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HISTOGRAMA:
É um gráfico que mostra a distribuição de acontecimentos registrados em todo o espectro.
Esses acontecimentos registrados são chamados de amostras e são dados coletados de um
processo que se queira analisar o comportamento.
Grandezas físicas:
● Peso;
● Comprimento;
● Temperatura;
● Pressão;
● Volume, etc.
Ocorrências em Geral:
O histograma é como uma impressão digital do funcionamento do seu sistema. Através dele é
possível identificar diversos fatores que podem ser analisados, os mais importantes dentre
eles:
Amplitude:
Os parâmetros que deverão ser utilizados para analisar os dados do histograma deverão ser
requisitos de desempenho predeterminados.
FLUXOGRAMA
O que é o Fluxograma?
Tipos de fluxogramas
1 – Diagrama de blocos
3 – Fluxograma funcional
Mostra a sequência de atividades de um processo entre as áreas ou seções por onde ele
acontece. É muito útil para processos transversais, que passam por diversas áreas até ser
concluído. Nele se incluem também os responsáveis pelos setores e pode até indicar gargalos
no processo.
4 – Fluxograma vertical
Ele representa as etapas que compõem qualquer tipo de processo especificando as que
merecem atenção especial por parte dos envolvidos na execução, identificando as rotinas da
organização e deixando claro os pontos de alerta que podem ser melhorados continuamente.
Como fazer?
O fluxograma é composto por três etapas: o início que compõe as entradas e os assuntos a
serem considerados durante o planejamento, posteriormente o processo e em si, que engloba
todas as operações e o fim, que são os resultados gerados durante o processo.
Para isso, cada atividade do processo deve ser descrita dentro de um símbolo, ajudando na
identificação do que deverá ser realizado.
Devido ao grande número de símbolos, é importante que a empresa defina uma padronização
para a utilização deles, para simplificar a compreensão por parte das pessoas envolvidas.
INFOGRÁFICO DO FLUXOGRAMA:
Ele pode ser impresso para colar nas paredes da empresa ou para apoiar a
integração/treinamento de novos colaboradores. O infográfico também pode ajudar na
gestão visual, incentivando as pessoas a usar esta ferramenta.
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
É uma formulario planejado para coletar dados, portanto, é uma ferramenta genérica que
serve como primeiro passo no início da maioria dos controles de processo ou esforços para
solução de problemas.
● Localização de defeito
● Contagem de quantidades
● Classificação de medidas
● Existência de determinadas condições
● Tipos de reclamações
● Causas de efeitos
● Causas de defeitos
Como fazer?
Apesar de não existir um modelo padrão de folha de verificação, alguns passos podem ser
seguidos para criar uma folha de verificação eficiente:
Depois de realizar a coleta de dados, usar outras ferramentas para a tomada de decisão.
GRÁFICO DE CONTROLE:
Também chamado de Carta de Controle é uma ferramenta muito utilizada para acompanhar
um processo. Ela mostra de forma ampla as informações relevantes, a partir de um padrão de
referência, possibilitando o controle eficiente do processo.
Uma das ferramentas mais ricas dentro das Sete Ferramentas da Qualidade. Evidencia se o
processo está seguindo conforme esperado e indica quando ele apresenta sinais de desvio,
agilizando a resposta e providências necessárias para melhoria do processo e correção de
variações indesejadas.
Ela é uma ferramenta gráfica composta de três linhas de referência para análise da evolução
dos dados:
1. limite superior de controle (LSC): é a média mais três vezes o desvio padrão.
2. limite inferior de controle (LIC): é a média menos três vezes o desvio padrão;
3. linha média;
Tanto no cálculo da LSC, quanto da LIC, utilizamos três vezes o desvio padrão, para garantir
a confiabilidade, de acordo com a metodologia Seis Sigma.
São realizados registros de valores de referência, como por exemplo média ou amplitude, de
forma cronológica. Assim, podemos acompanhar a evolução dos dados com o passar do
tempo. Muitas vezes, conseguimos detectar os desvios antes mesmo de sentirmos seus
efeitos. Podemos dizer que o controle é feito praticamente em tempo real, o intervalo entre as
medições irá variar de acordo com a natureza do procedimento, mas são realizados de forma
contínua. Assim, podemos verificar se estão dentro da variação tolerável e providenciar
medidas que impeçam a continuidade de algum desvio, assim que ele for observado,
impedindo que o problema tome proporções maiores.
que é gráfico de controle? Trata-se de uma ferramenta de qualidade usada para estudar como um
processo muda de acordo com o tempo, dentro de uma empresa.
Os dados oferecidos pelo o que é gráfico de controle são apresentados em ordem de tempo,
com:
● uma linha central para a média;
● uma linha superior para o limite máximo;
● uma linha inferior para o limite de controle mínimo
As linhas que você viu no exemplo de gráfico de controle que apresentamos, são
determinadas a partir de dados históricos.
Ao comparar os dados atuais com essas linhas, você pode tirar conclusões sobre a variação do
processo, monitorando e controlando o mesmo. Essas variações podem ser:
Processo x estabilidade
Antes de continuarmos, é importante que você entenda que todo processo sofre uma certa
variação, entretanto, o que o gráfico de controle nos mostra é qual o nível dessa variação.
Dessa forma, para entendermos o que é gráfico de controle é importante compreender que, no
geral, ele pode nos trazer 4 tipos de respostas em relação ao processo que está sendo
analisado:
Basicamente, o método de como fazer gráfico de controle é o mesmo usado para criar
qualquer gráfico: captura os dados e marca sua posição dentro de uma régua.
Se você tem uma empresa, ou trabalha em uma, é natural que um dos objetivos de seu
trabalho seja manter os processos otimizados, dentro de uma estratégia de melhoria
contínua. Se você não tem essa postura, indicamos que acesse o artigo; “Melhoria contínua
de processos: ferramentas e métodos para aplicar”, e entenda esse conceito, afinal, sem
isso realmente será difícil a sua compreensão sobre a importância de gráfico de controle.
Se você já domina, pelo menos conceitualmente, o processo de melhoria contínua, vamos
seguir!
DIAGRAMA DE PARETO
O Diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas
causas de perdas que devem ser sanadas. Uma ferramenta útil sempre que classificações
gerais de problemas, erros, defeitos, feedback de clientes etc, puderem ser classificados para
estudo e ações posteriores. Seu propósito, no entanto, não é o de identificar causas.
O diagrama é composto por um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências
em ordem decrescente, e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de futuras
perdas.
O Diagrama de Pareto faz parte das sete ferramentas da qualidade e permite uma fácil
visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a
concentração de esforços para saná-los.
O diagrama baseia-se no princípio de que a maioria das perdas tem poucas causas, ou que
poucas causas são vitais, sendo a maioria trivial.
Para o Diagrama de Pareto no conceito a ser aplicado, é importante seguir seis passos
básicos:
- Fazer os cálculos de frequência e agrupar as categorias que ocorrem com baixa frequência
sob a denominação “outros”;
- Traçar o diagrama.
De acordo com esta lei, 80% das consequências decorrem de 20% das causas. Esta lei foi
proposta por Joseph M. Juran, famoso consultor de negócios, que deu esse nome como
homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto.
Durante as suas pesquisas, Pareto descobriu que 80% da riqueza estava nas mãos de apenas
20% da população.
- Mais de 80% das descobertas no mundo científico resultam de 20% dos cientistas.
Devemos focar nos tipos de defeitos que são responsáveis pela maioria das rejeições, sendo
mais eficaz atacar as causas desses poucos defeitos mais importantes, daí a necessidade de
utilizarmos o gráfico de Pareto.
- Lotes de produtos químicos podem estar abaixo do padrão para muitas especificações
diferentes.
Com frequência algumas poucas classificações dominam (os “poucos vitais”), enquanto que
todo o resto (os “muitos triviais”) contribuem apenas com uma pequena proporção. A fim de
melhorar um processo, é importante encontrar quais são as poucas áreas vitais de problemas.
Como fazer diagrama de Pareto e colocá-lo em prática?
1. Determinar os fatores que serão comparados no gráfico e coletar os dados
necessários;
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Geralmente, a relação vem de uma variável que é independente e outra variável que é
dependente da primeira, ou seja, a variável independente é a causa que provoca o efeito e a
dependente é o efeito (a consequência gerada pela causa). Portanto, se formos analisar a
relação entre a temperatura ambiente com a quantidade de sorvetes vendidos, em um
diagrama de dispersão, veremos que quanto mais alta a temperatura mais sorvetes são
vendidos. Neste caso, a variável independente é a temperatura e a dependente é a quantidade
de sorvetes vendida.
Você também pode utilizar o Diagrama de Dispersão para validar se determinada variável
independente analisada tem impacto real em determinada variável dependente.
Essa relação entre as variáveis é chamada de correlação, e existem três tipos: positiva,
negativa e nula.
Correlação negativa: quando os pontos se concentram em uma linha que decresce, significa
que conforme uma variável aumenta, a outra variável diminui, ou seja, quanto maior for a
ocorrência de um dos dados, menor será a ocorrência do outro dado. Por exemplo, se
calcularmos a taxa de natalidade com a riqueza de um país, veremos que quanto mais rico um
país, menor é a taxa de natalidade.
Correlação nula: quando há uma grande dispersão entre os pontos ou eles não seguem
tendência positiva nem negativa, significa que não há nenhuma correlação aparente entre as
variáveis.
Forte: Quanto menor for a dispersão dos pontos, maior será a correlação entre os dados.
Fraca: Quanto maior for a dispersão dos pontos, menor será o grau entre os dados.
O Diagrama de Dispersão é usado para analisar a relação entre duas variáveis e em que
intensidade a mudança de um dado impacta outro dado. Assim podemos aplicá-la:
O que pode acontecer é que mesmo que o diagrama de dispersão mostre uma relação, não
suponha que uma variável causou a outra. Ambos podem ser influenciados por uma terceira
variável que não foi considerada, por isso, ao usar essa ferramenta é necessário o
levantamento constante de hipóteses
Como fazer?
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
- Método
- Matéria-Prima
- Mão de obra
- Máquinas
- Medição
- Meio Ambiente
Método
Nesta categoria serão inseridas as causas relacionadas às melhores práticas e procedimentos
utilizados para executar o trabalho. Os problemas podem ocorrer devido a metodologia
aplicada de forma incorreta, ou seja, quando o efeito indesejado é consequência da
metodologia de trabalho escolhido. Devemos nos questionar o quanto a forma de trabalho
influenciou o problema.
Matéria-Prima
Nesta categoria devem ser adicionadas causas que envolvam o material utilizado no trabalho.
Os problemas podem surgir devido à inconformidade técnica ou pela qualidade exigida para
realização do trabalho.
Devemos nos questionar se o material utilizado pode ter influenciado o trabalho, se o material
tinha boa qualidade, ou se foi proveniente de um fornecedor homologado.
Mão de obra
Esta categoria mostra as causas que envolvem atitudes e dificuldades por parte do
colaborador como por exemplo: procedimento inadequado, pressa, imprudência, ato inseguro,
desleixo, falta de qualificação, dentre outros.
Devemos nos questionar se o colaborador está preparado e bem treinado, se sua atitude está
adequada ou se há falta de experiência.
Máquinas
Nesta categoria encontramos as causas que envolvem tudo que está relacionado com
maquinário do processo. Muitos problemas são derivados por falhas de máquinas, podendo
ser causados devido à falta de manutenção regular ou mesmo se for operacionalizada de
forma inadequada. Devemos nos questionar se houve problemas com máquinas e
equipamentos em geral.
Medição | Medidas
Esta categoria é preenchida com as causas que envolvem os instrumentos de medida, sua
calibração, a efetividade de indicadores em mostrar as variações de resultado, avaliações de
Devemos questionar se as métricas que usamos para medir o trabalho estão adequadas.
Meio Ambiente
Nesta categoria temos as causas relacionadas às questões do trabalho como local, calor,
layout, poluição, poeira, falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos,
dentre outros. O ambiente pode favorecer a ocorrência de problemas. Devemos nos
questionar se houve alguma influência do meio ambiente na ocorrência do problema.
A construção do diagrama de causa e efeito é algo que se adapta particularmente bem e pode
ser realizado no âmbito de uma, ou várias, sessões de Brainstorming.
Como ferramenta de suporte para a construção do diagrama, pode ser usado um simples
quadro branco e canetas de várias cores.
Seja qual for o suporte usado, devem ser seguidas as seguintes regras básicas:
Um ponto importante é delimitar notas para cada uma dessas causas, com o objetivo de
encontrar quais são as causas mais relevantes e que impactam de maneira mais direta para o
problema em questão.
Essa representação é uma maneira simples de você analisar quais itens são relevantes e quais
não são.
Dessa forma, é possível criar e controlar problemas, suas causas e as ações necessárias para
melhorar a gestão do seu negócio com uma planilha de excel.
O Diagrama de Ishikawa e efeito traz muitos benefícios para as empresas quando bem
utilizado. Ele pode ser usado em conjunto com outras metodologias, como as reuniões de
Brainstorming (tempestade de ideias), que potencializam o rendimento dos encontros e
ajudam a equipe a expor suas ideias e pontos de vista.
Portanto, é importante levar em consideração algumas limitações e requisitos para o seu bom
desenvolvimento. Por exemplo, o método, por si só, não identifica a gravidade das causas.
Além disso, ele precisa de pessoas organizadas, que saibam coordenar reuniões e que tenham
características de liderança para desdobrar a ferramenta.
Esse sistema de análise de causa e efeito pode ser aplicado em qualquer área do trabalho e
permite maior entendimento sobre os processos, permitindo assim o desenvolvimento de
mecanismos para superar problemas ou compreender como determinadas ações podem
influenciar no seu produto final.