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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO – UFERSA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS – CCSAH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – DCSA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: Instituições de Direito Público

Aula 04: Administração Pública e sua Organização

Prof. Dr. Ulisses Levy Silvério dos Reis


ulisses.reis@ufersa.edu.br
@ulisseslsreis
Mossoró/RN – 2020.2 (remoto)
Concentração e Desconcentração
Concentração: técnica de funcionamento
da Administração Pública sem subdivisões
internas.
Desconcentração: atribuições repartidas
entre repartições públicas submetidas a
uma só pessoa jurídica com vinculação
hierárquica (Ministérios, Secretarias etc.).
Administração Pública Direta.
Os órgãos públicos possuem personalidade
jurídica própria?
Centralização e Descentralização
Centralização: técnica de cumprimento das
competências administrativas por uma única
pessoa jurídica governamental.
Descentralização: Estado cria pessoas jurídicas
autônomas para o cumprimento dos seus fins
(autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista etc.).
Administração Pública Indireta.
Qual a diferença entra a Desconcentração e a
Descentralização?
Personalidade Estatal
i) Entes da Administração Direta:
pessoas jurídicas de direito público
interno (CCB/2002, art. 41).
ii) Entes da Administração Indireta:
pessoa jurídica de direito público
(autarquias, fundações públicas
etc.) ou privado (empresas
públicas, sociedades de economia
mista etc.).
Algumas Diferenças entre Entes Públicos
da Administração Direta e Indireta
i) Pessoas político-administrativas X Pessoas
administrativas.
ii) Funções executivas, legislativas e judiciárias
X Funções administrativas.
iii) Entes multicompetenciais X Entes
especializados.
iv) Criados pela CF/1988 X Criados por lei.
v) Impossibilidade de Extinção X Possibilidade.
vi) Cúpula diretiva eleita pelo voto X
Dirigentes cargos comissionados.
Autarquias (INSS, BACEN, IBAMA,
universidades etc.)
i) Pessoas jurídicas de direito público
criadas/extintas por lei específica.
ii) Autonomia
gerencial/orçamentária/patrimonial.
iii) Nunca exercem atividade econômica.
iv) Imunes a impostos (CF/1988, art. 150, § 2º).
v) Seus bens são públicos.
vi) Detém as prerrogativas processuais da
Fazenda Pública.
vii) Responsabilidade civil objetiva e direta.
Fundações Públicas
Pessoa jurídica de direito público
interno criada por afetação de
um patrimônio ao Estado com
vistas ao atingimento de uma
finalidade pública (IBGE, FUNAI,
Biblioteca Nacional etc.).
Para a maior parte da literatura,
suas características são
equivalentes às autarquias.
Agências Reguladoras
i) O marco neoliberal na estrutura do Estado
brasileiro fomentado pelas EC 08/1995 e
09/1995.
ii) Possuem natureza jurídica de autarquias com
natureza especial.
iii) Peculiaridades das agências: dirigentes
estáveis, com mandato fixo e escolhidos por
conta da expertise (formação universitária – Lei
n. 9.986/2000, art. 5º).
iv) Existência do período de quarentena.
v) Poder normativo das agências reguladoras.
Empresas Estatais
i) Sofrem controle dos Tribunais de
Contas, do Poder Legislativo e do
Judiciário.
ii) Contratam por meio de licitação
(salvo exceções especiais).
iii) Devem realizar concurso público.
iv) Contratam pelo regime celetista
(exceção dos dirigentes sujeitos ao
regime comissionado).
v) Não podem falir.
Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista
i) Criação autorizada por lei específica
v. Criação autorizada por lei.
ii) Todo o capital social é público v.
maioria do capital social é público.
iii) Forma organizacional livre v. forma
organizacional anônima.
iv) Demandas de competência da
Justiça Federal v. Demandas de
competência da Justiça Estadual.

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