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B) FORMA:
C) FINALIDADE :
V) VÍCIOS – o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim
diverso daquele previsto, explicita ou implicitamente, na regra de competência.
D) MOTIVO:
OBS. Deverão ser motivados todos os atos administrativos que: neguem, limitem ou afetem
direitos e interesses; imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; decidam processos
administrativos de concurso ou seleção pública; dispensem ou declarem a inexigibilidade de
processo licitatório; decidam recursos administrativos; decorram de reexame de oficio; deixem
de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais; importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de
outro ato.
E) OBJETO:
OBS. Motivo e objeto, nos chamados atos discricionários, caracterizam o que se denomina de
MÉRITO ADMINISTRATIVO.
São aqueles outorgados pelo ordenamento jurídico ao ato administrativo, como decorrência
do principio da supremacia do interesse público sobre o privado.
Podem ser:
A) PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
- Presunção relativa (juris tantum), pois cabe prova em contrário. Inversão do ônus da prova,
cabendo ao particular demonstrar tal irregularidade.
Ex. execução de dívida ativa – cabe ao particular o ônus de provar que não deve ou que o valor
está errado.
B) AUTOEXECUTORIEDADE
- É a possibilidade que a administração tem de, por seus próprios meios, exigir o cumprimento
das obrigações impostas aos administrados, independentemente de ordem judicial.
- Só é permitida por lei ou para atender situações urgentes.
C ) IMPERATIVIDADE
- Não existem em todos os atos administrativos, mas somente naqueles que se impõem uma
obrigação ao administrado (os que decorrem: do poder de polícia, do poder hierárquico, e os
que regulam condutas gerais e abstratas).
- não cabem nos atos enunciativos (certidões, atestados, pareceres) e nos que conferem
direitos aos administrados ( licença, autorização, permissão).
D) EXIGIBILIDADE
Precisa recorrer ao judiciário – quando um tributo não foi pago pelo administrado por meio de
uma execução fiscal.
E) TIPICIDADE
- É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definida previamente
pela lei como aptas a produzir determinados resultados, ou seja, para cada finalidade que a
Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei.
A) PRÓPRIOS OU TIPICOS – são os efeitos para os quais o ato se preordena ou para que
se destina. São os buscados pelo agente público.
Ex. o ato de permissão de serviço público – visa investir o permissionário na condição
de prestador de serviço da responsabilidade do Estado.
A submissão de um bem ao regime de expropriação – é efeito próprio do ato de
declaração de utilidade pública para fins expropriatórios.
B) IMPRÓPRIOS OU ATIPICOS – são os que ocorrem sem que o ato para isso estivesse
preordenado ou destinado. Não são buscados pelo agente público.
Ex. a permissão para os agentes públicos ingressarem no bem expropriado, para, por
exemplo, obter amostra do solo ou para proceder a um levantamento da área,
decorrente da declaração de utilidade pública para fins de desapropriação.
Ex. a alienação de certo bem público, cujo uso fora permitido, extingue o ato de
permissão.
Atos válidos ou inexistentes – não existe a possibilidade de convalidar atos que não
sejam inválidos ou que não existam no mundo jurídico;
Atos absolutamente nulos – os que contém vícios insanáveis, tais como os de desvio
de poder ou desvio de finalidade;
Atos impugnados judicialmente ou administrativamente – pois não é possível inovar
sobre situação jurídica contestada ou mesmo resistida;
Atos que geraram direito subjetivo ao beneficiário.
I – atos vinculados – são aqueles praticados pela administração sem margem alguma de
liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta.
Ex. decreto expropriatório, autorização para instalação de circo em área pública , outorga de
permissão de banca de jornal.
B)Quanto a formação:
I) atos simples – são aqueles que resultam da manifestação de um único órgão, seja singular
(simples singular) ou colegiado ( simples colegiais ou coletivos).
Ex. decisão do conselho de contribuintes. Declaração de comissão parlamentar de inquérito.
II) atos compostos – são aqueles praticados por um único órgão, mas que dependem da
verificação, visto, aprovação, anuência, homologação ou “de acordo” por parte do outro, como
condição de exequibilidade. A manifestação do segundo órgão é secundaria ou complementar.
Ex. auto de infração lavrado por fiscal e aprovado pela chefia e ato autorização sujeito a outo
ato confirmatório, esse último, no ato composto, a existência, a validade e a eficiência
dependem da manifestação do primeiro órgão (ato principal), mas a execução fica pendente
até a manifestação do outro órgão (ato secundário).
III) atos complexos – são formados pela conjugação de vontades de mais de um órgão ou
agente. A manifestação do ultimo órgão ou agente é elemento da existência do ato complexo.
D)Quanto a estrutura:
II) atos abstratos ou normativos – aqueles que se aplicam a uma quantidade indeterminável
de situações concretas, não se esgotando após a primeira aplicação.
F)Quanto ao objeto:
Ex. licença.
I)Quanto ao conteúdo: