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ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
COM PRODUTOS PERIGOSOS
2018
Diretor:
Diretor Adjunto
Organizador:
Comissão de revisão:
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PREFÁCIO
3
Prezado estudante,
Bons estudos!
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 06
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 79
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1 INTRODUÇÃO
2 CONCEITOS BÁSICOS
Pressão: é relação entre a força exercida na direção perpendicular sobre uma dada
superfície e a área dessa superfície. Por exemplo: no Sistema Internacional, o
pascal (Pa), 1 pascal é a pressão exercida por uma força de 1 Newton,
uniformemente distribuída sobre uma superfície de 1 metro quadrado. Assim 1 Pa
= N/m²
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Contaminante: Qualquer substância perigosa que esteja presente no meio
ambiente ou em pessoas e/ou outros seres vivos e apresente riscos à saúde ou
degradação do meio ambiente.
3 NÍVEIS DE TREINAMENTO
Competências:
2º NÍVEL (OPERAÇÕES)
Competências:
Competências:
Este nível é o mais avançado desde uma perspectiva técnica e inclui as pessoas
com o treinamento e as capacidades especializadas em distintos meios de
transporte e armazenamento, produtos químicos, etc. Os especialistas são,
normalmente, o suporte técnico avançado nas emergências. Embora os deveres e
funções dos técnicos e especialistas apresentarem similaridade, os dos
especialistas exigem um conhecimento mais direto e específico das substancias
que terão que conter ou controlar. Os especialistas em produtos perigosos podem
servir como ligação com as autoridades federais, estaduais e locais quanto às
atividades táticas e a segurança local.
Competências:
4 NOÇÕES DE QUIMICA
ELEMENTOS QUÍMICOS
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4.2 MISTURAS
FUNÇÕES QUÍMICAS
Ácidos
Definição “ Substância, em solução aquosa, que libera como cátions somente íons
H+.” Arrhenius
Ácido fluorídrico (HF) – Esta substância reage com vidro e metal e, por isso,
precisa ser armazenada em recipientes de parafina ou teflon. O ácido pode causar
queimaduras graves e, na sua forma diluída, pode penetrar na pele humana e
dissolver ossos.
Ácido Nítrico (HNO3) – Este ácido reage com muitos metais. Ele pode ser usado
com glicerina e ácido sulfúrico para gerar o explosivo nitroglicerina. A substância
pode causar queimaduras graves.
BASES
Substância, em solução aquosa, que libera como ânions somente íons OH− (íons
hidroxila ou oxidrila) Arrhenius.
DEFINIÇÕES
Ar = 1,0
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Volatilidade - Denominação dada a certas substâncias líquidas e sólidas que, em
condições ambientais, facilmente passam para fase de vapor. Quanto maior a
pressão de vapor de uma substância em condições ambientais, mais volátil ela
será.
Água = 1,0
Miscibilidade
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Pressão de Vapor - Pressão exercida pelas moléculas de vapor de um líquido. Para
cada temperatura existe uma pressão de vapor.
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5 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
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LEGISLAÇÕES FEDERAL
LEGISLAÇÕES ESPECIAIS
As normas não são obrigatórias, exceto quando há uma previsão legal. No que
tange a produtos perigosos, o Decreto Nº 96.044 e a Resolução N º
420/2004adotam várias Normas Brasileiras, tornando-as dessa forma
obrigatórias. Dentre elas, pode-se citar:
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NBR-10271/2003 – Conjunto de Equipamentos para Emergência no Transporte
Rodoviário de Ácido Fluorídrico.
6 MODAIS DE TRANSPORTE
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MODAL RODOVIÁRIO
O Brasil, a exemplo dos Estados Unidos e da maioria dos países europeus, possui
uma tendência histórica de priorizar investimentos públicos no modal rodoviário.
Dados oficiais mostram que o país possui quase 1,8 milhão de quilômetros de
estradas, sendo que destes somente 10% são pavimentados. Apesar da
precariedade, a malha rodoviária brasileira é considerada a segunda maior do
mundo, só perdendo para a dos Estados Unidos. Por conseguinte, o maior número
de acidentes envolvendo PP está neste modal, como se pode verificar no quadro
acima.
MODAL DUTOVIÁRIO
MODAL FERROVIÁRIO
Ficha de segurança;
Ficha de emergência;
Documentos de embarque;
Manual da ABIQUIM;
Simbologia; 25
Rótulos de risco;
Manuais especializados.
CLASSE 1 EXPLOSIVOS
CLASSE 2 GASES
Subclasse 4.3 Substância que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis
DIVERSOS
CLASSE 1 – EXPLOSIVOS
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c) Artigo explosivo é o que contém uma ou mais substâncias explosivas.
É proibido o transporte de substâncias explosivas excessivamente sensíveis outão
reativas que estejam sujeitas a reação espontânea, exceto, a critério das
autoridades competentes, sob licença e condições especiais por elas estabelecidas.
Subclasse 1.2 - Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de
explosão em massa.
Subclasse 1.3 - Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de
explosão, de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa.
Subclasse 1.4 - Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo. Esta
Subclasse abrange substâncias e artigos que apresentam pequeno risco na
eventualidade de ignição ou iniciação durante o transporte. Os efeitos estão
confinados, predominantemente, à embalagem e não se espera projeção de
fragmentos de dimensões apreciáveis ou a grande distância. Um fogo externo não
deve provocar explosão instantânea de, virtualmente, todo o conteúdo da
embalagem.
CLASSE 2 – GASES
A Classe 2 está dividida em três subclasses, com base no risco principal que os
gases apresentam durante o transporte:
a) É sabidamente tão tóxico ou corrosivo para pessoas, que impõem risco à saúde;
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CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES – PERÓXIDOS ORGÂNICOS
INFECTANTES
CLASSE 8 – CORROSIVOS
São substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em contato
com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem outras
cargas ou o veículo; elas podem, também, apresentar outros riscos.
NÚMERO DE RISCO
Este número é constituído por dois ou três algarismos e, se necessário, a letra “x”.
Quando for expressamente proibido o uso de água no produto perigoso deve ser
cotada a letra X, no início, antes do número de identificação de risco.
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Na ausência de risco subsidiário deve ser colocado como 2º algarismo o zero; no
caso de gás nem sempre o 1º algarismo significa o risco principal; a duplicação ou
triplicação dos algarismos significa uma intensificação do risco.
EXEMPLO:
30 = INFLAMÁVEL
33 = MUITO INFLAMÁVEL
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Relação do código numérico, e respectivos significados:
20 Gás inerte
22 Gás refrigerado
26 Gás tóxico
323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X323 Líquido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo gases
inflamáveis.
X338 Líquido muito inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água (*)
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis
inflamáveis (*)
382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis
X423 Sólido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo gases
inflamáveis
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46 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto-aquecimento, tóxico
462 Sólido tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
482 Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
63 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K))
638 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C
(333,5K)), corrosivo
639 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C
(333,5K)), sujeito a violenta reação espontânea
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
80 Produto corrosivo
X83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)), que
reage perigosamente com água (*)
839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K),
sujeito a violenta reação espontânea
X839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)),
sujeito a violenta reação espontânea, que reage perigosamente com água(*)
X88 Produto muito corrosivo, que reage perigosamente com água (*)
883 Produto muito corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C
(333,5K))
X886 Produto muito corrosivo, tóxico, que reage perigosamente com água
RÓTULO DE RISCO
Os rótulos de risco têm a forma de um losango de 100 mm por 100 mm, exceto os
casos em que os volumes só comportem rótulos menores. São divididos em duas
metades, sendo a metade superior do rótulo destinada a exibir o símbolo de
identificação do risco e a metade inferior destinada ao número da classe ou
subclasse e grupo de compatibilidade do produto.
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39
PAINEL DE SEGURANÇA
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SINALIZAÇÃO DOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS
PERIGOSOS
TRANSPORTE A GRANEL
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• Na dianteira: um painel de segurança posicionado do lado esquerdo (lado do
motorista).
3. O número ONU;
Nesse caso, a identificação seguirá a norma NFPA 704, que adota a simbologia
denominada de Diamante de HOMMEL. Ela é aplicada em vários países, no entanto
sem obrigatoriedade aqui no Brasil.
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8 MANUAL DE EMERGÊNCIAS DA ABIQUIM
Ele foi desenvolvido para ser utilizado pelo Corpo de Bombeiros, Polícia
Rodoviária e outras pessoas de serviços de emergências, que possam ser os
primeiros a chegar no local de um acidente com produtos perigosos, adotando as
recomendações da ONU para o transporte de produtos perigosos. É principalmente 44
um guia para auxiliar as equipes de emergência na identificação específica ou
genérica dos materiais perigosos envolvidos em acidentes rodoviários ou
ferroviários, nas definições das ações de proteção da equipe e da população em
geral durante a fase de resposta inicial do acidente. Originalmente foi concebido
para o uso em acidentes com produtos perigosos durante o transporte terrestre
(rodoviário e ferroviário), mas poderá, dentro de certos limites, ser instrumento
valioso no contingenciamento de acidentes com produtos químicos em locais como
terminais de carga, indústrias e depósitos.
Seção AZUL – relação alfabética dos produtos, contendo quatro colunas com os
mesmos dados da seção amarela, porém com a ordem das colunas alteradas da
seguinte forma: a primeira com o nome dos produtos, a segunda com o número
ONU, a terceira com a Classe de Risco e a quarta com o Número do Guia de
Emergência.
• Rótulo de Risco.
Painel de segurança
Nome do produto
O Nome do Produto pode ser obtido através da Ficha de Emergência, escritos nos
tanques de carretas e vagões, ou através de informações fornecidas pelo motorista
ou funcionários da empresa.
Rótulo de risco
1- Localizar a Tabela de Rótulos de Risco e Guias que está nas páginas que
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antecedem a seção amarela;
2- Localizar o símbolo do Rótulo de Risco correspondente, verificando o número da
Guia que se encontra logo abaixo;
COMBUSTÃO (fogo) é uma reação química que se processa entre uma substância
combustível (como um pedaço de madeira, papel, tecido, borracha, etc.), ao sofrer
um aquecimento, e o ar, produzindo luz e calor em uma forma de reação
sustentável.
Estudos científicos mostraram que existe uma reação química contínua entre o
combustível e o comburente, a qual libera mais calor para a reação e mantém a
combustão em um processo sustentável, que é a reação em cadeia.
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CALOR (ENERGIA DE ATIVAÇÃO)
Uma fonte de calor pode ser qualquer elemento que faça com que o combustível
sólido ou líquido desprenda gases combustíveis e venha a se inflamar. Na prática,
pode ser uma chama, uma fagulha (faísca ou centelha) ou ainda uma superfície
aquecida.
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Convecção - Em um fluido em movimento, a transferência de seu calor até uma
superfície sólida ou para outro fluido é chamada de convecção. Um fluido é
qualquer material que possa escoar. Trata-se sempre de um líquido ou de um gás
(ar, fumaça, gás combustível, etc.).
COMBURENTE
Existem substâncias que também atuam como comburentes, tais como: o cloro
(Cl2), o cloreto de sódio (NaCl), o clorito de sódio (NaClO2) e o clorato de sódio
(NaClO3), o que exige muito cuidado em ambientes onde eles se encontram.
COMBUSTÍVEIS
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REAÇÕES EM CADEIA
FASES DO INCÊNDIO
Fumaça
Flashover
Backdraft
1. fumaça densa e escura, rolando pelo ambiente, saindo em forma pulsante por
meio de frestas ou qualquer outra abertura;
4. janelas enegrecidas;
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Slop over
Acumulo de água nas camadas mais profundas do líquido, quando este estiver
aquecido a mais de 100ºC, causando a vaporização instantânea da água, arrastando
consigo o líquido em combustão.
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FORMAS DE COMBUSTÃO
A água, na sua forma líquida, é o agente extintor mais utilizado nos combates a
incêndios e, durante muito tempo, foi o único recurso utilizado na extinção dos
incêndios. Sua grande utilização se deve à sua disponibilidade na natureza e às
suas propriedades físicas e químicas.
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Pó para extinção de incêndio - É definido como um pó composto de partículas
muito pequenas, normalmente de bicarbonato de sódio ou potássio, para
aparelhos extintores destinados a combater incêndios em combustíveis sólidos e
líquidos (ou gases) inflamáveis, e de fosfatomonoamônico para extintores ditos
polivalentes, ou seja, para incêndios em sólidos, líquidos (ou gases) e
equipamentos elétricos energizados.
Observação: AFFF, do Inglês, Aqueous Film Forming Foam, significa uma Espuma
com capacidade de gerar um filme Aquoso que vem a ser uma película muito fina,
por isto chamada de filme.
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10 PRINCIPAIS COMBUSTÍVEIS
GLP
Entre todos os combustíveis comumente usados, o GLP é o único que, sob pressões
moderadas e temperaturas normais, pode ser transportado e estocado na fase
líquida;
Para extinção de incêndio com GLP como combustível deve-se utilizar extintor de
CO2, pó químico ou neblina d’água.
ACETILENOS
Se o cilindro já estiver pegando fogo, não tente apagar a chama. Resfrie o cilindro
até que o fogo diminua ao ponto de apagar normalmente.
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GÁS NATURAL
Segurança: Como o gás natural é mais leve que o ar, ele se dissipa facilmente em
caso de vazamento, diminuindo o risco de acidentes.
O gás natural foi direcionado para o botijão de GLP, que suporta uma pressão
máxima de 15 atmosferas, enquanto o cilindro próprio para GNV é projetado para
receber o gás natural sob pressão, numa faixa de 180 atm a 220 atm.
GASOLINA
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ÁLCOOL
ÓLEO DIESEL
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ROUPAS DE PROTEÇÃO A SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
Estilo
Uso
Uma outra classificação é quanto ao uso, que pode ser permanente ou descartável.
Geralmente as roupas descartáveis apresentam um custo mais baixo, e podem ser
usadas uma única vez, sendo descartadas após o uso. No caso das roupas de uso
permanente, pode-se utilizá-las quantas vezes seu estado de conservação permitir.
Material de confecção
NÍVEIS DE PROTEÇÃO
Nível de proteção
Deve ser utilizado quando for necessário o maior índice de proteção respiratória, à
pele e aos olhos. É composto de: aparelho autônomo de respiração com pressão
positiva ou linha de ar mandado, roupa de encapsulamento completo, luvas
internas e externas e botas resistentes a produtos químicos, capacete interno à
roupa e rádio.
Nível B de proteção
Deve ser utilizado quando for necessário o maior índice de proteção respiratória,
porém a proteção para a pele encontra-se num grau inferior. É composto de:
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aparelho autônomo de respiração com pressão positiva, roupa de proteção contra
respingos químicos confeccionada em 1 ou 2 peças, luvas internas e externas e
botas resistentes a produtos químicos, capacete e rádio.
Nível C de proteção
Nível D de proteção
Deve ser utilizado somente como uniforme ou roupa de trabalho e em locais não
sujeitos a riscos ao sistema respiratório ou a pele. Este nível não prevê qualquer
proteção contra riscos químicos. É composto de: macacões, uniformes ou roupas
de trabalho (EPI de bombeiro); botas ou sapatos de couro ou borracha resistentes
a produtos químicos; óculos ou viseiras de segurança; capacete.
Durabilidade
Flexibilidade
Resistência térmica
Vida útil
Tamanho 63
Cor
Custo
Resistência química
Penetração
Degradação
Permeação
12 SEQÜÊNCIA OPERACIONAL
• identificação;
• isolamento;
• salvamento;
• contenção;
• descontaminação.
Zona Quente ou Zona de Exclusão: Local onde está localizada a origem do acidente.
Neste local o risco é iminente, devendo ser isolado, tendo somente o acesso as
Equipes de Intervenção.
• Topografia do local;
• População local;
• Características do Material;
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13 AVALIAÇÃO DE RISCOS E PERIGOS
Recursos disponíveis.
RISCOS À SAÚDE
Agudo
Crônico
Perigo de exposição
Dose letal com 50 % de probabilidade de morte (LD-50)
Dose letal baixa (LD baixa)
Carcinogênico
Mutação
Teratogênico
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RISCOS RELATIVOS A INCÊNDIOS
Ponto de fulgor
Ponto de ignição
Faixa de explosividade
Reatividade/Instabilidade
Capacidade de oxidação
Produtos reativos à água
Produtos pirofóricos
Interações químicas
Polimerização
PH (poder de hidrogênio)
Força
Concentração
Agentes neutralizantes
Radioatividade
Tipo de radiação emitida
Atividade
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14 NOÇÕES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
RADIOATIVIDADE
OBS: Elas não têm cor, cheiro ou sabor e existem fontes naturais e artificiais.
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ISÓTOPOS
Isótopos são átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o mesmo número
atômico, ou seja, os isótopos de um certo elemento contêm o mesmo número de
prótons designado por "Z", mas que contém diferentes números de massas
atómicas, designadas por "A".
Pode ser comparada ao núcleo do átomo de hélio. É formada por dois prótons e
dois nêutrons. Têm alta taxa de ionização, um pequeno alcance e pouca capacidade
de penetração, não podendo atravessar uma folha de papel.
As partículas beta são elétrons ou partículas que são emitidas pelo núcleo, quando
o radionuclídeos busca a estabilidade. As emissões de partículas beta são 69
acompanhadas de uma partícula de massa desprezível e sem carga, chamada de
neutrino. Seu poder de penetração e alcance são pequenos, mas maiores que das
partículas alfa.
RAIOS – X
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radiação. A máquina de raios-X não é um equipamento radioativo, e sim um
equipamento que gera radioatividade.
ATIVIDADE
MEIA-VIDA FÍSICA
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DOSE ABSORVIDA (D)
O conceito de dose equivalente foi criado para se avaliar o efeito biológico de uma
dose absorvida pela matéria viva. Sua unidade atual é o Sievert (Sv), que equivale a
1J/kg e a antiga é o rem.
TAXA DE DOSE
D = T. t
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LIMITES DE DOSES
Os limites de doses anuais (o termo dose anual deve ser considerado como dose no
ano calendário, isto é, no período decorrente de janeiro a dezembro de cada ano),
estabelecidos pela Norma CNEN-NN 3.01 (2005) da Comissão Nacional de Energia
Nuclear são os seguintes:
c) somente voluntários podem empreender ações nas quais a dose efetiva possa
exceder 50 mSv. Nesses casos, esses voluntários devem ser informados, com
antecedência, dos riscos associados à saúde, e devem ser treinados para as ações
que possam ser necessárias;
g) indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem estar sujeitos a exposições
ocupacionais.
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IRRADIAÇÃO X CONTAMINAÇÃO
TIPOS DE PACIENTES
Os efeitos da radiação sobre o corpo humano podem ser divididos 4 fases distintas:
efeitos físicos, químicos, biológicos e orgânicos.
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A dose letal média fica entre 4 e 4,5 Gy, ou seja, a cada quantidade “n” de
indivíduos irradiados com esta dose, “n/2” não sobrevivem.
TRINÔMIO DA RADIOPROTEÇÃO
TEMPO
Quanto maior for o período em que uma pessoa ficar exposta a uma radiação,
maior será a dose que esta pessoa receberá. Ele é o pilar mais fácil de ser
controlado, principalmente se estivermos trabalhando com uma grande e
organizada equipe.
DISTÂNCIA
Quanto maior a distância de um indivíduo até uma fonte radioativa, menor será a
dose recebida por ele. Por isso, é necessário manipular fontes radioativas à
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distância, usando para isto pinças, hastes ou outros instrumentos ou mecanismos
que estejam a disposição. A dose varia inversamente com o quadrado da distância,
ou seja, se a uma distância d, um indivíduo recebe uma dose x, quando
aumentamos esta distância para 2d, este mesmo indivíduo receberá uma dose de
x/4.
BLINDAGEM
I = I0.e -µx
x1/2 = ln2/µ
GEYGER – MULLER
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TELETECTOR
CINTILÔMETRO
DOSÍMETRO ELETRÔNICO
CANETA DOSIMÉTRICA
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REFERENCIAS
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