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Objectivos............................................................................................................................ 3
Metodologias ....................................................................................................................... 3
As proteções ........................................................................................................................ 5
Conclusão ............................................................................................................................ 8
Introdução
O presente trabalho aborda acerca de alguns aspectos práticos sobre o privilégio de execução
prévia, co isso percebe-se que O privilégio de execução prévia é uma das faculdades
provenientes do sistema administrativo tipo executório. O privilégio de execução prévia não
deve ser confundido com a executoriedade, pois o privilégio de execução prévia trata-se apenas
de um dos vários princípios que englobam a executoriedade que por sua vez é uma característica
do acto administrativo.
Objectivos
Objectivos gerais
Conceituar o privilégio de execução prévia
Objectivos específicos
Conhecer a proteção dos agentes da administração;
Conhecer as garantias jurídicas dos administrados;
Conhecer a organização administrativa
Metodologias
Para materialização deste trabalho foi necessário o uso de matérias como revistas, métodos ou
consultas bibliográficas, livros e manuais.
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Foi em França que foi feita uma interpretação peculiar do principio da separação de
poderes, segunda a qual, como diz o outro, à chacun son dû, se a Administração não pode se
intrometer nos assuntos da Justiça, então a Justiça, não pode se intrometer nos assuntos da
Administração. Nasceu assim o Direito Administrativo, e consequentemente uma
administração agressiva, capaz, com os aptidões e faculdades necessárias para acompanhar as
suas visões, utilizando os meios necessários para a prossecução dos seus fins.
É necessária para garantir o cumprimento das decisões da Administração, por exemplo quando
o Instituto Nacional de Viação ordena a apreensão de veículos, quando não tenham a matrícula
regularizada ou o título de registo de propriedade regularizados, quando sejam encontrados a
transitar estando o respectivo livrete apreendido ou quando sejam encontrados a transitar sem
o respectivo número de matrícula ou com um número diferente.
As proteções
A segunda vertente das prerrogativas administrativas é constituída pelas “protecções” especiais
que beneficiam à Administração. Entende-se que em razão das missões e tarefas que a
Administração desempenha, esta deve-se beneficiar de algumas “protecções” que lhes
permitem realizar eficazmente essas.
causado, mas a própria Administração, o que constitui, ao mesmo tempo, uma prerrogativa, ou
seja, a protecção dos funcionários, e uma sujeição porque a Administração deverá indemnizar
a entidade prejudicada no lugar do funcionário causador do prejuízo.
Lei aplicável
No sistema Anglo-Saxónico há um grande peso quer do Direito costumeiro quer
jurisprudencial. Por outro lado, no sistema Francês o Direito é influenciado sobretudo pela
jurisprudência, pelo que a existência de costumes no Direito Administrativo (neste sistema)
quase não se verifica. Estamos perante uma tradição que valoriza determinadas fontes de Direito
em relação a outras, mas a fonte principal é a legislativa, em ambos os sistemas. A
Administração está vinculada ao princípio da legalidade pelo que só atua dentro dos limites
previstos na lei, podendo estes limites ser mais ou menos amplos. Caso uma lei tenha uma
previsão demasiado ampla, podemos estar perante um caso de discricionariedade da
Administração.
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Organização administrativa:
O sistema judiciário é descentralizado e o sistema executivo é centralizado. Quer isto dizer que
no primeiro sistema a Administração dispõe de menos poderes face aos particulares do que no
segundo.
Conclusão
Chegada esta fase de trabalho, através das acções desencadeadas em busca da realização do
mesmo, chegamos a conclusão nos seguintes aspectos como o privilegio da execução previa.
Relativamente as consequências jurídicas, causadas na aplicação do privilégio de execução
prévia, ficou claro que, o privilégio de execução prévia, lesa os direitos subjectivos dos
particulares, uma vez que não existe igualdade entre a administração pública e o particular,
relativamente ao processo de indemnização, muita das vezes, esta indemnização não é feita
conforme, tendo em conta que o particular perde determinados direitos em função da execução
prévia.
Referencias bibliográficas
AMARAL, Diogo Freitas do,Curso de Direito Administrativo, 3ª Edição, Almedina Editora,
volume II, 2016;
AMARAL, Diogo Freitas do, Curso de Direito Administrativo, 3a Edição, Almedina Editora,
volume I, 2010
CAETANO, Marcello, Manual de Direito Administrativo, 10ª Edição Almedina Editora, 2008;
CARVELHADA, Cabrito, noções de administração publica, voll 1,8 ed. Lisboa 1992;
Cardoso, voll 1, 4 Abril 2009. Disponível em: www.sislog.com. Acesso em: 20 de Abril.2020.