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➔ Delegação e Avocação
● Delegação: transferência de parte e competência inicialmente
atribuída a uma autoridade superior. É um ato que pode ser revogado
a qualquer tempo pela autoridade superior. Sempre é possível, salvo
nas hipóteses que a lei proibir.
● Avocação: competência passa a ser exercida por um agente
hierarquicamente superior. Ocorre apenas com parte da competência.
Não é possível, apenas quando a lei permitir.
- Objeto: é o conteúdo do ato administrativo, ou seja, seu efeito jurídico imediato, que
pode ser o de adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.
Conceitos/Noções gerais
É “toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa
qualidade tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e
declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”.
- Unilateralidade: a vontade da administração pública prevalece sobre a vontade dos
particulares, uma vez que cabe ao Poder Público garantir o bem-estar de toda a
população.
- Manifestação de vontade: com a edição de um ato administrativo, o que a
administração deseja é a realização de um objetivo. Abrange todas as pessoas que
estejam atuando em nome do Poder Público.
Direito público: os atos administrativos são regidos, prioritariamente, pelo Direito Público.
Classificação
- Atos administrativos materiais: execuções da administração pública. = Fatos
administrativos.
- Atos administrativos imateriais: são aqueles que produzem efeitos perante terceiros.
= Atos administrativos.
O Silêncio Administrativo
- A omissão da Administração pode representar aprovação ou rejeição da pretensão
do administrado, tudo dependendo do que dispuser a norma competente.
- Não pode ser considerado ato administrativo, pois não se trata de manifestação de
vontade.
- Trata-se de um fato administrativo.
- No caso de rejeição, é necessário a motivação (justificativa).
Atributos
São as características que estes possuem para conseguir realizar as suas finalidades.
Asseguram à administração uma série de prerrogativas (vantagens) para o alcance dos
objetivos previstos quando da edição dos atos administrativos.
➔ Presunção de legitimidade: até que se prove o contrário, todos os atos editados pela
administração pública são tidos como legítimos e prontos para produzir todos os
efeitos.
● É relativa: não é absoluta, sendo admitida prova em contrário.
● Apenas a presunção de legitimidade está prevista em todos os atos.
● Está presente na maioria dos atos. Não a encontramos nos atos enunciativos
(que apenas declaram uma situação já existente). Nem nos atos que tem a
função estrita de conceder um direito a particulares.
➔ Tipicidade: determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas
previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo
decorrente do princípio da legalidade.
● Representa uma garantia ao administrado.
● Está intimamente relacionada com a forma.
● Duas características asseguradas pelo atributo da tipicidade:
➢ Impedir que a administração produza atos dotados de imperatividade
sem previsão legal.
➢ Impedir a edição de atos totalmente discricionários.
➔ Contraposição: quando um ato posterior extigngue o ato anterior, ainda que não faça
menção direta neste sentido. Os atos são inteiramente opostos.
Exemplos:
Possíveis combinações:
- Ato perfeito, válido e eficaz: completou o seu ciclo de formação, que
se encontra de acordo com o ordenamento jurídico e que está
produzindo os efeitos para os quais foi editado.
- Ato perfeito, válido e ineficaz: completou o seu ciclo de formação, que
se encontra de acordo com o ordenamento jurídico, mas que ainda
não está produzindo os efeitos para os quais foi editado.
- Ato perfeito, inválido e eficaz: completou o seu ciclo de formação e
está produzindo os atos para os quais foi editado. No entanto, o
ordenamento jurídico não foi respeitado, dando ensejo à sua
anulação ou convalidação.
- Ato perfeito, inválido e ineficaz: completou o seu ciclo de formação,
mas não observou o ordenamento jurídico e não está produzindo os
efeitos para os quais foi editado.
Atos vinculados
. Pouca margem de escolha para a realização do ato;
. Requisitos competência, finalidade e forma são sempre vinculados;
. Requisitos motivo e objeto são vinculados.
Atos discricionários
. Significativa margem de escolha para a realização do ato;
. Requisitos finalidade, competência e forma são sempre vinculados;
. Requisitos motivo e objeto são discricionários.
Atos gerais
. Destinatários incertos;
. Efeitos abstratos, tal como as leis;
. Ato discricionário;
. Regulamentam as leis;
. Como exemplo, temos as instruções normativas, os decretos e os
regulamentos.
Atos individuais
. Destinatários certos;
. Efeitos concretos;
. Ato discricionário ou vinculado;
. Subordinam-se aos atos gerais;
. Como exemplo, temos as nomeações para cargos públicos.