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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.4.3 Tramitação ................................................................................................................ 39
3.5 Arresto – art.º 391º do CPC ........................................................................................... 43
3.5.1 Âmbito........................................................................................................................ 43
3.5.2 Competência para executar a diligência de arresto .......................................... 44
3.5.3 Valor do procedimento ........................................................................................... 45
3.5.4 Tramitação ................................................................................................................ 45
3.6 Embargo de obra nova – art.º 397º do CPC. ............................................................... 51
3.6.1 Âmbito........................................................................................................................ 51
3.6.2 Valor do procedimento ........................................................................................... 52
3.6.3 Tramitação ................................................................................................................ 52
3.7 Arrolamento – art.º 403.º do CPC ................................................................................ 56
3.7.1 Âmbito........................................................................................................................ 56
3.7.2 Valor do procedimento ........................................................................................... 56
3.7.3 Tramitação ................................................................................................................ 56
3.8 Apreensão de veículo automóvel.................................................................................. 60
3.8.1 Âmbito........................................................................................................................ 60
3.8.2 Valor do procedimento ........................................................................................... 61
3.8.3 Patrocínio judiciário ................................................................................................ 62
3.8.4 Tramitação ................................................................................................................ 62
3.9 Entrega judicial (após pedido de cancelamento do registo de bens objeto de
locação financeira na conservatória) ................................................................................. 65
3.9.1 Valor do procedimento ........................................................................................... 66
3.9.2 Tramitação ................................................................................................................ 67
4. CADUCIDADE ........................................................................................................................ 71
5. RECURSOS ............................................................................................................................ 72
6. CUSTAS ................................................................................................................................. 73
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
NOTA PRÉVIA
Visa, isso sim, constituir um instrumento de apoio ao trabalho para a cada vez
mais exigente função do Oficial de Justiça.
Se como tal for encarado por todos e se, consequentemente, o presente texto
contribuir para um mais fácil exercício dessa função, estará alcançado mais um
dos objetivos da Divisão de Formação de Oficiais de Justiça.
___________
Obs. – As disposições referidas neste texto sem menção da fonte legal, foram recolhidas no
Código de Processo Civil.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
PROCEDIMENTOS CAUTELARES
1. INTRODUÇÃO
É por isso que a lei, com o fim de evitar esse periculum in mora, permite que,
através de uma summaria cognitio, o tribunal possa decretar uma tutela provisória, o
n.º 2 do art.º 2.º prevê a existência de “procedimentos necessários para acautelar o
efeito útil da ação”. O preceito refere-se aos procedimentos cautelares, que afinal
consubstanciam os meios instrumentais destinados a obter concretamente a tutela
jurisdicional para o direito ameaçado (n.º 1 do art.º 362.º).1
1
“O processo cautelar não visa a correção de situações, mas tão-somente prevenir lesão que venha a ser grave e
dificilmente reparável” – Ac. TRPorto n.º JTRP00037273, de 21/10/2004, in www.dgsi.pt.
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Temas da Reforma de Processo Civil – III volume, pág. 41.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Uma das grandes inovações do NCPC foi a possibilidade da inversão do
contencioso nas providências cautelares, figura através da qual o juiz pode, na
decisão sobre a providência requerida, dispensar o requerente da propositura da ação
principal mediante o preenchimento de determinados requisitos.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Isto significa que a decisão sobre a inversão do contencioso não é uma decisão
tomada no uso de um poder discricionário: o tribunal não inverte o contencioso
segundo um critério de oportunidade e de conveniência, mas de acordo com os
referidos critérios legais.
Caso não seja decretada a inversão do contencioso ou esta não seja admissível,
os procedimentos cautelares são sempre instaurados previamente à ação ou na
pendência dela. Diz-se preliminar quando instaurado antes da ação principal e
incidental quando instaurado já na pendência desta. Há, agora, que ter em conta se
foi requerida a inversão do contencioso, dependendo da decisão, a necessidade de
interposição da ação, pelo requerente ou pelo requerido - cfr. n.º 1 do art.º 364.º.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
para aí é remetido o apenso, ficando o Juiz da ação com competência exclusiva para
os termos subsequentes à remessa – cfr. n.º 2 do art.º 364.º.
• Carácter urgente
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“Tanta proteção merece a posição do requerente que, com invocação e prova sumária dos requisitos legais, obtém
uma providência com efeitos imediatos, como o requerido que, discordando dos fundamentos de facto e de direito
em que se baseou a anterior decisão, procura afastar os prejuízos que a execução imediata causa na sua esfera de
interesses” – António Santos Abrantes Geraldes, Temas da Reforma do Processo Civil, III volume, 5-Procedimento
Cautelar Comum, edição 1998, pág. 117.
“Os procedimentos cautelares revestem sempre carácter urgente mesmo na fase de recurso.” Ac. STJ, de 31/3/2009,
n.º 07B4716
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/18aea6e971f8ae0a802577d0005e8092?OpenDocu
ment.
“O carácter urgente dos procedimentos cautelares acompanha todo o processo, incluindo a fase de recurso. Corre em
férias judiciais o prazo para a apresentação das alegações de recurso interposto da decisão que decrete ou indefira
a providência.” Ac. TRCoimbra, de 23/1/2007,Proc.N.º2352/06.0TJCBR.C1
http://www.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/545d6a49df3f9d9f8025727900538310?OpenDocu
ment.
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apenas (petição e oposição ou contestação) e não admite a citação edital do
requerido – cfr. n.º 4 do art.º 366.º.
Natureza provisória
Natureza preventiva
Sigilo processual
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obtenção de cópias ou certidões das peças que o integrem, e ainda no direito à
obtenção de informações prestadas pela secretaria sobre o processo.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Restituição provisória de posse
– art.º 377.º
Suspensão de deliberações sociais
– art.º 380.º
Procedimentos Alimentos Provisórios – art.º 384.º
Cautelares
Arbitramento de reparação provisória
Especificados – art.º 388.º
Embargo de obra nova – art.º 397.º
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
1.3 Patrocínio judiciário
Como já foi referido, o procedimento pode ser instaurado antes ou após ser
proposta a ação relativamente à qual se estabelece uma relação de dependência
sistemática e, quando a preceda, deve ser imediatamente apensado à ação logo que
esta seja proposta, mesmo que se encontrem em tribunais diferentes – cfr. n.º 2 do
art.º 78.º, e n.ºs 1 e 2 do art.º 364.º.
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Em matéria cível, a alçada dos Tribunais da Relação é de € 30.000,00 e a dos Tribunais de 1.ª instância é de €
5.000,00 – cfr. n.º 1 do art.º 44.º da Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto (LOSJ).
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Sendo requerido na pendência da ação principal, o procedimento cautelar é
logo autuado por apenso àquela – cfr. n.º 3 do art.º 364.º.
2.2 Tramitação
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Dispensa de audição do requerido – cfr. n.º 1 do art.º 366.º;
Despacho de citação versus notificação – quando o juiz entenda observar o
contraditório, ouvindo o requerido – cfr. n.º 1 do art.º 366.º.
5
O limite máximo estabelecido para os prazos dilatórios não afeta os que tenham duração inferior. Se, contudo a
dilação aplicável for superior (ex. n.ºs 2 e 3 do art.º 245.ºCPC) é reduzida para os dez dias fixados pelo n.º 3 do art.º
366.º.
6
Portaria n.º 953/2003, de 9 de setembro, que aprovou o modelo do sobrescrito e aviso de receção);
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
A oposição nos procedimentos cautelares obedece às mesmas regras da
contestação do processo comum declarativo, ou seja, deve ser acompanhada do
documento comprovativo do pré-pagamento da taxa de justiça inicial ou, em
alternativa, do documento comprovativo da concessão do benefício do apoio
judiciário, ou ainda, se estiver a aguardar decisão sobre a concessão do benefício de
apoio judiciário, comprovar apenas a apresentação do respetivo requerimento – cfr.
Portaria 280/2013, de 26 de agosto, art.ºs 145.º, n.º 1 e 570.º, ambos do CPC, 7.º,
13.º, 14.º e Tabela II do RCP e 22.º, n.º 6 da Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho.
Nesta última hipótese, a secretaria avisará o requerido de que o não pagamento das
sobreditas quantias implica o desentranhamento da oposição que tiver sido apresentada e que
não sendo efetuado o pagamento omitido, não é devida qualquer multa (n.ºs 5 a 7 do art.º
570.º).
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Sendo designada data para realização da audiência, a secretaria, após observar
o que vem disposto no art.º 151.º do CPC (“marcação e inicio pontual das
diligências”), notifica o despacho aos mandatários judiciais (art.ºs 21.º e 25.º da
Portaria 280/2013, de 26 de agosto e art.ºs 247.º e 248.º, ambos do CPC). As
testemunhas são apresentadas pelas partes, à exceção daquelas que as partes tenham
requerido a sua notificação para comparência 7 . Se nada for requerido, e as
testemunhas residirem fora do município, são ouvidas por meio tecnológico a partir do
tribunal ou juízo da área da sua residência8 - cfr. art.º s 251.º, 502.º e 507.º.
É oportuno referir que a notificação das testemunhas pode ser feita por
qualquer um dos meios de comunicação referidos no n.º 5 do art.º 172.º do CPC 9,
carecendo de imediata confirmação escrita as que se realizem por via não escrita.
Se a decisão for passível de recurso – ver art.º 629.º, pode este, ser interposto
no prazo 15 dias – cfr. n.º 1 do art.º 638.º.
7
Independentemente do requerido ter sido ou não ouvido (citado ou notificado) previamente ao decretamento da
providência, os depoimentos prestados em audiência são sempre registados em gravação (som ou imagem e som) – n.º
1 do art.º 155.º do CPC.
8
Não tem lugar a inquirição por meio tecnológico nos processos pendentes em tribunais ou juízos sediados nas áreas
metropolitanas de Lisboa e Porto quando a testemunha a inquirir resida na respetiva circunscrição – n.º 5 do art.º 502.º
9
Portaria 953/2003, de 9 de setembro – aprova os modelos oficiais de carta registada (…) bem como os modelos a
adotar nas notificações via postal;
Dec. Lei 28/92, de 27 de fevereiro – disciplina o regime do uso da telecópia na transmissão de documentos (…)
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
a ação respetiva, sob pena de não o fazendo a providência caducar – art.º 373.º, n.º 1,
al a).
Após, se for caso disso, elabora-se a conta (cfr. art.ºs 539.º do CPC e 29.º e
30.º do Regulamento das Custas Processuais).
REQUERIMENTO INICIAL
Citação pessoal
Conclusão do requerido (ou
notificação)
NÃO
O
Aperfeiçoamento Findo o prazo da
Indeferimento
oposição
SIM
Audiência
Notificação do
Notificação do e/ou decisão
requerente
requerente
NÃO
NÃO
do
SIM Providência
decretada
Conta
SIM
NÃO Realização da
Fim providência
Há recurso?
Conclusão
SIM
Admite recurso
NÃO
Há Reclamação - Reclamação
NÂO 643.º SIM
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
2.2.1.3 Com pedido de inversão do contencioso
Tramitação
A final, se for caso disso, elabora-se a conta (cfr. art.ºs 539.º do CPC e 29.º e
30.º, do Regulamento das Custas Processuais).
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
2.2.2 Notificação do requerido após o decretamento da providência
(quando o contraditório não preceda o decretamento da providência)
Após distribuição, efetuada de acordo com os art.ºs 16.º e 18.º da Portaria 280/2013,
a secretaria, imediatamente após a autuação, não havendo motivo de recusa – art.ºs
552.º e 558.º, ambos do CPC – conclui o procedimento cautelar ao juiz para que este
profira despacho liminar.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
A notificação do requerido é pessoal (art.º 225.º, n.ºs 1 a 5 do CPC) e em
regra efetua-se através de carta registada com aviso de receção (art.ºs 228.º - Pessoas
Singulares ou art.º 246.º - Pessoas Coletivas, ambos do CPC e frustrando-se a via
postal, a notificação é efetuada mediante contacto pessoal do agente de execução
com o citando, salvo se o requerente solicitar a citação por oficial de justiça – cfr.
art.ºs 228.º e 231.º, n.ºs 1, 8 e 9 do CPC.
10
O anúncio relativo à citação edital previsto no artigo 240.º do Código de Processo Civil é publicado no sítio da
Internet de acesso público com o endereço eletrónico http://www.citius.mi.pt.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
A oposição nos procedimentos cautelares obedece às mesmas regras da
contestação do processo comum declarativo, ou seja, deve ser acompanhada do
documento comprovativo do pré-pagamento da taxa de justiça inicial ou, em
alternativa, do documento comprovativo da concessão do benefício do apoio
judiciário, ou, se estiver a aguardar decisão sobre a concessão do benefício de apoio
judiciário, comprovar apenas a apresentação do respetivo requerimento – cfr. Portaria
280/2013, de 26 de agosto, art.ºs 145.º, n.º 1 e 570.º, ambos do CPC, 7.º, 13.º, 14.º e
Tabela II do RCP e 22.º, n.º 6 da Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho.
Nesta última hipótese, a secretaria avisa o requerido de que o não pagamento das
sobreditas quantias implica o desentranhamento da oposição que tiver sido apresentada e,
bem assim, que não sendo efetuado o pagamento omitido não é devida qualquer multa – cfr.
n.ºs 5 a 7 do art.º 570.º.
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Independentemente do requerido ter sido ou não ouvido (citado ou notificado) previamente ao decretamento da
providência, os depoimentos prestados em audiência são sempre registados em gravação (som ou imagem e som) – n.º
1 do art.º 155.º do CPC.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
testemunhas residirem fora do município, são ouvidas por meio tecnológico a partir do
tribunal ou juízo da área da sua residência12 - cfr. art.º s 251.º, 502.º e 507.º.
É oportuno referir que a notificação das testemunhas pode ser feita por
qualquer um dos meios de comunicação referidos no n.º 5 do art.º 172.º do CPC 13,
carecendo de imediata confirmação escrita as que se realizem por via não escrita.
A providência decretada pode ser substituída por caução, que, a ter lugar,
correrá por apenso - cfr. art.ºs 368.º n.º 3 e 915.º.
Se a decisão for passível de recurso – art.º 629.º - pode este, ser interposto no
prazo de 15 dias - cfr. n.º 1 do art.º 638.º.
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Não tem lugar a inquirição por meio tecnológico nos processos pendentes em tribunais ou juízos sediados nas áreas
metropolitanas de Lisboa e Porto quando a testemunha a inquirir resida na respetiva circunscrição – n.º 5 do art.º 502.º
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Portaria 953/2003, de 9 de setembro – aprova os modelos oficiais de carta registada (…) bem como os modelos a
adotar nas notificações via postal;
Dec. Lei 28/92, de 27 de fevereiro – disciplina o regime do uso da telecópia na transmissão de documentos (…)
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
PROCEDIMENTO CAUTELAR COMUM
REQUERIMENTO INICIAL
Audiência e
Conclusão decisão
NÃO
O
Aperfeiçoamento Indeferimento Providência
decretada
SIM oposição
NÃO
O
Notificação do SIM
Notificação do
requerente
requerente
Notificação do
requerente e
Aperfeiçoa ou findo Há recurso? requerido
o prazo (requerente)
Há recurso
NÃO (requerido)
OU Há oposição
SIM
ou (requerido)
Conta
SIM
SIM
Conclusão
Fim
Audiência e
Conclusão decisão
SIM Recurso De
Admite recurso
apelação Notificações do
requerente e
NÃO requerido
SIM Reclamação
Há Reclamação
643.º
SIM
Há recurso
NÃO
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
2.2.2.3 Com pedido de Inversão do Contencioso
Tramitação
Interpor recurso (prazo 15 dias) da decisão, nos termos gerais – cfr. art.º 372.º, n.º
1, al. a) e n.º 3 do art.º 644.º; ou
em alternativa:
Deduzir oposição (prazo 10 dias) – cfr. art.º 372.º, n.º 1, al. b).
Com a advertência que pode, este, impugnar, por qualquer dos meios supra
referidos, a decisão que tenha invertido o contencioso.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
subsequentes à notificação, sob pena de a providência decretada se consolidar
como composição definitiva do litígio -cfr. art.º 371.º.
A final, se for caso disso, elabora-se a conta - cfr. art.ºs 539.º do CPC e 29.º e
30.º do Regulamento das Custas Processuais.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
2.3 O incidente de prestação espontânea de caução
A produção das provas rege-se pelo disposto no art.º 294.º, também por força
do disposto no art.º 292.º.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3. OS PROCEDIMENTOS CAUTELARES ESPECIFICADOS
3.1.1 Âmbito
O valor processual deste procedimento está previsto no art.º 304.º n.º 3 al. b):
é o valor da coisa esbulhada.
3.1.3 Tramitação
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
O despacho liminar poderá ser de:
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Art.º 52.º do Dec. Lei n.º 49/2014, de 27 de março
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
dias, propor a ação da qual a providência depende, sob pena de a providência
decretada caducar – n.º 1, al. a) do art.º 373.º.
Após, se for caso disso, elabora-se a conta (cfr. art.ºs 539.º do CPC e 29.º e
30.º, do Regulamento das Custas Processuais).
REQUERIMENTO INICIAL
Audiência e
Conclusão decisão
NÃO
O
Aperfeiçoamento Indeferimento Providência
decretada
SIM oposição
SIM
Notificação do
Notificação do
requerente
requerente
Notificação do
requerente +
Aperfeiçoa ou findo Há recurso? RESTITUIÇÃO +
o prazo (requerente) Notificação do
requerido
Há recurso
NÃO (requerido)
SIM Há oposição
OU (requerido)
Conta
SIM
SIM
Fim
Conclusão
Conclusão
Audiência e
decisão
SIM Recurso de
Admite recurso
apelação
NÃO
Notificações do
requerente e
requerido
Há SIM Reclamação
Reclamação SIM
– 643.º
NÃO Há recurso
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.2 Suspensão de deliberações sociais – art.º 380º do CPC
3.2.1 Âmbito
A diligência deve ser requerida no prazo de 10 dias a partir do dia em que foi
realizada a assembleia em que as deliberações foram tomadas ou da data em que o
requerente delas teve conhecimento – cfr. art.º 380.º.
Se o requerente alegar que não lhe foi fornecida cópia da ata ou o documento
correspondente, então a requerida é citada com a cominação de que a contestação
não será recebida sem vir acompanhada da cópia ou do documento em falta – cfr. n.º
1 do art.º 381.º.
O valor processual deste procedimento está previsto no art.º 304.º, n.º 3, al.ª
c): é o valor que corresponde à importância do dano.
3.2.3 Tramitação
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Aperfeiçoamento - cfr. art.ºs 6.º e 411.º e 560.º;
Dispensa de audição do requerido - cfr. n.º 1 do art.º 366.º;
Despacho de citação versus notificação – quando o juiz entenda observar o
contraditório, ouvindo o requerido - cfr. n.º 1 do art.º 366.º.
• Na falta de contestação ou se esta não for atendida, o juiz decreta logo a suspensão
da deliberação.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Transitada em julgado a decisão que decretou a providência e inverteu o
contencioso, o requerido é notificado de que deve intentar a ação destinada a
impugnar a existência do direito acautelado no prazo de 30 dias, sob pena de a
providência decretada se consolidar como composição definitiva do litígio – n.º 1 do
art.º 371.º.
Após, se for caso disso, elabora-se a conta (cfr. art.ºs 539.º do CPC e 29.º e
30.º, do Regulamento das Custas Processuais).
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
SUSPENSÃO DE DELIBERAÇÕES SOCIAIS
[CONTRADITÓRIO PRÉVIO]
REQUERIMENTO INICIAL
Citação pessoal
do requerido (ou
Conclusão notificação)
NÃO
O
Aperfeiçoamento Indeferimento Findo o prazo da
oposição
SIM
Audiência
Notificação do Notificação do
e/ou decisão
requerente requerente
SIM
NÃO Realização da
Fim providência
Há recurso?
Conclusão SIM
NÃO
Recurso de
Admite recurso SIM
apelação
Não
Há Reclamação -
NÃO 643.º SIM Reclamação
ao
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
SUSPENSÃO DE DELIBERAÇÕES SOCIAS
REQUERIMENTO INICIAL
Audiência e
Conclusão decisão
NÃO
O
Indeferimento Providência
Aperfeiçoamento
decretada
oposição
SIM
NÃO
O
Notificação do SIM
Notificação do
requerente
requerente
Notificação do
requerente e
requerido
Aperfeiçoa ou findo Há recurso?
o prazo (requerente)
Há recurso
(requerido)
NÃO
Há oposição
SIM OU
(requerido)
Conta
SIM
SIM
Conclusão
Fim
Conclusão
Audiência e
decisão
Recurso de
Admite recurso SIM
apelação
Notificações do
requerente e
NÃO requerido
Há
Reclamação
Reclamação SIM SIM
643.º
NÃO Há recurso
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.3 Alimentos Provisórios – art.º 384º do CPC
3.3.1 Âmbito
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.3.2 Valor do procedimento
3.3.3 Tramitação
Após distribuição, efetuada de acordo com os art.ºs 16.º e 18.º da Portaria 280/2013,
a secretaria imediatamente após a autuação e não havendo motivo de recusa – art.ºs
552.º e 558.º, ambos do CPC – conclui o procedimento cautelar ao juiz para que este
profira despacho liminar.
• A audiência começa por uma tentativa de conciliação com vista à obtenção dum
acordo entre as partes na fixação das prestações alimentícias, acordo esse que ficará
a constar da ata, tal como a sentença homologatória – cfr. n.º 3 do art.º 385.º.
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
• No caso de se frustrar a tentativa de conciliação, seja por falta de acordo ou por
ausência de uma ou de ambas as partes, segue-se a produção da prova, que pode ser
apenas documental ou testemunhal, após o que o juiz profere sentença oral, a qual
fica a constar da ata – cfr. art.ºs 385.º, n.º 3 e 153.º, n.º 3.
Se a decisão for passível de recurso – art.º 629.º, pode este, ser interposto no
prazo de 15 dias -cfr. n.º 1 do art.º 638.º.
Após, se for caso disso, elabora-se a conta (cfr. art.ºs 539.º do CPC e 29.º e
30.º, do Regulamento das Custas Processuais).
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
ALIMENTOS PROVISÓRIOS
[SEMPRE COM CONTRADITÓRIO PRÉVIO]
REQUERIMENTO INICIAL
Designação de
Conclusão dia para
julgamento
NÃO
O Notificação do requerente +
Aperfeiçoamento Indeferimento
citação ou notificação do
requerido
SIM
Notificação do Notificação do
Notificação do Audiência
requerente requerente
requerente
Há acordo
IM
Há recurso?
NÃO
Fim
Conclusão
SIM
Recurso de
Admite recurso SIM apelação
NÃO
Há reclamação
NÃO 643.º Reclamação
SIM
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.4 Arbitramento de reparação provisória – art.º 388.ºdo CPC
3.4.1 Âmbito
Também aqui, o requerido é sempre ouvido antes da decisão – cfr. art.ºs 389.º,
n.º 1 e 385.º, n.ºs 1 e 2.
O valor processual do procedimento vem previsto no art.º 304.º n.º 3 al. a)do
CPC: é o valor da renda pedida multiplicada por doze.
3.4.3 Tramitação
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Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
• Após distribuição, efetuada de acordo com os art.ºs 16.º e 18.º da Portaria
280/2013, a secretaria Imediatamente após a autuação, não havendo motivo de
recusa – art.ºs 552.º e 558.º, ambos do CPC – conclui o procedimento cautelar ao juiz
para que este profira despacho liminar.
• Neste último caso, o requerido é citado para comparecer pessoalmente (de acordo
com as regras da citação anteriormente referidas) na audiência ou fazer-se
representar por procurador com poderes especiais para transigir, devendo ser
advertido, no ato da citação, das consequências da sua falta.
• Se a decisão for passível de recurso – art.º 629.º - pode este, ser interposto no
prazo de 15 dias -cfr. n.º 1 do art.º 638.º.
40
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Logo que transitada em julgado a decisão que ordenou a providência, é o
requerente notificado para, no prazo de 30 dias, propor a ação da qual a providência
depende, sob pena de a providência decretada caducar – n.º 1, al. a) do art.º 373.º.
Após, se for caso disso, elabora-se a conta (cfr. art.ºs 539.º do CPC e 29.º e
30.º, do Regulamento das Custas Processuais).
41
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
ARBITRAMENTO DE REPARAÇÃO PROVISÓRIA
[CONTRADITÓRIO PRÉVIO]
REQUERIMENTO INICIAL
Designação de
Conclusão dia para
julgamento
NÃO
O Notificação do requerente +
Aperfeiçoamento Indeferimento
citação ou notificação do
requerido
SIM
Notificação do Notificação do
requerente Audiência
requerente
Há acordo
Há recurso?
NÃO
Fim
Conclusão
SIM
NÃO
Há reclamação Reclamação
NÃO 643.º SIM
42
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.5 Arresto – art.º 391º do CPC
3.5.1 Âmbito
43
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
O arresto, como qualquer outra providência cautelar, pode ser requerido na
dependência, não só da ação declarativa, mas também da ação executiva (art.ºs
364.º, n.º 1 e 370.º, n.º 1) e caracteriza-se pelo sacrifício do contraditório prévio à
decisão, já que o requerido é ouvido somente após o decretamento e a
consequente realização das diligências em que consiste o arresto – cfr. art.ºs 366.º,
n.º 5, 376.º, n.º 1 e 397.º, n.º 1.
Bens imóveis;
Bens móveis sujeitos ou não a registo;
Direitos:
Bens indivisos e quotas em sociedade;
Estabelecimento comercial;
Depósitos bancários;
Títulos de crédito.
Nos termos do n.º 2 do art.º 391.º o arresto consiste numa apreensão de bens,
à qual são aplicáveis as disposições relativas à penhora.
44
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Ora, a lei refere-se às regras relativas à penhora e não às regras do processo
executivo.
O valor processual do procedimento vem regulado no art.º 304.º n.º 3 al. e): é
o valor do montante do crédito que se pretende garantir.
3.5.4 Tramitação
45
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
• Ordenado o arresto, este está sujeito a registo – cfr. art.º 3.º do Código de Registo
Predial.
O n.º 1 do art.º 755.º do CPC estabelece que a penhora de imóveis (tal como a
de bens móveis sujeitos a registo – art.º 768.º, n.º 1) se efetua por comunicação
eletrónica à respetiva Conservatória, sem prejuízo de tal registo poder efetuar-se nos
termos gerais – cfr. art.ºs 41.º-B, 41.º D e 42.º A, do C. R. Predial.
46
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
respetivamente, para, querendo, deduzir oposição ou em alternativa interpor recurso,
nos termos gerais - cfr. art.º 372.º do CPC.
• Quanto ao depositário:
- Quando o depositário seja o requerido, aquando da notificação (citação) pode logo
ser notificado de que fica depositário;
- Se o depositário não for o requerido, nada obsta a que seja notificado mediante
carta registada da sua nomeação, com cópia do auto de arresto já elaborado.
47
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Segue-se, depois, a notificação do requerido, nos termos do art.º 388.º do CPC,
de modo semelhante ao descrito em 3.5.4.1 (Arresto de bem imóvel).
48
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
comunicar ao tribunal, no prazo de dois dias, o montante arrestado – cfr. art.ºs 391.º
n.º 2 e 780.º-A e art.ºs 17.º e 18.º da Portaria 282/2013, de 29 de agosto. (A
comunicação eletrónica ainda não se mostra disponível, pela que a notificação é feita
por carta registada com AR)
49
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
ARRESTO
REQUERIMENTO INICIAL
Audiência e
Conclusão
decisão
NÃO
O
Aperfeiçoamento Indeferimento Providência
decretada
SIM oposição
NÃO
O
Notificação do Notificação do SIM
requerente requerente
Notificação do
requerente + ARRESTO +
Notificação do requerido
Aperfeiçoa ou findo Há recurso?
o prazo (requerente)
Há recurso
NÃO (requerido)
SIM Há oposição
(requerido)
Conta
SIM
Conclusão
Fim
Conclusão
Decisão ou
Audiência e
decisão
Recurso de
Admite recurso SIM apelação
NÃO
Notificações do
requerente e
Há Reclamação Reclamação requerido
SIM
643.º
SIM
Há recurso
NÃO
50
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.6 Embargo de obra nova – art.º 397º do CPC.
3.6.1 Âmbito
Há, assim, duas modalidades previstas na lei podendo o requerente optar por
qualquer delas para obter a suspensão imediata duma obra:
51
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
À semelhança do previsto para o arresto, também neste procedimento cautelar
o juiz pode fazer depender o decretamento da previdência da prestação duma caução
pelo requerente – cfr. art.ºs 620.º do Código Civil e 374.º n.º 2 e 376.º, n.º 2 - caução
essa que será processada por apenso ao procedimento especificado de embargo de
obra nova nos termos do art.º 915.º.
3.6.3 Tramitação
• Se não houver motivo para indeferimento liminar, nem para aperfeiçoamento, o juiz
ordena a citação prévia do requerido - ver tramitação já referida no ponto 2.2; ou
• O auto deve ser assinado pelo oficial de justiça, pelo dono da obra ou seu substituto
e, no caso de haver recusa de assinatura, far-se-ão intervir, se possível, duas
testemunhas.
Além da advertência que lhe é feita para respeitar a providência nos termos do
art.º 375.º, o requerido dever ser especialmente advertido para não continuar a obra,
salvo se para tal obtiver autorização nos termos do art.º 401.º, e que prosseguindo a
52
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
obra sem esta autorização, o embargante pode requerer a destruição da parte
inovada, conquanto o faça enquanto se mantiver o embargo – cfr. art.ºs. 401.º e
402.º.
• Há obras cuja descrição detalhada sobre o seu estado constitui tarefa difícil. Quando
tal aconteça, é boa solução descrevê-la o melhor possível e recorrer ao suporte
complementar de fotografias, as quais são juntas ao processo, antes do auto.
Se a decisão for passível de recurso – art.º 629.º do CPC, pode este, ser
interposto no prazo de 15 dias -cfr. n.º 1 do art.º 638.º.
53
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
EMBARGO DE OBRA NOVA
[CONTRADITÓRIO PRÉVIO]
REQUERIMENTO INICIAL
Citação pessoal
Conclusão do requerido (ou
notificação)
NÃO
O Findo o prazo da
Aperfeiçoamento Indeferimento
oposição
SIM
Audiência e/ou
Notificação do Notificação do decisão
requerente requerente
Notificação do
requerente
Aperfeiçoa ou findo Há recurso?
o prazo (requerente)
OU Providência
NÃO NÃO decretada
SIM
SIM
Conta
DILIGÊNCIA DE
EMBARGO
NÃO
Fim
Notificação do
requerido
Recurso de
Admite recurso SIM Apelação
NÃO
SIM
Há Reclamação –
SIM Reclamação
643.º
54
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
EMBARGO DE OBRA NOVA
REQUERIMENTO INICIAL
Audiência e
Conclusão
decisão
NÃO
O
Aperfeiçoamento Indeferimento Providência
decretada
oposição
SIM NÃO
O SIM
Notificação do Notificação do
requerente requerente
Notificação do
requerente e
do requerido
Aperfeiçoa ou findo Há recurso
o prazo (requerente)
Há recurso
NÃO (requerido)
SIM Há oposição
(requerido)
Conta
SIM
SIM
Fim Conclusão
Conclusão
Decisão ou
Audiência e
decisão
SIM Recurso de
Admite recurso
apelação
NÃO
Notificações do
requerente e
Há Reclamação requerido
SIM Reclamação
643.º
SIM
Há recurso
NÃO
55
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.7 Arrolamento – art.º 403.º do CPC
3.7.1 Âmbito
O arrolamento é um procedimento cautelar que pode ser requerido sempre que
haja justo receio da perda de bens, móveis ou imóveis e, bem assim, de documentos,
devendo o requerente da providência produzir prova sumária do direito que detém em
relação aos bens e as razões que justificam o seu receio na dissipação ou extravio dos
mesmos – cfr. art.ºs 403.º e 405.º.
O valor processual do procedimento está previsto no art.º 304.º n.º 3 al. f): é o
valor dos bens a arrolar.
3.7.3 Tramitação
• Este procedimento segue os trâmites gerais dos art.ºs 365.º a 367.º, 368.º n.ºs 1, 3 e
4, 372.º e 375.º.
• Se não houver motivo para indeferimento liminar, nem para aperfeiçoamento, o juiz
ordena a citação prévia do requerido - ver tramitação já referida no ponto 2.2; ou
15
Se o arrolamento estiver relacionado com um processo de inventário, o depositário deverá ser a pessoa a quem
caiba desempenhar as funções de cabeça de casal. Nos demais casos, será o detentor ou possuidor dos bens, salvo se
houver algum inconveniente – art.º 408.º
56
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
(art.º 406.º, n.º 1), lavrando um auto no qual descreve os bens em verbas numeradas
sequencialmente, com observância adaptada das disposições relativas à penhora na
ação executiva – cfr. art.º 406.º.
• Se a diligência não puder ser concluída no dia em que foi iniciada, diz-nos a lei que
devem ser seladas as portas das casas ou os móveis em que se encontrem os bens a
arrolar – cfr. art.º 407.º, n.º 1.
• Os objetos, papéis ou valores arrolados e de que não seja necessário fazer uso e que
não se deteriorem por serem fechados são, depois de arrolados, encerrados em caixas
cintadas com fita de nastro e lacradas com o selo do tribunal (usando-se o sinete),
com rótulos descritivos sumários dos respetivos conteúdos assinados pelo oficial de
justiça encarregado de efetuar o arrolamento, para serem depositados na Caixa Geral
de Depósitos – art.º 407.º, n.º 2.
57
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
ARROLAMENTO
[CONTRADITÓRIO PRÉVIO]
REQUERIMENTO INICIAL
Citação pessoal
do requerido (ou
Conclusão
notificação)
NÃO
O Findo o prazo da
Aperfeiçoamento Indeferimento
oposição
SIM
Audiência
Notificação do Notificação do
e/ou decisão
requerente requerente
NÃO
SIM
SIM
Conta
Realização do
ARROLAMENTO +
notificações do
requerente e requerido
NÃO
Fim
Há recurso?
Conclusão (requerido)
SIM
NÃO
Há reclamação
643.º Reclamação
NÃO SIM
58
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
ARROLAMENTO
(Sem contraditório prévio)
REQUERIMENTO INICIAL
Audiência e
Conclusão
decisão
NÃO
O
Aperfeiçoamento Indeferimento Providência
decretada
SIM oposição
NÃO
O
Notificação do Notificação do SIM
requerente requerente
Notificação do requerente
+ realização do
ARROLAMENTO +
Aperfeiçoa ou findo Há recurso?
notificação do requerido
o prazo (requerente)
Há recurso
NÃO (requerido)
SIM Há oposição
(requerido)
Conta
SIM
SIM
Conclusão
Fim
Audiência e
decisão
Conclusão
Audiência e
Recurso de decisão
Admite recurso SIM
apelação
SIM
NÃO Há recurso
59
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.8 Apreensão de veículo automóvel
[Art.ºs 15.º a 22.º do Decreto - Lei n.º 54/75, de 12 de fevereiro, alterado pelos
Dec. Lei n.ºs 242/82, de 22 de junho, 461/82, de 26 de novembro, 54/85, de 4 de março e
403/88, de 9 de novembro, 282/2002, de 20 de agosto e 178/A/2005, de 28 de outubro,
85/2006, de 23 de maio, 20/2008, de 31 de janeiro e 39/2008, de 11 de agosto – este diploma
estabelece o regime jurídico do registo de propriedade automóvel]
3.8.1 Âmbito
Art.º 15º 16
1. Vencido e não pago o crédito hipotecário ou não cumpridas as obrigações que originaram a reserva de
propriedade, o titular dos respetivos registos pode requerer em juízo a apreensão do veículo e do
certificado de matrícula.
2. O requerente expõe na petição o fundamento do pedido e indica a providência requerida.
3. A prova é oferecida com a petição referida no número anterior.
Art.º 16º 17
1. Provados os registos e o vencimento do crédito ou, quando se trate de reserva de propriedade, o não
cumprimento do contrato por parte do adquirente, o juiz ordenará a imediata apreensão do veículo.
2. Se no ato da apreensão não for encontrado o certificado de matrícula, deve o requerido ser notificado para
apresentar em juízo no prazo que lhe for designado, sob a sanção cominada para o crime de desobediência
qualificada.
16
Redação do Dec. Lei n.º 178-A/2005, de 28-10.
17
Redação do Dec. Lei n.º 178-A/2005, de 28-10.
60
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Art.º 17º 18
1. A apreensão do veículo e do certificado de matrícula pode ser realizada diretamente pelo tribunal ou, a
requisição deste, por qualquer autoridade administrativa ou policial.
2. A autoridade que efetuar a apreensão fará recolher a viatura a uma garagem ou a outro local apropriado,
onde ficará depositada à ordem do tribunal, e nomeará fiel depositário, lavrando -se auto da ocorrência.
3. A secretaria deve extrair certidão do auto de apreensão, logo após a sua junção ao processo e
independentemente de despacho, e entregá-la ao requerente para fins de registo.
Art.º 18º 19
1. Dentro de quinze dias a contar da data da apreensão, o credor deve promover a venda do veículo
apreendido, pelo processo de execução ou de venda de penhor, regulado na lei de processo civil, conforme
haja ou não lugar a concurso de credores; dentro do mesmo prazo, o titular do registo de reserva de
propriedade deve propor ação de resolução do contrato de alienação.
2. O processo e a ação a que se refere o número anterior não poderão prosseguir seus termos sem que lhes
seja apenso o processo de apreensão, devidamente instruído com certidão comprovativa do respetivo
registo ou documento equivalente.
3. Vendido o veículo ou transitada em julgado a decisão que declare a resolução do contrato de alienação com
reserva de propriedade, o certificado de matrícula apreendido é entregue pelo tribunal ao adquirente do
veículo ou ao autor da ação que toma posse do veículo, independentemente de qualquer outro ato ou
formalidade.
Art.º 19º 20
1. A apreensão fica sem efeito nos seguintes casos:
a) Se o requerente não propuser a ação dentro do prazo legal ou se, tendo -a proposto, o processo estiver
parado durante mais de trinta dias, por negligência sua em promover os respetivos termos;
b) Se a ação vier a ser julgada improcedente ou se o réu for absolvido da instância por decisão passada em
julgado;
c) Se o requerido provar o pagamento da dívida ou o cumprimento das obrigações a que estava vinculado pelo
contrato de alienação com reserva de propriedade.
2. Nos casos a que se referem as alíneas b) e c) do número anterior, a apreensão é levantada sem audiência do
requerente; no caso da alínea a), a apreensão só será levantada se, depois de ouvido, o requerente não
mostrar que é inexata a afirmação do requerido.
3. O levantamento da apreensão é imediatamente comunicado pela secretaria à conservatória para que seja
oficiosamente efetuado o respetivo registo.
Art.º 20º
O requerente da apreensão responde pelos danos a que der causa, se a apreensão vier a ser julgada
injustificada ou caducar, no caso de se verificar não ter agido com a prudência normal.
Art.º 21º
O processo de apreensão e as ações relativas aos veículos apreendidos são da competência do tribunal da
comarca em cuja área se situa a residência habitual ou sede do proprietário.
Art.º 22º
1. A apreensão, a penhora e o arresto envolvem a proibição de o veículo circular.
2. A circulação do veículo com infração da proibição legal sujeita o depositário às sanções aplicáveis ao crime
de desobediência qualificada.
Art.º 23º 21
1. É aplicável à penhora e ao arresto de veículos o disposto nos n.ºs 2 e 3 do art.º 18º.
2. Aos registos de penhora e arresto a favor do Estado ou de outras entidades públicas, bem como aos de
levantamento destas diligências, o disposto no n.º 3 do art.º 19º.
Por falta de norma própria para a fixação de valor neste procedimento cautelar
deverá atender-se ao estipulado no art.º 305.º do CPC, significando isto que o valor
18
Redação do Dec. Lei n.º 178-A/2005, de 28-10.
19
Redação do Dec. Lei n.º 178-A/2005, de 28-10.
20
Redação do Dec. Lei n.º 178-A/2005, de 28-10.
21
Redação do Dec. Lei n.º 178-A/2005, de 28-10.
61
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
processual do procedimento é o indicado no requerimento inicial como
representando a utilidade económica imediata do pedido.
O n.º 2 do art.º 15.º do Dec. Lei n.º 54/75, de 12 de dezembro, introduz uma
exceção ao regime geral do patrocínio obrigatório, ao conceder expressamente ao
requerente a possibilidade de assinar a petição, exigindo contudo o reconhecimento
notarial da assinatura.
• Por outro lado, a secretaria enceta as diligências com vista à imediata apreensão do
veículo e dos respetivos documentos, podendo solicitá-las a quaisquer entidades
policiais ou administrativas (GNR, PSP, Polícias Municipais, Delegações Alfandegárias
ou Postos Aduaneiros – (art.º 17.º do Dec. Lei n.º 54/75), bem como a remoção do
veículo para uma garagem ou outro local apropriado, onde fica depositada à ordem do
tribunal e confiado à guarda de um depositário, lavrando o respetivo auto de
ocorrência e enviando-o imediatamente ao tribunal.
62
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
- Notifica ao requerido a decisão proferida, entregando-lhe duplicado do
requerimento inicial, cópias dos documentos acompanhantes, cópia da decisão e cópia
do auto de apreensão, informando-o sobre a possibilidade de nos 10 dias seguintes
deduzir oposição ou em alternativa, no prazo de 15 dias interpor recurso nos termos
do art.º 372.º, aplicável a este procedimento, pese embora o facto de o n.º 1 do art.º
376.º tornar as disposições do procedimento cautelar comum aplicáveis aos
procedimentos “regulados na secção subsequente”, há que ter em conta o art.º 11.º
do Código Civil.
Esta certidão é isenta de custas por dever ser extraída oficiosamente – cfr.
art.ºs 17.º, n.º 3 do Dec. Lei n.º 54/75 e parte final da al. d) do n.º 1 do art.º 16.º do
Regulamento das Custas Processuais.
Após, se for caso disso, elabora-se a conta (cfr. art.ºs 539.º do CPC e 29.º e
30.º, do Regulamento das Custas Processuais).
22
Os prazos para a propositura das ações estão sujeitos à regra da continuidade dos prazos – art.º 138.º CPC. O prazo
de 15 dias a que se refere o texto legal passou para 20 dias por força da adaptação ao regime operada pelo n.º 1 do
art.º 6.º, al. d) – (disposições transitórias) do Dec. Lei 329-A/95, de 12 de Dezembro “Passam a ser de 20 dias os prazos
cuja duração seja igual ou superior a 13 dias e inferior a 18 dias”.
63
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
APREENSÃO VEÍCULO AUTOMÓVEL
(Dec. Lei n.º 54/75, 12 de fevereiro
PETIÇÃO INICIAL
IALREQUERIMENTO
INICIALINICIAL
Apreciação das
Conclusão provas
NÃO
O
Aperfeiçoamento Indeferimento Decisão e notificação ao
requerente
SIM
Notificação do Notificação do
requerente requerente
SIM Indeferimento
Decreta
NÃO Apreensão
Conta
Notificação Apreensão +
SIM do requerido Auto
(regras da
citação)
Fim
NÃO
Há recurso ou Certidão
oposição?
SIM
SIM
Recurso de Oposição
apelação OU
64
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.9 Entrega judicial (após pedido de cancelamento do registo de
bens objeto de locação financeira na conservatória)
[Art.º 21.º do Dec. Lei n.º 149/95, de 24 de junho, alterado pelos Dec. Lei n.º
265/97, de 2 de outubro e 30/2008, de 25 de fevereiro - este diploma instituiu o regime
jurídico da locação financeira]
Art.º 21.º
1 - Se, findo o contrato por resolução ou pelo decurso do prazo sem ter sido exercido o direito de
compra, o locatário não proceder à restituição do bem ao locador, pode este, após o pedido de
cancelamento do registo da locação financeira, a efetuar por via eletrónica sempre que as condições
técnicas o permitam, requerer ao tribunal providência cautelar consistente na sua entrega imediata ao
requerente.
2 - Com o requerimento, o locador oferece prova sumária dos requisitos previstos no número anterior,
exceto a do pedido de cancelamento do registo, ficando o tribunal obrigado à consulta do registo, a
efetuar, sempre que as condições técnicas o permitam, por via eletrónica.
3 - O tribunal ouvirá o requerido sempre que a audiência não puser em risco sério o fim ou a eficácia da
providência.
5 - A caução pode consistir em depósito bancário à ordem do tribunal ou em qualquer outro meio
legalmente admissível.
7 – Decretada a providência cautelar, o tribunal ouve as partes e antecipa o juízo sobre a causa
principal, exceto quando não tenham sido trazidos ao procedimento, nos termos do n.º 2, os elementos
necessários à resolução definitiva do caso.
8 - São subsidiariamente aplicável a esta providência as disposições gerais sobre providências cautelares,
previstas no Código de Processo Civil, em tudo o que não estiver especialmente regulado no presente
diploma.
9 - O disposto nos números anteriores é aplicável a todos os contratos de locação financeira, qualquer
que seja o seu objeto.
65
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
Locação financeira constitui um misto dos contratos de locação e de compra e
venda. Segundo o art.º 1.º do Dec. Lei n.º 149/95 é o contrato pelo qual uma das
partes se obriga, mediante retribuição, a ceder à outra o gozo temporário de uma
coisa, móvel ou imóvel, adquirida ou construída por indicação desta, e que o
locatário poderá comprar, decorrido o período acordado, por um preço nele
determinado ou determinável mediante simples aplicação dos critérios neles fixados –
art.º 1.º do Dec. Lei n.º 149/95.
Assim, por força do regime constante deste diploma, uma vez resolvido o
contrato, deve o locatário restituir o bem locado ao locador, uma vez que este
mantém o direito de propriedade sobre aquele bem durante o prazo do contrato de
locação financeira. Caso o não faça, pode o locador requerer ao tribunal a sobredita
providência cautelar especificada para a entrega imediata do bem e para
cancelamento do respectivo registo, caso se trate de bem a ele sujeito. E o tribunal
deverá ordenar a providência requerida se a prova produzida revelar probabilidade
séria da verificação dos requisitos enunciados no preceito mencionado, isto é, ter o
contrato de locação financeira sido extinto por resolução ou pelo decurso do prazo
sem ter sido exercido, pelo locatário, o direito de compra e não ter o locatário
procedido à restituição do bem ao locador e/ou ainda não se mostrar cancelado o
respectivo registo de locação financeira. – Ac. TRLisboa, de 11/11/2004, proc.º
8854/2004-6 in www.dgsi.pt.
Por falta de norma própria para a fixação de valor neste procedimento cautelar
deverá atender-se ao estipulado no art.º 296.º, significando isto que o valor
processual do procedimento é o indicado no requerimento inicial como
representando a utilidade económica imediata do pedido.
66
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
3.9.2 Tramitação
• Nos termos do n.º 6 do citado art.º 21.º, o locador pode dispor livremente do bem,
independentemente de recurso do locatário.
67
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
• Da entrega é lavrado o respetivo auto por quem a efetuar – oficial de justiça ou
autoridade policial (ex. – veículo automóvel).
Se a decisão for passível de recurso – art.º 629.º - pode este, ser interposto no
prazo de 15 dias -cfr. n.º 1 do art.º 638.º.
68
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
ENTREGA JUDICIAL-BEM OBJETO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Citação pessoal
Conclusão do requerido (ou
notificação)
NÃO
O Findo o prazo da
Aperfeiçoamento Indeferimento
oposição
SIM
Decisão ou
Notificação do Audiência e
Notificação do
requerente decisão
requerente
NÃO do
SIM Providência
decretada
Conta
SIM
Conclusão
SIM Há recurso?
(requerido )
SIM Recurso de
Admite recurso
apelação
Não
69
Manual de apoio / Procedimentos Cautelares
ENTREGA JUDICIAL-BEM OBJETO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Audiência e
Conclusão decisão
NÃO
O
Aperfeiçoamento Indeferimento Providência
decretada
SIM oposição
NÃO
O
Notificação do Notificação do SIM
requerente requerente
Notificação do requerente +
Apreensão e entrega do bem
locado + notificação do
Aperfeiçoa ou findo Há recurso?
requerido (regras da citação)
o prazo (requerente)
Há recurso
NÃO (requerido)
SIM Há oposição
(requerido)
Conta
SIM
SIM Conclusão
Fim
Audiência e
decisão
Conclusão
Notificações
SIM Recurso de
Admite recurso do
apelação
requerente e
requerido
NÃO
Há Reclamação
643.º Reclamação
NÃO SIM
SIM
NÃO Há recurso
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4. CADUCIDADE
Sem prejuízo das regras sobre a distribuição do ónus da prova, logo que
transite em julgado a decisão que haja decretado a providência cautelar e invertido o
contencioso, é o requerido notificado, com a advertência de que, querendo, deve
intentar a ação destinada a impugnar a existência do direito acautelado nos 30 dias
subsequentes à notificação, sob pena de a providência decretada se consolidar como
composição definitiva do litígio.
Tal pena verifica -se igualmente quando, proposta a ação, o processo estiver
parado mais de 30 dias por negligência do autor ou o réu for absolvido da instância e o
autor não propuser nova ação em tempo de aproveitar os efeitos da propositura da
anterior.
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5. RECURSOS
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O recurso interposto do despacho que indefira liminarmente ou que não ordene
a providência tem efeito suspensivo. Nos demais casos tem efeito meramente
devolutivo – cfr. art.º 647.º.
6. CUSTAS
O valor da taxa de justiça é de 3 UC, nos casos em que a base tributária é igual
ou inferior a 300.000,00€ ou de 8 UC, quando superior.
O valor da base tributária é regra geral, nos termos do art.º 11.º do RCP, o
correspondente ao valor processual constante do n.º 3 do art.º 304.º.
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art.º 13.º do RCP, ou seja, de acordo com a tabela II-B e as restantes conforme o
disposto na tabela II-A.
A B
Taxa de Taxa de
Incidente / procedimento / execução Justiça Justiça
Normal Agravada
Procedimentos Cautelares:
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Coleção “PROCESSO CIVIL”
Autor:
Titulo:
Coordenação técnico-pedagógica:
Coleção pedagógica:
Centro de Formação
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