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CONTROLO INTERNO -TÓPICOS DA AULA

 Conceitos
 Objectivos
 Tipos de Controlo: (C.I. Administrativo e
Contabilístico)

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 Distinção entre: (Auditoria Interna; Comité de
Auditoria; Conselho Fiscal)

AUDITORIA INTERNA C. I.
 Princípios e medidas de controlo interno
 Componente de controlo Interno;
 Ambiente do controlo;
 Avaliação do Risco de controlo;
 A comunicação e qualidade da informação
 Limitações do controlo interno; 1
 Fraude Informática.
Controlo interno

Definição
É o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adoptados
por uma organização, para proteger seu património, verificar
a exactidão e a fidedignidade de seus dados contabilísticos,

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promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à
política traçada pela administração.

AUDITORIA INTERNA C. I.
É impossível conceber uma organização que não disponha
de um sistema de controlo que garanta a continuidade do
fluxo de suas operações e informações propostas.

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Controlo Interno (cont

Por analogia, toda e qualquer organização


possui controlos internos. A diferença básica
é que estes podem ser adequados ou não

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ao exercício de suas actividades.

AUDITORIA INTERNA C. I.
Um controlo interno adequado é aquele que
é reestruturado pela administração e possa
propiciar uma razoável margem de garantia
de que os objectivos e metas serão
atingidos de maneira eficaz, eficiente e com 3
a necessária economicidade.
Controlo Interno

Objectivos:
Assegurar:
A confiança e integridade da informação;

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A conformidade com as políticas, planos, procedimentos, leis e
regulamentos;

AUDITORIA INTERNA C. I.
Utilização económica e eficiente dos recursos;

A salvaguarda dos activos;

A realização dos objectivos estabelecidos para as actividades


operacionais da empresa. 4
Controlo Interno

Divisão do Controlo Interno

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1. Controlo Interno Administrativo
2.Controlo Interno Contablístico

AUDITORIA INTERNA C. I.
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Controlo Interno

Controlo Interno Administrativo

•Função da administração é a realização dos objectivos da

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organização;

AUDITORIA INTERNA C. I.
•Realiza planos, procedimentos e registos que se relacionam
com os processos de decisão administrativa (autorização das
despesas);

•Serve de ponto de partida para um controlo contabilístico


sobre as transacções.
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Controlo Interno

Controlo interno contablístico


•Visa assegurar que as transacções contabilísticas são
válidas, autorizadas e totalmente processadas, de forma

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concreta e no período correcto;

AUDITORIA INTERNA C. I.
•Consiste nos procedimentos para a salvaguarda dos
activos;

•Proporciona confiança nos registos contabilísticos e


relatórios financeiros produzidos.

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Controlo Interno

Alguns Controlos Contabilísticos:

•As transacções são processadas após a autorização da

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administração;
•Existência de um controlo físico sobre os activos da

AUDITORIA INTERNA C. I.
empresa;
•Efectuar a verificação física dos bens da empresa e
compará-los com os registos contabilísticos. Quaisquer
diferenças encontradas são prontamente investigadas e
regularizadas;
•O acesso aos activos da empresa é feito após uma
autorização da administração; 8
Controlo Interno
Alguns Controlos Contabilísticos:
•Assegurar que as transacções são total e
correctamente procesadas e actualizadas nos mapas
contabilísticos;

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•Existência de um manual de procedimentos
contabilísticos;

AUDITORIA INTERNA C. I.
•Prenumeração da documentação contabilística;

•Efectuar-se reconciliações bancárias e das outras


contas numa base regular. Quaisquer diferenças
encontradas são prontamente investigadas e
regularizadas 9
Controlo Interno

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• Auditoria Interna
• Comité de Auditoria

AUDITORIA INTERNA C. I.
• Conselho Fiscal

Serão a mesma coisa?

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Controlo Interno
Auditoria Interna

Auditoria Interna dá a sua colaboração à gestão, assegurando


que o controlo interno instalado é completamente eficaz.

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Comité de Auditoria

AUDITORIA INTERNA C. I.
Definição:

É um sub-comité do conselho de administração, constituído


fundamentalmente por administradores não executivos e com
uma formação na área financeira, com a função de apoiar o
CA a cumprir com eficiência a sua responsabilidade sobre o
sitema de controlo interno e produção de relatorios
financeiros. 11
Controlo Interno

Comité de Auditoria
Algumas funções
•Seleccionar o auditor externo ou recomendar ao CA para a
sua selecção;

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•Dertermina os honorários de auditoria;

AUDITORIA INTERNA C. I.
•Supervisionar a actividade do auditor externo e interno;

•Implementar um sistema de controlo interno efectivo na


empresa;

•Determinar o perfil da equipa de auditoria interna;

•É peça importante para promover transparência e boa 12


Governação.
Controlo Interno

Comité de Auditoria
Objectivos do comité de auditoria
1.Promover a exactidão, credibilidade e confiança dos

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relatórios financeiros da empresa;

AUDITORIA INTERNA C. I.
2.Assegurar que um sistema adequado contabilistico e
de controlo interno seja mantido para salvaguarda dos
activos da empresa;

3.Aceitar e assumir responsabilidades adicionais


atribuídas pelo CA.
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Controlo Interno
Vantagens do Comité de Auditoria:
1.Melhoraria da qualidade e credibilidade do processo de
produção dos relatorios financeiros;

2.Melhoria de ambiente geral de controlo da empresa;

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AUDITORIA INTERNA C. I.
3.Promover a comunicação entre os administradores, os
auditores e a administração;

4.Fortificar a independência dos auditores externos,


contribuindo assim para uma maior credibilidade das
Demonstrações financeiras;

5.Melhoria do desempenho dos auditores externos e da 14


qualidade do processo de auditoria.
Controlo Interno
Conselho Fiscal
•Compete ao Conselho Fiscal Fiscalizar a actividade da
empresa, observando o cumprimento rigoroso da lei e dos
Estatutos.

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•No âmbito desta competência, o Conselho Fiscal elabora
anualmente o relatório sobre a sua actuação e emite um

AUDITORIA INTERNA C. I.
parecer sobre os documentos de prestaçao de contas e sobre a
proposta de aplicação de resultados, apresentados pelo
Conselho de Administração à AssembleiaGeral.

•Acresce a estas competências um dever de vigilância: Os


membros do Conselho Fiscal devem comunicar ao presidente
do Conselho de Administração os factos de que tenham
conhecimento e de revelem dificuldades na prossecução 15
normal do objecto da empresa.
Controlo Interno
Avaliação do risco

1.Probabilidade de ocorrência de risco


2.Magnitude do impacto

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3.Timeframe (included in likelihood) – é o período pelo
qual se espera que alguma coisa do bom aconteça.

AUDITORIA INTERNA C. I.
1. Probabilidade de ocorrência de risco
•Refere-se ao nível de probabilidade de ocorrência de um
risco, antes de considerar as acções tomadas pela
administração para mitigar o risco.
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Controlo Interno
2. Magnitude do impacto
Efeito da perda para a empresa;
Sempre a medição é feita em termos financeiros, embora
considere também os efeitos não finaceiros, tais como:

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- Perda de reputação no mercado;
- Desmotivação dos trabalhadores.

AUDITORIA INTERNA C. I.
Um risco que não tem efeito significativo e que tem uma
probalidade baixa não apresenta um problema grave.

Um risco com um efeito significativo e com uma


probabilidade de ocorrência alta requer uma atenção
considerável da gestão. 17
Controlo Interno

Nota o Controlo Interno:

•É um processo, ou seja, é um meio para atingir um fim e

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não um fim por si só;

AUDITORIA INTERNA C. I.
•É efectuado por pessoas a todos os níveis da empresa;

•Não se pode esperar que por si só providêncie confiança


absoluta mas sim, é apenas uma confiança razoável.

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Controlo interno

Princípios e medidas de controlo interno:


Ssegundo Pinheiro (2014) defende a existência de 5

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principios fundamentais:
Princípio 1: Autorização

AUDITORIA INTERNA C. I.
Princípio 2: Segrações de Funções
Princípio 3: Controlo Fisíco dos Bens
Princípio 4: Controlo Sobre os Registos
Princípio 5: Supervisão dos Gestores

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Controlo interno
Princípio 1: Autorização

Os indivíduos especificamente indicados devem dar


permissão para que uma transacção seja iniciada e

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processada.

AUDITORIA INTERNA C. I.
Princípio 2: Segregações de Funções

Dentro da empresa, devem existir segregação de funções de


autorização, execução, registos e controlo físico.
Princípio 3: Controlo Fisíco dos Bens

Devem existir adequadas medidas de controlo físico e de 20


acesso aos bens da empresa.
Controlo interno

Princípio 4: Controlo Sobre os Registos

Todas as transacções que ocorrem devem ser

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registadas atempadamente, a partir dos documentos
válidos, com valores monetários correctos e

AUDITORIA INTERNA C. I.
devidamente processadas na contabilidade.

Princípio 5: Supervisão dos Gestores


Deve haver supervisão e monitoria dos gestores da
empresa para assegurar que o sistema de controlo
interno concebido está a operar como esperado.
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Controlo interno

Componentes do Controlo Interno:

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1.Ambiente de Controlo
2.Avaliação do risco

AUDITORIA INTERNA C. I.
3.Actividades de controlo
4.Informação e comunicação
5.Controlo (monitoring)

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Controlo interno
1. Ambiente de controlo
 As actividades de negócio são estruturadas, objectivos
estratégicos definidos e riscos envolvidos avaliados;

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 Possuir pessoas competentes;

AUDITORIA INTERNA C. I.
 Deverão ser estabelecidos valores de integridade e ética
tendo em conta as preocupações da empresa, os seus
funcionários, fornecedores,etc.

 Existência de incentivos que propiciam práticas


fraudulentas (pressão para atingir desempenho não
realístico);
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Controlo interno

1. Ambiente de controlo (Cont.)

 Existência de um manual de procediemntos e

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guias de conduta;

AUDITORIA INTERNA C. I.
 Existência de um conselho fiscal;

 Estrutura organizacional (autoridade,


responsabilidade e linhas de hierarquias
apropriadas);

 Conselho de administração e existência de actas 24


de reuniões do CA.
Controlo interno
2. Avaliação do risco

Identificação, avaliação e gestão dadequada dos riscos


que afectam a empresa em termos de:

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- Sobrevivência;

AUDITORIA INTERNA C. I.
- concorrência competitiva;
- Manutenção da posição financeira;
- Manutenção da qualidade dos seus produtos;

 É aconselhável que se faça a estimativa do impacto


do risco e a avaliação da probabilidade da sua
ocorrência 25
Controlo interno

2. Avaliação do risco (Cont)

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Factores externos:
Políticos

AUDITORIA INTERNA C. I.
Económicos
Sociais
Tecnológicos
Catástrofes naturais

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Controlo interno

2. Avaliação do risco (Cont)

Factores internos:

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Competência dos gestores;
Inexistência de recursos;

AUDITORIA INTERNA C. I.
Deficiente estrutura organizacional;
Políticas estabelecidas pelos gestores da empresa.

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Controlo interno

3. Actividades de controlo

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São políticas e procedimentos que correspodem ás
acções das pessoas para implementarem as políticas,

AUDITORIA INTERNA C. I.
de forma a assegurar que as directivas da gestão
estão a ser cumpridas.

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3.TIPOS DE CONTROLO INTERNO
Morais & e Martins (2013) nas suas pesquisas falam de outros Tipos de
controlo:
1. Controlos internos Preventivos - São prioritários e Preocupam-se em
evitar a ocorrência de factos indesejáveis ou Fraudes e são considerados
controlos à priori;

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2. Controlos Internos Detectivos – são controlos que ocorrem a posterior
preocupam-se em detectar, corrir factos indesejados já ocorridos. São

AUDITORIA INTERNA C. I.
considerados controlos à posteriori;

3.Directivos e Orientativos-servem para provocar ou encorajar a ocorrência


de um facto patrimonial desejável; orienta factos positivos prevenindo os
indesejados;

4. Controlos Internos Compensatórios – servem para compensar eventuais


fraquezas de controlo em outras áreas da entidades.
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5. Controlos Internos Correctivos os que servem para rectificar problemas
identificados;
Controlo interno

4. Informação e comunicação

•A gestão deverá identificar a informação materialmente

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relevante á gestão do negócio a qual deverá ser
entregue, num formato e num período de tempo

AUDITORIA INTERNA C. I.
adequado, ás pessoas que tem a necessidade dela para
que possam executar os respectivos controlos e outras
responsabilidades;
•Os sistemas de informação poderão ser formais ou
informais.

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Controlo interno
4.Informação e comunicação (Cont)
A manutenção da informação torna-se
particularmente importante quando a entidade opera
com base em:

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Alterações fundamentais na indústria concorrentes
altamente inovativos;

AUDITORIA INTERNA C. I.
Mudanças significativas nos requisitos dos clientes.
Qualidade da informação:
O conteúdo a ser apropriado;
Informação atempada;
Informação actual;
Informação exacta; 31
Informação acessível.
Controlo interno
4. Informação e comunicação (Cont)

Métodos de comunicação:

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Manuais de políticas;
Mecanismos internos;

AUDITORIA INTERNA C. I.
Notícias nos quadros de informação;
Reuniões (gestor de topo reúne-se regularmente com os
funcionários)

5. Controlo (monitoring)

Mecanismos que asseguram que o controlo interno


continua a operar efectivamente; 32
Constituído por controlos de disciplina sobre os básicos.
Limitações do Controlo Interno

O controlo interno não pode assegurar confiança


absoluta pelo seguinte:

Erro de julgamento

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A eficácia dos controlos está limitada pela realidade
da fraqueza humana na tomada de decisões de

AUDITORIA INTERNA C. I.
negócio.

Deficiências
Mesmo bem concebido o controlo poderá ter falhas
ao apresentar defeiciências, pois o pessoal poderá
não compreender as instruções dadas, tomar decisões
erradas, cometer erros. 33
Limitações do Controlo Interno
O controlo interno não pode assegurar confiança
absoluta pelo seguinte (Cont):

Anulação pela gestão

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Anulação de políticas e procedimentos estabelecidos
com intenções ilegais ou ilegítimas de benefício pessoal

AUDITORIA INTERNA C. I.
ou apresentação incorrecta da situação fiananceira da
empresa.

Exemplos:
-Aumentar os proveitos para cobrir uma diminuição
antecipada de cotação na bolsa de valor;
-Permitir que os resultados estejam de acordo com
orçamentos irrealísticos; 34
Limitações do Controlo Interno
O controlo interno não pode assegurar confiança absoluta
pelo seguinte (Cont):

Exemplos:
-Esconder a falta de cumprimento de requisitos legais;

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-Aumentar os lucros para receber bonus no fim do ano;

AUDITORIA INTERNA C. I.
Conluio
•Actividades de dois ou mais indivíduos em conluio poderão
resultar em falhas de controlo.
•Relação Custos versus benefícios(a implementação do C.I.
Implica custos, será que a implentação não será superior que
benefícios);
•Eventos Naturais (cheias de 2000; Janeiro 2013; 2014 2015
Fevereiro e Março (Zonas Centro e Sul). Outubro e Novembro
2019 ( Zona Centro C. IDAI e KENNETH) 35
Fraude Informática
• Nos últimos anos, as fraudes cometidas com utilização de
computadores têm sido objecto de grande publicidade,
através dos meios de comunicação social. Em termos
gerais estas fraudes podem dividir-se em três tipos:

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 Desfalques

AUDITORIA INTERNA C. I.
O computador é utilizado no desvio de bens ou valores
pertencentes a empresa.
 Incorrecta representação de dados
Em que o computador é utilizado para produzir transacções e
saldos com contas fictícias.
 Acção física
Em que os programas e ficheiros são desviados e
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equipamentos em suportes magnéticos são destruídos.
Fraude Informática
A Facilidade da fraude:
•Concentração do processamento e armazenagem dos
dados em suportes físicos cada vez mais reduzidos.

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•Menor número de pessoas envolvidas no processamento
da informação.

AUDITORIA INTERNA C. I.
•Menor conhecimento dos quadros dirigentes da forma
como a informação é mantida e processada
informaticamente.
FIM
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