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TEMA GERAL:
PRINCÍPIOS:
1. PRINCÍPIOS EXPRESSOS
ART. 37, CF/88 – LIMPE
a. Princípio da Legalidade
i. Norma geral da atividade administrativa;
ii. MELLO: implica subordinação completa do administrador à lei.
Todos os agentes públicos, desde o que lhe ocupe a cúspide até o
mais modesto deles, devem ser instrumentos de fiel e dócil
realização das finalidades normativas
iii. MEIRELLES: enquanto os indivíduos no campo privado podem
fazer tudo o que a lei não veda, o administrador público só pode
atuar onde a lei autoriza.
b. Princípio da Impessoalidade:
i. Impessoal: não ligado a uma pessoa
ii. JSCF: O princípio objetiva a igualdade de tratamento que a
Administração deve dispensar aos administrados que se encontrem
em idêntica situação jurídica
PRINCÍPIO DA ISONOMIA - STF, ADPF
186, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, em
26.4.2012
c. Princípio da Moralidade:
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d. Princípio da Publicidade:
i. JSCF: Os atos da Administração devem merecer a mais ampla
divulgação possível entre os administrados -CONTROLE –
TRANSPARÊNCIA – LEGALIDADE - INFORMAÇÃO
ii. Instrumentos: o direito de petição (art. 5º, XXXIV, “a”, CF); as
certidões, que, expedidas por tais órgãos, registram a verdade de
fatos administrativos, cuja publicidade permite aos administrados
a defesa de seus direitos ou o esclarecimento de certas situações
(art. 5º, XXXIV, “b”, CF); e a ação administrativa ex officio de
divulgação de informações de interesse público.
i. Descumprimento – MS (art. 5º, LXIX, CF)
e o HD (art. 5º, LXXII, CF).
iii. Ausência de publi: fator de eficácia: é válido, mas não produz
efeito.
iv. Direito de Acesso a informação: (art. 37, § 3º, II, CF), por meio do
qual se deve viabilizar o acesso dos usuários a registros
administrativos e a informações sobre atos de governo, desde que
respeitados o direito à intimidade e à vida privada (art. 5º, X, CF)
e as situações legais de sigilo (art. 5º, XXXIII, CF).
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2. PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Doutrina e demais legislação
a. Princípio da supremacia do interesse coletivo – AULA 01
b. Indisponibilidade do interesse público – AULA 01
c. Princípio da autotutela
i. Possibilidade da Adm pub rever seus próprios atos e regularizá-los
ii. MAZZA: O princípio da autotutela consagra o controle interno que
a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos
iii. Não precisa recorrer ao Poder Judiciário – PODER/DEVER
iv. ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO.
v. Art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus
próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos”.
STF
Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.
Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial”.
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concessionário indispensáveis à
continuidade do serviço (art. 36 da Lei n.
8.987/95); f) encampação do contrato de
concessão mediante a retomada do serviço
pela concedente (art. 37 da Lei n. 8.987/95);
g) suplência, delegação e substituição de
servidores públicos (Lei n. 8.112/90).
e. Princípio da Motivação Obrigatória
i. A Administração Pública deve MOTIVAR – demonstrar os
fundamentos de fato e de direito que determinaram a prática do ato
– art. 9784/99 – art. 2º, parágrafo único, VII.
ii. Validade = justificativa = motivação
iii. Trata-se de instrumento de controle sobre a LEGALIDADE E
LEGITIMIDADE das decisões
iv. Art. 93, X, da CF/88, art. 50 da Lei 9784/99
v. O que se deve motivar? Atos Vinculados ou Discricionários?
TUDO!
vi. MAZZA: Pode ser dispensada? Quando se dispensa a motivação
escrita
i. Motivação evidente: como nos atos de
gesticulação executados pelo agente na
disciplina do trânsito;
ii. motivação inviável: sinais de trânsito
emitidos por semáforos; placas;
iii. c) nomeação e exoneração de cargos
comissionados: cargos “de confiança”, são
de livre provimento, dispensando
motivação. E se for apresentado motivo
falso ou inexistente ???, a exoneração de
comissionado será nula (teoria dos motivos
determinantes).
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ATENÇÃO: ATIVIDADE:
TRAZER JURISPRUDENCIA NA PRÓXIMA AULA SOBRE OS
PRINCÍPIOS ELENCADOS NAS LETRAS F, G, H e I.
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