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2006

Pacto pela saúde

2002
Publicação da Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS
01/2002)

1996 Vetos presidenciais na lei 8.080 comprometeram as


TRIPARTITE (CIT) condições estruturais para implantar o novo sistema
Portaria n. 2.203, de 03 de novembro de 1996 -
NOB/SUS 01/96 (supressão da política de
recursos humanos, restrição do financiamento e
Ministério da Saúde eliminação dos mecanismos de participação
GESTÃO PLENA DO SISTEMA O gestor assume 1994 Instituições públicas federais, estaduais e Formular e implementar a política nacional de saúde
social).
a responsabilidade pela regulação do conjunto de Secretários Estaduais de Saúde Programa da Saúde da Família Recuperados parcialmente na lei 8.142.
municipais de controle de qualidade, pesquisa e Não se destinada a promover condições de vida saudável,
(Conselho Nacional de produção de insumos, medicamentos, inclusive
serviços existentes no seu território (efetivando o
de sangue e hemoderivados, e de equipamentos
resume a um prevenir riscos, doenças e agravos à saúde da
comando único) e organiza a oferta das ações e Secretários de Saúde dos estados 1993 sistema de população, e assegurar o acesso equitativo ao
para a saúde conjunto dos serviços assistenciais para garantir
dos serviços de saúde em todos CONASS) Secretários Lei 8.689 prevê a extinção do Inamps e a criação do
os níveis de complexidade. Sistema Nacional de Auditoria
prestação de atenção integral à saúde (BRASIL, 1990).
Municipais de Saúde (Conselho
Nacional dos Secretários
A descentralização da Saúde, inicialmente marcada serviços
pela experiência de ‘estadualização’ da gestão, Serviços privados de saúde, em caráter
Municipais de Saúde 1992 no programa SUDS, avançou de forma decisiva nos complementar (contratados ou conveniados) assistenciais
Universalidade
CONASEMS) Aprovação da Norma Operacional Básica (NOB anos 1990 com a municipalização da gestão de
01/1992). ações e de serviços (ARRETCHE, 2002).
Instituía apenas duas modalidades de gestão Possibilitou um impulso à BIPARTITE (CIB) Princípios
NOB 96 (só implementado a partir de
para os municípios: gestão plena do sistema e
1998)
municipalização ao prever um 1991 Doutrinários
gestão plena da atenção básica.
++ 2 processo de transição. Secretaria Estadual de Saúde representação
dos Secretários Municipais de Saúde (Conselho
dos Secretários Municipais de Saúde COSEMS) em
Estruturação da rede de atenção básica em saúde com o
Programa de Agentes Comunitários de Saúde O que faz parte do SUS? Coordenar e integrar as ações de saúde das
Responsabilidade de
assegura o direito à saúde a todos
os cidadãos ao conjunto de ações e
serviços ofertados pelo sistema.

GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA Movimentos Municípios e os estados iriam


assumindo a gestão dos seus
cada estado
Especificaram os princípios e as diretrizes contidos
na constituição e detalharam a organização e o 1990 Leis orgânicas 8.080 e 8.142
três esferas de governo
articular e coordenar
ações
Gerência de todos os serviços básicos de saúde Articulação de subsistemas e redes verticais (de
para funcionamento do sistema promocionais e de
e oferta das ações de vigilância e controle de sistemas de saúde (em função de Objetivo vigilância e de assistência à saúde) e sistemas de prevenção como as de Equidade
doenças inerentes a esse nível de atenção. suas capacidades técnica, financeira base territorial cura e reabilitação
1988

Garantir o acesso de seus munícipes aos outros


níveis de atenção por meio da integração do
habilitação e de gestão) Constituição Federal - (artigo 194/Seguridade
Social) Lógica de mercado

sistema municipal de saúde à rede


regionalizada de atenção à saúde. de estados Para municípios três condições de
gestão: incipiente, parcial e
1987
Sistemas Descentralizados
Não pode ser comparado com seguros e planos de
natureza privada Operam na
modalidade seguro
justifica a prioridade na oferta de
ações e serviços aos segmentos
populacionais em riscos e situações

Norma Operacional de Assistência à Saúde –


e semiplena. COMISSÃO INTERGESTORES
de Saúde (SUDS)
Ação exclusivamente assistencial
de vulnerabilidades devidas as
desigualdades decorrentes da
organização da sociedade
NOAS – 01/2002
municípios Para estados duas condições de
1984
Ações
Condicionantes econômicos, sociais, Superar a visão
capitalista.

gestão: parcial e semiplena. Integradas de Saúde (AIS) Concepção ampliada


culturais e bioecológicos
dominante de Integralidade

Visão abrangente e integrada das ações e dos


enfocar a saúde
Qualificação da atenção básica e serviços pela doença
implementação da regionalização promove a dimensão ampliada do
O ordenamento jurídico do SUS é complementado processo saúde-doença superando a
Seguridade Social (artigo 194) Saúde
pelas legislações estaduais e municipais que restrição da dimensão biológica. E
Norma Operacional Básica (NOB) regulamentam aspectos do funcionamento do
LEGISLAÇÃO DO promove a prestação de serviços
01/1993 sistema previstos nas leis federais que precisam ser SUS Assistência Tripé continuada com ações de promoção,
O financiamento do SUS integra o orçamento da proteção, cura e reabilitação.
adequados aos contextos estadual e municipal seguridade social dos três entes federados
Previdência
Princípios
proposições diretoras às quais todo o
Princípios Diretrizes desenvolvimento Regionalização
A Reforma Sanitária posterior deve estar subordinado. Descentralização
Representou um novo momento no processo
Pacto pela Saúde brasileira e o processo de SUS
Diretrizes
de pactuação no SUS
institucionalização do SUS Avaliação
Diretrizes
conjunto de instruções ou indicações para se tratar
prevê a articulação/mobilização
municipal levando em consideração ênfase na municipalização
organizativas/
e características geográficas, fluxo
e o controle das ações e dos serviços levar a termo um plano de demanda, perfil epidemiológico,
atribuindo aos municípios a
responsabilidade pela prestação Princípios
Pacto pela Vida oferta de serviços e vontade
organizativos
direta da maioria dos serviços.
Coordenação das redes nacionais de atenção à política dos municípios de se
Pacto em Defesa do Sus saúde e dos subsistemas de informação consorciar ou estabelecer relação de
e de vigilância em saúde caráter cooperativo (reconhecer a
diversidade e as desigualdades
Pacto de Gestão Desenvolvimento de políticas científicas e locorregionais, sem perder de vista
Atribuições e competências Formulação e a implementação da política e tecnológicas a integração sistêmica
COMUNS dos entes federados (Lei FEDERAIS do plano
nacional de saúde Ordenação da formação de recursos humanos Participação Comunitária Integração
8.080)
Hierarquização
Financiamento Participação nas políticas e nas ações
Planejamento das ações (com a formulação e a
atualização do plano de saúde) intersetoriais participação dos segmentos sociais Integração das ações e subsistemas
Normatização das ações e dos serviços de ordena os serviços de saúde por nas conferências e conselhos de que formam o sistema de saúde.
saúde (públicos e níveis de complexidade tendo por Integração dos serviços em redes
MUNICIPAIS ESTADUAIS privados) base a atenção primária à saúde
saúde bem como nos conselhos locais
assistenciais.
Articulação de saúde.
de planos e políticas + Coordenação das ações
Cooperação técnica e financeira
Financiamento + orçamentação + administração +
controle dos recursos financeiros Gerência e a execução dos serviços
públicos de saúde Coordenação do sistema estadual de saúde (ênfase na promoção da
Avaliação e a fiscalização descentralização das ações/serviços e na oferta de apoio técnico e
Execução das ações de vigilância em financeiro aos municípios)
Elaboração de normas atinentes à saúde saúde Coordenação das redes
assistenciais, ações e subsistemas de vigilância.
Organização e a coordenação dos sistemas de Participação na organização da rede
informação Análise da situação de
regionalizada de atenção à saúde em
articulação com a direção estadual saúde
Realização de estudos e pesquisas na área de
saúde; Execução supletiva de ações e serviços de saúde que os municípios não tenham
Implementação das políticas definidas no condições de fazê-lo
Implementação de políticas específicas (sangue e
âmbito nacional
Participação na formulação e na execução das
hemoderivados)
políticas de caráter intersetorial
Colaboração na efetivação das
Participação na formulação e execução da política competências estaduais e federais Normatização suplementar em relação à saúde
de formação e o desenvolvimento de recursos
humanos
Colaboração com a direção nacional do SUS

Participação na formulação e na execução das


políticas de saneamento e meio ambiente

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