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Consórcios Públicos
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CONSÓRCIOS PÚBLICOS
RELEMBRANDO
Agência executiva é uma qualificação concedida pelo Ministério Supervisor a uma fundação
ou a uma autarquia já existente.
Art. 51.O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que
tenha cumprido os seguintes requisitos:
I – ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
II – ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério Supervisor.
§1º A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.
Observação:
As agências executivas são regulamentadas pelos Decretos Federais n. 2.487/1998, que teve algu-
mas alterações em decorrência do Decreto n. 6.548/2008.
DECRETO N. 6.017/2007
Art. 2º, XVIII Instrumento firmado entre a administração pública e autarquia ou fundação qualificada
como Agência Executiva, na forma do art. 51 da Lei n. 9.649, de 27 de maio de 1998, por meio do
qual se estabelecem objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho da entidade, bem
como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do seu cumprimento.
Obs.: O art. 2º, XVIII, do Decreto n. 6.017/2007 dispõe sobre o contrato de gestão, criando
parâmetros de eficiência e instrumentos de avaliação para as agências executivas.
5m
Se, porventura, a agência executiva não for avaliada de maneira positiva, ela perde
o título de agência executiva e volta a ser uma autarquia comum, mediante decreto.
A entidade que celebrar o contrato de gestão será avaliada periodicamente pelo Ministério
supervisor e pela Secretaria Federal de Controle do Ministério da Fazenda. Se a entidade não
cumprir o plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional, perderá a qua-
lificação de agência executiva (art. 1º, §4º do Decreto n. 2.487/1998).
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DISPOSIÇÕES FINAIS
DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC 2014/TRT 18ª REGIÃO/JUIZ DO TRABALHO) O status de “agência executiva” cons-
titui uma qualificação criada pela chamada “reforma gerencial” da Administração pública
federal. NÃO é característica típica de tal figura jurídica,
a. a necessidade de elaboração de um plano estratégico de reestruturação e de desenvol-
vimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução
de custos da entidade candidata à qualificação.
b. a ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira do órgão ou entidade
assim qualificado
c. a outorga de tal qualificação por decreto presidencial.
d. a exigência de prévia celebração de contrato de gestão com o respectivo Ministério su-
pervisor, para obtenção da qualificação
e. a previsão de mandato fixo aos seus dirigentes, vedada a sua exoneração ad nutum.
COMENTÁRIO
Nas agências executivas, a exoneração dos mandatos pode ocorrer a qualquer momento.
Ao contrário das agências executivas, nas agências reguladoras os mandatos são fixos aos
seus dirigentes.
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CF
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os
consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão
associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços,
pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
ATENÇÃO
Os consórcios públicos dão origem a uma nova pessoa jurídica, diferentemente do que
acontece nos convênios.
Lei n. 11.107/2005
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
nicípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá
outras providências.
§ 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.
15m Art. 6º da Lei n. 11.107/05: O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-
ficação do protocolo de intenções;
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-
reta de todos os entes da Federação consorciados.
§ 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as
normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à
prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Tra-
20m
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balho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. (Redação dada pela Lei
n. 13.822, de 2019)
Com o objetivo de esclarecer alguns pontos da Lei n. 11.107/2005, foi editado o Decreto n.
6.017/2007. O referido Decreto conceituou consórcio público, nos seguintes termos:
I – consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da
Lei n. 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização
de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica
de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins eco-
nômicos.
DIRETO DO CONCURSO
No tocante às organizações da sociedade civil de interesse público e aos consórcios pú-
blicos, julgue o item subsequente.
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COMENTÁRIO
O consórcio público pode assumir forma de direito público como também de direito privado.
Formalização
Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subs-
crição de protocolo de intenções.
25m O art. 2º, inciso III, do Decreto n. 6.017/2007 conceitua protocolo de intenções como “contrato preli-
minar que, ratificado pelos entes da Federação interessados, converte-se em contrato de consórcio
público”.
Art. 4 São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:
I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio;
II – a identificação dos entes da Federação consorciados;
III – a indicação da área de atuação do consórcio;
IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado
sem fins econômicos;
§ 1 Para os fins do inciso III do caput deste artigo, considera-se como área de atuação do consórcio
público, independentemente de figurar a União como consorciada, a que corresponde à soma dos
territórios:
I – dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por um
Estado e Municípios com territórios nele contidos;
II – dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for, respectiva-
mente, constituído por mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e o Distrito Federal;
IV – dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito Federal e
os Municípios; e
Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo
de intenções.
GABARITO
1. e
2. C
3. C
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Rodrigo Cardoso.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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