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INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
1.4 Princípios.............................................................................................. 8
2 LICITAÇÃO ............................................................................................... 19
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 52
INTRODUÇÃO
Prezado aluno,
Bons estudos!
1 PROCESSO ADMINISTRATIVO
Fonte: www.maismonografia.com.br
1.4 Princípios
1.8.1.1 Sindicância
Sempre que a falta disciplinar for cometida pelo servidor e dela testemunhar o
superior hierárquico, ou tomar conhecimento inequívoco, e desde que não venha a
ensejar sanção mais grave, admitem alguns estatutos (como o de São Paulo, por
exemplo) a imposição da sanção pela “verdade sabida”, conquanto se exige a
concomitância da ampla defesa e do contraditório. A aplicação de sanção por esse
meio deve ser evitada, porque incompatível com o modelo imposto pela Constituição.
Assim, e por força da disposição constitucional, não há possibilidade de
imposição de sanção pelo simples conhecimento da infração ou por mera verdade
sabida. Não nos parece possível conciliar o devido processo administrativo nos
moldes exigidos na Constituição, com a aplicação de sanção disciplinar pela “verdade
sabida”. Os regimes estatutários que acolhem esse tipo de processo não foram
recepcionados pela Carta Constitucional.
Fonte: nazarioadvogados.com.br
Fonte: acontecendoaqui.com.br
Objetivos:
a) observância do princípio constitucional da isonomia;
b) seleção da proposta mais vantajosa para a Administração Pública;
c) promoção do desenvolvimento nacional sustentável.
Pressupostos da licitação:
a) pressuposto lógico: pluralidade de objetos e pluralidade de ofertantes,
uma vez que, diante da inexistência de concorrência e variedade de objetos a serem
ofertados, a realização de licitação não tem o menor sentido;
b) pressuposto jurídico: quando a licitação se constitui em meio apto, em
tese, para a consecução do interesse público;
c) pressuposto fático: existência de interessados na disputa. Diante da
ausência de concorrentes, não há como realizar a licitação.
De acordo com o art. 22, XXVII, da CF/88, compete à União definir as normas
gerais sobre licitação e contratos administrativos, sendo, por outro lado, permitido aos
demais entes federativos (Estados, DF e Municípios) legislar sobre normas
específicas de acordo com as suas particularidades.
A Lei nº 8.666/1993 cumpre o papel de definir as normas gerais sobre licitações
e contratos administrativos. Daí tal ato normativo ser denominado de “Lei Geral de
Licitações” (LGL).
A edição da Lei no 8.666/1993 não exauriu a competência legislativa da União
para editar normas gerais sobre licitação. Não há qualquer óbice para que a União
discipline o assunto em outros diplomas normativos, como foi feito no caso das Leis
nos 10.520/2002 (Lei do Pregão), 8.248/1991 (aquisição de bens e serviços de
informática), 12.232/2010 (contratação de serviços de publicidade) e 12.462/2011
(Regime Diferenciado de Contratação).
Fonte: images.endeavor.org.br
2.4.1.1 Legalidade
2.4.1.8 Competitividade
Deriva do princípio da isonomia e tem seu fundamento no art. 3º, § 1º, I, da LGL
(BRASIL, 1993), preconizando que os agentes públicos devem sempre privilegiar a
mais ampla competitividade nas licitações, abstendo-se de incluir, nos editais,
cláusulas ou condições irrelevantes e impertinentes que comprometam, restrinjam ou
frustrem o caráter competitivo dos certames.
Fonte: jacobyfernandesreolon.adv.br
3 CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Fonte: d2eb79appvasri.cloudfront.net
Conceito: ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma
com o particular ou com outra entidade administrativa, para a consecução de objetivos
de interesse público, nas condições desejadas pela própria Administração.
Contratos da Administração: estando a Administração em um dos polos do
contrato, convencionada está no ordenamento jurídico brasileiro a denominação
contrato da administração.
Espécies de “contratos da administração”:
1) Contratos administrativos propriamente ditos: visam a consecução
de objetivos de interesse público, dividindo-se em duas categorias:
1.1) contratos administrativos de colaboração: são aqueles cujo objeto
consiste na realização de prestação entre as partes envolvidas (particular e Poder
Público), relativa a compras, serviços, obras e alienações;
1.2) contratos administrativos de delegação: são aqueles que têm por
objeto a delegação a particulares do exercício de determinadas atividades estatais
relacionadas aos serviços públicos, através de concessões e permissões.
2) Acordos de vontade da Administração: atos jurídicos de natureza
consensual, em que pelo menos uma das partes integra a Administração Pública e
que tem por objetivo desenvolver esforços e alocar recursos para a consecução de
atividades de interesse coletivo (ex.: convênios, termos de cooperação, contratos
fiscais e consórcios públicos).
3) Contratos privados celebrados pela Administração Pública:
celebrados com terceiros e, por serem regidos pelo Direito Privado, a Administração
situa-se no mesmo plano jurídico do particular (ex.: locação de bem imóvel, permuta
e comodato).
Regime jurídico: supremacia e tratamento diferenciado da Administração na
relação contratual, o que permite a previsão de “cláusulas exorbitantes” (art. 58 da
LGL) com vistas ao atendimento do interesse público, sob pena de desvio de
finalidade.
3.5 Subcontratação
Fonte: www.proparnaiba.com
I – advertência;
II – multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
III – suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade
que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado
ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o
prazo de 2 anos.
Fonte: thumbs.dreamstime.com
Serviço público só pode, por definição, ser titularizado por pessoa jurídica de
direito público. Assim, observada a repartição de competências determinada pela
Constituição e pela legislação, a titularidade de serviços públicos somente pode ser
atribuída à União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Territórios, autarquias,
associações públicas ou fundações públicas.
Por isso, os instrumentos normativos de delegação de serviços públicos, como
concessão e permissão, transferem apenas a prestação temporária, nunca delegam
a titularidade do serviço público.
Mesmo no caso das pessoas jurídicas de direito privado pertencentes à
Administração Indireta, não há transferência do serviço público em si. Empresas
públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, embora
pertencentes ao Estado, nunca detêm a titularidade do serviço, na medida em que
titularizam somente a prestação do serviço público.
A Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, por exemplo, sendo empresa
pública federal de direito privado, não tem a titularidade do serviço postal, titularizando
somente a sua prestação. Isso porque o serviço postal é titularizado pela União (art.
21, X, da CF).
4.3 Serviços públicos federais, estaduais, municipais e distritais
5 CONCESSÃO E PERMISSÃO
Fonte: pt-br.mundopublico.wikia.com
Segundo o art. 175 da CF, é incumbência do Poder Público, na forma da lei,
diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação,
a prestação de serviços públicos. Existe a necessidade de lei autorizativa. Conforme
o parágrafo único do referido artigo, a lei disporá sobre:
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 32. ed. rev.,
atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2018.
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo moderno. 21. ed. Belo Horizonte: Fórum,
2018.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 43ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2018.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 33 ed. São
Paulo: Malheiros, 2018.
PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito administrativo. 31. ed. rev. atual e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense, 2018.
ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito administrativo. 14. ed. São Paulo: Saraiva,
2017. (Coleção sinopses jurídicas; 19; parte 1)
SILVA NETO, Manoel Jorge e. Curso de direito constitucional. 9. ed. Rio de Janeiro:
Editora Lumen Juris, 2018.