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atos administrativos

atributos

Presunção de Legitimidade (veracidade/legalidade)


O ato é válido (e legítimo) e deve ser cumprido até que se prove o
contrário (presunção
tiva); presente re- os atos.
em todos
Autoexecutoriedade
O Estado pode executar seus atos sem precisar de manifestação prévia
do Judiciário
apreensão (ex:
de mercadoria, interdição de estabelecimento, aplicação de
multa...);
riormentemas, poste- pode analisar legalidade do ato. Obs: a
o judiciário
administração
multa, mas para pode aplicar
cobrar tem que ser no Judiciário.
Tipicidade
Respeito às finalidades especificadas em lei; ato não é lei, mas tem por
base
deve uma lei, aentão
atender figuras definidas previamente pela lei.
Imperatividade
O ato cria unilateralmente obrigação ao particular; o Estado impõe
coercitivamente
bilidade) o ato e (coerci-
tem que ser respeitado, concordando ou não.

invalidação/extinção (anulação e revogação)

Lei 9.784/1999, art. 53


A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade,
pode revogá-los por emotivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados
ridos. os direitos adqui-
Súmula do STF 473 A Administração pode anular seus próprios atos
quando eivados
vícios que de ilegais, porque deles não se originam direitos; ou
os tornem
revogá-los, por mo- ou oportunidade, respeitados os direitos
tivo de conveniência
adquiridos, e ressalvada,
todos os casos, em judicial.
a apreciação
Súmula do STF 346 – A Administração Pública pode declarar a
nulidade
atos. dos seus próprios
Anulação e revogação: decorrem do “Princípio da Autotutela”
Revogação: é a invalidação de ato legal e eficaz, que pode ser
realizado apenasentender
tração, quando pela Adminis-
que o mesmo é inconvenientemente ou
inoportuno (mérito), com
efeitos não retroativos (ex nunc).
Anulação: é a invalidação de um ato ilegítimo, que poderá se dar pela
Administração
Poder Judiciárioou(efeitos
pelo retroativos – ex tunc).

Desses dispositivos conclui-se que, em relação aos atos, a


Administração
REVOGAR, porém,pode ANULAR ou
o Poder Judiciário pode apenas Anular.

Administração
Anular quando ilegais;
Revogar quando
inconvenien-tes ou
inoportunos.
Poder Judiciário
Anular quando ilegais

O direito da Administração de anular os atos administrativos de


que decorram
tos favoráveis para oefei-
destinatário decai em 5 anos, contados da data em
que foram
ticados, pra-comprovada má-fé (princípio da segurança jurídica).
salvo
O direito de revogar ato administrativo não tem limitação
temporal.
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao
interesse
prejuízo público
a terceiros, nemque apresentarem defeitos sanáveis
os atos
(vício deforma)
vício de competência
poderãoouser convalidados pela própria administração
(com
vos). efeitos retroati-
Outras formas de extinção de atos administrativos:

Caducidade- quando uma nova legislação passa a não permitir o que


antes era permitido.
(Ex: havia lei permitindo fiscal da receita a portar arma; vem outra lei
proibindo; então por caducidade).
ocorre a extinção
Cassação- quando deixa de preencher condição necessária ou
descumpre condição
(Ex: condenado imposta.
por delito de trânsito terá cassada sua licença para
dirigir)
classificação

Quanto a liberdade de ação:


Ato Vinculado (tem que fazer) - quando a lei estabelece os requisitos
erealização,
condiçõesnão
de sua
sobrando margem para liberdade do administrador, pois
oválido
ato somente será as imposições legais. (ex: licença para dirigir,
se obedecidas
aposentadoria
Ria; lançamentocompulsó-
tributário, anulação de ato ilegal, etc.)
Ato Discricionário (pode fazer) - quando a Administração tem
liberdade de escolha
seu destinatário, quanto ao sua oportunidade e modo de realização.
seu conteúdo,
(ex: autorização;
vogação de ato) re-

 Licença – ato vinculado (Ex: licença para dirigir – se a pessoa


cumprir osérequisitos,
a Administração obrigada a conceder)
 Permissão e autorização- atos discricionários (Ex: permissão de
usoautorização
blico; ou de um bempara
pú- casar na praia- a pessoa pede e a
Administração concede
não, conforme achar ou
conveniente ou opotuno).

Ato Vinculante
Sem margem de liberdade
Não tem mérito
Administração pode anular, mas não pode revogar
Sofre controle Judicial
OBS: aposentadoria compulsória; lançamento tributário, licença

Ato Discricionário
Com margem de liberdade
Tem mérito
Administração pode anular ou revogar
Sofre controle judicial, exceto quanto ao mérito
OBS: autorização, permissão

Quanto ao alcance dos atos:


Ato Interno- produzem efeitos dentro da própria Administração
Pública,
e agentesatingindo os órgãosafastando sua incidência em relação a
que o expediram,
terceiros, não exigindo,
portanto, publicação oficial (ex: os servidores “x” devem vir
uniformizados; os atos
ser praticados com devem
caneta preta, etc.).
Ato Externo- são os que produzem efeitos também para fora da
Administração,
tindo no interesserepercu-
da coletividade, ou seja, interessam não apenas quem
trabalha
mente nainterna-
repartição; devem, portanto, ser publicados em órgão oficial
par que(ex:
gência tenham vi-naturalização de estrangeiro; horário de atendimento
ato de
em um órgão, etc.).
Quanto ao objeto:
Atos de Império- praticados com supremacia sobre o particular ou o
servidor, impondo
cumprimento seu da imperatividade – ex: multa de trânsito,
(atributo
interdição
mento). de estabeleci-
Atos de Gestão- praticados em relação de igualdade com os
particulares,
prerrogativassem usar de(ex:
especiais suas
alienação de bens públicos, locação de
imóvel)
Atos de Expediente- praticados rotineiramente pela Administração, a
fim de dar internos
a serviços andamentoda repartição (ex: ordem de serviço, circular,
numeração dos autos de
um processo...).
Quanto a formação:
Ato Simples- nasce através da manifestação de vontade de um órgão.
Ato Composto- nasce através da manifestação de vontade de um
órgão, mas depende
ratificação, da
visto, aprovação, anuência a homologação de outro órgão,
para que tenha
quibidade exe- de infração lavrado por fiscal, mas que precisa ser
(ex: auto
aprovado
fia) pela che-
Ato Complexo- é necessária a manifestação de vontade de mais de um
órgão para que (ex: investidura de servidor, quando a nomeação é
tenha existência
feita pelo chefe
Executivo, mas do
a posse é dada pelo chefe da repartição).

Espécies de atos
Atos Normativos: são os atos de comando gerias do executivo, que
visam explicitar as nor-
mas legais.
Ex: decreto; instrução normativa; regimentos; resoluções; deliberações.
Atos ordinatórios: decorrentes do poder hierárquico da
Administração,
funcionamento em visam disciplinar
relação o órgãos e agentes.
aos seus
Ex: instruções; circulares; aviso; portarias; ordens de serviço;
provimento;
Atos ofícios;
Negociais: despachos.
visam concretizar negócios públicos ou conceder
algum
um benefício
particular, ou direito
através a manifestação de vontade coincidente
de uma
com a do particular.
Ex: licença; permissão; autorização; aprovação; homologação;
admissão; visto; dispensa;
núncia; protocolo re-
administrativo.
Ato Enunciativos: aqueles que atestam, certificam ou emitem opiniões
sobre algum assunto.
Ex: certidões; atestados; pareceres; apostilas.
Atos Punitivos: buscam punir ou reprimir infrações administrativas ou
condutas irregulares
de servidores ou administradores.
Ex: advertência; suspensão; demissão; multa de trânsito; interdição de
atividades; etc.

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