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ORGANIZAÇÃO DA ADM PUBLICA E SERVIÇO PÚBLICO

PROFA DANIELLE FONSECA - @danifonsecaadv


UNAMA CASTANHAL
DIREITO 6N – 2022.2

NOTA: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DIRETA E INDIRETA

DIRETA: O próprio Estado executa a atividade administrativa – União, Estado, DF e


Municípios, juntamente com os seus órgãos.

INDIRETA: quando o Estado executa a atividade administrativa através de pessoas


diferentes, criadas para este fim, fora de sua estrutura, como tais como as autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista e as fundações de direito público e de
direito privado.

Ver artigo 4º, DL 200/67

Princípios da Administração Indireta:

01. Reserva Legal – somente por lei pode ser criada ou autorizada a criação de
Entidade;
a. “Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, e sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as
áreas de sua atuação – art. 37, XIX, CF/88
02. Especialidade – a finalidade para qual foram criadas devem ser específicas –
não há cabimento para atividades genéricas e seu exercício está vinculado a
estas;
03. Do Controle: está submetida ao Controle da Adm Pública Direta.
a. Controle finalístico, ministerial

4. ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

4.1. AUTARQUIA –

 O que é?

JSCF - a pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta,


criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico,
sejam próprias e típicas do Estado.

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Art.5º, I DL 200/67- Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com


personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades
típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.

Exemplo: INSS, IBAMA, IGEPREV, JUCEPA, IPMC.

PAPO GERAL

 Princípio da Legalidade - É criada por lei específica (iniciativa privativa do Chefe do


Executivo)
 Princípio da Simetria – é extinta por lei específica.
 Possui sua personalidade jurídica de direito público
 A personalidade jurídica tem início com a vigência da lei criadora
 Finalidade: executar atividades administrativas – típicas de Estado – não cabe
atividade econômica, então, lhe cabe: fomento, poder de polícia e serviço público
 Responsabilidade Civil = a mesma do Estado – RC OBJETIVA e DIRETA – art. 37,
§6º
o Acidente de trânsito – demanda a entidade e não, o ente político
o Responsabilidade subsidiária do Estado – na ausência de patrimônio da
autarquia
 Dotadas de autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial: autogoverno - liberdade
na gestão de seus próprios assuntos, intermediário entre a subordinação hierárquica e
a independência; há controle
 Regime tributário: imunidade aos impostos – Art. 150, §2º, CF/88, ligados a sua
finalidade - não inclui taxas e contribuições, empréstimos compulsórios, etc....
 Considerada como Fazenda Pública – prazo em dobro – art. 188
o Art. 183: “A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas
respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em
dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início
a partir da intimação pessoal.
o Ver art. 183, §2º - prazo próprio
 Foro:
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o Autarquia Federal – Justiça Federal


 Exceto: à falência, acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral
e do Trabalho
o Autarquia Estadual ou Municipal - Justiça Estadual – leis de organização
estadual
 Regime de bens - bens públicos em geral, de acordo com o art. 98 do Código Civil:
o i) inalienabilidade condicionada: EM REGRA são inalienáveis
 Exceção: atendidas certas exigências legais (bem dominical, ter sido
realizada avaliação prévia, entre outros requisitos), poderão ser objeto
de alienação – ART. 76, Lei NLC
o ii) impenhorabilidade: os bens públicos não podem ser objeto de penhora,
significa dizer, que os bens públicos não podem ser objeto de restrição
judicial;
o iii) não oneração: os bens públicos não podem ser objeto dos chamados
direitos reais de garantia, como por exemplo: hipoteca, anticrese e penhor;
o iv) imprescritibilidade: os bens públicos não podem ser objeto de prescrição
aquisitiva – é dizer que os bens públicos não podem ser usucapido
 Regime de Pessoal – Estatutário – STF Adin 2135/35 – EC 19/1998
 Praticam Atos Administrativos – presunção de legitimidade, exigibilidade,
imperatividade e autoexecutoriedade
 Celebram Contrato Administrativo – privilégio contratual
 Devem licitar, vedação a acumulação de cargos públicos, sofre controle de Tribunal
de Contas, obedece a contabilidade pública e possui cargos em comissão.

 Classificação de Autarquias:
01. Autarquias administrativas ou de serviço: são as autarquias comuns dotadas do
regime jurídico ordinário dessa espécie de pessoa pública.
Exemplo: INSS;
02. Autarquias Especiais:
a. Agências Reguladoras – Autarquias de Regime Especial – tem mais
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 Finalidade – fiscalização e controle - evitar o risco de que,


principalmente os particulares, busquem objetivos ilícitos e abusem do
poder econômico, tendo o Estado, neste caso, a função de coibir a
dominação dos mercados.
 Exemplos: ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, instituída
pela Lei n. 9.247/1996 e a ANATEL – Agência Nacional de
Telecomunicações, instituída pela Lei n. 9.472/1997, e a ANP –
Agência Nacional do Petróleo, instituída pela Lei n. 9.478/1997.
 São Especiais porque:
 i) Tem mais autonomia e liberdade e possuem os poderes de
regulamentar, disciplinar, normatizar, controlar e fiscalizar, as
diversas atividades;
 ii) a nomeação e destituição do seu dirigente – processo
complexo - o Presidente da República nomeia o dirigente, mas
com prévia aprovação do Senado Federal (art. 52, inc. III, “f”
da Constituição Federal);
 iii) o dirigente quando assume o cargo na agência reguladora,
passa a exercer um mandato, com prazo determinado,
dependendo da estrutura e especificações legais da respectiva
agência.
 Podem exercer Poder Normativo – editar normas de acordo com a
legislação em vigor – normas derivadas – portarias, resoluções...
b. Agências Executivas – são autarquias e fundações, que celebram um
contrato de gestão com a Administração Pública Direta, e tiverem também,
um plano de reestruturação e desenvolvimento institucional – Lei 9649/98
e Decreto 2487/98;
 Feitas com o objetivo de criar uma administração que seja
extremamente eficiente e tenha o menor custo possível = aumentar a
autonomia
 plano estratégico de reestruturação + contrato de gestão +
Decreto do Presidente – cumprir metas e prazos

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 Valorização da Administração Pública


 Qualificação temporária
 Contrato de Gestão – art. 37, §8º, CF/88
03. Autarquias fundacionais: afetação de determinado patrimônio público +
finalidade. São conhecidas como fundações públicas.
Exemplos: Procon, Funasa e Funai;
04. Autarquias territoriais: são departamentos geográficos administrados diretamente
pela União. São os territórios federais (art. 33 da CF);
05. Autarquias associativas ou contratuais: são as associações públicas criadas após a
celebração de consórcio entre entidades federativas (art. 6º da Lei n. 11.107/2005).
As associações públicas integram a Administração indireta de todas as entidades
consorciadas com natureza de autarquias transfederativas (art. 6º, § 1º).
06. Autarquias corporativas: corporações profissionais ou autarquias profissionais -
são entidades com atuação de interesse público encarregadas de exercer controle
e fiscalização sobre determinadas categorias profissionais.
a. Exemplo: Conselhos de Classe, como Crea, CRO e CRM.
b. E a OAB? perdeu o status de autarquia no Supremo Tribunal Federal
 CF/88 – atribuições diversas de outros conselhos (ADIN,
ADECON – art. 103, VII)
 ADIn 3.026/20067, - STF - OAB é “entidade sui generis”, um
“serviço público independente” destituído de natureza
autárquica. Todavia, o caráter aberto dessa natureza “sui generis”
não inviabilizaria claramente a manutenção das vantagens
institucionais da OAB.
 Não tem personalidade de direito público
 Não há ligação com a Adm Pública
 Não possui controle da Adm Pública, mas possui controle do
TCU desde 2020.
1. Acórdão 2.573/2018, julgado em 7-11-2018, decidiu que
“a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), porforça do art.

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71, II, da Constituição Federal, submete-se à jurisdição


desta Corte”.
 Não há ordem ou relação de dependência com nenhum órgão ou
entidade pública
 Possui finalidade institucional – reconhecimento na CF-
Advogado como indispensáveis à Justiça (art. 133, CF/88)

4.2. FUNDAÇÃO PÚBLICA –

 O que é?

JSCF – se caracteriza pela circunstância de ser atribuída personalidade jurídica a


um patrimônio preordenado a certo fim social.

MAZZA - Fundações públicas são pessoas jurídicas de direito público interno,


instituídas por lei específica mediante a afetação de um acervo patrimonial do
Estado a uma dada finalidade pública

PAPO GERAL

 JSCF - Características básicas das fundações: 1ª) a figura do instituidor; 2ª) o fim
social da entidade; e 3ª) a ausência de fins lucrativos
 Na fundação Pública, o instituidor é o Estado.
o Outras denominações: fundações instituídas pelo Poder Público, fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público (art. 71, III, CF), fundações
controladas pelo Poder Público (art. 163, II, CF), fundações sob controle
estatal (art. 8o, §5o, ADCT, CF), fundações públicas (art. 19, ADCT, CF),
fundações governamentais.
 Natureza Jurídica: divergência doutrinária:
o Majoritária: as fundações públicas são espécies de autarquias revestindo-se
das mesmas características jurídicas aplicáveis às entidades autárquicas.
Podem exercer todas as atividades típicas da Administração Pública, como
prestar serviços públicos e exercer poder de polícia.
o Minoritária: art. 5º, IV, DL 200/67

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o “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins


lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou
entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio
próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes”.
o CF/88 – Art. 37, XIX: trata das fundações públicas como figuras simétricas às
autarquias, portanto, reconhecendo a natureza pública das referidas entidades
fundacionais.
 FINALIDADE: sempre de caráter social e suas atividades se caracterizam como
serviços de utilidade pública
 FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA: simetria – cria por lei, extingue por lei. Ambas em
específico.
 REGIME JURIDICO DE DIREITO PÚBLICO
 MESMAS NORMAS DAS AUTARQUIAS.

4.3. EMPRESAS ESTATAIS

 O que é?
MAZZA: pessoas jurídicas de direito privado não fundacionais pertencentes
à Administração Pública Indireta,
 Papo Geral
o Estatuto Jurídico da Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e
Subsidiárias - Lei n. 13.303/2016
o Regime de DIREITO PRIVADO:
 JSCF – “o fato de terem personalidade jurídica de direito privado,
não as equipara com as pessoas oriundas da iniciativa privada. O
regime jurídico a elas aplicável tem natureza híbrida, pois recebem
o influxo de normas de direito privado em alguns setores de
atuação e normas de direito público em outras”

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 Regime Jurídico Híbrido - são constituídas com dinheiro público


são submetidas a regras especiais que derrogam parcialmente o
direito comum. Como podem exercer atividade econômica, a elas
se aplicam as regras de direito privado, a não ser que haja regra
expressa de direito público.
 Art. 173 CF/88 - tais entidades têm personalidade de direito
privado, mas se conjuga regras próprias do direito privado, como,
por exemplo sua sujeição ao regime jurídico próprio das empresas
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários, previsto no § 1º, II.
o Controle pelo Tribunais de Contas, Poder Legislativo e Judiciário;
o Devem licitar – salvo bens e serviços relacionados a atividade fim – Lei
específica – Lei Federal Lei nº 13.303/16
 Limites maiores para contratação direta
o Obrigatoriedade em fazer concurso público;
o Proibição de acumulação de cargos, emprego e funções;
o Regime celetista – exceto os dirigentes que são comissionados – nomeados
pelo Chefe do Poder Executivo;
o Impossibilidade de falência (art. 2º, I, da Lei n. 11.101/2005).
o Remuneração não sujeita ao teto constitucional – salvo se receber recurso
público para pagamento pessoal ou de custeio em geral (art. 37, § 9º, da
CF); (Ministro do STF- R$ 39.200)
o Se forem Prestadoras de serviço público - são imunes a impostos; os bens
são públicos, responsabilidade objetiva (sem comprovação de culpa),
execução por precatório; Estado responde Subsidiariamente; Cabe MS,
influência maior do Direito Administrativo. – Exemplo: ECT
o Se Exploradoras de atividade econômica: não têm imunidade tributária;
seus bens são privados; respondem subjetivamente (com comprovação de
culpa) pelos prejuízos causados; sofrem execução comum (sem
precatório); o Estado não é responsável por garantir o pagamento da

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indenização, não cabe MS (atividade-fim) e sofrem menor influência do


Direito Administrativo. Exemplos: Banco do Brasil e Petrobras.

 Espécies: Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista:


o EMPRESA PÚBLICA:
 DREITO PRIVADO
 Capital INTEGRALMENTE PÚBLICO
 Pode ser de qualquer regime organizacional
 Exemplos: CEF, ECT, INFRAERO, EMBRAPA
 DL 200/67, art. 5º, II, assim diz que empresas públicas “a entidade
dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União*, criado por lei**
para a exploração de atividade econômica*** que o Govêrno seja
levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito”
 * apesar de estar UNIÃO, o capital pode ser de qualquer dos entes
políticos;
 ** na verdade, elas são AUTORIZADAS por lei específica – art.
37, XIX, CF/88
 *** também podem exercer serviço público;
 ATUAL: art. 3º da Lei n. 13.303/2016 – EP - “a entidade dotada
de personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é
integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios”.
 CRIAÇÃO DE EP: lei autorizadora + Registro dos atos
constitutivos;
01. Promulgação da Lei;
02. Decreto Regulamentando a Lei

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03. Registro no Cartório e na Junta Comercial ((art. 45,


CC/02)
 EXTINÇÃO: Princípio da Simetria
 FORO: Se federal, JUSTIÇA FEDERAL. Se Estadual, Distrital,
Municipal, é Justiça Comum/Estadual.

o SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:


 DIREITO PRIVADO;
 MAIORIA do Capital é PÚBLICO - na composição do capital
votante, pelo menos 50% mais uma, das ações com direito a voto
devem pertencer ao Estado, mas não pode ser integralmente
público
 OBRIGATORIAMENTE será uma S/A - art. 5º da Lei n.
13.303/2016);
 Exemplos: Petrobras, Banco do Brasil, BASA, BANPARA,
COSANPA
 Veja o 5º, III, do Decreto-lei n. 200/67: “a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, criada por lei* para a
exploração de atividade econômica**, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua
maioria à União ou à entidade da Administração Indireta”.
 *São autorizadas por lei
 **Podem executar serviços públicos também
 ATUAL: Art. 4º da Lei n. 13.303/2016: “a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União,
aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade
da administração indireta”.
 Atenção a Lei n. 6.404/76
 CRIAÇÃO E EXTINÇÃO: mesmo procedimento da EP

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 FORO: Sempre será da Justiça Comum/Estadual.

 Empresas subsidiárias:
o MAZZA: Empresas subsidiárias são pessoas jurídicas de direito privado
pertencentes à Administração indireta criadas para integrar um grupo
empresarial encabeçado por uma holding (empresa-matriz) estatal.
o art. 37, XX, da CF, “depende de autorização legislativa, em cada caso, a
criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior,
assim como a participação de qualquer delas em empresa privada”.
o Nota: integram a Administração Pública indireta na qualidade de empresas
públicas ou sociedades de economia mista, conforme estabelecido em seus
atos institutivos.
 Empresas controladas:
o MAZZA: são pessoas jurídicas de direito privado adquiridas
integralmente ou com parcela de seu capital social assumido por empresa
estatal.
o Não precisa de autorização legal
o Não integra a Administração Pública. Exemplo: Agip do Brasil - Petrobras

4.4. ENTES COOPERADOS

 MAZZA: pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com o Estado


exercendo atividades não lucrativas e de interesse social.
 PARAESTATAIS - SISTEMA S – SERVIÇOS AUTÔNOMOS –
o são pessoas jurídicas de direito privado;
o são criados mediante autorização legislativa;
o não integram a Administração Pública;
o não têm fins lucrativos;

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o executam serviços de utilidade pública, mas não serviços públicos


o atuação em favor de grupos ou categorias profissionais;
o são custeados por contribuições compulsórias de natureza tributária pagas
pelo empregador sobre a folha de salário
o Controle pelo Tribunal de Contas
o Não precisa realizar Concurso Público – sim PSS – LIMPE
o Tem que licitar
o São imune aos impostos – patrimônio, renda e serviços (art. 150,VI, c,
CF/88)
o Exemplo: SESI, SENAI, SESC

 TERCEIRO SETOR -

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