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Direito Administrativo

2. Princípios do direito administrativo:


2.1 Noções iniciais:
2.2 Princípio Jurídico:
2.3 Relação de Princípios: São divididos em 2 grupos:
2.3.1 Princípio Expressos na CF:
. Legalidade: determina que a administração pública somente
faça o que a lei autoriza. Lei de licitações.
. Impessoalidade: Determina que a administração pública
exija o tratamento igualitário aos administrados. Regras seguidas por
todos
. Moralidade: (Aliar sempre em uma lei), determina que o
administrador público e os administrados empreguem preceitos
éticos de conduta. Licitantes que combinam o preço
. Publicidade: Determina a divulgação dos atos
administrativos. Tem que publicar.
. Eficiência: Boas práticas e objetiva alcançar bons resultados
Eficiência (Como fazer) /Eficácia (Meio empregado)
/Efetividade (Resultado)

2.3.2 Princípios Reconhecidos


. Supremacia do Interesse Público: Determina a prevalência
do interesse público sobre interesse individual;
. Indisponibilidade do Interesse Público: Determina a
irrenunciabilidade do interesse público.
. Princípio da presunção de legalidade e veracidade do ato
administrativo: Determina que se presuma a legalidade do ato
administrativo e que se presuma a veracidade e a certeza dos fatos
nele constante. (ato administrativo presume legal e verdadeiro)
. Princípio da autotutela (Autocontrole): Autoriza a
administração a rever seus próprios atos. (ato regular e a
administração publica quer mudar, ele revoga, caso esteja irregular
ele anula).
. Princípio da segurança jurídica: Veda mudanças repentinas
que sejam praticadas pela administração pública, visa garantir a
estabilidade e previsibilidade do que é praticado. De onde forma?
Prescrição e decadência.
. Princípio da continuidade dos serviços públicos: Determina
que a prestação de um serviço público não pode ser interrompida.
Serviço gratuito não pode parar.
Consequências: não tem direito de greve; Resistência de
ocupação temporária de função; possibilidade de utilização de
equipamentos e instalações dos contratados; possibilidade de
reversão ou encampação de conceção; restrição a aplicabilidade da
exceção do contrato não cumprido.
Conceito Órgão Público: Conjunto de pessoas, onde neste
grupo gozam da autonomia do estado. (Ex.: escolas, delegacia,
hospitais)
Competência:
Manifestação da vontade: Teoria da imputação volitiva: a
vontade do órgão é manifestada pelos seus agentes. (exemplo:
agente do Detran repassa a aprovação ou não do aluno, este tipo de
ação não é uma vontade dele e sim uma vontade do estado, agente
só o representa), a vontade do órgão é imputada a pessoa jurídica da
qual pertença.
Consequências:
. A ação não será proposta contra o agente;
. O estado não é responsável pelos atos praticados fora da
função;
. As prerrogativas do cargo somente podem ser usadas
durante o exercício da função;
- Criação e Extinção: Sempre dependem de lei, (Ex.: criação de
algum ministério ou extinção sempre dependerá de lei)
- Capacidade Processual: Capacidade de ser parte, no caso do
órgão público não necessita disto.
Classificação: União, estado, distrito federal e municipal
Quanto a esfera de ação: Podemos ter 2 tipos
Central (tem abrangência em todo território) ou local (abrangência
num local distinto)
Quanto a posição estatal: Os órgãos independentes
(aqueles que a CF diz que é autônomo), os autônomos (São aqueles
que gozam de autonomia), órgãos diretivos (Aqueles que comandam,
ex.: Ministérios), órgãos subordinados (Aqueles que fazem a função
executiva, mão na massa).
Quanto a estrutura: Podem ser simples (quando só
tem um centro de competência) ou compostos (quando se divide ou
se subdivide em vários centros de competência)
Quanto a composição: Podem ser de representação
unitária (basta um único agente manifestar à vontade) ou
representação plúrima (não é a vontade de um só conselheiro).
Quanto a atividade: Podem ser ativos (executivo),
consultivos (órgão de consultoria, só opina) e de controle (o que
controla).
3.3 Distinção Conceitual:
ÓRGÃO, = ENTIDADE E AUTORIDADE
27/09/2022

6. Deveres administrativos
6.1 Dever de probidade: é o dever do agente público praticar atos de
acordo com regras éticas para proporcionar sempre uma boa
administração voltada para os interesses públicos.

6.2 Dever de prestar contas: decorrência natural da administração


como encargo de gestão de bens e interesses alheios. Se o
administrador corresponde ao desempenho de um mandato de zelo e
conservação de bens e interesses de outrem, manifesto é que quem o
exerce deverá contas ao proprietário.

6.3 Dever de eficiência: exigência de elevado padrão de qualidade na


atividade administrativa, na imposição de que o administrador e os
agentes públicos em geral tenham sua atuação pautada por
celeridade, perfeição técnica, economicidade, coordenação, controle,
entre outros atributos. É um dever imposto a todos os níveis da
administração pública.

7. Atos administrativos

7.1 Generalidades:

-Fato de administração

-Fato administrativo

-Atos da administração

-Atos administrativos

-Silêncio administrativo

7.2 Elementos/requisitos

7.2.1 Competência (o que é? fonte, características, critérios de


distribuição)

7.2.2 Forma:
O que é: Consiste na observância das formalidades indispensáveis
para a existência ou solenidade do ato

Validade: Deve processar o procedimento para a materialização do ato

7.2.3 Objeto:

O que é: consiste no conteúdo do próprio ato

Pode ser discricionário ou vinculado

Validade: tem que ser determinado ou determinável e possível

7.2.4 Motivo:

O que é: consiste na situação de fato ou de direito que determina ou


autoriza o ato administrativo.

Motivação: justificativa do pronunciamento que foi tomado, não é a


mesma coisa que o motivo.

Determinantes: Consiste na teoria pela qual o motivo deve guardar


compatibilidade com a situação que gerou o ato administrativo

Congruência entre motivo e resultado: deve haver relação entre o


motivo e o resultado a ser atendido pelo lado.

7.2.4 Finalidade:

O que é: Consiste na prática de atos que atendam o fim previsto na


regra de competência.

7.3 Mérito Administrativo: Implica na avaliação de conveniência e


oportunidade da prática do ato administrativo e é relacionada ao
objeto e o motivo do ato administrativo.

7.4 Atributos:

7.4.1: Imperatividade:

7.4.2: Presunção de legitimidade: pressupõe que o ato administrativo


foi praticado conforme as normas legais.

7.4.3: Autoexecutoriedade: O ato administrativo geralmente pode ter


seu objeto imediatamente executado.

7.4.4: Tipicidade: deve corresponder a uma figura definida em lei.

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