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TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL

Julia L. Lopes Vitorino

Estatuto das Cidades

Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001.

Governador Valadares
2019

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Estatuto da Cidade é a Lei Federal de nº 10.257 de 10 de Junho de 2001 que tem como
objetivo estabelecer diretrizes gerais da política Urbana do Brasil. Sucedeu da necessidade
social de organizar os espaços urbanos diante do rápido crescimento populacional e
distribuição inadequada da terra decorrente do êxodo rural e acontecimentos semelhantes.

O documento é um marco para o urbanismo no Brasil, pois abriu um leque de possibilidades


para mitigar problemas relacionados com questões urbanas.

O Estatuto da Cidade é dividido em 5 capítulos:

Capítulo I Diretrizes Gerais – art. 1º a art. 3º


Capítulo II Dos Instrumentos da Política Urbana
Capítulo III Do Plano Diretor – art. 39 a art. 42
Capítulo IV Da Gestão Democrática da Cidade – art. 43 a art. 45
Capítulo V Disposições Gerais – art. 46 a art. 58

O capítulo I apresenta o objetivo do estatuto, e estabelece as diretrizes da política urbana,


esclarece direitos, o dever de participação da população e cooperação entre governos. O
capítulo II determina os Instrumentos que garantem o cumprimento da política Urbana, mas
também trás o rol de Instrumentos que podem ser classificados em grupos de acordo com a
finalidade. NO grupo de planejamento se enquadra vários planos, entre eles estão o
planejamento municipal no qual se encaixa o plano diretor que se caracteriza como o ponto
mais importante do estatuto pois orienta o planejamento urbano.
O Estatuto da Cidade constitui-se em
elemento essencial para o estabelecimento
da política urbana. A ocupação do solo urbano e da zona de expansão urbana deve-se
fundamentar em estudos técnicos. Devem ser analisados, entre outros, aspectos técnicos
específicos, os geológico-geotécnicos, os geomorfológi-
cos, os hidrológicos, os hidrogeológicos e os relativos ao clima. Deve-se ainda levar em
consideração os equipamentos disponíveis e os necessários, o conforto, as repercussões
socioeconômicas e a estética.
Embora o Plano Diretor, ao ser revisado a cada dez anos, possa determinar a reparação de
danos e retraçar metas, o seu objetivo maior, tanto na fase de elaboração quanto na de
revisão, deve ser o do planejamento, considerando-se não só sua área de abrangência como os
reflexos desta em áreas limítrofes.

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