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Resposta:
Os Actos administrativos de conteúdo negativo: traduzem-se na emissão de
uma decisão de conteúdo negativo, ou seja, uma decisão através da qual a
administração concluiu indeferindo a pretensão do interessado ou mesmo
recusando a própria apreciação de requerimento apresentado. O ato negativo é
emitido no quadro do procedimento constitutivo e é a decisão final que põe
termo a esse procedimento. Não pode deixar, por isso, de partilhar com o ato
constitutivo a mesma natureza, o exemplo é o indeferimento de um pedido
formulado pelo particular;
Actos impositivos: impõem o cumprimento de um comando, de sentido positivo
(obrigação) ou negativo (proibição). Impõem ao destinatário o cumprimento de
uma obrigação que já existia, sem que essa existência tivesse sido ainda
formalmente reconhecida. Possuem assim, um momento declarativo ao qual se
associa um momento de comando constitutivo de um efeito jurídico novo,
embora secundário, o exemplo é a decisão de superior hierárquico de obrigar o
subalterno a vestir uniforme nas horas de trabalho.
5. O Ministro A delega no Secretário de Estado B competência para a prática de
todos os actos de natureza administrativa relacionados com a gestão de recursos
humanos do Ministério.
Mais tarde, o Secretário de Estado B delega no Subsecretário de Estado C a
competência relativa ao exercício do poder sancionatório.
Nesse quadro, o Subsecretário de Estado instaura dois procedimentos
disciplinares a funcionários ministeriais, visando aferir a sua responsabilidade na
divulgação de informações secretas do Estado.
De tais procedimentos, resulta a suspensão dos mesmos por um período de
sessenta dias.
Inconformado, o funcionário D reclama da decisão, alegando que:
a) O poder disciplinar é insusceptível de delegação; 2V
Resposta:
Nos termos do artigo 22 do Decreto 30/2001 de 15 de Outubro, a delegação
de competência deve ser praticada dentro dos limites legais, devendo para o
efeito delegar tais poderes para que o órgão de escalão inferior possa os
praticar, assim o poder disciplinar pode ser delegável, pois tratasse de um
poder que outros órgãos podem praticar, estando dentro dos poderes
discricionários da administração pública.