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1. Introdução
No âmbito do ordenamento jurídico, o princípio da legalidade do poder
administrativo emerge como um alicerce fundamental para a estabilidade e legitimidade
das acções do Estado. Este princípio estabelece que a Administração Pública só pode
actuar de acordo com a lei, sendo vinculada por esta, e não pode agir à margem do
arcabouço normativo que lhe é imposto. Sua relevância é inquestionável, uma vez que
garante a protecção dos direitos e interesses dos cidadãos, enquanto baliza a actuação
estatal dentro de limites previsíveis e controláveis.
1.1. Objectivos:
1.1.3. Motivação
2
1.1.5. Estrutura
2
PARTE 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Conteúdo.
O principio da legalidade abrange o respeito máximo à lei, como também a
subordinação da A. P. à todo o bloco legal, (art.º 18/al. “a” conjugado com o 19º da
LEBOFA) desde a Constituição, a lei ordinária, o regulamento, os direitos resultantes
do contracto administrativo e de direito privado ou do acto administrativo que constitua
direitos3. A violação de qualquer das categorias ora referenciadas, constitui ilegalidade,
sendo a violação directa da legalidade.
2.2. Objecto
1
COSTA. Bruno Betti. Direito Administrativo. Vol. II. 1ª Edição. CP Iuris Editora. Brasília. 2023. Pág. 14.
2
AMARAL, Diogo Freitas do. Curso de Direito Administrativo, Vol. I, Almedina. Lisboa.
3
AMARAL, Diogo Freitas do. Curso de Direito Administrativo – Vol. II. S/ed. Coimbra. Edições Almedina.
2006. Pag 50.
2
O principio da legalidade, tem por objecto todos os actos de comportamento da
A.P. desde, o regulamento, a decisão unilateral, o contracto administrativo e os simples
factos jurídicos4. Qualquer violação decorrente da sua actuação gera ilegalidade e todas
as consequências jurídicas daí decorrentes (invalidade, responsabilidade civil, etc.)
I. A Administração pode praticar todos os actos que não sejam contrários à lei
(art.º 19/2 da lei 7/2012 de 8 de Fevereiro);
II. A Administração só pode fazer o que a lei autoriza (art.º 19/1 da lei 7/2012 de 8
de Fevereiro);
III. A Administração só pode praticar os actos cujo conteúdo advenha de um
esquema abstracto já preestabelecido pela lei; e
IV. A Administração só pode fazer os actos que a lei ordená-la a fazer.
2.3. Modalidades
O primado do poder legislativo reveste duas facetas:
2
2006) acredita que para além de significar que a actuação da A.P. deverá sempre ter a
lei como pressuposto, funciona também como critério de regulação da intensidade da
normação legislativa.
2
A doutrina alemã, fez a distinção entre administração agressiva e administração
constitutiva.
11
AMARAL, Diogo Freitas do. Ob. Cit. Pág. 60.
2
PARTE 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
3. Conclusão
2
3.1. Referências bibliográficas
AMARAL, Diogo Freitas do. Curso de Direito Administrativo – Vol. II. S/ed.
Coimbra. Edições Almedina. Fevereiro de 2006.
3.2. Legislação
Decreto n.º 30/2001 de, 15 de Outubro que aprova as Normas de Funcionamento
dos Serviços da Administração Pública;