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• O PARCELAMENTO URBANÍSTICO NA
ZONA URBANA pode manifestar-se em
qualquer de suas formas (arruamento,
loteamento, desmembramento ou desdobro de
lote), e o respectivo plano e plantas ficam
sujeitos à aprovação da Prefeitura, ouvidas,
quanto ao que lhes disser respeito, as
autoridades competentes.
•O PARCELAMENTO FORA DO
PERÍMETRO URBANO, destinado à:
• Expansão residencial e comercial,
• Implantação de indústrias,
• Formação de núcleos urbanos ou
• Formação de sítios de recreio,
- Além da necessidade de obediência às condições
gerais de urbanificação estabelecidas pela
Prefeitura Municipal em que estiver localizado o
imóvel rural, dependerá, ainda, de PRÉVIA
aprovação do respectivo projeto pelo INCRA
(Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária).
• L. 6.766/79 - Art. 3º Somente será admitido
o parcelamento do solo para fins urbanos
em zonas urbanas, de expansão urbana
ou de urbanização específica, assim
definidas pelo plano diretor ou aprovadas
por lei municipal.
Critério diferenciador entre imóvel
rural e imóvel urbano.
• Estatuto da Terra – Lei 4.504/64
(DESTINAÇÃO):
• Inciso I:
Áreas destinadas a:
• sistemas de circulação,
• implantação de equipamento urbano e comunitário,
• espaços livres de uso público,
• Os quais serão proporcionais à densidade de
ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada
por lei municipal para a zona em que se situem.
• Inciso II - os lotes terão área mínima de
125m² e frente mínima de 5 metros, salvo
quando o loteamento se destinar a urbanização
específica ou edificação de conjuntos
habitacionais de interesse social, previamente
aprovados pelos órgãos públicos competentes;
ÁREA NON AEDIFICANDI
• § 2° - ‘Consideram-se comunitários os
equipamentos públicos de educação, cultura,
saúde, lazer e similares’.
• 2) ÁREA DE ARRUAMENTO – destinada à
abertura de vias de circulação na gleba, feita pelo
proprietário, com prévia aprovação da Prefeitura
e transferência gratuita das áreas das ruas ao
Município.
• 3) ÁREA VERDE – destinada aos espaços de
domínio público que desempenhem função
ecológica, paisagística e recreativa,
propiciando a melhoria da qualidade ambiental,
funcional e estética da cidade, sendo dotados de
vegetação e espaços livres de
impermeabilização, admitindo-se
intervenções mínimas como caminhos, trilhas,
brinquedos infantis e outros meios de passeios e
divertimentos leves.
• Então, pode-se dizer que há DISTINÇÃO
ENTRE ÁREA VERDE E OUTRAS ÁREAS
DE PRESERVAÇÃO: apesar da preservação
arbórea comum às duas, a primeira permite
construções e a intervenção direta do homem
para o lazer, a segunda não.
• Enquanto as áreas de preservação permanente o
são por características naturais, as áreas verdes
podem ser criadas e ter sua localização
determinada pelo loteador.
• O MPSC entende que, sendo 35% da gleba
destinados às áreas de uso comum, estes deverão
recair sobre a área útil passível de parcelamento
do solo, excluindo-se deste montante a Área de
Preservação Permanente (APP)
eventualmente existente na gleba.
• Já, com relação à Reserva Legal, considera
possível e “aconselhável”, sobretudo à luz das
diretrizes do art. 2.º do Estatuto da Cidade, uma
vez que a mutação dos institutos – Reserva Legal
para Área Verde - objetiva justamente evitar
distorções do crescimento urbano sobre
os meios natural e construído, ou
parcelamento excessivo ou inadequado em
relação à infraestrutura urbana (disponível ou
disponibilizável).
Documentação e Procedimento
• ART. 18 e ss. da Lei 6.766/79 e ART. 745 -
CN-CGJ/SC.
• V - o Ministério Público.
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
• A REURB será instaurada por decisão
administrativa do Município, por meio de
requerimento de um dos legitimados elencados
no item anterior. Depois de instaurada a
REURB, compete ao Município aprovar o projeto
de regularização fundiária, do qual deverão
constar as responsabilidades das partes
envolvidas.
• Na Reurb-S caberá ao referido ente público ou
ao Município promotor a responsabilidade de
elaborar o projeto de regularização fundiária nos
termos do ajuste que venha a ser celebrado e a
implantação da infraestrutura essencial, quando
necessária.
• Na Reurb-E, a regularização fundiária será
contratada e custeada por seus potenciais
beneficiários ou requerentes privados; e sobre
áreas públicas, se houver interesse público, o
Município poderá proceder à elaboração e ao
custeio do projeto de regularização fundiária e
da implantação da infraestrutura essencial, com
posterior cobrança aos seus beneficiários.
REGISTRO DA REURB
• Após o termino do procedimento administrativo
perante o Município é emitida a CERTIDÃO
DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - CRF,
juntamente com o projeto de regularização e a
lista de ocupantes, com os respectivos direitos
• Após o recebimento da Certidão de
Regularização Fundiária, cumprirá ao oficial do
Registro de Imóveis prenotá-la, autuá-la,
instaurar o procedimento registral e, no prazo de
15 dias, emitir a respectiva nota de exigência ou
praticar os atos tendentes ao registro.
• O registro da Certidão de Regularização
Fundiária dispensa a comprovação do
pagamento de tributos ou penalidades
tributárias de responsabilidade dos legitimados e
quando aprovado independe de averbação
prévia do cancelamento do cadastro de
imóvel rural no Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra),
contudo, após o registro o referido órgão será
oficiado pelo Registro de Imóveis.
• O procedimento registral deverá ser concluído
no prazo de 60 dias, prorrogável por até igual
período, mediante justificativa fundamentada.
• Na falta de identificação da transcrição ou da
matrícula da área regularizada, o oficial do
cartório de registro abrirá matrícula com a
descrição do perímetro do núcleo urbano
informal que constar da CRF e nela efetuará o
registro. Registrada a CRF, será aberta
matrícula para cada uma das unidades
imobiliárias regularizadas.
• Com o registro da CRF, serão incorporados
automaticamente ao patrimônio público as vias
públicas, as áreas destinadas ao uso comum do
povo, os prédios públicos e os equipamentos
urbanos, na forma indicada no projeto de
regularização fundiária aprovado.
• As unidades desocupadas e não
comercializadas alcançadas pela Reurb terão
as suas matrículas abertas em nome do titular
originário do domínio da área.
ESTREMAÇÃO DE IMÓVEIS EM
CONDOMÍNIO DE FATO