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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

BACHARELADO EM DIREITO

nome

TEORIA GERAL DO PROCESSO


TGP

Trabalho B2 como requisito para conhecimento em


Teoria Geral do Processo trabalhado em aula.
Universidade Anhanguera
Curso Direito.

2023
SUMARIO

TITULO 1 ................................................................................................................................................ 6

1.1 O DIREITO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL .................................................................................6

1.2 A ESSÊNCIA DO PROCESSO E SUA GARANTIA DE ACESSO Á JUSTIÇA..................................6

1.3 O QUE É NECESSARIO PARA QUE SE TENHA UM DEVIDO PROCESSO LEGAL......................6

TITULO 2..................................................................................................................................................6

2.1 O QUE É O DEVIDO PROCESSO LEGAL........................................................................................6

2.2 O DEVIDO PROCESSO LEGAL EM SEU SENTIDO FORMAL .......................................................6

2.3 PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL........................................................................................................7

2.4 PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO................................................................7

2.5 INAFASTABILIDADE..........................................................................................................................7

TITULO 3..................................................................................................................................................7

3.1 PRINCÍPIO DA ACESSIBILIDADE AMPLA AO PODER JUDICIARIO .............................................7

TITULO 4 .................................................................................................................................................8

4.1 INDISPENSABILIDADE DO ADVOGADO NO PROCEDIMENTO.....................................................8

4.2 ART. 133 CONSTITUIÇÃO FEDERAL...............................................................................................8

4.3 PRINCIPIOS DA INDISPENSABILIDADE..........................................................................................8

4.4 AS NORMAS JURIDICAS DE NATUREZA TECNICA.......................................................................8

TITULO 5..................................................................................................................................................9

5.1 MODELO AMERICANO “PLEA BARGAIN” .......................................................................................9

TITULO 6 ..................................................................................................................................................9

6.1 ASSISTENCIA JURIDICA INTEGRAL ................................................................................................9

6.2 O QUE É ESSA ASSISTENCIA...........................................................................................................9

6.3 QUEM TEM DIREITO Á ASSISTENCIA GRATUITA...........................................................................9

6.4 QUEM PODE PROCURAR A DEFESORIA PUBLICA........................................................................9

TITULO 7 .................................................................................................................................................10

7.1 O QUE É O DIREITO DE IGUALDADE..............................................................................................10


7.2 FUNDAMENTO DO DIREITO DE IGUALDADE..................................................................................10

7.3 PRINCIPIO DA IGUALDADE...............................................................................................................10

7.4 COMO É ATUADO E OPERA O PRINCIPIO.......................................................................................11

TITULO 8 ....................................................................................................................................................11

8.1 PRINCIPIO DE PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUIAS...............................................................11

TITULO 9 .....................................................................................................................................................11

9.1 CONTRADITORIO E AMPLA DEFESA .................................................................................................11

9.2 CONTRADITORIO..................................................................................................................................12

9.3 AMPLA DEFESA.....................................................................................................................................12

9.4 SUBDIVISÃO DO PRINCIPIO DA AMPLA DEFESA..............................................................................12

TITULO 10.....................................................................................................................................................13

10.1 FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES..................................................................................................13

10.2 ART. 489 CPC – TRÊS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA SENTENÇA.................................................13

TITULO 11.....................................................................................................................................................13

11.1 PRINCIPIO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.......................................................................................13

11.2 SEGUNDO O STF PELO PRINCIPÍO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO..............................................13

11.3 JUÍZES DE SEGUNDA INSTANCIA......................................................................................................14


CONCEITO

A Teoria Geral do Processo, é uma disciplina jurídica dedicada à elaboração, a


organização e à articulação dos conceitos jurídicos fundamentais processuais.
São conceitos jurídicos fundamentais processuais todos aqueles indispensáveis
á compreensão jurídica do fenômeno processual, onde quer que ele ocorra.
TÍTULO 1

1.1 O Direito ao devido processo legal, é um direito e garantia


fundamental, o qual já estava previsto desde o século XVIII, com a primeira
dimensão dos direitos fundamentais, que assegura os direitos civis e que regem
um valor de liberdade.
1.2 A essência do processo é a garantia de acesso à justiça. No
entanto, para que se chegue realmente à justiça é fundamental o devido
processo legal. É necessário, portanto, um conjunto de normas que buscam
garantir o ingresso em juízo, célere, adequado com seus procedimentos, efetivo,
eficiente, pleno desenvolvimento do processo e uma resposta da justiça que seja
objetiva e que garanta segurança jurídica processual entre as partes que
necessita de ordem, previsibilidade, certeza e estabilidade das relações
jurídicas. Isso se caracteriza como os princípios constitucionais do processo.
Alguns outros princípios também entram nisso. Como o princípio do juiz natural,
inafastabilidade do Poder Judiciário, assistência jurídica integral e gratuita,
indispensabilidade e inviolabilidade do advogado.
1.3 É necessário para que se tenha o devido processo legal
uma justiça material, que se entende como uma concretização do direito, através
de políticas públicas.
Como por exemplo: Estatuto de pessoas com deficiência, para gerar
acessibilidade e facilitar o acesso ao Poder Judiciário ao fórum e assim fazer
valer os seus direitos e buscar com isso, o devido processo legal.

TÍTULO 2
2.1 Mas o que é o devido processo legal?
2.2 O devido processo legal em seu sentido formal é o processo
conforme a lei.
Em sentido material é o processo que seja justo, tendo como base os
juízos de proporcionalidade e da razoabilidade.
Ele está previsto no art. 5º, inc. LIV, do texto constitucional: “ninguém
será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
As garantias e princípios do devido processo legal são:
2.3 Princípio do juiz natural: Garante que o juiz será uma autoridade
competente, escolhida através de um sorteio eletrônico e que fará parte de um
tribunal imparcial e independente. Isso está previsto no art. 5º, incs. XXXVII e
LIII, da Constituição Federal que “não haverá juízo ou tribunal de exceção” e que
“ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente”.
2.4 Princípio da duração razoável do processo: Exige que a prestação
jurisdicional ocorra em prazo razoável e utilize de meios que garantem a
celeridade de sua tramitação. Também está previsto no Art. 5º, LXXVIII - a todos,
no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação e no Art. 93,
que diz que,
II, e: não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos
em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o
devido despacho ou decisão;
XII – atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias
coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que
não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente;
XIII – o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à
efetiva demanda judicial e à respectiva população;
XIV – os servidores receberão delegação para a prática de atos de
administração e atos de mero expediente sem caráter decisório;
XV – a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de
jurisdição.
2.5 Inafastabilidade do poder judiciário: O Princípio da Inafastabilidade
de apreciação de lesão ou ameaça a direito pelo Poder Judiciário, também é
chamado de princípio da acessibilidade ampla ao Poder Judiciário, está previsto
no inc. XXXV, do art. 5° da Constituição Federal. Trata-se de um comando
constitucional que o Poder Judiciário Brasileiro cuida com grande relevância.

TITULO 3
3.1 O princípio da acessibilidade ampla ao Poder Judiciário nasceu
com a Constituição de 1946, que possuía uma redação quase idêntica à atual:
"A lei não poderá excluir da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão
individual ".
Pontes de Miranda, contudo, observa com muito acerto que este
princípio já poderia ser tido como presente na Constituição de 1891, porque na
verdade estava implícito na sistemática então adotada. Este princípio significa
que nenhum interessado poderá ser excluído de buscar o Poder Judiciário para
a resolução de quaisquer controvérsias que surjam da aplicação de qualquer lei.
Com esse princípio, a Constituição ampliou o direito de acesso ao
Poder Judiciário antes mesmo da lesão ser concretizada, possibilitando a
provocação da atividade jurisdicional quando presente a simples ameaça de
direitos.

TITULO 4
4.1 A indispensabilidade da presença do advogado em qualquer
momento de procedimento criminal ou cível importa eficiente defesa dos direitos
subjetivos em juízo.
Decorridos 30 anos da promulgação da Constituição que consagrou o
princípio da inviolabilidade na advocacia, a compreensão da norma ainda
encontra divergência na sua plena e correta aplicação.
4.2 O art. 133 da CF, na verdade, não trata de homenagem ao
advogado ao lado dos magistrados e dos integrantes do Ministério Público, Vai
muito além do justo reconhecimento.
4.3 Os princípios da indispensabilidade e inviolabilidade do advogado,
contidos na norma constitucional, não instituem uma garantia, mas equiparam-
se em amplitude a outros instrumentos constitucionais de proteção ao
jurisdicionado.
4.4 As normas jurídicas são de natureza técnica, especialmente as
processuais, e a atuação das partes, sem a presença de um advogado, muitas
vezes isso implica, pois não terá uma suficiência de argumentos para á defesa.
A atuação do advogado, longe do interesse corporativo, é necessária para a
interpretação do direito que o cidadão comum desconhece, porém, necessita.
TITULO 5
5.1 Surgiu recentemente em nosso país a adoção do modelo
americano denominado "plea bargain", ou seja, uma possibilidade de acordo
entre réu e a acusação para aplicação imediata da pena, com o intuito de
resolver rapidamente o caso e diminuir o número e o tempo dos processos
penais. O aparelhamento eficaz da Defensoria Pública é indispensável para a
adoção do instituto que deve ser precedido de amplo debate para a construção
da norma legal que vier. Portanto, faz-se necessário o papel do advogado, por
conta do formalismo processual.

TITULO 6
6.1 A Assistência Jurídica Integral e Gratuita é prevista na
Constituição Federal, artigo 5.º inciso LXXIV, como dever do Estado aos que
comprovarem insuficiência de recursos.
6.2 Trata-se de um direito público subjetivo a todo aquele que
comprovar que sua situação econômica não lhe permite pagar honorários
advocatícios e despesas processuais, sem prejuízo de seu próprio sustento e o
de sua família.
6.3 Mas quem tem direito a esse atendimento integral e gratuito? A
primeira diferença se encontra entre as Defensorias Públicas Estaduais (DPE) e
a da União (DPU).
A primeira delas, as DPEs, atuam em casos na esfera da Justiça
Estadual, isso envolve a área Cível principalmente em processos relacionados à
família, como pensão alimentícia, separação, divórcio, investigação de
paternidade, guarda de menores, adoção, entre outros...
E também, os casos da área criminal, como a defesa dos acusados
ou acompanhamento da pena de quem foi condenado. Também podem atuar
extrajudicialmente em juizados especiais ou buscando acordos.
6.4 Sabendo as diferenças entre as áreas de atuação, vem a
pergunta: quem é elegível para ser atendido pela Defensoria Pública? Via de
regra, qualquer pessoa que não tenha condições financeiras para arcar com as
despesas com advogados e custas judiciais. Isso inclui não apenas cidadãos,
mas pessoas jurídicas como associações de bairro e organizações sem fins
lucrativos.
Segundo o guia sobre o assunto da Empresa Brasileira de
Comunicação (EBC), uma pessoa pode procurar a Defensoria Pública quando:
➢ tiver recebido ordem judicial ou convocação para audiência judicial e não
sabe o que fazer;
➢ tiver alguma dúvida sobre o que deve fazer em qualquer situação que
envolva a Justiça ou conflito;
➢ sentiu seus direitos ameaçados ou violados;
➢ precisa garantir e proteger seus direitos de herança;
➢ precisa proteger os direitos das crianças, adolescentes e portadores de
necessidades especiais, idosos e mulheres;
➢ precisa de defesa em casos de acusação da prática de crime ou
contravenção penal; for preso em flagrante;
➢ caso seu bairro apresente problemas de fala de saneamento, falta de
energia, o prédio da escola está com risco de desabamento e entre outros.
Assim, a associação do bairro, representada pelos Defensores Públicos,
poderá propor ação civil pública.

Sem Assistência Jurídica Integral e Gratuita aos hipossuficientes, não


haveria condições de aplicação imparcial e equânime de Justiça.

TITULO 7
7.1 O direito de igualdade resume-se em assegurar que todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, de acordo com a
Constituição Federal, art. 5°, caput. Não permite discriminação de qualquer
natureza em relação aos seres humanos.
É possível encontrar esse princípio em diversos dispositivos
constitucionais, ressaltando a preocupação do constituinte com a questão da
busca da igualdade no país.
7.2 O fundamento do direito de igualdade encontra-se no princípio de
que todos devem ser tratados de forma igual perante a lei. Todos nascem e
vivem com os mesmos direitos e obrigações perante o Estado.
7.3 O princípio da igualdade interdita tratamento desuniforme às
pessoas.
Sem embargo, pode-se observar, a função precípua da lei, que
significa exatamente dispensar tratamentos desiguais, ou seja, as normas legais
nada mais fazem que discriminar situações de forma que as pessoas em uma
ou em outra vêm a ser colhidas por regimes diferentes.
7.4 A isonomia atua de modo que toda situação de desigualdade que
exista mesmo com a entrada em vigor da norma constitucional não deve ser
admitido, visto que não é compatível com os valores que a Constituição de 1988
proclama.
O princípio da isonomia opera em duas formas diferentes. De um lado
á frente ao legislador ou ao próprio executivo na edição de leis, em atos
normativos e medidas provisórias, impedi que seja criado tratamento
abusivamente diferenciados a pessoas em situações idênticas. Do outro lado,
na obrigatoriedade ao intérprete, ou seja, a autoridade pública, é aplicada a lei e
atos normativos de maneira igualitária sem que se faça diferença em razão de
sexo, religião, convicções filosóficas ou políticas, raça e classe social.
Desta forma, fica assegurado que o legislador é incapaz de criar regra
que não promova a isonomia, e o aplicador do direito não pode aplicar a lei em
benefício de uns e detrimentos de outros em situações idênticas.

TITULO 8
8.1 No meio dos princípios constitucionais trazidos pela Constituição
Federal de 1988, um deles, é o Princípio da Publicidade, retratado no artigo 5º,
inciso LX, que determina a possibilidade de restrição, mas não eliminação, à
informação dos atos processuais que devem ser públicos.
Este princípio trata de direito fundamental que pretende permitir o
controle da opinião pública sobre os serviços da justiça, principalmente sobre o
poder de que foi investido o juiz.

TITULO 9
9.1 Ambos são direitos constitucionais e também podem ser
encontrados sob a ótica dos direitos humanos. Diante isso, devem sempre ser
percebidos onde devam ser exercidos e de forma plena, impedindo prejuízos a
quem efetivamente precisa se defender.
9.2 O contraditório começa a estar na Constituição em 1937,
especificamente no art. 122, n.11, segunda parte. E manteve-se nas
Constituições vindouras, da seguinte forma: 1946, no art. 141, § 25; 1967, no art.
140, § 16 e renumerado, na Emenda Constitucional de 1969, para o art. 153, §
16.
Existia um debate sobre a extensão de sua aplicabilidade, era se o
contraditório poderia ser garantido fora do processo penal, mas hoje não resta
qualquer dúvida sobre sua aplicabilidade, pode ser aplicado a qualquer
processo, seja judicial ou seja administrativo.
A doutrina tem alguns defensores da ideia de que a ampla defesa vem
a ser apenas o outro lado ou a outra medida do contraditório, como bem lembra
o Professor Eugênio Pacelli de Oliveira:
“É que, da perspectiva da teoria do processo, o contraditório não pode ir além
da garantia de participação, isto é, a garantia de a parte poder impugnar – no
processo penal, sobretudo a defesa – toda e qualquer alegação contrária a seu
interesse, sem, todavia, maiores indag ações acerca da concreta efetividade
com que se exerce aludida impugnação.” (Oliveira, 2013. 17. ed.)
9.3 É possível dizer que o princípio da ampla defesa é ligado no direito
das partes de proporcionar argumentos em seu favor e de demonstrá-los nos
limites legais em que isso for possível. Sendo assim, existe uma conexão do
princípio da ampla defesa com os princípios da igualdade e do contraditório.
O princípio da ampla defesa não supõe uma infinidade de atos no que
concerne à produção da defesa sem limites determinados ou mesmo a qualquer
tempo ou a qualquer hora.
O princípio da ampla defesa figura como uma garantia com
destinatário certo, qual seja, o acusado.
9.4 E a defesa pode ser subdividida em: defesa técnica (defesa
processual ou específica), exercida por profissional habilitado e autodefesa
(defesa material ou genérica) exercida pelo próprio imputado.
Os princípios do contraditório e da ampla defesa parecem como
verdadeiras garantias constitucionais, como pode ser observado pela simples
leitura do dispositivo – inciso LV, do art. 5º, da CF/88. Ambos devem ser
examinados nas esferas processuais administrativa e judicial, sob pena de
nulidade absoluta de todo caminho processual.

TITULO 10
10.1 O direito à produção de prova no processo civil é importante
instrumento e desdobramento do princípio constitucional do contraditório e da
ampla defesa. No entanto, para que haja certeza de que as provas produzidas
foram consideradas no julgamento é imprescindível a obrigatoriedade da
fundamentação da sentença que se apresenta como um modo de controle da
função jurisdicional.
Por sua vez, a sentença tem conceituação legal, expressa no Código
de Processo Civil, que dispõe ser “o pronunciamento por meio do qual o juiz,
com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento
comum, bem como extingue a execução” (art. 203). Trata-se de uma definição
mista que considera a sentença como sendo o pronunciamento do juiz que
coloca fim à fase de conhecimento ou à fase de execução, com ou sem análise
do mérito.
10,2 O artigo 489 do Código de Processo Civil enumera três
elementos essenciais da sentença, são eles: relatório, fundamentos e
dispositivo.
A presença dos fundamentos como um dos elementos essenciais da
sentença demonstra a preocupação do legislador em refletir na lei
infraconstitucional os valores expressos na Carta Magna.

TITULO 11
11.1 O princípio do duplo grau de jurisdição/cognição não está
expresso junto ao texto legal da CF de 1988. Todavia, já esteve previsto em
outra
Existem três correntes que tentam explicar onde o princípio do duplo
grau de jurisdição estaria implícito, quais sejam:
a) na existência de Tribunais com competência recursal.
b) na ampla defesa.
c) no devido processo legal. Justifica-se, majoritariamente, que o
princípio está implícito no devido processo legal, previsto no art. 5º, LIV, CF/88.
11.2 Segundo o STF e STJ, o direito ao duplo grau de jurisdição é um
direito constitucional, previsto implicitamente no devido processo legal. Está
expresso no Pacto de San José da Costa Rica, em seu Art. 8º.:
Garantias Judiciais. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a
que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua
culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às
seguintes garantias mínimas: Direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal
superior.
Em que pese à existência do art. 8º, 2, h, da Convenção Americana
de Direitos Humanos, que assegura irrestritamente o duplo grau de jurisdição,
nem com a existência desta norma se consubstancia aos réus detentores de
prerrogativa de função o direito de recorrer a outro órgão.
11.3 Os juízes de segunda instância, na maioria das situações são os
responsáveis pelo novo julgamento jurisdicional e por mérito ao tempo de
profissão admite-se que têm máxima experiência que os de primeiro grau, bem
como melhores qualidades de pronunciarem uma decisão mais lícita e sucedida
que a primeira.
Com essas perspectivas, o entendimento que impera é de que o duplo
grau de jurisdição, apesar de não presumido expressamente na Carta Magna,
tem status constitucional em juízo de sua substância axiológica de proteção aos
valores da justiça, garantia jurídica e contenção do poder, essenciais à
compreensão atualizada de Estado de Direito.
Conclusão

A teoria geral do processo, conforme brevemente se notou, tem


importância teórica como categoria jurídica autônoma, na medida em que
elenca e define os principais institutos e aspectos da ciência processual como
um todo.

Todavia, tem uma grande utilidade prática, pois a finalidade dela é


assegurar às partes o devido processo legal quando elas submeterem suas
lides ao Estado – Juiz, para que ele diga o direito com imparcialidade, prestando
jurisdição de acordo com a Constituição e Leis, promovendo e assegurando a
paz social.
BIBLIOGRAFIA

Alvim, J.E. Carreira. TEORIA GERAL DO PROCESSO . s.l. :


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Gonçalves, Marcus Vinícius Rios. Esquematizado - Direito Processual Civil.

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Prieto, Renata Barros e Barberino, Liliane da Silva. Teoria geral do processo.

S, CASSIO. TEORIA GERAL DO PROCESSO .

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