Você está na página 1de 19

1

DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO: UMA ANÁLISE DOS


CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS DE MOSSORÓ- RN.

REAL ESTATE REGISTRY LAW: AN ANALYSIS OF


CONDOMINIUMS AND SUBDIVISIONS IN MOSSORÓ, BRAZIL.

Gabriel Swan Bezerra Souza1

Orientador Gustavo Honorato2

RESUMO

Com o objetivo de politizar a lei de registro público e suas abordagens diárias que, provocam
diversas mudanças e impactos na sociedade, traz-se à tona a Lei 6.015/1973 que regulamenta
as normas para acionar a segurança, eficácia dos atos jurídicos e sua autenticidade, elencando
diversos segmentos de registros, tais como registro civil de pessoas jurídicas, registro de títulos
e documentos, registro de imóveis e outros. O presente trabalho tem o objetivo central de
analisar e pontuar o registro de imóveis na cidade de Mossoró-RN, abordando sua problemática
e sua legislação municipal com o objetivo de colaborar, para uma melhor compreensão da
situação projetada, apontando observações emergentes e atuais de fontes primárias e
secundárias. Assim, pondera-se a problemática do Registro Público e sua fiscalização em
Mossoró e suas consequências que, no caso em questão, sistematiza-se em dificuldades de
atender a tais demandas, resultando na restrição erga omnes e, nas divergências existentes entre
loteamentos abertos e condomínios fechados.

Palavras-chave: Direito Imobiliário. Lei 4.591. Lei 6.015. Loteamentos. Condomínios


fechados.

¹ Artigo apresentado à Universidade Potiguar, como parte dos requisitos para obtenção do Título de
Bacharel em Direito, em 2023.2.
² Estudante do curso de Direito da Universidade Potiguar do Rio Grande do Norte, UNP; e-mail:
gabrielswan5@gmail.com
³ Professor do curso de Direito da Universidade Potiguar do Rio Grande do Norte, UNP; e-mail:
emailgustavo@gmail.com
2

ABSTRACT

With the aim of politicizing the public registry law and its daily approaches that provoke various
changes and impacts on society, the Law 6.015/1973 is brought to the forefront, which regulates
the rules to ensure the security, effectiveness of legal acts, and their authenticity, listing various
segments of registrations, such as the civil registry of legal entities, registration of titles and
documents, registration of real estate, and others. This paper has the central objective of
analyzing and highlighting the real estate registry in the city of Mossoró, Brazil, addressing its
issues and municipal legislation in order to contribute to a better understanding of the projected
situation, pointing out emerging and current observations from primary and secondary sources.
Thus, the problem of the Public Registry and its oversight in Mossoró is considered, along with
its consequences, which in this case systematizes difficulties in meeting such demands,
resulting in erga omnes restrictions and existing divergences between open subdivisions and
gated communities.

Keywords: Real Estate Law. Law 4.591. Law 6.015. Subdivisions. Gated communities.

1 INTRODUÇÃO

Com o objetivo de politizar a lei de registro público e suas abordagens diárias que,
provocam diversas mudanças e impactos na sociedade, traz-se à tona a Lei 6.015/1973 que
regulamenta as normas para acionar a segurança, eficácia dos atos jurídicos e sua autenticidade,
elencando diversos segmentos de registros, tais como registro civil de pessoas jurídicas, registro
de títulos e documentos, registro de imóveis e outros. Desse modo, observa-se na lei o registro
e publicidade dos documentos registrados e sua conservação no meio eletrônico, com o intuito
de garantir que o registro não sofra degradação ou se perca com o decorrer do tempo.

A Constituição Federal, nossa Carta Magna, atribui à União a competência privativa


para legislar sobre registros públicos em seu artigo 22. Assim, a Lei de Registro Público tem a
finalidade de regular atividades, direitos e responsabilidades dos registradores e notários com
finalidades de garantir a ordem de serviços e conservações dos documentos públicos.

Assim, com o advento da tecnologia, é evidente que desafios precisam ser superados
com relação ao uso de tecnologias no âmbito cartorário. Embora a Revolução Industrial
apresente como marco para o avanço tecnológico, o Brasil ainda é carente de progressos nesse
quesito pois, apesar deste meio ser benéfico para fluidez e segurança do registro público, ela
3

não é abundantemente utilizada. Dessa forma, trata-se de evidente esforço no sentido de


materializar o comando vertido no art. 37 da Lei nº 11.977/2009, com a finalidade de viabilizar
a implementação de um sistema de registro eletrônico no âmbito imobiliário. Por consequência,
a partir da previsão disposta no art. 76 da Lei nº 13.467/2017, instituiu-se o Sistema de Registro
Eletrônico de Imóveis (SREI), regulamentado pelo Provimento nº 89/2019, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), tendo por objetivo universalizar as atividades de registro imobiliário,
facilitando a comunicação de informações entre os ofícios de Registro de Imóveis, o Poder
Judiciário, a Administração Pública e a Sociedade.

Destarte, a instituição registral imobiliária desempenha funções relevantíssimas na conjuntura


da titulação de propriedades e de regularização fundiária, não somente no que toca a emissão
de títulos de propriedades e outros direitos reais, mas, também em face de documentos advindos
de regularizações fundiárias urbanas e rurais.

A pertinência temática é clara e inquestionável pois, trata-se de um cerne amplamente


utilizado e evidente na sociedade com poucos olhares atrativos para essa demanda.

Um loteamento aberto é aquele tipo de loteamento em que as demarcações dos lotes


ficam em vias públicas e separados da cidade. Assim, toda a estrutura ao redor são espaços
comuns da sociedade sendo responsabilidade da prefeitura, dessa forma qualquer pessoa pode
transitar. Neste caso, os terrenos são oriundos pela divisão de glebas em lotes autônomos, como
é previsto na Lei de Parcelamento de Solo Urbano. A partir da divisão dos lotes, a
responsabilidade objetiva de fornecer estruturas básicas para o terreno como água, energia
elétrica e saneamento é de dever da loteadora. Assim, o proprietário do terreno em loteamento
aberto tem direito exclusivo de sua fração, mas, as áreas comuns podem ser utilizadas por
qualquer cidadão, seja ele proprietário do lote na área pertencente ou não.

Ademais, no loteamento/condomínio fechado, é regido pela Lei 4.591 (Lei de


Incorporação) em que dispõe questões diversas do loteamento aberto, onde ao se tornar
particular, o condomínio fechado passa a ter limitações com muros e/ou cercas, além de que
toda manutenção dos espações comuns passa a ser de responsabilidade dos proprietários dos
lotes. Assim, a vida social dos condôminos é controlada a partir do regimento interno prevista
na Lei 6.015 (Lei de Registro Público) expondo direitos e deveres, o qual deverão ser seguidos
em um acordo coletivo, diferenciando assim, do loteamento aberto em que não deverá constar
um Regimento Interno, sendo somente possível nos casos em que cria-se uma Associação, que
passa a emitir um estatuto, e logo em seguida, regule a vida dos proprietários.
4

2 ASPECTOS GERAIS DO REGISTRO DE IMÓVEIS EM MOSSORÓ

O mercado imobiliário está cada vez mais presente em nosso cotidiano, seja em forma
de investimento mais seguros, moradia, entre outros. Assim, dentro desse mercado há diversos
segmentos que devem ser observados antes de qualquer bom negócio. A priori, o foco será os
loteamentos abertos e fechados e sua causa-consequência para o município de Mossoró.

Um loteamento aberto é aquele tipo de loteamento em que as demarcações dos lotes


ficam em vias públicas e separados da cidade. Assim, toda a estrutura ao redor são espaços
comuns da sociedade sendo responsabilidade da prefeitura, dessa forma qualquer pessoa pode
transitar. Neste caso, os terrenos são oriundos pela divisão de glebas em lotes autônomos, como
é previsto na Lei de Parcelamento de Solo Urbano. A partir da divisão dos lotes, a
responsabilidade objetiva de fornecer estruturas básicas para o terreno como água, energia
elétrica e saneamento é de dever da loteadora. Assim, o proprietário do terreno em loteamento
aberto tem direito exclusivo de sua fração, mas, as áreas comuns podem ser utilizadas por
qualquer cidadão, seja ele proprietário do lote na área pertencente ou não.

Ademais, no loteamento/condomínio fechado, é regido pela Lei 4.591 (Lei de


Incorporação) em que dispõe questões diversas do loteamento aberto, onde ao se tornar
particular, o condomínio fechado passa a ter limitações com muros e/ou cercas, além de que
toda manutenção dos espações comuns passa a ser de responsabilidade dos proprietários dos
lotes. Assim, a vida social dos condôminos é controlada a partir do regimento interno prevista
na Lei 6.015 (Lei de Registro Público) expondo direitos e deveres, o qual deverão ser seguidos
em um acordo coletivo, diferenciando assim, do loteamento aberto em que não deverá constar
um Regimento Interno, sendo somente possível nos casos em que cria-se uma Associação, que
passa a emitir um estatuto, e logo em seguida, regule a vida dos proprietários.

Neste sentido, na cidade de Mossoró-RN, demonstra-se um exemplar em que ocorreu


diversos entraves sob a perspectiva de Registro Público. O caso do Alphaville, em que no
momento de sua incorporação foi realizado nos moldes de um loteamento aberto com o intuito
de se abster de emolumentos e taxas. Sendo assim, a luz da lei, isso geraria problemas com o
público pois, no modelo em que foi incorporado, a sociedade passaria a ter direito das áreas
comuns do Condomínio Alphaville, podendo fazer uso de suas praças, piscinas, quadras entre
outros. Para que isso não ocorresse, foi realizado a mudança, no ano de 2010 em que houve a
alteração de loteamento aberto para condomínio fechado. Desse modo, houve o
desmembramento dos lotes em suas frações. Além disso, existem diversos loteamentos abertos
5

no município de Mossoró-RN, como o Campos do Conde, Alto das Brisas, Cidade Oeste, Nova
Mossoró e, recentemente, houve problemas em relação a um muro que foi feito cerceando o
Campos do Conde, trazendo diversos problemas públicos.

O Campos do Conde é um loteamento que fica na Região Oeste de Mossoró e um grupo


de moradores decidiram fazer um muro ao redor do loteamento onde fechava o acesso as ruas
e aos demais logradouros públicos, ferindo assim todas as leis possíveis sobre ocupação do solo
no Município de Mossoró-RN.

O Loteamento Campos do Conde, assim como muitos outros em Mossoró, foi aprovado
com previsão de continuidade das suas principais vias (avenidas), as quais se interligarão com
outras vias já projetadas/previstas no Master Plan existente na região.

Com o fechamento dessas vias com um muro cerceando o loteamento, as vias internas
passam a não ter mais saída, ou seja, esbarram no muro, e a interligação com essas vias externas
deixa de ser uma possibilidade. Mostrando-se evidente que houve a autorização para ser
realizado um loteamento aberto e, depois de povoado, decide-se mudar fechar o loteamento
com um muro equiparando a um condomínio fechado.

Observa-se também que no loteamento aberto, os seus moradores pagam somente pelo
Imposto Predial Territorial Urbano do terreno que ocupam. Restando ruas, praças e áreas verdes
por conta da Prefeitura Municipal. Caso fosse condomínio fechado, é cobrado o Imposto Predial
Territorial Urbano por toda a área comum incluída na fração ideal.

2.1 CONCEITO DE REGISTRO DE IMÓVEIS E SUA IMPORTÂNCIA

O registro de imóveis é um procedimento administrativo que tem como objetivo


principal garantir a publicidade, autenticidade e segurança dos direitos sobre bens imóveis. Ele
é realizado em um cartório de registro de imóveis e inclui informações como localização,
descrição, limites, proprietários e ônus reais dos imóveis.

No cenário atual, o registro de imóveis é fundamental para garantir a segurança jurídica


e proteger os direitos dos proprietários. Ele permite a publicidade dos atos que afetam os
imóveis e dá acesso a informações sobre sua titularidade e eventuais ônus.

Além disso, o registro de imóveis contribui para a estabilidade das relações jurídicas e
para o desenvolvimento socioeconômico ao permitir a circulação segura dos bens imóveis no
6

mercado. Ele confere confiabilidade aos negócios imobiliários e garante a validade dos
contratos.

Outra importância do registro de imóveis é a prevenção de conflitos e litígios. Ao


registrar um imóvel, as informações pertinentes ao seu histórico e situação jurídica ficam
disponíveis para consulta, evitando sobreposição de propriedades, disputas de limites, fraudes
e usurpações.

Adicionalmente, o registro de imóveis desempenha um papel relevante na regularização


fundiária e no ordenamento urbano. Ele é fundamental para garantir a legalidade das ocupações
e construções e para promover a organização e o planejamento das áreas urbanas.

No âmbito da regularização fundiária, o registro de imóveis permite a regularização de


assentamentos informais, conferindo segurança jurídica aos moradores e acesso a serviços
básicos. Isso contribui para a inclusão social e melhoria das condições de vida da população.

No que diz respeito ao ordenamento urbano, o registro de imóveis auxilia na gestão do


território ao permitir o controle e fiscalização das atividades de parcelamento do solo. Ele
também possibilita o monitoramento e identificação de áreas passíveis de regularização ou
destinadas a projetos de desenvolvimento urbano.

Ademais, o registro de imóveis serve como fonte de informações estatísticas e


cadastrais, sendo utilizado por órgãos públicos, empresas privadas, instituições financeiras e
pesquisadores para subsidiar estudos, planejamentos e tomadas de decisão. Essa base de dados
contribui para a elaboração de políticas públicas eficientes, o monitoramento do mercado
imobiliário e a avaliação de impactos socioeconômicos.

No contexto internacional, o registro de imóveis desempenha um papel relevante na


atração de investimentos estrangeiros e no fortalecimento da segurança jurídica dos negócios
imobiliários transfronteiriços. A existência de um sistema confiável de registro contribui para
a confiança dos investidores e para a facilitação das transações internacionais.

Ademais, o registro de imóveis desempenha um papel relevante na preservação e


proteção do patrimônio cultural. Em muitos casos, propriedades de valor histórico ou cultural
estão sujeitas a regulamentações e medidas de proteção específicas. O processo de registro
garante que essas propriedades sejam devidamente identificadas, documentadas e preservadas
para as futuras gerações. Ao reconhecer e registrar oficialmente tais propriedades, o sistema de
registro contribui para a conservação do patrimônio cultural e a promoção do turismo cultural.
7

Além disso, o sistema de registro de imóveis desempenha um papel crucial no apoio à


administração de terras e na tributação imobiliária. Informações precisas e atualizadas sobre
propriedade, limites e valores imobiliários permitem que os governos gerenciem efetivamente
os recursos territoriais, planejem o desenvolvimento urbano e implementem políticas justas de
tributação imobiliária. Ele fornece uma base confiável para avaliação e valoração de imóveis,
garantindo uma tributação equitativa e facilitando a geração de receitas para serviços públicos
e desenvolvimento de infraestrutura.

Na era digital, o registro de imóveis tem visto avanços tecnológicos significativos.


Muitas jurisdições estão adotando sistemas eletrônicos que agilizam os processos, melhoram o
acesso aos dados e aumentam a eficiência das transações. Essas plataformas digitais permitem
pesquisas online, envio eletrônico de documentos e processamento mais rápido, facilitando
ainda mais a transferência de direitos de propriedade e reduzindo as burocracias
administrativas.

3 PILARES NORTEADORES DO REGISTRO PÚBLICO

No presente capítulo, serão discutidos os princípios fundamentais que orientam o


sistema de registro público brasileiro, com o objetivo de promover uma compreensão
aprofundada da essência desse tema. Ademais, serão pontuados os principais avanços da Lei de
Registro Público e sua relevância para o desenvolvimento do sistema de registro no Brasil.

3.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO REGISTRO DE IMÓVEIS

No contexto brasileiro, o registro público é orientado por princípios basilares voltados


para a preservação da segurança jurídica, da publicidade, da autenticidade, da eficácia e da
continuidade dos atos jurídicos submetidos ao registro. Esses princípios são consagrados pela
legislação pátria e são implementados pelos cartórios de registro em variados domínios, tais
como o Registro de Imóveis, o Registro Civil das Pessoas Naturais e o Registro de Títulos e
Documentos, entre outros.

3.1.1 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:


8

O princípio da legalidade no contexto do registro público no Brasil representa a


exigência de estrita conformidade dos procedimentos de registro com as normas legais e
regulamentares aplicáveis. Nesse sentido, os atos jurídicos submetidos ao registro devem
observar rigorosamente as disposições legais pertinentes, garantindo assim a validade e a
eficácia jurídica dos registros efetuados.

A aplicação do princípio da legalidade pressupõe que os registradores e os funcionários


dos cartórios de registro atuem de acordo com a lei, pautando suas atividades pelos preceitos
normativos que disciplinam a matéria. Dessa forma, busca-se evitar a arbitrariedade e a
subjetividade na realização dos registros, assegurando-se que o exercício dessa função ocorra
dentro dos limites legais estabelecidos.

O princípio da legalidade no registro público resguarda a segurança e a confiabilidade


das relações jurídicas, promovendo a previsibilidade e a certeza nas transações imobiliárias, no
registro civil de pessoas naturais, na autenticação de títulos e documentos, bem como em outros
âmbitos registrários. Assim, a observância irrestrita das normas legais é uma premissa essencial
para a validade e a efetividade dos atos submetidos ao registro público.

Assim mediante tal princípio entende-se que não basta a inscrição para que o título tenha
acesso ao Registro de Imóveis. É preciso que o título seja válido e perfeito, estando legal, e caso
necessário que o documento deve passar por um exame de qualificação por parte do registrador.
(LOUREIRO, 2014).

3.1.2 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

O princípio da publicidade, no âmbito do registro público no Brasil, configura-se como


um elemento fundamental cujo propósito é assegurar a ampla divulgação das informações nele
contidas. De acordo com esse princípio, todas as informações registradas estão disponíveis para
consulta por qualquer interessado, salvo exceções previstas em lei.

Esse princípio da publicidade no registro público tem como objetivo primordial


promover a transparência e a acessibilidade às situações jurídicas. Por meio da disponibilização
das informações registradas, busca-se conferir visibilidade aos atos jurídicos, proporcionando
aos terceiros o conhecimento necessário para a tomada de decisões conscientes e seguras.
9

Assim, pelo princípio da publicidade todos os atos inscritos no registro de imóveis


tornam‐se públicos e somente sua inscrição faz com que estes atinjam a publicidade almejada
perante terceiros. (LOUREIRO, 2014).

Ao permitir o acesso público às informações, o princípio da publicidade atua como um


mecanismo de controle e fiscalização, tanto por parte dos particulares quanto dos órgãos
estatais, contribuindo para a prevenção de fraudes, litígios e a efetividade das relações jurídicas.

É importante ressaltar que, embora o princípio da publicidade preconize a divulgação


ampla das informações, é necessário observar os limites impostos pela legislação,
especialmente quando se trata de questões relativas à privacidade e à segurança de determinadas
informações sensíveis.

Em suma, o princípio da publicidade no registro público desempenha um papel crucial


na promoção da transparência, na segurança jurídica e no acesso à informação. Ele garante a
ampla divulgação e o conhecimento público das situações jurídicas registradas, fomentando
assim a confiabilidade e a efetividade do sistema registral.

3.1.3 PRINCÍPIO DA AUTENTICIDADE

O princípio da autenticidade, no contexto do registro público no Brasil, representa um


dos pilares fundamentais que regem essa atividade. Esse princípio visa garantir a
correspondência íntegra e fiel entre os atos jurídicos registrados e a realidade jurídica a que se
referem.

O princípio da autenticidade implica na verificação da autenticidade dos documentos e


informações apresentados para registro. Os cartórios de registro têm o dever de verificar a
veracidade dos documentos e a autenticidade das informações contidas neles, por meio de
mecanismos de controle e análise criteriosa.

A autenticidade dos registros é assegurada por meio da aplicação de protocolos e


técnicas de autenticação, que garantem a integridade e a veracidade dos documentos
registrados. A finalidade desse princípio é evitar a ocorrência de fraudes, falsificações ou
adulterações dos registros, contribuindo para a segurança e a confiabilidade do sistema registral.

Assim, o princípio da autenticidade no registro público desempenha um papel crucial


na preservação da integridade e da fidedignidade dos registros realizados. Ele assegura que os
10

atos jurídicos registrados refletem a realidade jurídica subjacente, conferindo segurança e


confiabilidade às transações e relações jurídicas envolvidas.

Nesse contexto, os cartórios de registro desempenham um papel essencial ao adotar


medidas que assegurem a autenticidade dos registros, como a verificação da autenticidade dos
documentos, a utilização de certificados digitais e a guarda adequada dos arquivos eletrônicos.
Dessa forma, garantem-se a autenticidade e a integridade das informações registradas.

3.1.4 PRINCÍPIO DA FÉ PÚBLICA

O princípio da fé pública, no âmbito do registro público no Brasil, constitui um dos


fundamentos basilares que regem essa atividade. Esse princípio estabelece que os atos
praticados pelos registradores e pelos funcionários dos cartórios são dotados de presunção de
veracidade e legitimidade, até prova em contrário.

A fé pública confere uma forte presunção de validade e autenticidade aos atos


registrados, presumindo-se que estes estão em conformidade com a legislação aplicável. Essa
presunção tem por finalidade primordial conferir segurança e estabilidade jurídica às relações
e negócios jurídicos submetidos ao registro público.

Os registradores e os cartórios de registro são investidos de autoridade e confiança


pública para desempenhar suas funções. Em virtude dessa confiança depositada, os atos por
eles praticados são revestidos de fé pública, o que confere credibilidade e eficácia aos registros
efetuados.

Essa presunção de veracidade e legitimidade dos atos registrados baseada na fé pública


tem impactos significativos no âmbito jurídico, uma vez que facilita a prova e a aceitação desses
atos perante terceiros. Além disso, o princípio da fé pública contribui para a segurança e a
confiança nas transações imobiliárias, nas relações familiares, nos negócios empresariais e em
outras esferas abrangidas pelo registro público.

Cabe ressaltar que a fé pública não é absoluta, podendo ser afastada mediante prova em
contrário. Caso seja demonstrada a existência de vício, fraude ou ilegalidade nos registros, a
presunção de veracidade pode ser desconstituída perante as instâncias competentes.

. Segundo Afrânio de Carvalho, em sua obra Registro de imóveis (1976, p. 167), “estes
dois princípios têm cada qual 16 seu significado próprio, mas foram amalgamados durante certo
11

tempo no nosso país por uma corrente da doutrina que pretendeu dar ao primeiro, previsto na
lei, a eficácia do segundo, omitido nela”. (SERRA, 2016)

Em suma, o princípio da fé pública no registro público desempenha um papel central na


conferência de validade e segurança aos atos jurídicos registrados. Ele fortalece a credibilidade
do sistema registral ao conferir presunção de veracidade e legitimidade aos registros, sujeitos,
entretanto à apreciação do Poder Judiciário em casos de impugnação fundamentada.

3.1.5 PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE

O princípio da cartularidade, no contexto do registro público no Brasil, tradicionalmente


estabelece que a posse de um documento físico original é necessária para comprovar
determinados direitos. De acordo com esse princípio, a existência de um suporte físico,
geralmente representado por um documento ou título, é essencial para a validade e a eficácia
dos registros.

Historicamente, a cartularidade exigia que o documento original, em sua forma física,


fosse apresentado para ser registrado. Esse documento original possuía um valor probatório,
sendo considerado indispensável para atestar a existência do direito ou do ato jurídico nele
consignado.

Entretanto, é importante ressaltar que, com o avanço das tecnologias e a adoção de


sistemas eletrônicos, a cartularidade vem sendo gradativamente superada no contexto do
registro público. Atualmente, diversos documentos podem ser apresentados em formato
eletrônico e o registro eletrônico tem se mostrado cada vez mais comum e aceito.

A transição para o registro eletrônico tem sido impulsionada pela necessidade de


modernização, eficiência e agilidade nos processos de registro público. A utilização de
certificados digitais, assinaturas eletrônicas e sistemas de segurança têm permitido a
substituição dos documentos físicos por versões eletrônicas sem comprometer a validade e a
eficácia dos registros.

É válido mencionar que, apesar dessa evolução, ainda existem áreas do registro público
que demandam a observância do princípio da cartularidade devido à natureza dos direitos
envolvidos ou a requisitos legais específicos. Contudo, a tendência é que com o avanço da
12

tecnologia e a consolidação do registro eletrônico, a cartularidade seja gradualmente substituída


por métodos eletrônicos mais eficientes.

Em suma, o princípio da cartularidade no registro público, embora historicamente tenha


exigido a apresentação de documentos físicos originais, está sendo adaptado às transformações
tecnológicas e à crescente adoção do registro eletrônico. Essa transição visa aprimorar a
eficiência, segurança e acessibilidade dos registros tornando o sistema registral mais compatível
com as demandas da atualidade.

3.2 PRINCIPAIS AVANÇOS DA LEI DE REGISTRO PÚBLICO

O registro público no Brasil passou por diversos avanços ao longo dos anos, visando
modernizar e tornar mais eficiente o processo de registro de documentos e informações. É
importante ressaltar que as mudanças podem variar de acordo com a região do país e a
legislação local, mas no geral, a tendência é buscar a modernização e aprimoramento dos
serviços, utilizando a tecnologia para tornar o processo mais eficiente, transparente e acessível.

3.2.1 DA CERTIFICAÇÃO DIGITAL

A adoção da certificação digital nos registros públicos representa um avanço


significativo na modernização e segurança dos processos documentais. A incorporação desse
mecanismo tecnológico proporciona maior confiabilidade e validade jurídica aos documentos
eletrônicos, conferindo-lhes autenticidade, integridade e não repúdio.

A certificação digital é um sistema que utiliza chaves criptográficas para garantir a


identificação das partes envolvidas na transação e a integridade dos dados transmitidos. Por
meio do uso de assinaturas digitais e criptografia, é possível assegurar a autenticidade do
emissor e do receptor, bem como a integridade dos documentos eletrônicos ao longo do seu
trânsito.

Esse avanço tecnológico tem implicações importantes no âmbito dos registros públicos,
uma vez que propicia a substituição de documentos físicos por versões eletrônicas certificadas
digitalmente. Essa transição resulta em diversos benefícios, tais como a redução do consumo
de papel, a simplificação dos processos burocráticos e a celeridade na emissão de certidões e
documentos relacionados.
13

Outro aspecto relevante é a validade jurídica conferida aos documentos eletrônicos


certificados digitalmente. A legislação brasileira, por meio da Medida Provisória nº 2.200-
2/2001, estabelece a equiparação dos documentos eletrônicos aos documentos físicos, desde
que utilizem assinaturas digitais certificadas por entidades credenciadas. Essa equiparação
permite que os documentos eletrônicos tenham plena validade perante o sistema jurídico,
garantindo sua eficácia e aceitação em processos judiciais e extrajudiciais.

Diante disso, o uso da certificação digital nos registros públicos contribui para a
modernização e eficiência dos serviços, agilizando os procedimentos e conferindo segurança
aos documentos eletrônicos. A incorporação dessa tecnologia promove a interoperabilidade
entre sistemas, facilitando o intercâmbio de informações entre diferentes entidades
registradoras e cartórios, o que resulta em uma maior integração e efetividade dos registros
públicos no Brasil.

3.2.2 DO REGISTRO ELETRÔNICO DE IMÓVEIS

O registro eletrônico de imóveis representa um marco significativo na evolução do


sistema registral brasileiro, promovendo maior eficiência, transparência e segurança nas
transações imobiliárias. A implementação desse mecanismo tecnológico permite o registro de
atos e negócios jurídicos relacionados a imóveis de forma completamente eletrônica,
eliminando a necessidade de procedimentos presenciais em cartórios.

O registro eletrônico de imóveis é viabilizado por meio de sistemas informatizados


integrados, nos quais os participantes do mercado imobiliário, como proprietários,
compradores, vendedores, instituições financeiras e cartórios, podem interagir de forma
eletrônica. Esses sistemas são baseados em tecnologias avançadas, incluindo certificação
digital, criptografia e protocolos de segurança a fim de garantir a autenticidade, a integridade e
a confidencialidade dos dados envolvidos nas transações.

Um dos principais benefícios do registro eletrônico de imóveis é a agilidade no


processamento das transações. Os procedimentos podem ser realizados de forma mais rápida e
eficiente reduzindo os prazos de registro e transferência de propriedade. Além disso, a
eliminação da necessidade de deslocamentos físicos aos cartórios traz maior comodidade e
conveniência aos envolvidos no processo.
14

A implementação desse sistema também contribui para a redução da burocracia e dos


custos associados às transações imobiliárias. A eliminação do uso de papel e a simplificação
dos trâmites burocráticos resultam em maior eficiência e economia de recursos tanto para os
cidadãos quanto para as instituições envolvidas. Além disso, a transparência proporcionada pelo
registro eletrônico de imóveis auxilia na prevenção de fraudes e na garantia de segurança
jurídica.

Outro aspecto relevante é a interoperabilidade entre sistemas. A integração entre os


sistemas de registro eletrônico de imóveis e outros sistemas relacionados como os sistemas
financeiros e os de cadastro urbano possibilita a troca de informações de maneira ágil e segura.
Isso contribui para uma visão mais abrangente e precisa do mercado imobiliário facilitando a
tomada de decisões e o desenvolvimento de políticas públicas.

4 FUNCIONALIDADE E ORGANIZAÇÃO CARTORÁRIA

O cartório de registro de imóveis desempenha um papel crucial na organização e


segurança dos atos e direitos relacionados a propriedades imobiliárias. Sua principal função é
realizar o registro e a averbação de todos os atos que envolvem transferência, constituição,
modificação ou extinção de direitos reais sobre imóveis.

4.1 ORGANIZAÇÃO E FUNÇÃO DO ORGÃO

A organização do cartório de registro de imóveis é regida pela Lei de Registros Públicos


(Lei nº 6.015/1973) e pode variar dependendo da localidade. No geral, o cartório é composto
por diferentes setores e profissionais que desempenham funções específicas. As principais
características e funções desse cartório são:

1. Matrícula: O cartório de registro de imóveis possui um setor de matrículas onde são


mantidos os registros atualizados de cada imóvel. A matrícula é o documento que
descreve detalhadamente o imóvel incluindo informações como localização,
características, proprietários anteriores, ônus reais entre outros elementos relevantes.

2. Registro de Transações: O cartório é responsável por registrar todas as transações


relacionadas a imóveis como compra e venda, doação, permuta, dação em pagamento,
15

hipoteca, penhora entre outros. Esses registros garantem a segurança jurídica das
transações e estabelecem a titularidade dos direitos sobre o imóvel.

3. Averbações: As averbações são anotações realizadas no registro do imóvel para refletir


modificações ou ônus que afetam a propriedade. Por exemplo a averbação de uma
construção alteração de metragem retificação de informações alteração de estado civil
do proprietário entre outros eventos relevantes.

4. Certidões: O cartório emite certidões que comprovam a situação jurídica de um imóvel


fornecendo informações sobre sua titularidade ônus averbações e demais registros.
Essas certidões são amplamente utilizadas para fins de comprovação e segurança nas
transações imobiliárias.

5. Pesquisas e Consultas: O cartório de registro de imóveis permite que sejam realizadas


pesquisas e consultas sobre a situação de um imóvel. Essas consultas permitem verificar
a existência de registros averbações ou ônus que possam afetar a propriedade
fornecendo informações essenciais para a tomada de decisões e a segurança jurídica das
transações.

A organização interna do cartório pode incluir setores específicos para atendimento ao


público, recebimento de documentos, análise e conferência dos registros emissão de certidões
entre outros. Os profissionais envolvidos como registradores e escreventes possuem
conhecimento jurídico especializado e são responsáveis por realizar os procedimentos de
registro de forma precisa e segura.

4.2 DISTRIBUIÇÃO NOTARIAL DO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ- RIO GRANDE DO


NORTE

Ademais, deve-se salientar sobre a distribuição notarial do município de Mossoró, a


qual é regulamentada de acordo com a Lei Complementar 643 de 21 de dezembro de 2018, Tal
lei regula a divisão e a organização judiciária do Estado do Rio Grande do Norte.

A legislação traz em seu artigo 112º a seguinte redação:

Art. 112. Para os fins dos registros públicos, a Comarca


de Mossoró dividese em 02 (duas) zonas, correspondendo
16

a primeira os limites da 34ª Zona Eleitoral e, a segunda,


os limites da 33ª Zona Eleitoral.

Parágrafo único. O exercício das atividades


extrajudiciais na Comarca de Mossoró é distribuído
entre 07 (sete) Ofícios, da seguinte forma:

I - Primeiro Ofício: o tabelionato e o registro de imóveis


da primeira zona;

II - Segundo Ofício: o tabelionato e o registro civil das


pessoas naturais da primeira zona, inclusive o processo
de registro de nascimento e óbito fora do prazo e das
respectivas habilitações para casamento;

III - Terceiro Ofício: o tabelionato e o protesto de títulos


da primeira zona;

IV - Quarto Ofício: o tabelionato e o registro civil das


pessoas naturais da segunda zona, inclusive o processo
de registro de nascimento e óbito fora do prazo e das
respectivas habilitações para casamento;

V - Quinto Ofício: o tabelionato e o registro civil das


pessoas jurídicas e de títulos e documentos;

VI - Sexto Ofício: o tabelionato e o registro de imóveis da


segunda zona; e

VII - Sétimo Ofício: o tabelionato e o protesto de títulos


da segunda zona.

Desse modo, os ofícios responsáveis pelo registro de imóveis no município de Mossoró


são: Primeiro Ofício responsável pela primeira zona e Sexto Ofício responsável pela segunda
zona.

Ademais, questiona-se como seria dividido dentre o logradouro de Mossoró, quais


seriam os bairros abrangidos pela primeira zona e segunda zona, sendo a linha limítrofe
considerada a Avenida Rio Branco, onde anteriormente encontrava-se a linha ferroviária em
17

que passava o trem, sendo considerado primeira zona considerado a parte leste, e a segunda
zona a parte oeste.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve por objetivo entender as circunstâncias que levam a


problemática da irregularização de condomínios e loteamentos em Mossoró-RN, resultando por
exemplo, em problemas para o município, incorporadores, empresas e cidadãos como também
elucidar entraves na regularização dos condomínios e loteamentos de Mossoró-RN e adentrar
em uma temática que tem bastante relevância social mas, é pouco discutida.

Assim, foi utilizado para alcançar nosso objetivo, dados adquiridos através de fontes
como artigos jornalísticos, acadêmicos e científicos, como também a letra da lei. Destarte, a
pesquisa bibliográfica tem intuito de embasar e fundamentar a discussão acerca do tema
proposto.

O conhecimento do Sistema Registral e Notarial atua em uma vasta relevância social,


jurídica e econômica em momentos de incertezas e discussões públicas e implantações do
Sistema Eletrônico de acesso e publicidade e, sobretudo, das necessidades econômicas que
anseiam por dinamismo e segurança jurídica. Dessa forma,se faz necessário o foco para essa
área em que existe demandas significativas e crescentes,porém, falta conhecimento técnico
para abordar das melhores maneiras o Direito Registral Imobiliário.
Diante desse cenário, foi de extrema importância uma análise da evolução cartorária,
um reconhecimento de uma amplitude mais vasta, os princípios básicos do registro de
imóveis e seu ordenamento jurídico para que possa caminhar de forma lúcida e transparente,
com o intuito de diminuir os erros e a insegurança jurídica.
Por fim, é importante mencionar que este trabalho representa um passo importante na
compreensão e no avanço do conhecimento na área em questão. No entanto, existem ainda
muitos desafios a serem enfrentados e questões a serem exploradas. Encoraja-se a continuidade
dos estudos nesse campo, a fim de aprimorar e expandir as descobertas aqui apresentadas.

Em suma, este trabalho permitiu uma análise aprofundada sobre o Direito Registral
Imobiliário no município de Mossoró-RN. Suas conclusões fornecem uma contribuição
significativa para o campo, além de abrir portas para pesquisas futuras. Espera-se que os
18

resultados aqui apresentados possam influenciar de maneira positiva a comunidade acadêmica,


profissional e a sociedade como um todo.

6 REFERÊNCIAS

LOUREIRO, Luiz Guilherme, Registros Públicos: Teoria e Prática. 6 ed. São Paulo. Editora
Método, 2014.

PEDROSO, Regina. Direito notarial e registral atual. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

SERRA, Márcio Guerra. Registro de Imóveis II Atos Ordinários. São Paulo. Editora Saraiva.
2013.

Lei nº 6.015 de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras


providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6015original.htm.
Acesso em 15 nov 2022.

MIRANDA, Marcone Alves. A importância da atividade notarial e de registro no processo de


desjudicialização das relações sociais. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 73, fev 2010.
Disponível em: Acesso em novembro de 2022.

FREITAS, Paulo Henrique Mendonça de. O Judiciário e os Serviços Notariais e de Registros.


In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVII, n. 131, dez 2014. Disponível em: Acesso em novembro
de 2022.

ANJOS, Silvestre Gomes dos. Funções do registro de imóveis. In: Âmbito Jurídico, Rio
Grande, XIII, n. 83, dez 2010. Disponível em: Acesso em novembro de 2022.

https://mossorohoje.com.br/noticias/42467-campos-do-conde-mp-recomenda-que-prefeitura-
fiscalize-fechamentos-de-vias-publicas. Acesso em novembro de 2022.

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado; Coord. Pedro
Lenza. – 6. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016.

MELO FILHO, Álvaro. Princípios do direito registral imobiliário. Revista de Direito


Imobiliário, 1986.
19

MELO, Marcelo Augusto Santana de. Breves anotações sobre o Registro de Imóveis. Revista
Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 9, n. 429, 9 set. 2004. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/5669. Acesso em 15 de novembro de 2022.

DIP, Ricardo. Registro de Imóveis (princípios) / Ricardo Dip – Descalvado, SP: Editora
PrimVs, 2017.

CARVALHO, Afrânio de. Registro de Imóveis: comentários ao sistema de registro em face da


Lei n. 6.015 de 1973, com as alterações da Lei n. 6.216 de 1975. Rio de Janeiro: Forense, 1976.

Você também pode gostar