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Faculdade de Engenharia
Departamento de Engenharia Eletrotécnica
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Introdução.........................................................................................................................................3
1.Objectivos do trabalho...................................................................................................................4
1.1.Objectivo geral.......................................................................................................................4
1.2.Objectivos específicos............................................................................................................4
2.Metodologia da pesquisa...........................................................................................................5
3.Revisão de literature......................................................................................................................5
3.1.1.Noção...............................................................................................................................5
3.2.1.Principais classificações..................................................................................................7
Conclusão.......................................................................................................................................14
Bibliografias...................................................................................................................................15
1.Objectivos do trabalho
A definição dos objectivos determinam o que o pesquisador quer atingir com a realização do
trabalho de pesquisa, pois são sinónimo de meta, fim e podem ser gerais e específicos.
1.1.Objectivo geral
MARCONI e LAKATOS (2001) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma visão
global e abrangente do tema, quer dos fenómenos, eventos e quer das ideias estudadas."
1.2.Objectivos específicos
Para Lakatos e Marconi (2007), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a
conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me baseio.
3.Revisão de literature
3.1.1.Noção
“A actividade da Administração Pública é, em larga medida, uma actividade processual”: ou seja,
começa num determinado ponto e depois caminha por fases, desenrolando-se de acordo com um
certo modelo, avança pela prática de actos que se encadeiam uns nos outros e pela observância de
certos trâmites, de certos ritos, de certas formalidades que se sucedem numa determinada
sequência.
3.2.1.Principais classificações
Procedimento comum: é aquele que não é regulado por legislação especial mas pelo
próprio CPA; e procedimentos especiais: são regulados em leis especiais.
O Código de hoje vigora entre nós haveria de resultar do Projecto do Código do Procedimento
Administrativo de 1989. O impulso legislativo governamental foi coberto por uma lei de
autorização legislativa (Lei n.º 32/91, de 20 de Julho) e o Código do Procedimento
Administrativo viria a ser aprovado pelo DL n.º 442/91 de 15 de Novembro. A entrada em vigor
do CPA verificou-se em 16 de Maio de 1992. O Código do Procedimento Administrativo foi
revisto pelo DL n.º 6/96, publicado em 31 de Janeiro de 1996.
Seguindo uma tradição que remonta ao projecto de 1968, o Código do Procedimento
Administrativo não trata apenas do Procedimento Administrativo propriamente dito, dando-se
mesmo a circunstância, um tanto insólita, de a sua Parte III apresentar epígrafe idêntica ao nome
do próprio código: Do Procedimento Administrativo.
Para além desta, o Código tem uma primeira parte dedicada aos princípios gerais, uma segunda
relativa aos sujeitos do procedimento e uma quarta, regulando as formas da actividade
administrativa. Disciplina pois, bem mais do que o Procedimento Administrativo.
O Princípio da Legalidade (art. 3º) - A Administração Pública deve obedecer à Lei e ao Direito.
Nesta expressão “Lei e Direito” incluem-se, em especial:
A Constituição;
O Princípio da Boa Fé (art. 6º-A) - A Administração Pública e os particulares devem, nas suas
relações, agir com boa-fé, respeitando, em especial, a confiança que possa ter sido criada pela sua
actuação anterior.
O Princípio da Participação (art. 8º), que serve de enquadramento à mais importante inovação
introduzida pelo Código do Procedimento Administrativo, a audiência dos interessados no
procedimento, regulada nos arts. 100º e segs.
O Princípio da Decisão (art. 9º), que assegura aos cidadãos o direito a obterem uma decisão
administrativa quando o requeiram ao órgão competente (dever de pronuncia).
O Principio da Igualdade - Nas suas relações com os particulares, a Administração Pública deve
reger-se pelo princípio da igualdade. Assim, é-lhe vedado favorecer ou desfavorecer alguém por
razões de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou
ideológicas, instrução, situação económica ou condição social.
É de notar, porém, que este princípio não impõe uma igualdade de tratamento absoluta. A
igualdade justifica-se em relação a situações equiparáveis; se estão em causa situações
objectivamente diferentes, elas devem ser tratadas por forma adequadamente diversa.
Fase inicial;
Fase de instrução;
Fase de decisão;
Fase complementar.
5.2.1.Fase inicial
5.2.2.Fase de instrução
A fase que se segue é a fase de instrução que se rege pelo princípio do inquisitório, isto é, fase em
que a administração pública, sem a dependência da vontade dos interessados, requer factos e
esclarecimentos que mais facilmente levem à tomada da melhor decisão. (artigo 58ºCPA). A
direcção do procedimento cabe ao órgão competente para a decisão final, pelo que o CPA prevê
três hipóteses distintas: (artigo 55º CPA)
5.2.5.Fase de decisão
Esta é a fase que põe fim a todo o procedimento administrativo, isto é, a tomada de decisão.
(artigos 93º CPA; 126º CPA). Nesta fase é necessário ter em conta as divergências entre o órgão
decisor e o órgão instrutor, na medida em que as decisões de ambos podem divergir. Se for este o
caso, deverá ter-se em conta se no processo de instrução, o órgão instrutor ouviu os interessados,
caso não tenha ouvido, deverá marcar-se uma nova audiência, de âmbito meramente instrutório.
(artigos 123º CPA)
5.2.6.Fase complementar
Esta fase define-se como aquela onde são praticadas determinadas formalidades, tais como:
registos, arquivos, notificação da decisão, publicação no diário da república, entre outras (artigo
114ºCPA).
Conclusão
Chegando ao fim deste trabalho, conclui-se que o procedimento administrativo é a sequência
juridicamente ordenada de actos e formalidades tendentes à preparação da prática de um acto da
Administração ou à sua execução.
Com base na literatura ilustrada neste trabalho, chegou-se a conclusão de que o procedimento é
uma sequência. Isso quer dizer que, os vários elementos que o integram não se encontram
organizados de qualquer maneira. Dai que, o procedimento constitui uma sequência
juridicamente ordenada, que é a lei que determina quais os actos a praticar e quais as
formalidades a observar. E é também a lei que estabelece a ordem dos trâmites a cumprir, o
momento em que cada um deve ser efectuado, quais os actos antecedentes e os actos
consequentes.
Por outro lado, o Procedimento Administrativo traduz-se numa sequência de actos e
formalidades. Na verdade, não há nele apenas actos jurídicos ou tão-só formalidades: no
Procedimento Administrativo tanto encontramos actos jurídicos como meras formalidades.
Todavia, o Procedimento Administrativo tem por objecto um acto da Administração. A expressão
“acto da Administração” engloba genericamente todas essas categorias. O que dá carácter
administrativo ao procedimento é, precisamente, o envolvimento da Administração Pública e o
facto de o objecto dele ser um acto da Administração.
Contudo, o Procedimento Administrativo tem por finalidade preparar a prática de um acto ou
respectiva execução. Daqui decorre a distinção, entre procedimentos decisórios e executivos.
Bibliografias
Diogo Freitas do Amaral, Curso de Direito Administrativo, Almedina, Coimbra - volume
II, 2ªEdição, 2011.
Decretos:
Decreto 30 / 2001 de 15 de Outubro que aprova as normas de funcionamento de
administração pública.
Decreto-lei Nr 10 / 2007 de 1 de Agosto.
Lei do procedimento administrativo de 14 / 2011 de 10 de Agosto.