados
com desrespeito dos seus requisitos objectivos formais de legalidade. Existe, assim, em duas
modalidades: o vício de forma por preterição da forma legal e o vício de forma por preterição de
formalidades essenciais.
Por sua vez, o Desvio de poder configura um vício funcional do acto administrativo,
Teoricamente, poderia definir-se o desvio de poder como o vício dos actos administrativos que
prosseguem outros fins que não o fim legal. Há́ desvio de poder apenas quando o motivo
determinante de um acto administrativo não visa a prossecução do fim legal. O desvio de poder
pode assumir duas formas: o desvio de poder por motivo de interesse privado (ocorre quando o
acto visa a prossecução de um interesse privado, material ou imaterial, do titular do órgão
emissor do acto ou de outrem) e o desvio de poder por motivo de interesse público (ocorre
quando o motivo determinante visa a prossecução de um fim que, apesar de não ser o fim legal, é
ainda de interesse público).
Por ultimo, o vício de violação de lei é, assim, aquele em que incorrem os actos administrativos
que desrespeitem requisitos de legalidade relativos aos pressupostos de facto, ao objecto e ao
conteúdo. O vício de violação de lei é também doutrinalmente empregue para garantir o carácter
fechado da teoria dos vícios do ato administrativo: nestes termos, padecem de violação de lei os
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actos administrativos ilegais cuja ilegalidade não se possa reconduzir a qualquer dos outros
vícios, tendo, portanto, este vício carácter residual.
Por sua vez, a anulabilidade é uma forma menos grave da invalidade e tem características
contrárias às da nulidade, sendo que:
1. O acto anulável, embora inválido, é juridicamente eficaz até ao momento em que venha a ser
anulado;
2. A anulabilidade é sanável, quer pelo decurso do tempo, quer por ratificação, reforma ou
conversão;
3. Enquanto não for anulado, o acto anulável é obrigatório, quer para os funcionários públicos,
quer para os particulares;
4. Não é possível opor qualquer resistência à execução forçada de um acto anulável. A execução
coactiva de um acto anulável é legítima, salvo se a respectiva eficácia for suspensa;
5. O acto anulável só pode ser impugnado dentro de um certo prazo que a lei estabelece;
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Conclusão
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Bibliografia
SOUSA, Marcelo Rebelo de; MATOS, André Salgado de – Direito administrativo geral:
actividade administrativa, Tomo III, 2º Edição. Lisboa: Dom Quixote, 2009.
https://st16direitoadministrativo.blogs.sapo.pt/os-vicios-do-ato-administrativo-a-21092
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/vicios-classificacao-atos-administrativos/
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