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Lei de Acesso à Informação

 Regula o acesso informação


o CF
1. XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo
ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

Art. 37 (...) § 3º A lei disciplinará as formas de participação do


usuário na administração pública direta e indireta, regulando
especialmente: (...)
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a
informações sobre atos de governo, observado o disposto no
art. 5º, X e XXXIII; 

Art. 216 (...) § 2º Cabem à administração pública, na forma da


lei, a gestão da documentação governamental e as providências
para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
 Alcance
o Lei nacional: se aplica a todos os entes da federação
1. União;
2. Estados;
3. DF e;
4. Municípios.

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações
previsto no inciso XXXIII do art. 5º ,  no inciso II do § 3º do art.
37  e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

o Normas gerais sobre acesso à informação


1. Assim, os Estados, o DF e os Municípios poderão legislar
de forma específica.
 Aplicação
o Administração direta;
1. I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos
Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de
Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
2. Órgãos do:
 Poder executivo;
 Poder judiciário;
 Poder legislativo;
 Tribunais de Contas;
 MP
o Administração indireta
1. II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas
públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
 Autarquias;
 Fundações públicas;
 SEM;
 EP;
 Entidades controladas, direta ou indiretamente,
pelos entes federativos
o Entidades privadas
Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às
entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para
realização de ações de interesse público, recursos públicos
diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais,
contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo,
ajustes ou outros instrumentos congêneres.
1. Sem fins lucrativos + recebe recursos públicos para
realização de ações de interesse público
2. Limitação
 Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas
as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos
recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem
prejuízo das prestações de contas a que estejam
legalmente obrigadas
3. Concessionária
 NÃO se submete à LAI, pois, em regra, não recebe
recursos públicos, mas somente tarifas dos seus
usuários, a qual possui caráter privado. Além disso,
atuam visando lucro.
 Princípios e diretrizes
Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o
direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados
em conformidade com os princípios básicos da administração pública e
com as seguintes diretrizes:

o Publicidade
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo
como exceção;
1. Preceito geral (regra)
 Exceção: sigilo
o Transparência ativa
II - divulgação de informações de interesse público,
independentemente de solicitações;

1. A regra é a divulgação de informações sem que haja


necessidade de solicitação;
2. Informações de interesse coletivo e geral.
o Tecnologia da informação
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela
tecnologia da informação;
o Cultura da transparência
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência
na administração pública;

1. A transparência deve ser priorizada


o Controle social
V - desenvolvimento do controle social da administração
pública.

1. A transparência permite que a sociedade tenha controle


sobre os atos da Adm. Públ.
 Dever do Estado
Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação,
que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de
forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

o Garantir o acesso à informação


1. Procedimentos objetivos e ágeis;
2. Informação de clara e de fácil compreensão.
 Conceitos
o Informação: dados que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento;
o Documento: unidade de registro de informações;
o Informação sigilosa: restrição temporária de acesso ao
público;
o Informação pessoal: relativa à pessoa natural;
o Disponibilidade: qualidade de informação que pode ser
conhecida e utilizada;
o Autenticidade: qualidade da informação que foi modificado,
produzido ou recebido por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema;
o Integridade: qualidade da informação que não foi modificada;
o Primariedade: qualidade da informação coletada direto da
fonte, sem modificações;

 Acesso à informação
o Dever dos órgãos e entidades (art. 6º) – assegurar:
1. Gestão transparente da informação
 Propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;
2. Proteção da informação
 Garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e
integridade;
3. Proteção da informação sigilosa e da informação pessoal
 Observada a sua disponibilidade, autenticidade,
integridade e eventual restrição de acesso.
o Direitos do cidadão – de obter informações sobre (art. 7º)
1. Orientação sobre procedimentos para obter informações;
2. Contidas em registros ou documentos, produzidos ou
acumulados pelos seus órgãos ou entidades;
3. Produzidas por PF ou entidade privada, decorrente de
vínculo com órgãos ou entidades públicas, ainda que
cessado;
4. Sobre atividades exercidas pelos seus órgãos ou
entidades;
5. Sobre patrimônio público, recursos públicos, licitações
e contratos administrativos;
6. Sobre implementação de programas, projetos e ações;
7. Sobre resultado de inspeções, auditorias, prestações e
tomada de contas;
8. Documentos/informações utilizados como fundamento para
tomada de decisão.
o O direito de acesso à informação não compreende:
1. Informações referentes a projetos de pesquisa e
desenvolvimento científico, cujo sigilo seja
imprescindível à segurança do Estado e da sociedade.
2. Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais
de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo
industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica
pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha
qualquer vínculo com o poder público.
cujo sigilo seja
Projetos de pesquisa e
imprescindível à
desenvovimento
segurança da sociedade
científico
e do Estado

Segredo de justiça

Exceções

Segredo industrial envolvendo o Estado

Outras hipóteses legais

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