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EXAME TIPO DE ADMISSÃO À ORDEM | JUNHO 2019

MÓDULO DE CONTABILIDADE FINANCEIRA – Versão A

MÓDULO DE CONTABILIDADE FINANCERA

ATENÇÃO:
1. Não pode virar a folha antes de ser dado o início do exame
2. Leia com atenção as instruções antes de iniciar o exame tipo

NOTA IMPORTANTE:
Cada resposta correcta vale 1 valor.
Cada resposta incorrecta desconta 0,33 valores
As respostas em branco nem valorizam nem descontam.

INSTRUÇÕES

1. Não pode virar a folha antes de ser dado o início do exame;


2. Este exame permite a consulta de legislação não anotada ou
comentada;
3. Este exame permite o uso de calculadora não programável;
4. O exame será avaliado em função das respostas registadas na
folha de resposta (documento autónomo do enunciado)
5. Preencha devidamente o cabeçalho da folha de resposta, com
especial atenção à sua identificação pessoal e à versão do exame
que estará a realizar.

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MÓDULO DE CONTABILIDADE FINANCERA


1) Os activos são reconhecidos quando:
a) A propriedade for da entidade e o recurso tenha um custo;
b) A entidade tiver o controlo do recurso e este tenha um custo;
c) A entidade tiver o controlo do recurso, seja de esperar que fluam para a entidade benefícios económicos
futuros e o recurso possa ser quantificado objectivamente;
d) A entidade tiver o controlo do recurso, seja de esperar que fluam para a entidade benefícios económicos
futuros e o recurso possa ser quantificado fiavelmente.

2) Qual das seguintes afirmações não traduz um objectivo da preparação das demonstrações financeiras das
entidades sujeitas ao PGC:
a) Fornecer informação que seja útil para as decisões de investimento e de financiamento;
b) Fornecer informação acerca das fontes de fundos da empresa, do seu grau de exigibilidade e das respectivas
alterações;
c) Fornecer informação acerca do valor de liquidação da empresa;
d) Fornecer informação útil à medição dos fluxos de caixa esperados.

3) Em 1 de Julho de 2017, a VISION, LDA. adquiriu, por 40.000.000 Kz, um imóvel situado perto da sua sede, para
ser utilizado como armazém. As despesas com a escritura de compra e venda e registos totalizaram 600.000
Kz.
No lançamento contabilístico da aquisição do imóvel, o valor debitado na conta “11.2 Edifícios e Outros
Construções” deverá ter sido o seguinte:
a) 40.600.000 Kz
b) 40.000.000 Kz
c) 39.400.000 Kz
d) Nenhuma das anteriores

4) Durante o mês de Novembro de 2017 um imóvel que tinha sido adquirido e entrado em uso em Julho desse
ano, sofreu obras de pintura e revisão da instalação eléctrica, que ascenderam a 12.000.000 Kz e que fez
aumentar o seu valor.
As despesas de pintura e instalação elétrica do armazém deveriam ser:
a) Contabilizadas em imobilizações corpóreas;
b) Contabilizadas em encargos a repartir por períodos futuros;
c) Contabilizadas como custo do exercício;
d) Nenhuma das anteriores.

5) Em Novembro de 2017, a AGRICO, LDA., que se dedica à comercialização de equipamentos industriais, recebeu
o relatório final do “Estudo de Mercado sobre Comercialização de Maquinas agrícolas” que encomendara no
início do Junho e pagou pelo trabalho 300.000 Kz. Embora no estudo se demonstre a viabilidade do negócio
não se prevê, todavia, que a AGRICO, LDA: venha a tomar ainda em 2017 qualquer decisão sobre a
comercialização desse tipo de equipamentos.
O encargo com o estudo de mercado deverá registar-se:
a) Como custo do exercício, na rubrica de Fornecimento e serviços de terceiros (conta 75.2);
b) Como outros custos e perdas não operacionais (conta 78);
c) Como activo, na rubrica de encargos a repartir por períodos futuros (conta 37.4);
d) Nenhuma das anteriores.

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6) A Sociedade X adquiriu um equipamento novo em 01.08.2012 por 3.000.000 kz, fixando o período de vida útil
esperado em 9 anos e o valor residual do equipamento em 300.000 Kz.
O equipamento foi vendido em 01.8.2017 por 1.650.000 kz. Considerando o método de amortização das quotas
constantes (linha recta) o resultado a reconhecer em 2017 é de:
a) Perda de 150.000 Kz
b) Ganho de 150.000 Kz
c) Perda de 1.450.000 Kz
d) Ganho de 1.650.000 Kz;

7) No ano 2017 a margem bruta da sociedade ABC, Lda. foi de 700.000 Kz. Sabendo que: o custo de produção dos
produtos acabados entrados em armazém nesse ano foi de 1.780.000 Kz; as existências iniciais de produtos
acabados era de 178.000 Kz; e que as existências finais de produtos acabados era de 250.000 Kz, as vendas do
exercício foram de:
a) 1.008.000 Kz.
b) 1.708.000 Kz;
c) 2.408.000 Kz;
d) 2.658.000 Kz;

8) O método de custeio de saídas das existências onde as existências finais ficam aos preços mais recente é:
a) FIFO;
b) LIFO;
c) Custo médio;
d) Stock básico.

9) Uma empresa que se dedica à prestação de serviços nomeadamente à construção de imóveis para terceiros
(empreiteiro) celebrou um contrato para a construção de um imóvel pelo montante de 20.000.000Kz. O custo
para a realização do contrato foi estimado em 16.000.000Kz, tendo sido revisto no final do segundo ano para
18.000.000kz. O prazo previsto para a execução do contrato é de três anos e a faturação será emitida: 40 % no
primeiro ano, 30 % no segundo ano e 30 % com a conclusão da obra.

Dados do contrato ao longo do período de execução:

Primeiro Ano Segundo Ano Terceiro Ano


Custos incorrido 4.000.000 9.500.000 4.500.000
Faturação 8.000.000 6.000.000 6.000.000

No final do segundo ano, a aplicação do método da percentagem do acabamento determinaria, na


contabilidade desta empresa construtora, a seguinte regularização do proveito/rédito:
a) Débito 37.3– Proveitos a facturar: 4.000.000 Kz/Crédito subconta de 62 – Prestações de serviços: 4.000.000
Kz.
b) Débito 37.3– Proveitos a facturar:15.000.000 Kz/ Crédito subconta de 62 – Prestações de serviços:
15.000.000 Kz.
c) Débito subconta de 62 – Prestações de serviços: 4.000.000 Kz / Crédito 37.6– Proveitos a repartir por
períodos futuros:3.000.000 Kz e Crédito 37.3– Proveitos a facturar: 1.000.000 Kz
d) Débito 37.6– Proveitos a repartir por períodos futuros:3.000.000 Kz e débito 37.3– Proveitos a facturar:
1.000.000 Kz/ Crédito subconta de 62 –Prestações de serviços: 4.000.000 Kz

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10) Em 1 de Outubro de 2016, a António e Filhos, LDA emprestou ao sócio António, 5.000.000 Kz pelo prazo de um
ano. Ficou acordado entre a empresa e o sócio que o pagamento dos juros, calculados à taxa anual de 10%, e o
reembolso total do empréstimo seriam efectuados exactamente um ano depois, em 1 de Outubro de 2017.
À data de encerramento das contas de 2016, a António e Filhos, LDA deverá efectuar o seguinte registo
contabilístico:
a) Débito 37.3 - Proveitos a facturar / crédito 66 - Proveitos e ganhos financeiros por 500.000 Kz;
b) Débito 35-Sócios – outras operações / crédito 66 - Proveitos e ganhos financeiros por 125.000 Kz;
c) Débito 37.6-Proveitos a repartir por períodos futuros/crédito 66-Proveitos e ganhos financeiros por 500.000Kz;
d) Débito 37.3 -Proveitos a facturar / crédito 66 - Proveitos e ganhos financeiros por 5.500.000 Kz.

11) No decurso do mês de novembro de 2017, a empresa Angola, Ldª prestou um serviço a um cliente sedeado no
Reino Unido, faturado por 10.000 USD, ficando contratualizado que o recebimento ocorreria em Fevereiro de
2018. A instabilidade dos mercados cambiais originou variações cambiais significativas, uma vez que a relação
cambial na data da prestação do serviço era KZ/USD = 330, em 31 de dezembro de 2017 era KZ/USD = 360 e na
data da cobrança (Fevereiro de 2018) era de KZ/USD = 320.
A quantia a reconhecer na demonstração dos resultados em 2017 na Angola, Ldª, relativa às referidas variações
cambiais, deverá ter sido reconhecida como:
a) Débito de 76.2.1 – Diferenças de câmbio desfavoráveis - realizadas e crédito de 31-clientes por 100.000Kz
b) Débito de 76.2.2– Diferenças de câmbio desfavoráveis-não realizadas e crédito de 31-clientes por 300.000Kz
c) Débito de 31- clientes e crédito de 66.2 – Diferenças de câmbio favoráveis – não realizadas por 300.000Kz
d) Débito de 31- clientes e crédito de 66.2.2 – Diferenças de câmbio favoráveis –não realizadas por 100.000Kz

12) O registo de amortizações extraordinárias surgem quando:


a) O justo valor do activo exceder a sua quantia registada;
b) A quantia registada do activo exceder a sua quantia recuperável;
c) A quantia recuperável do activo for superior à sua quantia registada;
d) A quantia recuperável do activo for maior do que o seu justo valor.

13) A empresa ANGO, Lda. vendeu, durante o ano 2015, 5.000 unidades de um determinado equipamento a
40.000Kz cada unidade. Todos os artigos têm um período de garantia de dois anos. Em média, os custos
associados com as reparações e a substituição de artigos vendidos ronda 1% do valor das vendas. Relativamente
aos equipamentos vendidos em 2015, a empresa prestou serviços pós-venda em 2015 e 2016, de 1.000.000 Kz
e 500.000 Kz, respetivamente.
Assim, em 31/12/2017, não tendo a empresa prestado serviço pós-venda relativamente aos equipamentos
vendidos em 2015, deve:
a) Debitar 78– Provisões do período e creditar 39 – Provisões, por 2.000.000
b) Debitar 39 – Provisões e creditar 68– Reposição de provisões, por 500.000 Kz
c) Debitar 78 – Provisões do período e creditar 39 – Provisões, por 500.000Kz.
d) Não efetuar qualquer lançamento, porque não foi prestado qualquer serviço pós venda em 2017.

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14) Por deficiente funcionamento do sistema informático, apenas em abril de 2018 (depois das contas de 2017
terem sido autorizadas para publicação), foi identificado um lote de mercadorias (bens alimentares)
comercializadas pela GAMA, S.A., cujo prazo de validade expirara em novembro de 2017 e consequentemente
já não poderia ser vendido e deveria ter sido retirado do activo. O referido lote consta dos inventários em 31
de dezembro de 2017 por um valor de 10.000.000 Kz, valor que é considerado materialmente relevante.
Em 2018, após a deteção do problema, a GAMA, S.A. deve:

a) Debitar 78.1.1 – Provisões do exercício-existências, por 10.000.000 Kz.


b) Debitar 78.10 - Correções relativas a períodos anteriores, por 10.000.000 Kz.
c) Debitar 71.1 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas – Mercadorias, por 10.000.000Kz
d) Debitar a conta 81 – resultados transitados por 10.000.000 Kz

15) Relativamente a empresa Kapa em 31.12.2017, sabe-se que:

Vendas do ano ----------------------------------400.000 Kz


Dívidas de clientes em 01.01.2017-----------20.000 Kz
Dividas de clientes em 31.12.2017----------- 7.500 Kz
Pagamentos a fornecedores ----------------- 50.000 Kz
Aquisição de equipamentos a pronto------ 30.000 Kz

Na demonstração dos fluxos de caixa da empresa Kapa, desse período N:

a) O total dos fluxos das atividades operacionais é positivo 362.500 Kz e o total dos fluxos das atividades de
investimento é negativo (30.000) Kz.
b) O total dos fluxos das atividades operacionais é positivo 412.500 Kz e o total dos fluxos das atividades de
investimento é positivo 30.000 Kz
c) O total dos fluxos das atividades operacionais é positivo 412.500 Kz e o total dos fluxos das atividades de
financiamento é negativo (30.000) kz
d) Nenhuma das anteriores

16) A 5 de Junho do ano de 2017, a Tconta, Lda. recebeu o extracto da sua conta nº 29874563 do Banco BFA com
referência a 31/05/2017 que informava um saldo de 190.900 Kz.

Após analisar o seu conteúdo comparativamente aos seus registos contabilísticos, constatou:

 O cheque 181253 do cliente Antunes de 10/05 foi contabilizado por 12.600 Kz quando o valor do talão de
depósito era de 16.200 Kz
 O total dos cheques enviados a fornecedores que ainda não foi debitado pelo banco era de 24.000 Kz
 Não tinham sido lançados na contabilidade: juros de um depósito a prazo líquido de retenção na fonte de
10.000 Kz e despesas bancarias no valor de 2.000 Kz

Com base na informação disponível, o saldo da conta de depósitos a ordem na contabilidade da empresa era de:

a) 155.300 Kz
b) 167.500 Kz
c) 171.100 Kz
d) Nenhuma das anteriores

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17) No exercício que terminou em 31 de dezembro de 2017, a Benguela, S.A. obteve um resultado após impostos
que ascendeu a 600.000 Kz. No início desse ano, o capital nominal desta sociedade era composto por 200.000
acções ordinárias e, em 1 de julho de 2017, a sociedade emitiu mais 100.000 acções do mesmo tipo. Além disso,
existiam ainda 20.000 acções preferenciais. Todos os anos tem sido pago 5 Kz de dividendo por cada acção
preferencial.
De acordo com a informação disponível, o Resultado por acção básico reportado em 2017 pela Benguela, S.A.
deve ter sido:
a) 2 Kz por acção
b) 3 Kz por acção
c) 4 Kz por acção
d) Nenhuma das anteriores

18) Durante o segundo semestre de 2017 a FILIUS, S.A era uma empresa subsidiária da ABC, Lda. e não detinha
participações financeiros noutras sociedades. Nesse semestre, a FILIUS, S.A. comprou à sua sociedade-mãe,
100.000 Kz de mercadorias que, por sua vez, esta tinha adquirido, nesse mesmo ano, a uma outra sociedade
que não pertence ao grupo ABC. A FILIUS, S.A.. não efetuou vendas à empresa-mãe. As margens sobre o custo
das vendas são iguais nas vendas praticadas pelas duas empresas, empresa-mãe e sua filial da FILIUS, S.A. As
contas individuais das duas sociedades mostravam os seguintes saldos relativos a esta mercadoria em 2017:

venda de mercadorias custo das vendas


ABC Ldª 100 000 80 000
Filius, Ldª 37 500 30 000
Considerando apenas os dados conhecidos, na Demonstração Consolidada dos Resultados de 2017 da ABC, Lda. o
resultado bruto consolidado deveria ser:
a) 10.000 Kz.
b) 13.500 Kz.
c) 27.500 Kz.
d) Nenhuma das anteriores.

19) Em 2017 a sociedade Carsilva, SA, constituiu uma provisão para clientes de cobrança duvidosa, no montante
de 50.000 Kz. Deste, apenas 60 por cento são custos do período aceites fiscalmente.

Considerando as taxas de 30% e de 25% de Imposto Industrial para 2017 e 2018, respetivamente, tendo em
conta que se trata de uma empresa lucrativa, esta provisão em dívidas a receber pode originar:
a) O reconhecimento de um passivo por imposto diferido de 6 000 Kz.
b) O reconhecimento de um activo por imposto diferido de 6 000 Kz.
c) O reconhecimento de um passivo por imposto diferido de 5 000 Kz.
d) O reconhecimento de um activo por imposto diferido de 5 000 Kz.

20) Após ter procedido à conferência dos saldos, o contabilista da empresa ALFA observou que no balanço
reportado a 31.12.2017, o activo total e o capital próprio encontram-se sobreavaliados. Entretanto, após nova
verificação, contabilista da sociedade concluiu que as sobrevalorizações mencionadas se deviam a uma
diferença encontrada na reconciliação de contas com o Banco Kuanza.
A causa das sobrevalorizações identificadas no balanço de 31.12.2017, pode ter sido o facto de:
a) O cheque emitido a favor de um fornecedor ter sido registado na ALFA, Lda. A crédito de subconta da 43-
Depósitos à Ordem, por um valor superior ao devido.
b) O cheque recebido de um cliente, relativo a um serviço prestado a pronto pagamento à ALFA, Lda., ter sido
registado na contabilidade desta empresa por um valor inferior ao inscrito naquele documento.
c) A ALFA, Lda. não ter registado na contabilidade o montante dos juros de um depósito a prazo que o Banco
Kuanza lhe creditou em 31.12.2017.
d) O Banco Kuanza ter debitado na conta da ALFA, Lda. Os juros vencidos e pagos referentes a um empréstimo
bancário contraído pela empresa, mas a ALFA, Lda. ainda não ter registado esse facto patrimonial.

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