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Conhecimentos Gerais

Princípios Constitucionais da Administração Pública (Constituição


Federal: art. 37 a 40)

LIMPE

 Legalidade: para o cidadão corresponde fazer tudo que a lei não proíba;
para o agente público, fazer aquilo que a lei autorize.

 Impessoalidade: os atos devem ser praticados buscando o interesse


público e não os interesses pessoais.

 Moralidade: busca-se práticas éticas por parte dos agentes públicos.

 Publicidade: trata-se da transparência dos atos da administração, exceto


aqueles essenciais à segurança nacional

 Eficiência: deve-se buscar a maior produtividade e redução de custos nos


atos da administração.

Estrangeiros só podem prestar concurso publico e ser efetivado, caso naturalize

O tempo de validade do concurso e de 2 anos, tendo prorrogação por mais 2


anos

Já a investidura dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas


ou provas e títulos, a depender da complexidade do concurso (Art. 37, II)

Atente-se a exceção, pois os cargos em comissão são de livre nomeação e


exoneração, ou seja, não é necessário concurso.
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É vedado a acumulação de cargos, exceto se tiver compatibilidade de horário


respeitando o teto de remuneração. Tendo esta compatibilidade de horário o
servidor público poderá exercer dois cargos de professor, de professor e técnico ou
científico, e dois cargos na saúde.

Princípios norteadores dos Serviços Públicos.

 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE - Os serviços públicos essências devem


ser prestados de forma continua, ou seja, ininterrupta, já que eles atendem
a necessidade essencial para a manutenção da vida da população.

 PRINCÍPIO DA REGULARIDADE - O princípio da regularidade complementa


o principio da continuidade, já que o serviço público essencial deve ser
prestado de forma adequada e permanente

 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA - O serviço público deve ser prestado


efetivamente a atender as necessidades da população, sendo o mesmo
prestado com o menor gasto possível

 PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE - o princípio da efetividade diz respeito ao


impacto alcançado com a ação do agente público.

 PRINCÍPIO DA SEGURANÇA - princípio da segurança impõe que o serviço


deve ser prestado dentro das normas de segurança e que não deve
colocar o usuário ou terceiros em risco ou causar-lhes prejuízos.

 PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA - O princípio da transparência é um


subprincípio da publicidade, visto que ambos discorrem que os atos da
administração pública devem ser cristalinos, para que os cidadãos tenham
total conhecimento de suas ações.
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 PRINCÍPIO DA GENERALIDADE - O princípio supramencionado também é


conhecido como princípio da impessoalidade ou principio da
universalidade, dispõe que o serviço deve ser acessível a maior
quantidade de pessoas que necessitem do mesmo, sem que haja
privilégios ou discriminações no serviço prestado.

 PRINCÍPIO DA CORTESIA - O princípio da cortesia versa que os agentes da


administração pública devem realizar um atendimento cordial e educado ao
consumidor, ou seja, de qualidade

Lei da improbidade administrativa - Lei nº 8.429, de 2 de


junho de 1992

Dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade


administrativa, de que trata o § 4º do art. 37 da Constituição Federal; e dá outras
providências.

Improbidade tem como sinônimo desonestidade e a improbidade administrativa é


a desonestidade de quem lida com bens ou dinheiro publico.

As ações de improbidade administrativa podem ser classificadas como:

 Enriquecimento ilícito - agente público utiliza o seu cargo e as suas


atribuições para obter vantagem econômica em proveito próprio ou para
outra pessoa

 Prejuízo ao erário – agente público utiliza recursos públicos para razões


particulares, ou seja, faz uso de dinheiro público para favorecimento pessoal
ou de terceiros.
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 Violação dos princípios da administração pública - agente público revela


informações sigilosas para favorecer a terceiros, que possam ou não
colocar em risco a sociedade ou Administração Pública.

A Constituição Federal estabelece que as punições previstas para improbidade


administrativa são as seguintes:

 Perda dos bens ou dos valores conquistados a partir da violação;


 Devolução total do que foi conquistado a partir do prejuízo ao erário;
 Pagamento de multa;
 Suspensão dos direitos políticos;
 Perda do cargo público;
 Veto ao direito de receber benefícios ou incentivos fiscais.

Crimes contra Administração pública.

Crimes contra a administração pública todos os atos ilícitos praticados contra a


União, os estados, os municípios, o Distrito Federal ou entidades ligadas a estes
entes federativos.

Os principais crimes contra a administração pública são:

 Peculato - Ocorre quando um funcionário público se apropria de um bem


ou valores que ele tem acesso por ocupar cargo específico.

 Inserção de dados falsos em sistemas de informações - Art. 313-A. Inserir


ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar
ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou
bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem
indevida para si ou para outrem ou para causar dano
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 Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações - Art.


313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou
programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade
competente.

 Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento - Isso porque, para


que isto aconteça, é necessário o autor do crime tenha a guarda do
documento. Logo, precisa possuir um cargo na administração pública.

 Emprego irregular de verbas ou rendas públicas - Ocorre quando um


servidor aplica a renda pública em outro fim divergente a que está
destinada àquela verba.

 Concussão - trata-se de um tipo de crime que ocorre quando um servidor


público utiliza-se de seu cargo para obter alguma vantagem ilícita. Por
exemplo, quando os policiais recebem propina para não levar alguém para
a prisão, trata-se de um caso de concussão. A diferença está, então, no fato
de que, diferente da corrupção, na concussão é necessário que exista
uma situação de “medo”, por parte da pessoa que pagará a propina

 Excesso de exação - Ocorre quando um funcionário público exige um


tributo ou contribuição indevida a alguém.

 Corrupção passiva - Art. 317 – Solicitar ou receber, para si ou para


outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de
tal vantagem

 Facilitação de contrabando ou descaminho - Art. 318 – Facilitar, com infração


de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho
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 Prevaricação - Art. 319 – Retardar ou deixar de praticar, indevidamente,


ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para
satisfazer interesse ou sentimento pessoal

 Condescendência criminosa - Art. 320 – Deixar o funcionário, por


indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao
conhecimento da autoridade competente

 Advocacia administrativa - a conduta é o que vai definir que tipo de crime é

 Violência arbitrária - Art. 322 – Praticar violência, no exercício de função ou


a pretexto de exercê-la

 Abandono de função - Art. 323 – Abandonar cargo público, fora dos casos
permitidos em lei

 Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado - Art. 324 – Entrar


no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais,
ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente
que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso

 Violação de sigilo funcional - Art. 325 – Revelar fato de que tem ciência em
razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a
revelação

 Violação do sigilo de proposta de concorrência - Invadir o sigilo de


proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de
Invadir.

Lei Orgânica do Município de Itaberaba


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Art. 7.º São símbolos do Município a bandeira, o hino e o brasão.

Art. 8.º O dia 26 de março, data oficial, comemorativa da emancipação, será


feriado em todo o Município.

Art. 9.º A Estrutura Administrativa do Município de Itaberaba é composta de


órgãos colegiados, de assessoramento e auxiliares:

Órgãos colegiados: Comissões e conselhos


Órgãos de assessoramento: Gabinete do prefeito, procuradoria jurídica, secretaria
Órgãos auxiliares: Secretarias

VIII – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão,


entre outros, os seguintes serviços:

a) transporte coletivo urbano e intermunicipal, que terá caráter essencial;


b) abastecimento de água e esgotos sanitários;
c) mercados, feiras e matadouros locais;
d) cemitérios e serviços funerários;
e) limpeza pública, coleta domiciliar e destinação final do lixo;
f) iluminação pública.

Art. 99. O Prefeito Municipal, ao prover os cargos em comissão e as funções de


confiança, deverá fazê-lo de forma a assegurar que pelo menos 50% desses
cargos e funções sejam ocupados por servidores de carreira técnica ou
profissional do próprio Município

Art. 106. Os concursos públicos para preenchimento de cargos ou funções na


Administração municipal não poderão ser realizados antes de decorridos trinta dias
do encerramento das inscrições, as quais deverão estar abertas por pelo menos
quinze dias.

A população da cidade de Itaberaba (BA) chegou a 65.073 pessoas no Censo de


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2022.

Qual a cultura de Itaberaba?

Destaca-se ao nível nacional a cultura do “Abacaxi de Sequeiro” considerado o


melhor fruto por sua qualidade de “brix”, possuindo a maior área plantada da Bahia.
Hoje, Itaberaba é considerada como a terra do abacaxi.

O panorama que se tem da mancha urbana de Itaberaba, atualmente, é que a


cidade possui 26 bairros, como se pode observar no mapa 1.

Os impactos ambientais da cultura do abacaxi no bioma caatinga: a região do


Semi Árido Baiano - Itaberaba - Bahia.

A região que hoje o município de Itaberaba ocupa já foi habitada pelos índios
Maracás, do grupo dos Tapuias. Eram índios robustos e guerreiros, mas não
eram antropófagos. Em 1561, dom Vasco Rodrigues adentrou o Rio Paraguaçu em
setenta léguas. Mais tarde, passou por ali Gabriel Soares de Sousa.

Origem etimológica: tupi i'ta, pedra + tupi beraba, brilhante.

Em 1877 o município elevou-se a categoria de Vila do Orobó, com a primeira


Câmara instalada em 30 de junho de 1877, ganhando autonomia político-
administrativa, assumindo a função executiva e legislativa. Em 1897, vinte anos
depois de emancipada politicamente, foi elevada à categoria de cidade de
Itaberaba.

Quantos anos Itaberaba fez?

O aniversário de 146 anos de emancipação política e administrativa de Itaberaba,


oficialmente celebrado no dia 26 de março
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PROFESSOR NU 1

História do pensamento pedagógico brasileiro

 Com o pensamento pedagógico desenvolvidas pelas teorias da escola nova,


o pensamento religioso medieval ficou restrita. Com o pensamento
iluminista, mudou-se o cenário

 Com os jesuítas, tivemos um ensino de caráter verbalista, retórico,


repetitivo, dividida entre analfabetos e doutores.

 Rui Barbosa, fez um balanço da educação até o final do Império: o primeiro


sobre o ensino secundário e superior e o segundo sobre o ensino
primário.

 Rui Barbosa prega a liberdade de ensino, a laicidade da escola pública e


a instrução obrigatória. O balanço mostrava o nosso atraso educacional,
a fragmentação do ensino e o descaso pela educação popular.

 O movimento anarquista: Para os anarquistas, a educação não era o


principal agente desencadeador do processo revolucionário, mas
mudanças na mentalidade das pessoas para que a revolução social fosse
alcançada.

 O pensamento pedagógico libertário teve como principal difusora Maria


Lacerda de Moura (1887- 1944) que propôs uma educação que incluísse
educação física, educação dos sentidos e o estudo do crescimento
físico

 A busca de cientificidade, o marco inicial foi com a fundação da


associação brasileira de educação – ABE, em 1924, que passou a
organizar anualmente as conferências nacionais de educação.
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 Em 1930, a burguesia urbano-industrial chega ao poder e apresenta um


novo projeto educacional. A educação, principalmente a pública. Foi com
o Manifesto dos pioneiros da educação nova (1932) redigida por
Fernando de Azevedo, que houve o primeiro grande resultado político e
doutrinário em favor de um Plano Nacional de Educação. Um outro grande
acontecimento, foi em 1938, com a fundação do Instituto Nacional de
Estudos Pedagógicos (INEP),

 Paulo Freire deu-se no campo da alfabetização de jovens e adultos. Seu


trabalho de formação da consciência crítica passa por três etapas: etapa
da investigação, na qual se descobre o universo vocabular, as palavras e
temas geradores da vida cotidiana dos alfabetizando; etapa de tematização,
em que são codificados os temas levantados na fase anterior de tomada de
consciência; etapa de problematização, na qual se descobrem os limites, as
possibilidades e os desafios das situações concretas, para se tornar na práxis
transformadora. O objetivo final de seu método é a conscientização. Sua
pedagogia é para a libertação na qual o educador tem um papel diretivo,
mas não o bancário, é problematizador, é ao mesmo tempo educador e
educando, é coerente com sua prática

 FLORESTAN FERNANDES, 1920-1998: Com sua sociologia, criou um novo


estilo de pensar a realidade social, por meio da qual se torna possível
reinterpretar a sociedade e a história, como também a sociologia anterior
produzida no Brasil

 Para Luiz Pereira a solução dos problemas enfrentados dentro da escola


depende da solução dos problemas externos a ela, que envolvem aspectos
econômicos e sociais.

 Os educadores e pedagogos da educação liberal defendem a liberdade de


ensino, de pensamento e de pesquisa, os métodos novos baseados na
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natureza da criança. Segundo eles, o Estado deve intervir o mínimo


possível na vida de cada cidadão particular.

 Os seguidores da educação progressista defendem o envolvimento da


escola na formação de um cidadão crítico e participante da mudança
social.

Teoria da educação

 Teoria da aprendizagem de Skinner: afirma que o ser humano resulta de


uma série de combinações. A combinação da herança genética e das
experiências adquiridas ao longo da vida. Para ele, o que mais contribui
para a educação não são os estímulos que são feitos no processo de
aprendizagem, mas, sim, os estímulos que reforçam este processo. Ou
seja, a memorização é entendida como essencial nesta teoria da
educação.

 Teoria do Construtivismo, Criada por Bruner: a teoria do construtivismo


é muito ligada ao desenvolvimento da criança. Nesta teoria o autor
enfatiza o processo da descoberta como foco da aprendizagem. Ou seja,
neste caso, o aluno não é apenas um espectador passivo, mas sim,
possui uma participação ativa. Todo este processo acontece por meio de
desafios que impulsionam o interesse do aluno pela aprendizagem.

 Teoria da aprendizagem significativa, criada por David Ausubel: o


professor deve apresentar sentido na hora de passar o conteúdo ao
aluno. Dessa forma, o processo de aprendizagem se torna mais eficaz,
poupando tempo e otimizando recursos. Quando o aluno consegue ver
sentido prático no que está aprendendo, a memorização é inevitável.
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 Teoria do Construcionismo, Seymour Papert: Esta teoria é baseada em


dois sentidos de construção do conhecimento. Dessa forma, ele acredita
que as pessoas aprendem enquanto constroem ativamente novos
conhecimentos. Ou seja, vale mais o processo de construção do que a
aprendizagem pré-definida.

 Pedagogia da autonomia, Paulo Freire: explica a pedagogia da liberdade


e critica o ensino tradicional, o foco principal é que os conhecimentos
sejam compartilhados de forma mútua. Ou seja, professores e alunos
aprendem uns com os outros.

 Teorias da educação Construtivista de Piaget, Jean Piaget: Esta teoria


aborda bastante o conceito de estrutura cognitiva. São exploradas
quatro estruturas do cognitivo primário: senso motor, pré-operações,
operações concretas e operações formais. O papel do professor no
desenvolvimento dessas estruturas é de facilitador do conhecimento.

Diferentes correntes do pensamento pedagógico brasileiro

As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas.

A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos


para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Com isso
as diferenças entre as classes sociais não são consideradas. Existem quatro
tendências pedagógicas liberais:
 Tradicional: tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos
dominantes. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para
uma aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva. Transmissão de conteúdos

 Renovada: O propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento,


considerando as fases do seu desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam
a adequar-se aos interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua
proposta metodológica tem como característica os experimentos e as
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pesquisas. O professor deixa de ser um mero expositor e assume o papel de


elaborar situações desafiadoras da aprendizagem.

 Renovada não-diretiva: há uma maior preocupação com o desenvolvimento da


personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal.
Os conteúdos escolares passam a ter significação pessoal.

 Tecnicista: enfatiza a profissionalização Os conteúdos que ganham destaque são


os objetivos e neutros.

Já as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma critica as


realidades social. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo
tempo. É dividida em três tendências:

 Libertadora: o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade


e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. A
relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos
passam a fazer parte do ato de educar.

 Libertaria: a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a


consciência política resulta em conquistas sociais. Os conteúdos dão ênfase nas
lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal.

 Crítico-social dos conteúdos: a escola tem a tarefa de garantir a apropriação


critica do conhecimento cientifico e universal. A classe trabalhadora deve

 apropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o


responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo transmitido
na escola. O educando participa com suas experiências e o professor com sua
visão da realidade.

Projeto político-pedagógico
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O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um importante instrumento de


planejamento e gestão educacional de uma escola. Feito de forma colaborativa
e engajada, o PPP pode ajudar a melhorar índices educacionais de uma escola,
como a taxa de evasão e reprovação. Mas, para isso, é preciso haver a
participação de todos os envolvidos da comunidade escolar .

A didática e o processo de ensino e aprendizagem

Finalidade de desenvolver no indivíduo as habilidades cognoscitivas, tornando-


os críticos e reflexivos, desenvolvendo assim um pensamento independente.

A Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia. Segundo Libâneo (1994), o


professor tem o dever de planejar, dirigir e controlar esse processo de ensino,
bem como estimular as atividades e competências próprias do aluno para a sua
aprendizagem. O autor reitera que há duas formas de aprendizagem:
Aprendizagem casual (dia a dia) e Aprendizagem organizada (escola).

É papel do professor planejar a aula, selecionar, organizar os conteúdos de


ensino, programar atividades, criar condições favoráveis de estudo dentro da
sala de aula, estimular a curiosidade e criatividade dos alunos, ou seja, o
professor dirige as atividades de aprendizagem dos alunos a fim de que estes se
tornem sujeitos ativos da própria aprendizagem.

Planejamento Escolar e os três documentos importantes:


 Plano da Escola
 Plano de Ensino
 Plano de Aula

Pai da didática é Comenius, com o livro a didática magna: “é a arte de ensinar


tudo a todos”

Componentes do processo de ensino aprendizagem:


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 Objetivos – Para que ensinar? São metas que se deseja alcançar, para isso usa-
se de diversos meios para se chegar ao esperado

 Conteúdos – o que ensinar? Os conteúdos de ensino são constituídos por um


conjunto de conhecimentos. É a forma pela qual, o professor expõem os
saberes de uma disciplina para ser trabalhado por ele e pelos seus alunos

 Métodos – Meios, recursos, técnicas, estratégias, como e com o que ensinar?


Métodos de ensino são as formas que o professor organiza as suas atividades
de ensino e de seus alunos com a finalidade de atingir objetivos do trabalho
docente em relação aos conteúdos específicos que serão aplicados.

 Avaliação – Como Avaliar? A avaliação escolar é uma tarefa didática necessária


para o trabalho docente, que deve ser acompanhado passo a passo no
processo de ensino e aprendizagem. Através da mesma, os resultados vão
sendo obtidos no decorrer do trabalho em conjunto entre professores e
alunos, a fim de constatar progressos, dificuldades e orientá-los em seus
trabalhos para as correções necessárias.

Organização do processo didático: planejamento,


estratégias e metodologias, avaliação

Planejamento – Elaborado pelo professor, tendo a cooperação dos


coordenadores e de outros professores, orienta a prática pedagógica. O
planejamento de ensino deve conter as intenções educativas, que são
apresentadas por meio dos conteúdos e dos objetivos educativos ou
expectativa de aprendizagem. Outro adendo são as atividades selecionadas para
cumprir as intenções educativas para que possam ser avaliadas.
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A sala de aula como espaço de aprendizagem e interação

Educação Infantil, Ensino Fundamental 1 e 2, Ensino Médio

Sala de Aula:

 Espaço – Área, recursos, materiais, móveis


 Ambiente – Relações construídas dentro do espaço
 Aula – Toda situação didática
 Ensino tradicional – Professor passa a informação ao aluno
 Ensino Invertido – Professor e Aluno têm, na maioria das vezes, as
informações para ser debatidas
 Ensino Hibrido – EAD e aulas presenciais em conjunto

Alfabetização e letramento

A alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade


de ler e escrever, O sujeito alfabetizado sabe ler e escrever, porém pode estar
pouco habituado a usar essas habilidades no seu cotidiano

Habilidades de alfabetização:

Conhecer a direção da escrita –


 Escrever da esquerda para direita; e de cima para baixo.
 Utilizar atividade de coordenação motora
 Identificar as letras do alfabeto com significado, este significado é um objeto,
nome, animais... para que a criança observe e identifique a letra
 Diferenciar letras, números e símbolos
 Uso dos instrumentos da escrita – como pegar o lápis, usar a borracha, dentre
outros
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 Consciência Fonológica – Identificar os sons das letras tanto no começo como


no final das palavras, perceber que no começo pode ter a mesma letra no
final ou não

Já o letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas


práticas sociais. Uma pessoa letrada sabe usar a leitura e a escrita de acordo
com as demandas sociais, Já o indivíduo letrado, possui domínio da leitura e da
escrita nas mais diversas situações e práticas sociais. Um individuo letrado é
capaz de se informar por meio de jornais, interagir, seguir receitas, criar
discursos, interpretar textos, entre outros.

A didática como fundamento epistemológico do fazer


docente

Epistemologia estuda o conhecimento, estuda a formação do conhecimento,


diferenciar entra a ciência e o senso comum

Principais teorias da aprendizagem; Inatismo,


comportamentalismo, behaviorismo, interacionismo,
cognitivismo.

A educação não é estática, por isso não é imutável, por ser constituída por e para
a sociedade ela é comparada a um organismo vivo, que sofre mudanças pelas
influências dos meios interno e externo, por isso há novas tendências
pedagógicas com novas teorias que buscam contribuir continuamente para que o
processo de ensino-aprendizagem seja assertivo para suprir as necessidades
sociais e do indivíduo.

Inatismo (Platão) - Valoriza a hereditariedade, aquilo que é inato ao ser humano.


De acordo com esta corrente de pensamento, ao nascer já traríamos na herança
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genética as qualidades e capacidades básicas do ser humano. Segundo


Fontana (1997, p. 12),

Comportamentalismo ou behaviorismo (John B. Watson, Skinner)- O


Behaviorismo, também chamado de Comportamentismo ou Comportamentalismo,
tem como objeto de estudo o comportamento. Essa teoria psicológica defende
que a psicologia humana ou animal pode ser objetivamente estudada por meio de
observação de suas ações, ou seja, observando o comportamento

Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas,


na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos. Empírico é
aquele conhecimento adquirido durante toda a vida, no dia-a-dia, que não tem
comprovação científica nenhuma.

Empirismo e Behaviorismo estão conectados

Interacionismo ou construtivismo (Piaget, Wallon, Vygotsky) - é a vertente


pedagógica a qual acredita que a interação das pessoas com o meio e os objetos
é preponderante para a aprendizagem. Considera tanto os aspectos
biológicos (organismo) quanto os externos (meio) são favoráveis na
aprendizagem, provocam mudanças no sujeito

Cognitivismo - Os cognitivistas argumentam que o modo como as pessoas


pensam tem impactos sobre seu comportamento; portanto, o modo de pensar
não pode ser um comportamento em si. Posteriormente, os cognitivistas
defenderam que o pensamento é tão essencial à psicologia que o estudo do
pensamento seria o seu próprio campo de estudo.

Jean Piaget, Epistemologia Genética - Na corrente cognitivista acredita-se que o


homem influencia o ambiente, que é transformado e influencia novamente o
indivíduo. Para ele, o conhecimento é uma construção contínua, que começa a
partir do nascimento, havendo continuidade entre os quatro estágios de
desenvolvimento cognitivo:
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 Estágio sensório-motor (do nascimento aos dois anos) – Nesta etapa


desenvolve o conceito de permanência do objeto, constrói esquemas
sensório-motores e é capaz de fazer imitações, iniciando a construir
representações mentais.

 Estágio pré-operatório (dos dois aos seis anos) – a criança inicia a


construção da relação de causa e efeito, bem como das simbolizações. É a
chamada idade dos porquês e do faz-de-conta.

 Estágio operatório-concreto (dos sete aos onze anos) – a criança começa


a construir conceitos através de estruturas lógicas, consolida a
observação de quantidade e constrói o conceito de número. Seu
pensamento, apesar de lógico, ainda está centrado nos conceitos do
mundo físico.

 Estágio operatório-formal (dos onze aos dezesseis anos) – fase em que o


adolescente constrói o pensamento proposicional, conseguindo ter em
conta as hipóteses possíveis, os diferentes pontos de vista, e sendo capaz
de pensar cientificamente.

Lev Vygotsky, Sociointeracionista - a construção do conhecimento é um


processo de desenvolvimento que envolve a interação do indivíduo com o meio
físico e social em que vive, ou seja, o conhecimento é um processo sócio-
histórico, que ocorre entre o indivíduo e o ambiente, de forma mediada pelos
sistemas simbólicos

Um ponto central da teoria de Vygotsky é o conceito de Zona de


Desenvolvimento Proximal (ZDP), que afirma que a aprendizagem acontece no
intervalo entre o conhecimento real, aquilo que a criança é capaz aprender e o
conhecimento potencial aquilo que a criança consegue fazer com a ajuda do
outro. O conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o
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conhecimento real e a ZDP redefinida a partir do que seria o novo potencial.

Inteligências Múltiplas (Howard Gardner) – Estudo dos diferentes tipos de


inteligências, Para Gardner, cada indivíduo tem habilidades e aptidões únicas e
apresenta mais, ou menos, domínio em áreas diferentes do conhecimento. Cada um
desses domínios foi definido como um tipo diferente de inteligência que a pessoa
pode desenvolver ao longo da vida, sendo elas: inteligência lógico-matemática,
linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, espacial, musical, inteligência
existencial e a naturalista

A inteligência humana é um potencial biopsicológico, por isso, para que ela se


desenvolva, outros fatores devem ser levados em conta, como a genética e
o contexto social em que a pessoa vive.

Conectivismo (George Siemens e Stephen Downes) esses autores consideram-


na como uma nova “teoria de aprendizagem para a era digital”, utilizando-a para
explicar o efeito que as novas tecnologias de informação e comunicação têm
sobre a forma como as pessoas se comunicam e como aprendem

As bases empíricas, metodológicas e epistemológicas das


diversas teorias de aprendizagem

Um dos fatores para um bom desenvolvimento do processo de ensino-


aprendizagem, é compreender como o ser humano aprende, os autores
classificam em três grandes concepções de aprendizagem, que ora contrapõe-
se entre si e ora convergem a concordar em alguns aspectos. São chamadas de
concepções:

INATISTA - Acredita que o indivíduo nasce pronto, a inteligência é fruto da


herança genética. O conhecimento está adormecido no ser, o professor só o
auxilia a despertar. (Platão e Sócrates)
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EMPIRISTA ou Ambientalismo - Acredita que o conhecimento está no ambiente,


o indivíduo é um “papel em branco”, uma “tábula rasa”.
O conhecimento é adquirido pela imitação, memorização, repetição e cópia.
(Aristóteles, T. Hobbes, J. Locke)

INTERACIONISTA ou Construtivista - Acredita que o ser humano tem


potencialidades e capacidades que são desenvolvidas através da interação com
o meio. O professor cria os contextos e ambientes propícios para desafiar o
aluno a aprender (Jean Piaget, Lev Vygotskt, Henri Wallon, Emilia Ferreiro)

Contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a


psicologia e a pedagógica

Esses três autores ajudam a professores e pesquisadores a compreender a


inteligência, o aprendizado e o desenvolvimento. Os três eram sócio-
interacionistas. Acreditavam que o conhecimento é construído gradualmente.
Acreditavam que os processos filogenéticos e ontogenéticos tinham implicações
diretas no desenvolvimento.

Piaget e Wallon focaram suas analises sobre o desenvolvimento cognitivo e


afetivo do nascimento à adolescência. Já Vygotsky pensou o desenvolvimento
e aprendizagem como algo que ocorre por toda vida

E embora os três pensassem o homem como um ser social, Piaget privilegiava a


maturação biológica como condição ao desenvolvimento cognitivo
(aprendizagem). Enquanto que Vygotsky, a interação social e Wallon, a
afetividade.

Vygotsky e Wallon viam o desenvolvimento como resultante do meio. Portanto,


se o meio mudasse, isso impactaria o desenvolvimento.
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Jean Piaget:
 Interacionista e Construtivista (Nada está pronto).
 Estudo o desenvolvimento mental infantil.
 Só há aprendizagem quando o esquema de assimilação sofre acomodação.
 Teoria rígida, fixa, imutável.
 Método Cientifico sim, Método de Ensino não.
 Três eixos: Processo de construção, Adaptação biológica, Intercâmbio entre
sujeito e objeto.
 A aprendizagem e o processo de desenvolvimento cognitivo são
indissociáveis

Desenvolveu a teoria conhecida como Epistemologia Genética. Para ele, O


conhecimento é adquirido por assimilação Ou seja, o aluno incorpora as
experiências que já sabe/aprendeu. E também por acomodação, já que para o
aluno aprender é preciso modificar e ajustar o que ele já sabe para as novas
experiências ou informações.

Dessa forma, aprender é um constante processo de desequilibração e


equilibração.

Para Piaget o desenvolvimento cognitivo e afetivo se dá em estágios


sequenciais. Assim, os estágios são:

 Sensório-motor (0-2 anos), Chora – Manipulação de objetos (Pegar,


agarrar, sucção, segurar)

 Pré-operatório (2-7 anos), Fala (Egoísmo, egocêntrica) Linguagens,


palavras, símbolos, imagens mentais. (intuitivo, não usa a lógica)

 Operatório concreto (7-11 anos), Pensa (surge a lógica)

 Operatório formal (11-15 anos ou mais) Raciocina (Criam Hipóteses)


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Vygotsky : Sociointeracionismo ou Socioconstrutivismo

Segundo o autor: “O homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem”

O ponto central de sua teoria é: A aquisição de conhecimentos acontece pela


interação do sujeito com o meio.

O desenvolvimento da estrutura cognitiva humana é um processo que se dá na


apropriação da experiência histórica e cultural.

Um ponto central da teoria de Vygotsky é o conceito de Zona de


Desenvolvimento Proximal (ZDP), que afirma que a aprendizagem acontece no
intervalo entre o conhecimento real, aquilo que a criança é capaz aprender e o
conhecimento potencial aquilo que a criança consegue fazer com a ajuda do
outro. O conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o
conhecimento real e a ZDP redefinida a partir do que seria o novo potencial.

Wallon:

Segundo Wallon, a gênese da inteligência é biológica e social.

O ponto central da sua teoria é a psicogênese. O desenvolvimento intelectual


envolve não só o cérebro, mas também sua emoção

Para Wallon, o desenvolvimento cognitivo e afetivo se dá em estágios de


maneira descontínua. E a partir do potencial genético, inerente a espécie, e a
fatores ambientais e socioculturais.

E os estágios do Desenvolvimento Mental são:

1º Estágio: impulsivo-emocional, ocorre no 1° ano de vida. Afetivo


2º Estágio -Sensório-motor e projetivo: vai até os 3 anos; Cognitivo
3º Estágio – Personalismo : dos 3 aos 6 anos; Afetivo
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4º Estágio – Categorial : dos 6-11/12 anos; Cognitivo


5º Estágio – Predominância funcional. Afetivo

Campos funcionais: Movimentos, Afetividade, Inteligência, Pessoa.

Tipos de bullying

 Físico
 Psicológico
 Verbal
 Material
 Sexual
 Virtual
 Social
 Moral

Transtornos alimentares na adolescência

Anorexia nervosa: necessidade de manter um peso abaixo do padrão e visão


distorcida do corpo;

Compulsão alimentar: ingestão de grande quantidade de alimentos de uma vez


e com frequência;

Bulimia: quadros de compulsão, seguidos por medidas para perder peso, como
vomitar;

Tare (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo): pode ser mais comum em


crianças e se caracteriza por não comer certo grupo de alimentos, causando forte
restrição alimentar.

Gestão da Aprendizagem
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Planejamento:
O que eu quero que o meu aluno aprenda

Passo do planejamento – quais matérias e métodos utilizar: Filme, livro didático,


explicação na lousa, trabalho em dupla, quantos minutos irá durar a explicação,
como irá tirar as dúvidas dos alunos...

Aplicar:
Lutar para que o planejamento se efetive

Monitorar o processo:

Monitorar o que está ensinando e se o aluno está aprendendo – fazer perguntas


para os alunos, instigá-los

Avaliar:

Avaliar somente o que ensinou, no caso dos alunos, a avaliação deve ser feita de
acordo com suas características: Dificuldade, facilidade, bom na oratória, bom nas
provas, com outras interdisciplinaridade, como o desenho, música, mensagens, etc.

Replanejar:

Caso o planejamento não consiga afetar os alunos, faça outra


metodologia/estratégia para ampliar a curiosidade do aluno

Teorias do currículo

Tradicional – Bobbit (1918) Ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia,


didática, organização, planejamento, eficiência, objetivos.

Crítica – Década de 60 (Freire, Young, Bordieu...) Ideologia, reprodução cultural e


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social, poder, classe social, capitalismo, relação sociais de produção,


conscientização, emancipação ou libertação, currículo oculto e resistência.

Pós-crítica – Década de 90. Identidade, alteridade e diferença, subjetividade,


significação, discurso, saber-poder, representação cultura, gênero, raça, etnia,
sexualidade, multiculturalismo.

Avaliação institucional, de desempenho e de aprendizagem

Avaliação institucional – Escola, PPP Avaliado, gestão democrática, comunidade


escolar, Avaliação interna e externa

Avaliação de larga escala – Sistema de ensino, avaliar professores, diretores,


coordenadores, estrutura da escola, socioeconômico, políticas publicas, poder
público avaliando, ENEM, ANA, SAEB, ENCCEJA

Avaliação de aprendizagem – Sala de Aula, avaliação dos alunos,


acompanhamento, professor avaliando, formal (professor para aluno) Informal (aluno
para o professor)

Educação Inclusiva

Consideramos uma escola inclusiva aquela que busca ensinar independente das
condições apresentadas pelo aluno

O que é obrigatório – Matrícula efetiva, Adaptação curricular, estrutural...


Assistência educacional especializada (AEE)
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Aspectos legais e políticos da organização da educação


brasileira

O ensino no Brasil está organizado e estruturado de acordo com a Lei de


Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394/96)

 Nível federal; Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de


Educação (CNE).
 Nível estadual; Secretaria Estadual de Educação (SEE), o Conselho
Estadual de Educação (CEE), a Delegacia Regional de Educação (DRE) ou
Subsecretaria de Educação.
 Nível municipal: Secretaria Municipal de Educação (SME) e o Conselho
Municipal de Educação (CME).

A educação básica no Brasil constitui-se do ensino infantil, ensino fundamental e


ensino médio.

De acordo com o art. 21 da Lei n.º 9.394/96, a educação escolar (não a educação
básica), além das três citadas anteriormente, compõe-se também do nível superior.

Outras modalidades brasileiras de ensino são:


 Educação de jovens e adultos (ensino fundamental ou médio);
 Educação profissional ou técnica;
 Educação especial;
 Educação a distância (EAD);

Existem dois tipos de categorias administrativas para as instituições de ensino:

 Públicas: criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;

 Privadas: mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito


privado.
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União – responsável pelo ensino superior; elaborar o plano nacional de educação;


prestar assistência aos entes federativos; estabelecer normas para educação básica;
informações sobre a educação nacional e disseminá-las.

Estados – organizar seus estabelecimentos de ensino, junto com os municípios,


supervisionar, criar...

Distrito Federal – Estados e Municípios

Municípios - responsáveis, principalmente, pelas instituições de ensino infantil e


fundamental, porém, cuidam também de instituições de ensino médio mantidas pelo
poder público municipal.

Políticas educacionais para a educação básica

As políticas educacionais são todas as ações conduzidas pelo Estado destinadas a


garantir os direitos de educação para a sociedade são: programas, projetos, fundos,
planos, exames, entre outros. Assim, são objetivos delas a erradicação do
analfabetismo, a universalização do ensino, o acesso à tecnologia e à
profissionalização, entre outros.

Em um país de dimensões continentais e um alto índice de desigualdade social como


o Brasil, as políticas públicas educacionais atuam para corrigir distorções sociais e
garantir que mais pessoas tenham acesso à educação.

Atualmente, os programas do Governo têm o objetivo de:

 Ampliar o acesso à escola;


 Garantir educação de qualidade;
 Permitir a alfabetização de crianças, jovens, adultos e idosos;
 Combater a evasão escolar;
 Reduzir a subnutrição e a miséria;
 Ampliar a digitalização do ensino;
 Repasse de recursos públicos para instituições de ensino.
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As políticas educacionais são adotadas a partir de leis federais, estaduais e


municipais criadas pelo Poder Legislativo e em propostas enviadas pelo Poder
Executivo. A criação das leis educacionais conta com o apoio de representantes da
sociedade civil e de classes da educação.

O IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Dados utilizados para


avaliar a educação básica, feitos por avaliações (prova SAEB), questionários
socioeconômicos e pesquisas nas escolas e comunidades escolares.

Quais são as bases legais da educação brasileira?

 Constituição Federal de 1988. artigo 205

 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) A LDB


abrange a educação no país como um todo, definindo como a União, os
Estados e os Municípios devem articular suas ações na formação do ensino
público.

 Um dos principais pontos levantados pela LDB é a criação de uma base


comum que deverá nortear a elaboração dos currículos da educação básica:
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Logo, a BNCC apresenta os
conhecimentos que todo aluno da educação básica tem direito de aprender,
considerando um ensino através de competências e habilidades.

 Plano Nacional de Educação (PNE), Através de dados levantados em todo o


país, por meio do IDEB e SAEB, por exemplo, o PNE permite identificar as
demandas mais urgentes e traçar planos de ação.
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Quais são as políticas educacionais brasileiras?

 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece quais os direitos e


deveres de toda criança e adolescente, sem distinção de raça, classe, sexo ou
religião.

 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Cabe a ele


prestar assistência técnica e financeira aos estados e municípios, entre
outras atribuições, através de repasses de recursos federais. fazem parte da
pasta do FNDE: Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa
Nacional do Livro Didático (PNLD), o Programa Nacional de Tecnologia
Educacional (ProInfo), o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE)...

 Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de


Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) reúne fundos de 26
estados e do Distrito Federal, e redistribui os recursos para atender a
educação básica em todo o país.

 Programa Caminho da Escola voltado a renovar e ampliar a frota de veículos


escolares das redes municipal e estadual da educação básica.

 Programa Brasil Alfabetizado (PBA) alfabetizar jovens com 15 anos ou mais,


adultos e idosos, permitindo um maior acesso à cidadania por esse grupo.

 Programa Universidade para Todos (Prouni) oferece bolsas de estudo,


integrais ou de 50%, em cursos de graduação de instituições de ensino superior
privadas de todo o Brasil.
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 Sistema de Cotas As cotas são políticas afirmativas que têm o objetivo de


reduzir as desigualdades socioeconômicas enfrentadas pela população
brasileira, com ênfase para a comunidade negra e indígena

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