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Universidade Púngue
Extensão de Tete
2022
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Luisa Domingos Luis Sande
Universidade Púngue
Extensão de Tete
2022
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Índice
1. Introdução ....................................................................................................................................... 4
1.1. ...................................................................................................................................................... 5
Objectivos ........................................................................................................................................... 5
1.1.1. ................................................................................................................................................... 5
Geral.................................................................................................................................................... 5
1.1.2. ................................................................................................................................................... 5
Específicos .......................................................................................................................................... 5
1.2.Metodologia .................................................................................................................................. 5
3.Vícios do acto administrativo .......................................................................................................... 6
3.1.Usurpação de poder....................................................................................................................... 6
3.1.1.Incompetência ............................................................................................................................ 6
3.1.2.Vícios de forma .......................................................................................................................... 7
3.1.3.Desvio de poder ......................................................................................................................... 7
3.1.4.Violação da lei ........................................................................................................................... 7
4.As Formas de Invalidade dos vícios do Acto Administrativo.......................................................... 9
4.1.A Nulidade .................................................................................................................................... 9
4.2.A Anulabilidade ............................................................................................................................ 9
4.Conclusão....................................................................................................................................... 11
5.Référencias bibliográficas .............................................................................................................. 12
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1. Introdução
Este tema foi escolhido entre vários outros temas apresentados por considerar que a
matéria sobre os vícios do acto administrativo é de grande importância para a disciplina de
Direito Administrativo, assim irei falar sucintamente considerando os aspectos mais
importantes do tema.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2.Metodologia
A técnica de pesquisa adoptada neste trabalho foi a seguinte: efectuou-se uma pesquisa
bibliográfica, através da consulta de manuais, que abordam assuntos ligados ao direito,
direito administrativo, administração pública, administração pública em Moçambique e Actos
Administrativos, fez-se também a consulta de artigos científicos, teses, dissertações,
monografias, pesquisas científicas, mais algumas explanações e definições de conceitos
importantes utilizados durante a pesquisa desse trabalho, e por outro lado foi feita a pesquisa
na internet como forma de conhecer as actuais abordagens acerca dos Vícios do Acto
Administrativo.
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3.Vícios do acto administrativo
3.1.Usurpação de poder
3.1.1.Incompetência
Consequência directa do princípio da reserva de lei. Esta incompetência pode ser absoluta
ou relativa. Na relativa o acto está viciado apenas pela falta de competência do seu autor. Na
absoluta o vício advém de este ser estranho às atribuições da pessoa colectiva, esta verifica-se
em três situações:
1a Situação
Quando o órgão legalmente competente para a prática do ato pertence a uma pessoa
colectiva diferente àquela a que pertence o autor do ato;
2a Situação
Quando o órgão legalmente competente para a prática do ato pertence à mesma pessoa
colectiva daquela que pertence o autor do ato mas a uma unidade de atribuições diversa;
3a Situação
Quando o poder exercido pelo órgão que praticou o acto não é legalmente cometido a
órgão nenhum, extravasando as atribuições da unidade em que se insere.
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3.1.2.Vícios de forma
Nos vícios de forma, são afectados os actos administrativos praticados com desrespeito
dos seus requisitos objectivos formais de legalidade.
Por exemplo um acto sobre forma oral para o qual a lei exige forma escrita.
3.1.3.Desvio de poder
Por exemplo uma autorização de construção emitida a troco de uma oferta patrimonial ao
titular do órgão emissor do ato.
3.1.4.Violação da lei
Na violação da lei não é abrangida toda e qualquer violação da lei, visto que todo o vício
de ato administrativo implica violação da lei. É necessário conteúdo essencial que respeita a
ilegalidades objectivas materiais dos actos administrativos.
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Padecem de violação de lei os actos administrativos ilegais cuja ilegalidade não se possa
reconduzir a qualquer dos outros vícios. Existem assim um critério positivo e um negativo
para identificação do vício.
A expressão “actos administrativos que impliquem a prática de um crime” tem que ser
objecto de interpretação extensiva devido a não estarem em causa apenas as situações em que
está em causa um acto administrativo que em si preenche um tipo penal, mas todas aquelas
em que o acto administrativo envolva na sua preparação ou execução a prática de um crime.
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4.As Formas de Invalidade dos vícios do Acto Administrativo
4.1.A Nulidade
A nulidade é a forma mais grave da invalidade e tem os seguintes traços característicos (Artº
134ºCPA):
se mesmo assim a Administração quiser impor pela força a execução de um acto nulo,
os particulares têm o direito de resistência passiva (Artº 21º CRP);
um acto nulo pode ser impugnado a todo o tempo, isto é, a sua impugnação não está
sujeita a prazo;
o acto nulo é totalmente ineficaz desde o início, não produz qualquer efeito;
a nulidade é insanável, quer pelo decurso do tempo, quer por ratificação, reforma ou
conversão;
4.2.A Anulabilidade
A anulabilidade é sanável, quer pelo decurso do tempo, quer por ratificação, reforma
ou conversão;
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O acto anulável é obrigatório, quer para os funcionários públicos, quer para os
particulares, enquanto não for anulado.
O acto anulável só pode ser impugnado dentro de um certo prazo que a lei estabelece
(art. 28º LPTA);
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4.Conclusão
A fim de responder aos objectivos propostos, concluo que os vícios acto administrativo:
são os praticados no exercício da função administrativa, no exercício do direito público, e
ensejando a manifestação de vontade do Estado. É uma manifestação da vontade funcional
apta a gerar efeitos jurídicos, produzida no exercício da função administrativa.
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5.Référencias bibliográficas
SOUSA, Marcelo Rebelo de; MATOS, André Salgado de; Direito Administrativo Geral,
Tomo III (2007); Publicações Dom Quixote.
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