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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE

Cursos: LCA &LCF Tema: Activos não correntes detidos para venda
Disciplina: Contabilidade Avançada Nível: 3º/4º Ano
Parte I

1. A sociedade DESAPROPRIA, S.A. possui dois prédios classificados como propriedade s de investimento. Na
mensuração do prédio da Rua da Junqueira a entidade adopta o modelo do justo valor, já para o prédio da Rua do
Junco é adoptado o modelo de custo, já que o justop valor deste imóvel não é fiavelmente mensurável. Para
financiar a expansão da actividade da DESAPROPRIA, S.A., a qual implica um forte investimento m capital
fixo, os órgãos de gestão decidiram vender aqueles dois prédios, estando neste momento satisfeitas as condições
para a classificação dos mesmos como “Activos não correntes detidos para venda”.
A DESAPROPRIA, S.A. deve mensurar os prédios classificados como Activos não correntes detidos para venda
segundo as regras constantes:
(a) Da NCRF 22, para mensurar ambos os prédios.
(b) Da NCRF 16, para mensurar ambos os prédios.
(c) Da NCRF 22, para mensuração do prédio da Rua do Junco e, na NCRF 16, para mensuração do prédio da
Rua da Junqueira.
(d) É indiferente a utilização, o da NCRF 22, ou da NCRF 16, na mensuração de qualquer um dos prédios, uma
vez que as regras prescritas nas duas normas são muito semelhantes.

2. Identifique a afirmação que melhor expressa algumas das condições para a classificação de um activo como não
corrente detido para venda:
(a) O activo deve estra disponível para venda imediata, podendo contudo continuar a ser utilizado até à
concretização da venda.
(b) O activo deve estar disponível para venda imediata na sua condição presente, o que significa que deve cessar
de imediato a utilização do mesmo.
(c) O activo deve estar disponível para venda imediata na sua condição presente, o que significa que o activo
pode continuar a ser utilizado até à concretização da venda.
(d) O activo deve estar disponível para venda imediata na sua condição presente, o que significa que a utilização
do activo deve cessar até um mês antes da concretização da venda.

3. Identifique a afirmação que melhor expressa algumas condições para a classificação de um activo não corrente
detido para venda:
(a) A venda do activo seja altamente provável e se espere que seja concretizada no período de um ano.
(b) A venda do activo seja razoavelmente provável e se espere que seja concretizada no período de um ano.
(c) A venda do activo seja altamente provável e se espere que seja concretizada no período de um ano, podendo
ir até o máximo de dois anos.

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(d) A venda do activo seja razoavelmente provável e se espere que seja concretizada no período de um ano ,
ainda que seja provável a existência de alterações significativas no plano de venda.

4. A operação de abandono definitivo da utilização de uma arca frigorífica, da secção de congelados de uma
superfície comercial, em virtude de a mesma estar obsoleta e já ter sido recolhida para reciclagem, implica:
(a) A contabilização do abate da arca frigorífica de activos fixos tangíveis.
(b) A transferência da arca frigorífica de activos fixos tangíveis para Activos não correntes detidos para venda,
pelo seu expectável valor de mercado.
(c) A manutenção da arca frigorífica na conta Activos fixos tangíveis e a cessação da aplicação da política de
depreciação que vinha sendo seguida.
(d) A manutenção da arca frigorífica na conta Activos fixos tangíveis e sua sujeição à política de depreciação
que vinha a ser seguida.

5. A sociedade BORA BORA, Lda adquiriu, em Janeiro de N, uma máquina industrial. Todavia, esta máquina tem
sido frequentemente alvo de grandes avarias. A gerência da sociedade resolveu retirar provisoriamente a
máquina do serviço.
(a) O activo está disponível para venda imediata na sua condição presente, pois foi retirado temporariamente de
uso, pelo deve ser reclassificado para Activos não correntes detidos para venda.
(b) É um Activo não corrente detido para venda até que a sociedade decida mandar reparar a máquina para
utilizar na produção ou decida a alienação da mesma.
(c) A máquina deve continuar classificada em Activos fixos tangíveis e ser, independentemente do método de
cálculo das depreciações utilizado pela empresa, depreciada no ano em que não foi utilizada na produção.
(d) Nenhuma das anteriores.

6. A mensuração de um activo classificado como detido para venda deverá ser feita:
(a) Pelo menor dos valores: quantia escriturada do activo e o seu justo valor.
(b) Pelo menor dos valores: quantia escriturada do activo e o seu justo valor deduzido dos custos estimados de
venda.
(c) Pelo maior dos valores: quantia escriturada do activo e o seu justo valor.
(d) Nenhuma das anteriores.

7. Identifique a afirmação que melhor expressa algumas das condições para a classificação de um activo não
corrente como detido para venda:
(a) Tem de estar localizado um comprador e o preço de venda deve ser razoável em relação ao justo valor
corrente do activo.
(b) Deve-se ter iniciado um programa para localizar um comprador, de preferência sem publicitação, e o preço
de venda deve ser razoável em relação ao justo valor corrente do activo.
(c) Deve-se ter iniciado um programa para localizar um comprador, através de uma ampla publicitação para
venda, a um preço que seja razoável em relação ao justo valor corrente do activo.

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(d) Deve-se ter iniciado um programa para localizar um comprador, através de uma ampla publicitação para
venda a um preço que seja muito superior ao justo valor corrente do activo.

8. A sociedade ÓMEGA, S.A. possui um equipamento industrial que o Conselho de Administração considerou que
deveria ser alienado. Para o efeito, constituiu uma equipa com o objectivo de estabelecer um plano para vender
aquele equipamento e localizar potenciais compradores. A equipa desenvolveu, entre outros trabalhos, um
programa de anúncios de venda, considerando-se altamente provável que a mesma seja concretizada durante o
próximo ano, por um montante de 2,300,000 Mt.
Os gastos em que será necessário incorrer para proceder à venda do equipamento em questão estimam-se em 105
do produto da venda. A quantia escriturada do activo, aquando da decisão do Conselho de Administração, era de
2,100,000.
À data das primeiras demonstrações financeiras preparadas após a deliberação do Conselho de Administração, a
empresa deve:
(a) Manter o activo classificado como Activos fixos tangíveis
(b) Reclassificar o activo de Activos não correntes detidos para venda para Activos fixos tangíveis.
(c) Reclassificar o activo de Activos fixos tangíveis para Activos não correntes detidos para venda.
(d) Divulgar um activo contingente.

9. Tendo como base a informação da questão anterior, e no que respeita à mensuração do equipamento industrial à
data da sua reclassificação, a empresa deve:
(a) Reconhecer uma perda por imparidade de 30,000 Mt, de modo a que o activo fique escriturado por
2,070,000 Mt.
(b) Reconhecer um excedente de revalorização de 200,000 Mt, de modo a que o activo fique escriturado por
2,300,000 Mt.
(c) Reconhecer uma perda por imparidade de 30,000 Mt, de modo a que o activo fique escriturado por
2,100,000 Mt
(d) Não reconhecer qualquer perda por imparidade, uma vez que o preço esperado de venda é superior à quantia
escriturada do activo.

10. A sociedade PARAJÁ, Lda adquiriu, em Janeiro do ano N-3, uma máquina fabril pewlo montante de 100,000
euros. Estimou para o referido equipamento uma vida útil de 5 anos, esperando-se uma utilização idêntica da
máquina emm cada ano, e um valor residual de 10,000 euros.
Em Outubro de N, uma importante descoberta científica aplicada ao respectivo processo de produção, conduziu a
que a Administração da entidade passasse a estimar que, por factores de obsolescência técnica provocada por
essa descoberta, devia procurar um parceiro para alienar essa máquina, o que veio a acontecer no início de
Novembro de N. acordaram um futuro preço de venda de 25,000 euros, estimando vir a suportar custos de venda
de 2,500 euros.
Prevê-se ainda que a concretização da venda ocorra num prazo de 6 meses. À data do balanço de N, a empresa
deve:

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(a) Manter o activo classificado como Activos fixos tangíveis e não reconhecer qualquer perda por imparidade,
uma vez que o preço esperado de venda é superior à quantia escriturada do activo.
(b) Manter o activo classificado como Activos fixos tangíveis e reconhecer uma perda por imparidade.
(c) Reclassificar o activo de Activos fixos tangíveis para Activos não correntes detidos para venda e reconhecer
uma perda por imparidade.
(d) Reclassificar o activo de Activos fixos tangíveis para Activos não correntes detidos para venda e não
reconhecer uma perda por imparidade, uma vez que o preço esperado de venda é superior à quantia
escriturada do activo.

11. Mantendo-se o mesmo modelo de mensuração e depreciação, a quantia escriturada da máquina em 31 de


Dezembro de N deverá ser:
(a) 31,000 euros.
(b) 28,000 euros.
(c) 25,000 euros.
(d) 22,500 euros.

12. Não se verificando nenhuma alteração significativa no modelo esperado de consumo dos futuros benefícios
económicos associados a este activo, a depreciação anual da máquina no ano N+1 deverá ser de:
(a) 0 euros
(b) 20,000 euros.
(c) 18,000 euros.
(d) Nenhuma das anteriors.

13. O resultado das unidades operacionais descontinuadas deve ser apresentado:


(a) Apenas na face da demonstração dos resultados por natureza.
(b) Apenas na face da demonstração dos resultados por funções.
(c) Apenas na face da demonstração dos resultados por natureza e por funções (quando esta for elaborada pela
entidade).
(d) Nenhuma das anteriores.

14. Se um activo não corrente, classificado como detido para venda, não for alienado no período de um ano após
aquele reconhecimento:
(a) Deixa de poder ser reconhecido como activo não corrente detido para venda, devendo ser imediatamente
reclassificado para a correspondente conta de activo não corrente.
(b) Pode permanecer reconhecido como activo não corrente detido para venda por mais um ano,
impreterivelmente.
(c) Pode permanecer reconhecido como activo não corrente detido para venda por mais um ano.
(d) Nenhuma das anteriores.

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15. No início de Outubro de N foi reconhecido, como activo não corrente detido para venda, um equipamento de
corte pelo valor de 100,000 euros, que corresponde ao justo valor do activo menos gastos de vender naquela data.
A quantia escriturada do equipamento nos activos fixos tangíveis ascendia, naquela data, a 110,000 euros,
resultantes de: 200,000 euros do valor bruto do activo e 90,000 euros de depreciações acumuladas. A
depreciação anual do equipamento é constante e no valor de 15,000 euros, adoptando a empresa política de
depreciação por duodécimos.
Em 31 de Dezembro de N, a venda do activo ainda não se concretizara e o seu justo valor m,enos custos de
vender, naquela data, ascendia a 95,000 euros.
No início de Abril de N+1, a administração da sociedade desistiu da intenção de venda do equipamento, voltando
a usar o mesmo na sua produção. Nesta data o valor recuperável do equipamento ascendia a 105,000 euros. A
reclassificação do equipamento, de activo não corrente detido para venda para activo fixo tangível, deve ser feita
pelo valor de:
(a) 105,000 euros
(b) 102,500 euros.
(c) 95,000 euros.
(d) 110,000 euros.

Parte II

1. A Pavimentações e Escavações comprou no início do período 2004, a um fornecedor finlandês, uma


Pavimentadora de Betuminosa, pelo montante de 300,000 euros. A entidade perspectiva realizar um considerável
número de obras com a máquina, tendo em conta as várias solicitações de clientes. A vida útil atribuída à
máquina foi de 6 anos e foi utilizado o método de depreciação pela linha recta (quotas constantes).
No final do período 2006 a Administração decidiu alienar a máquina, visto que a procura de pavimento
betuminoso diminuiu drasticamente. De imediato, deixou de utilizar a máquina, e contactou o fornecedor no
sentido da venda. Também anunciou a venda da máquina no jornal local, pelo montante de 150,000 euros.
Naquela data o fornecedor informou que o justo valor menos custo de vender, numa eventual troca por outro tipo
de equipamento, rondaria os 120,000.
Durante o período de 2007 surgiram vários interessados no negócio, mas a melhor oferta foi de 100,000 euros.
No final do período o fornecedor informou que a melhor cotação era de 110,000 euros.
Em janeiro de 2008, a administração, após uma deslocação à Finlândia, decidiu trocar a máquina por uma
escavadora ecológica, cujo preço de mercado era de 310,000 euros. Ficou então acordado que a Pavimentações e
Escavações pagaria um montante adicional de 200,000 euros

PRETENDE-SE:
A contabilização das operações nos períodos de 2004 a 2008.

2. A Extrairochas, perante o forte desenvolvimento da sua actividade, adquiriu no final de Abril de 2008, a um
fornecedor nacional, uma máquina para serragem de blocos pelo montante de 250,000 euros. Foi atribuída uma
vida útil de 7 anos, com um valor residual estimado de 40,000 euros.

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No final do mês de Julho de 2009, tendo em conta a entrada no período de férias e a forte quebra na procura dos
mercados internacionais, a Administração reduziu drasticamente a extracção e decidiu anunciar a venda da
máquina. Na mesma data o justo valor menos custos de vender era de 175,000 euros.
Em 31 de Dezembro de 2009 o justo valor menos os custos de vender passou para 180,000 euros.
No dia 2 de Maio de 2010, perante a retoma da procura externa, a Administração decidiu reactivar a produção
com a máquina, abandonando o plano da venda. Nesta data o justo valor menos os custos de vender era de
190,000 euros e a estimativa do valor de uso era de 200,000 euros.

PRETENDE-SE:
A contabilização das operações nos períodos de 2008 a 2010, considerando que a entidade deprecia pelo método
de linha recta e por duodécimos.

3. A sociedade Comercial de Máquinas, S.A. dedica-se à comercialização de máquinas para a industria de plásticos.
Em Maio de 2007 a conta corrente do cliente sr. Plásticos, Lda. apresentava um saldo devedor de 1,000,000
euros e as expectativas de cobrança já eram reduzidas.
Após uma reunião entre as Administrações das duas entidades, ficou decidido que a dívida seria integralmente
paga com a dação em pagamento de um terreno livre de ónus ou encargos, cujo justo valor menos custos de
vender naquela data era de 950,000 euros.
Em Junho de 2007 foi registada a dação em pagamento no valor total da dívida. Perante a necessidade de realizar
urgentemente de meios líquidos financeiros, a Sociedade Comercial de Máquinas, S.A anunciou de imediato a
venda do terreno, tendo inclusivamente contratado uma agência imobiliária para o efeito.
No final do período de 2007, perante a crise vivida no sector imobiliário, o terreno ainda não tinha sido vendido.
Acresce que o relatório elaborado por um avaliador independente indicava que o justo valor menos custos de
vender no final do período era de 900,000 euros.

PRETENDE-SE:
A contabilização, pela Sociedade Comercial de Máquinas, S.A., das operações indicadas no período de 2007.

4. No âmbito de um processo de reestruturação, a administração da sociedade ALIENANDO, S.A. decidiu, no


início de Julho de N, vender os seguintes activos fixos tangíveis afectos à sua secção de cromagem: um tanque e
uma tina para banhos. Para o efeito, a sociedade imediatamente constituiu uma equipa para a promoção da venda
daqueles equipamentos, que deixaram de ser utilizados no processo produtivo. Uma das primeiras acções daquela
equipa consistiu na publicação dos bens a vender nos jornais locais, tendo a sociedade já recebido algumas
interessantes propostas de compra, na generalidade das quais os preços propostos são muito próximos do justo
valor corrente no mercado daqueles equipamentos. Na última reunião daquela equipa, que aconteceu em 10 de
Julho de N, foi contactado um dos potenciais compradores, o único que manifestou interesse em adquirir os dois
equipamentos em simultâneo. Na sequência do contacto, foi acordada a venda, ficando a conclusão da operação
apenas dependente da realização, por parte do comprador, de obras de preparação do local onde aqueles
equipamentos serão instalados, o que se estima venha verificar-se ainda no ano N.
Relativamente àqueles equipamentos, conhecem-se as seguintes informações:

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 Tanque: foi adquirido no inicio de Outubro do ano N-5 por 200,000 euros, tendo sido atribuída uma
vida útil de 10 anos;
 Tina para banhos: foi adquirida em Janeiro do ano N-7 por 175,000 euros, tendo-lhe também sido
atribuída uma vida útil de 10 anos.
 A sociedade ALIENANDO, S.A. utiliza o método da linha recta como método de cálculo das quotas de
depreciação.
 O preço corrente de mercado na data do acordo era de 100,000 euros para o tanque, e 50,000 euros para
a tina. Os previsíveis gastos de venda de cada um dos referidos equipamentos acsendia a 10% do
respectivo preço de venda.
Ao contrario do que fora inicialmente previsto, no final do ano N, a venda ainda não tinha sido concretizada,
situação que se ficou a dever apenas ao atraso nas obras de preparação das instalações do comprador, para
acolher os dois equipamentos de cromagem. Naquela data, os preços correntes de mercado eram os seguintes:
 Tanque: 92,000 euros;
 Tina para banhos: 45,000 euros.
No início de Março de N+1, concretizou-se finalmente o negócio da venda mas apenas do tanque, por um valor
de 85,000 euros. Com efeito, durante este período, a administração da ALIENANDO, S.A. entendeu reapreciar a
sua decisão de Julho de N, da venda da tina para banhos. Este recuo na sua decisão inicial teve origem nas
conclusões de um estudo efectuado, em resultado das preocupações ambientais da sociedade, concluindo-se que
a tina para banhos poderia ser aproveitada e afecta à estação de tratamento de resíduos recentemente construída
pela empresa. Na data da alteração da decisão de venda, o justo valor da tina ascendia a 42,000 euros.
PEDIDOS:
1. Analisar o cumprimento dos requisitos para a classificação, do tanque e da tina para banhos, como detidos
para venda em Julho de N
2. Registos contabilísticos pertinentes em N, à luz do estabelecido na NCRF 22.
3. Tratamento contabilístico da alienação do tanque e da suspensão da intenção de alienar da tina para banhos,
em Março de N+1.

5. A empresa Águas do Monte, SA, adquiriu no ano N uma máquina de engarrafamento de águas de nascente por
150.000 €. Foi estimado um período de vida útil de 8 anos. No final do ano de N+2 a administração decidiu
vender a máquina, tendo efetuado contactos no sentido da sua venda imediata, e tendo publicitado na imprensa
diária esta mesma intenção, tendo fixado um preço de venda similar à quantia escriturada do bem.
A análise das quantias recuperáveis até N+4 apurou os seguintes montantes:

N N+1 N+2 N+3 N+4


JV – CV 135,000 115,000 85,000 90,000 76,000
Valor de
uso 134,000 115,000 80,000 91,000 77,000
Situação 1: O negócio realizou-se em Abril de N+4, pelo valor de 82.000 €.
Situação 2: O plano de venda foi abandonado em dezembro de N+3.

PRETENDE-SE: O tratamento contabilístico da operação.

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6. A empresa Águas do Monte, SA tinha, para além da unidade fabril de águas de nascente, situada na Serra da
estrela, uma outra unidade fabril, situada em Vila Real, dedicada à produção de águas gaseificadas. Devido a
condicionalismo no mercado internacional, principal destinatário deste tipo de produtos, no início de julho do
ano N a administração decidiu descontinuar a unidade fabril de Vila Real, estando disponível para venda
imediata. A unidade de Vila Real era composta por:

VALOR DE ANO DE VIDA


DESCRIÇÃO CUSTO AQUISIÇÃO ÚTIL
Equipamento básico 300,000 N-3 10 anos
Equipamento de
transporte 50,000 N-2 4 anos
Equipamento
administrativo 50,000 N-2 8 anos
Edifício 500,000 N-3 20 anos
Terreno 125,000 N-3
O justo valor menos os custos de vender da unidade fabril no final de junho do ano N foi avaliado em 720.000
euros. Contudo, peritos qualificados e independentes avaliaram o terreno em 115.000 euros e o edifício em
400.000 euros. Revistas da especialidade indicaram que o valor do equipamento de transporte ascende a 15.000
euros.
O processo negocial começou de imediato junto de um potencial cliente a um preço de venda base de 800.000
euros, tendo sido já publicitado nos media esta intenção de venda.
Uma nova avaliação em 31 de dezembro de N atribuiu um justo valor à unidade fabril de 755.000 euros, tendo o
terreno sido avaliado em 128.000 euros, o edifício em 417.000 euros e o equipamento de transporte em 15.000
euros.

PRETENDE-SE:
O tratamento contabilístico da operação no ano N.

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