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3. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
3.4.3. Definição
Os consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais entes da federação,
para a realização de objetivos de interesse comum, em qualquer área. Os consócios
podem discutir formas de promover o desenvolvimento regional, gerir o tratamento
de lixo, água e esgoto da região ou construir novos hospitais ou escolas. (
http://www.planalto.gov.br/sri/consorcios/consorcios.htm)
3.4.4. Características
a. Criadas por leis: entes políticos diversos
b. Para relações de cooperação federativa: estrutura organizacional própria,
para atuar de maneira contínua e permanente.
c. Manutenção da igualdade jurídica dos partícipes dos consórcios públicos,
conforme o princípio federativo, embora cada um seja chamado a
contribuir de acordo com a capacidade para a consecução do objetivo
comum.
d. Existência de contrato de rateio: determinando valores e condições de
transferências de cada ente (previsto em lei orçamentária).
e. Integra a administração indireta (em relação à posição jurídica).
f. Sujeito à fiscalização pelo TCU
g. Existência de contrato de programa: consórcio pode assumir diretamente
prestação de serviço público do interesse do consorciado.
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3.4.5 Exemplos
Os consórcios podem ser firmados entre todas as esferas de governo
(municípios-municípios, municípios-estados, estados-União,
municípios-estado-União). Entretanto, a União somente participará de
Consórcios Públicos em que também façam parte todos os estados em
cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.
- Consórcios de desenvolvimento regional
Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba -
Codivap
Consórcio Intermunicipal de Produção e Abastecimento (MA)-
Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Urucuia (MG)
Consórcio Intermunicipal do Grande ABC (SP)
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-Consórcios de informática
Consórcio de Municípios para Soluções Livres (RJ)
Consórcio intermunicipal de informática (SP)- Consórcios de saúde
Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira (SP)
Consórcio Intermunicipal de Saúde Pé da Serra (MG)
Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) da Região de Laguna
(SC)
- Consórcio Intermunicipal de Saúde do Extremo Oeste (SC)
Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) da Região Centro (RS)
- Consórcios de meio ambiente, recursos hídricos e saneamento
Consórcio Intermunicipal do Vale do Jiquiriçá (BA)
http://www.planalto.gov.br/sri/consorcios/links.htm
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3.4.6. Benefícios
•Desenvolvimento de municípios e estados carentes de recursos ao prever a
elaboração conjunta de empreendimentos de infra-estrutura muito caros, mas
necessários.
•Congregação associativa para unir recursos materiais, financeiros e humanos
com o escopo de realizar ações conjuntas.
•Ampliou a capacidade de solução de problemas comuns sem perder a
autonomia garantida pela CF.
•Alcance de resultados impossíveis isoladamente na realização de políticas
públicas de interesse coletivo.
•Aumentou o poder de negociação dos municípios.
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Parte(s)
AUTOR: ESTADO DO PARANÁ ADV.: ROBERTO ROSAS ADV.: PGE-PR-
CÉSAR AUGUSTO BINDER
REU: UNIÃO ADV.: ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
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Decisão
O Tribunal, por votação unânime, rejeitou as questões preliminares suscitadas, concernentes à alegação de
prescrição, de inépcia da inicial e de falta de denunciação da lide por parte do autor, nos termos do voto do Relator.
Em prosseguimento, e depois do voto do Ministro Ilmar Galvão (Relator), que julga improcedente a ação, o
julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Nelson Jobim. Declarou
impedimento o Ministro Sepúlveda Pertence. Falaram, pelo autor, o Professor Roberto Rosas, e, pelo Ministério
Público Federal, o Dr. Haroldo Ferraz da Nóbrega, Vice-Procurador-Geral da República. Plenário, 24.6.1998.
Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Nelson Jobim, julgando procedente o pedido formulado, solicitou vista a
Senhora Ministra Ellen Gracie. Impedido o Senhor Ministro Sepúlveda Pertence. Presidiu o julgamento o Senhor
Ministro Marco Aurélio. Plenário, 12.12.2001. Decisão: Tomado o voto da Senhora Ministra Ellen Gracie, julgando
improcedente o pedido formulado, e impondo ao autor, Estado do Paraná, o ônus da sucumbência, sendo os
honorários advocatícios arbitrados, conforme o voto do Relator, o Senhor Ministro Ilmar Galvão, que, em seguida,
indicou adiamento. Declarou impedimento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, o Senhor
Ministro Maurício Corrêa. Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Plenário, 19.02.2003 Decisão: Colhido o
voto do Senhor Ministro Maurício Corrêa, acompanhando o voto do Relator, que reiterou o voto pretérito, julgando
improcedente o pedido inicial, pediu vista o Senhor Ministro Carlos Velloso. Impedidos os Senhores Ministros
Gilmar Mendes e Sepúlveda Pertence. Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Plenário, 27.02.2003.
Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Ilmar Galvão, Relator, e dos votos dos Senhores Ministros Ellen Gracie,
Carlos Velloso, Maurício Corrêa e Joaquim Barbosa, que julgavam improcedente a ação e condenavam o Estado do
Paraná em 10% (dez por cento) de honorários advocatícios, e do voto do Senhor Ministro Nelson Jobim, que a
julgava parcialmente procedente, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Marco Aurélio.
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Não votou o Senhor Ministro Carlos Britto por suceder ao Senhor Ministro Ilmar Galvão que proferira voto
anteriormente. Impedidos os Senhores Ministros Sepúlveda Pertence e Gilmar Mendes. Presidência do Senhor
Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 01.10.2003. Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Marco
Aurélio, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003.
Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004. Decisão: O Tribunal, por maioria, rejeitou o
requerimento do Estado do Paraná, no sentido da renovação do julgamento, apresentado e acolhido pelo Senhor
Ministro Marco Aurélio. Votou a Presidente. Em seguida, o Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação,
vencidos, em parte, o Senhor Ministro Nelson Jobim, que a julgava parcialmente procedente, e o Senhor Ministro
Marco Aurélio, que a julgava inteiramente procedente. Não votaram os Senhores Ministros Ricardo Lewandowski e
Carlos Britto por sucederem, respectivamente, aos Senhores Ministros Carlos Velloso e Ilmar Galvão, que
proferiram voto em assentada anterior. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Sepúlveda Pertence,
Celso de Mello e, neste julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes, Eros Grau e a Senhora Ministra Cármen
Lúcia. Presidiu o julgamento a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 24.05.2007.
Indexação
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Decisão
O Tribunal, por votação unânime, rejeitou as questões preliminares suscitadas, concernentes à alegação de
prescrição, de inépcia da inicial e de falta de denunciação da lide por parte do autor, nos termos do voto do Relator.
Em prosseguimento, e depois do voto do Ministro Ilmar Galvão (Relator), que julga improcedente a ação, o
julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Nelson Jobim. Declarou
impedimento o Ministro Sepúlveda Pertence. Falaram, pelo autor, o Professor Roberto Rosas, e, pelo Ministério
Público Federal, o Dr. Haroldo Ferraz da Nóbrega, Vice-Procurador-Geral da República. Plenário, 24.6.1998.
Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Nelson Jobim, julgando procedente o pedido formulado, solicitou vista a
Senhora Ministra Ellen Gracie. Impedido o Senhor Ministro Sepúlveda Pertence. Presidiu o julgamento o Senhor
Ministro Marco Aurélio. Plenário, 12.12.2001. Decisão: Tomado o voto da Senhora Ministra Ellen Gracie, julgando
improcedente o pedido formulado, e impondo ao autor, Estado do Paraná, o ônus da sucumbência, sendo os
honorários advocatícios arbitrados, conforme o voto do Relator, o Senhor Ministro Ilmar Galvão, que, em seguida,
indicou adiamento. Declarou impedimento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, o Senhor
Ministro Maurício Corrêa. Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Plenário, 19.02.2003 Decisão: Colhido o
voto do Senhor Ministro Maurício Corrêa, acompanhando o voto do Relator, que reiterou o voto pretérito, julgando
improcedente o pedido inicial, pediu vista o Senhor Ministro Carlos Velloso. Impedidos os Senhores Ministros
Gilmar Mendes e Sepúlveda Pertence. Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Plenário, 27.02.2003.
Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Ilmar Galvão, Relator, e dos votos dos Senhores Ministros Ellen Gracie,
Carlos Velloso, Maurício Corrêa e Joaquim Barbosa, que julgavam improcedente a ação e condenavam o Estado do
Paraná em 10% (dez por cento) de honorários advocatícios, e do voto do Senhor Ministro Nelson Jobim, que a
julgava parcialmente procedente, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Marco Aurélio. Indexação
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4. Parceria Público-Privada
CF, arts, 21, XI e XII; art. 25, par. 2º; art. 175 e 223.
4.2. Definição
“(...) concessão de serviço público, ainda que sujeita a regime jurídico
um pouco diverso; com efeito, os serviços previstos no art. 21, XI e
XII, e no artigo 25, parágrafo 2º, admitindo cobrança de tarifa dos
usuários, podem ser prestados sob a forma de concessão de serviço
público comum ou sob a forma de concessão patrocinada, a critério do
Poder Público” (Di Pietro, p. 307)
-- Instituída como modelo de contrato administrativo.
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Bibliografia